TeleSéries
Review: Criminal Minds – True Night
01/05/2008, 12:51. Simone Miletic
Reviews
Criminal Minds
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Série: Criminal Minds
Episódio: True Night
Temporada: 3ª
Número do Episódio: 55 (3×10)
Data de Exibição nos EUA: 28/11/2007
Data de Exibição no Brasil: 18/4/2008
Emissora no Brasil: AXN
Quem sabe tenha sido culpa dos produtores, preocupados em perder a audiência depois da saída de seu principal personagem, quem sabe tenha sido a greve… O que posso dizer é que a temporada de Criminal Minds está sendo excelente. É como se os roteiristas arriscassem mais, usassem mais idéias novas.
Depois de termos Penelope em perigo o que vemos em True Night é um episódio onde, literalmente, entramos na mente do assassino. Um assassino que, em sua cabeça, vive uma realidade paralela menos assustadora do que ela realmente é, mas que ele torna mais sombria.
O assassino é um desenhista de histórias em quadrinhos de ação, Johnny McHale. Nas páginas de suas obras um herói encapuzado mata vilões meio homens meio lobos. O nome do episódio é, também, o nome da obra em andamento.
Nas ruas escuras de Los Angeles, pessoas são encontradas mortas, assassinadas com golpes certeiros de espadas. JJ apresenta o novo caso aos demais membros da equipe, até aquele momento sete pessoas já morreram.
Penelope volta ao trabalho, escoltada por Morgan. E, como ela mesma faz questão de dizer, pior que levar um tiro é o estado de sua sala, que foi usada por Kevin Lynch.
A citação da noite me fez pensar em algo. A frase de Clive Barker:
Super-Homem é, antes de tudo, uma forma de vida alienígena. Ele é, simplesmente, a face aceitável da realidade invasora.
Engraçado… Eu nunca pensei no Super-Homem como um alienígena.
O episódio foi marcado pelas imagens dos assassinatos, claramente inspiradas nas obras dos gibis modernos (alguém aí se ofende se eu chamar de gibi?), com predominância dos tons acinzentados e o vermelho destacado do sangue.
Enquanto a equipe chega à cidade para a investigação, vemos como a vida de Johnny é, na realidade, vemos muito do que ele pensa. Johnny, a despeito de seu sucesso, mora em um apartamento antigo do centro da cidade e em seus sonhos relembra conversas que teve com Vickie, sua noiva. Seu agente, Bobby Kim, deseja levá-lo para uma “noite de autógrafos”.
Johnny aceita sair de sua casa, mas percebemos que algo em sua vida não se encaixa ali. Ainda no carro ele telefona para Vickie, dizendo para Bobby que os dois brigaram. Na galeria, ele reage negativamente aos fãs e deixa o local, como se tivesse tido um surto.
No caminho para casa ele acaba sendo acertado por um carro. O motorista e a passageira vem em seu socorro, mas ele quase mata o motorista ao segurá-lo pela garganta. Johnny foge correndo e acaba por passar pela cena do último crime, rodeada de carros da polícia e do FBI.
Na cena do crime, Morgan conversa ao telefone com Hotch, mencionando o alto grau de violência dos crimes. Reid menciona que o assassino deve estar passando por um violento surto psicótico, que poderia matar qualquer pessoa a sua volta.
Rossi tenta conversar com Johnny, perguntando do sangue em sua calça, enquanto ele observa a cena do crime de maneira curiosa, JJ e Prentiss fotografam a multidão em volta. Johnny pergunta para Rossi se eles têm certeza de que as vitimas estão mortas ao ver sacos sendo levados para as ambulâncias. Bobby consegue alcançar Johnny e o leva para longe de lá.
Bobby aconselha Johnny a descansar, mas a mente de Johnny o leva para a noite em que Vickie contou estar grávida e Johnny lhe pediu em casamento. No apartamento, Bobby ainda fala com ele sobre procurar uma psicóloga, mas Johnny expulsa ele de seu apartamento aos gritos.
Deitado em sua cama, a mente de Johnny revive aquela noite, em uma rua escura, depois o acidente ocorrido à tarde, sua fuga, e figuras sob as sombras confrontando ele e Vickie. Ele liga novamente no celular de Vickie, mais uma vez na caixa postal. Ele joga o celular na tela da televisão, onde uma coletiva com JJ era transmitida.
Em sua limusine, Bobby Kim olha os últimos desenhos de Johnny, dizendo ao motorista que o leve para casa. Assim que a limusine passa, Rossi, JJ e Toch param seu carro. A equipe determinou que aquele é o centro geográfico dos crimes e, com a ajuda da polícia, eles revistarão aproximadamente três quadras, aproximadamente 3000 pessoas para entrevistar.
Johnny, que já não controla mais a si mesmo, pára no meio de seu apartamento, girando sua cabeça. Ele vê as criaturas meio gente, meio lobo, a sua volta. Ele se senta e começa a desenhar. No escuro, os desenhos de Johnny e cenas reais se confundem. O cavaleiro sombrio mata novas criaturas com sua espada, o vermelho sangue se espalhando. Uma casa comum, em uma rua comum, na manhã seguinte. Uma carteira é quem vê um homem morto no pátio de entrada e grita.
Johnny está dormindo sobre sua mesa de desenho. Mais uma vez a cena da noite em que Vickie conta estar grávida. Ele se ajoelha e lhe pede em casamento, homens saindo das sombras de um beco distraem a garota e cobram uma resposta dela ao pedido. Os gritos de Vickie trazem Johnny de volta a realidade. Ele tem sangue em sua camiseta. Mais uma vez ele liga no celular de Vickie. Abaixo de sua janela vários carros do FBI passam por sua rua.
Morgan é informado pelo cellular sobre as novas vitimas, membros de uma violenta gangue da região, assim como as vitimas anteriores. O líder da gangue, Glen Hill, está desaparecido. Um detetive da força tarefa de gangues tenta ajudar a equipe, mas ele não acredita que qualquer gangue tenha feito algo como aquilo.
Johnny escuta, novamente, os gritos de Vickie e vê uma sombra passando em sua janela. Ele desce pela escada de incêndio até outro apartamento, onde questiona a moradora sobre Vickie. Ela não entende do que ele está fazendo, diz que não sabe de Vickie, apenas seu gato passou ali. Ele começa a ver flashs de Vickie, as criaturas de seus desenhos, uma espada.
Johnny está deitado no chão quando a equipe do FBI entra em seu apartamento. Ele está atônito e apenas repete perguntas sobre o que está acontecendo.
Detetive Brady e Morgan levam Johnny para dentro da delegacia. Johnny vê nos quadros o que foi escrito sobre o perfil do assassino, que combina com seu próprio perfil. Sentado em uma mesa, Bobby Kim conversa com JJ, que olha os desenhos deixados por ele no carro de Bobby.
Morgan leva Johnny até a sala de interrogatório. Morgan lê seus direitos e Johnny diz não precisar de um advogado. Hotch e Rossi olham as dezenas de evidências retiradas ao apartamento. Eles não encontram a arma dos crimes, mas os desenhos de Johnny refletem exatamente as cenas dos crimes.
Hotch, Prentiss, Detetive Brady e Rossi entram na sela de interrogatório, mostrando uma foto de Glen Hill. Johnny diz não entender o que está acontecendo. São eles quem mostram a verdade esquecida por ele: ele e Vickie foram atacados pela gangue seis meses antes. Vickie morreu e Johnny ficou hospitalizado por dias. Quando saiu ele não reconheceu Glen. Johnny nega que qualquer coisa como essa tenha acontecido.
Garcia liga para Morgan, contando ser uma grande fã de Johnny. Reid é quem encontra o celular de Johnny, com dezenas de chamadas para um mesmo número. Ao tentar descobrir o dono, ele ouve tocar dentro de uma pequena caixa outro celular, que era de Vickie.
Johnny continua não lembrando do ataque ou de ter estado no hospital. Quando Rossi conversa com ele, ele finalmente volta a ver as imagens daquela noite, dessa vez, até o final. E ele lembra ter repetido as mesmas palavras que Glen disse naquela noite, quanto os demais membros da gangue atacavam Vickie, quando o colocou amarrado em uma cadeira e usou sua espada.
No avião, de volta para casa, Morgan brinca com Garcia ao telefone, enquanto Reid lê algumas obras de Johnny. Ele conta que os dois celulares ficaram com o rapaz, como a única lembrança de Vickie. Prentiss admite que é a primeira vez que ela cuida de um caso em que o assassino não é, realmente, um cara mau. Ela fica horrorizada de como a vida dele, um artista de sucesso, mudou de uma hora para outra, transformando-o em um assassino brutal.
A verdadeira questão é: será que, qualquer um de nós, ao passar por algo assim, é capaz de ficar da mesma maneira?
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a estética deste episódio é excepcional, coisa caprichada, de cinema mesmo!
Si, esta semana eu tenho que discordar de ti.
Achei este episódio muito meia boca. Tinha todos os elementos pra ser um sucesso – as citações as HQs, as referência visuais a 300 e Sin City, um ator que a gente quer ver em novos papéis, que é o Frankie Muniz. Mas o resultado foi todo muito previsível e o roteiro foi muito burocrático.
Uma pena.
Já disse uma vez aqui no Teleséries (acho que a respeito de 24 horas)que, na minha opinião (à exceção de Boston Legal, que ao ficar a meio caminho entre drama e comédia foge ao esteriótipo) é difícil manter uma série de ação ao modo de Shark, CSI, Lei e Ordem… sem que os roteiros acabem se tornando repetitivos. Isto porque a premissa na qual se baseiam é limitada. Portanto, se a isca com a qual o publico é fisgado é a premissa, a rede com a qual se vai prende-lo é a dinâmica que o roteiro adquire, o desempenho dos atores ou o modo como o episódio é formatado.
Apesar de concordar com o Paulo que o roteiro foi previsível, o episódio, ao privilegiar o formato, deixou de ser repetitivo, pois como a Naomi disse a estética foi coisa de cinema mesmo.
Assim, concordo com você Simone, o episódio, para mim foi excepcional.
Não gostava de CM, achei o primeiro ano algo rasteiro e superficial, mas a série, especialmente nessa temporada, vem melhorando absurdamente. O episódio seguinte a esse, sem nenhuma estilização, é muito bom.
Acompanho “Criminal Minds” desde o primeiro episódio. Sempre gostei da série, embora, como toda série alguns episódios são fracos ou medianos, mas este terceiro ano está mesmo excelente! Nenhum episódio fraco, todos muitos bons ou ótimos. Joe Montegna chegou e não deixou saudades de Gideon, embora um novo líder nem estivesse fazendo falta. Este episódio foi dos melhores dentro da excepcional terceira temporada.
Pensei sobre isso, ao ver o episodio……..uma pessoa Normal de sucesso e depois de um Trauma vira um Psicopata, acredito que no fundo isso realmente possa acontecer;
Não gostei muito desse episodio no inicio, não está dentro do meu TOP de episodio, mais do meio pro fim ele ficou mais aceitavel e tbém concordo com a Prentiss sobre o criminoso não ser tão criminoso assim, deu dó de ver o cara na solitaria com o telefone e um monte de desenho da Namorada. Palmas para o ator que conseguiu mostrar toda a angustia e dor da perda.
Paulo,
Essa semana?? Risos….
Baixei Greek por tua causa, apesar de nós discordarmos na maior parte das vezes, com exceção dos episódios de NCIS.
Como a Regina falou: a mudança do formato trouxe algo novo e, em seriados policiais, inovar nem sempre é fácil.
E concordo com a Tatiana: Frank Muniz esteve muito bem.
[…] Reviews de Criminal Minds Postado no Maio 5, 2008 de Simone Miletic A de True Night (03×10) está aqui. […]
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