Review: Criminal Minds – The Uncanny Valley


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Criminal Minds - The Uncanny Valley

Série: Criminal Minds
Episódios: The Uncanny Valley
Temporada:
Número dos Episódios: 103 (5×12)
Data de Exibição nos EUA: 13/1/2010
Data de Exibição no Brasil: 19/4/2010
Emissora no Brasil: AXN

Qualquer coisa que você não possa abdicar quando já não lhe é mais útil, te possui e nessa era materialista, uma boa parte de nós está possuída por nossas possessões. – Mildred Lisette Norman.

E no nosso mundo moderno quem de nós não tem um momento materialista demais, salvos por um tanto de sanidade?

Os fãs mais antigos enxergam rápido a referência de Spencer ao amigo Gideon ao falar dos jogos de xadrez – não é possível esquecer que os dois teriam uma partida juntos quando tudo aconteceu e Gideon deixou a equipe – e essa foi uma introdução satisfatória para um episódio em que a percepção de Spencer faria toda a diferença para a solução do mistério.

E, depois de um episódio em que Prentiss saiu pela janela de um carro, nada como um episódio mais cabeça para que a gente possa respirar um pouco. Saíamos da ação e partimos para o “terror”: como parques de diversão ficam assustadores a noite, não é?

E o terror continua ao sabermos que a assassina da noite transforma mulheres em bonecas, paralisando seus músculos, mas ainda as deixando conscientes. E Jennifer Hasty acertou bem no tom de uma aterrorizante, ainda que inocente, Samantha Malcolm – apesar de achar que isso depõe contra a atriz que já havia feito uma louca no episódio The Wannabe In The Weeds de Bones e vestiu tão bem os dois papéis que, às vezes, duvido de sua sanidade.

Saindo das cenas mais assustadoras – eu queria usar outra palavra ao invés de assustadorar, mas ela não vem – temos Spencer exercitando sua capacidade ao entender o real significado dos brinquedos no escritório do mais pirado pai de Samantha e, finalmente, ao conseguir que ela saísse pacificamente da casa.

Eu confesso que senti mais pena da garota que qualquer outra coisa, enquanto Spencer me pareceu super visceral na maneira como encarou o médico, o que é até estranho, se pensarmos que ele não tem um histórico de abuso ou algo do tipo, mas o tom que ele deu ao personagem foi meio que de “ódio mortal” desse médico que abusou de sua filha e de suas pacientes, talvez até demais.

Criminal Minds - The Uncanny Valley

Um episódio que pode até gerar bastante discussão sobre ter sido bom ou não. Eu gostei, achei que os roteiristas quanto ao crime e quanto a abordagem e, definitivamente, ele conseguiu prender minha atenção.

Na vida, diferente de xadrez, o jogo continua após o xeque-mate. – Isaac Asimov

* * *

Texto foi publicado originalmente no weblog Só Seriados de TV.

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  1. Daniele - 26/04/2010

    Simone adorei o review!!!

    E adorei o episódio.
    Também fiquei com dó da assassina. E o destaque para o Spencer foi o ponto alto do episódio, é o meu personagem preferido:)

  2. Sonia Gonçalves de Araújo - 26/04/2010

    em são paulo com excessões dos grandes não existem mais parques nos bairros e se existissem, não contariam mais com a minha presença, assustador, aterrorizante tenho pavor de lugares fechados, quando imagino ser enclausurada dentro de si mesmo, é o pior de todos os pesadelos e não fiquei com dó da assassina, como não fiquei com pena dela no Bones, é uma pena que uma boa atriz como ela e não tendo o biotipo ideal para incursões na tela grande talvez fique marcada para sempre com personagens insanos de quem não lembramos o nome. como é o nome mesmo do ator que fez Fred Kruger?

  3. Tati Siqueira - 26/04/2010

    Eu gostei do episodio, no começo até senti “raiva” da menina pela atrocidade que ela cometia com as pessoas, mas ao saber do historico e do final onde ela conversa com o Reid sem ter noção nenhuma da realidade me deu uma pena……Ótimo texto Si, nem me lembrava dela em Bones……memoria boa hein……rsrsrsrsr

  4. mazinha - 26/04/2010

    Adorei o episódio, saquei na hora que o Reid se referia ao Gideon quando falou sobre o xadrez, confesso que senti até saudade dele…(eu gostava do Gideon) e a revolta do Reid com o pai da menina foi até compreensivel, mas confesso que fiquei surpresa, pois isso não combina com ele…mas eu gostei.

  5. bia mafra - 26/04/2010

    Adorei o episodio, bem do estilo que gosto. acho que ai a empatia nao eh pelo abuso em si, mas pelo tratamento dado ao “louco”, ele ja tinha ficado fulo da vida, para não dizer outra coisa, quando soube que a garota tinha sido tratada com eletrochoque, acho que aí eh compreensível, já que vem por parte da mãe esquizofrenica e do proprio medo dele de achar que eh maluco, e ja foi dito em algum lugar (A idade chegando e a memória falhando) que ele provavelmente tem algum grau de autismo.
    De qualquer forma,e h so para complementar a review. e assim que vi a louca do episodio (da qual tambem senti muita pena), lembrei dela em Bones. até brinquei com meu marido que os arquivos dos atores devem ter sido catalogados por tipo (louco, bandido, mocinho, etc)

  6. Flávio - 27/04/2010

    A coluna review esta atrasada. Este episódio foi exibido na segunda, dia 19 de abril, no AXN. Já o de ontem de “Criminal Minds” foi o episódio 14 “Parasite”, do qual pularam o episódio 13 “Risky Business”. Mandei um e-mail para o AXN e eis a resposta do pq, que não entendi muito bem:

    “Prezado assinante,

    por questões legais, infelizmente esse episódio não está disponível para o mercado internacional ainda, dessa maneira o canal não pôde exibí-lo.

    Assim que essa questão for acertada com a distribuidora da série exibiremos esse episódio.

    Atenciosamente,

    Equipe AXN”

    Alguém sabe o motivo de não exibir o episódio 13 de Criminal Minds aqui no Brasil, além do que foi tido no e-mail?

  7. Roberta - 27/04/2010

    Gostei muito do episódio, adoro a série e dificilmente Criminal Minds deixa a desejar. As reviews são sempre ótimas, mas tenho que discordar sobre o ódio mortal do Reid. Não vi dessa forma. É verdade que ele não é muito de se envolver nos casos, mas ficar revoltado com o médico/monstro é uma coisa absolutamente natural, mesmo sendo meio estranho (e fofo), o Reid é humano. No fim do episódio ele desmonstrou ter pena da louca, o que eu achei muito digno. Acredito que todos se sentiram assim em casa.

  8. Marcelo Luciano - Ipatinga - MG - 27/04/2010

    Nao podemos deixar de lembrar que o pai insano de Samantha era ninguem menos que Jonathan Frakes, o eterno comandante Will Riker, de STrek – Nova Geração….
    Para os fas do seriado, é sempre bom ver um de seus celebres personagens encarnando outros papeis…

  9. Fernando dos Santos - 27/04/2010

    Eu até queria que tivessem dado mais espaço, mais tempo de tela pro Jonathan Frakes pra ver como ele saíria num papel assim tão difícil e complicado.

    Gostei do episódio.Embora não seja uma grade ep. achei interessante.Não pude deixar de lembrar do filme Museu de Cera.

  10. Andrea - 28/04/2010

    Reid ficou mais envolvido e consternado com o “tratamento” dado à então menina por sua própria mãe ter problemas psiquiátricos.
    Sendo ele quem é, deve ter estudado (e decorado) todas as indicações de tratamento para qualquer idade. Tanto é que ele toma a frente no contato com a moça, ele saberia como lidar com ela melhor que os policiais.

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