TeleSéries
Review: Criminal Minds – The Crossing e Tabula Rasa
25/06/2008, 10:46. Simone Miletic
Reviews
Criminal Minds, ER
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Série: Criminal Minds
Episódio: The Crossing e Tabula Rasa
Temporada: 3ª
Número do Episódio: 63 (3×18) e 64 (3×19)
Data de Exibição nos EUA: 7 e 14/5/2008
Data de Exibição no Brasil: 13 e 20/06/2008
Emissora no Brasil: AXN
Mil perdões pelo atraso no review do episódio The Crossing, que acabou vindo junto com o do episódio seguinte, Tabula Rasa. Eu tenho tido problemas para manter meu blog atualizado, mas, até a semana passada, esses problemas não tinham afetado minha contribuição aqui pro TeleSéries. Dessa vez isso aconteceu. Juro que vou tomar cuidado para que não se repita.
E foram dois ótimos episódios. No caso de The Crossing, a equipe cuidando de dois casos em separado tornou tudo ainda mais interessante.
O caso principal, que leva JJ a se comportar de maneira meio estranha, leva a equipe para Maryland, onde investigam um crime que, na realidade, ainda não aconteceu: Keri Derzmond é uma mulher perseguida que, justamente por ainda não ter sofrido nada, não conta com a ajuda da polícia. JJ fica realmente impressionada com o caso, afinal, o perseguidor teria atravessado meio país atrás de seu alvo.
Em Boston, Rossi e Hotch participam de um seminário antiterrorismo e são abordados por uma promotora, Eve Alexander, que a ajuda deles a provar que a alegação de abuso feita por uma mulher, Audrey Henson, que matou o marido é falsa.
Apesar de o tema principal ser a trama de Keri, confesso que me interessei bem mais pela segunda história. Ver Rossi e Hotch remontando a vida daquela mulher, que apesar de nunca ter sido tocado de maneira violenta pelo marido, era uma prisioneira de sua própria casa. Seus próprios filhos tendo uma visão distorcida dela devido às atitudes do pai.
Os dois deram um show de entendimento do perfil dela e de seu marido. A cena final, em que eles levam a promotora para entrevistar Audrey, a fim de provar que eles estão certos, em que ela descreve como limpou a cena do crime após o tiro, não por medo das autoridades e sim por medo da reação do marido já morto a aquela bagunça, nossa, foi impressionante. A atriz Mary-Margaret Humes, a mãe do Dawson de Dawson’s Creek, deu um show a parte.
Já a proteção de Keri vira questão pessoal para JJ, apesar da resistência dos demais em pegar o caso, desde o início. JJ acaba contando para Prentiss o motivo de seu envolvimento: no ano anterior ela não escolheu o caso de um perseguidor em Denver e a vítima acabou com seu rosto destruído por ácido.
Mais que avaliar quem seria o desconhecido, a mente dos membros da equipe acaba funcionando bem para mostrar a Keri que tipo de homem ela estava enfrentando e como ela deveria reagir caso ele a pegasse, o que acaba sendo fundamental para sua sobrevivência, já que, usando o cachorro perdido de Keri como isca, ele consegue tirar o marido dela de casa e assim levá-la consigo.
Os instantes finais, em que Keri lembra dos conselhos dados pela equipe e faz com que seu perseguidor acredite que ela quer ficar com ele, fazendo com que ele largue a alma e a equipe da BAU consiga prendê-lo.
Susan B. Anthony disse:
Uma mulher não deve depender da proteção de um homem, mas deve aprender a proteger a si mesma.
Com as luzes da BAU se apagando, JJ liga para o namorado em New Orleans:
Nós precisamos conversar. Eu estou grávida.
(Me pareceu meio mecânica demais essa revelação telefônica, mas tudo bem).
Já Tabula Rasa foi interessante não só pela história em si, um homem que sai do coma quatro anos depois de ter sido perseguido pela equipe da BAU por ter matado três garotas de maneira fria. Ele sai do coma e não lembra quem é. Para ajudar, a principal testemunha do caso está morta e ela precisa da ajuda da equipe da BAU para condená-lo.
Particularmente eu adorei as cenas de quatro anos antes, quando Reid começava seu trabalho na BAU e apenas Morgan, JJ e Hotch estavam na equipe. Tudo bem, o pulo de Morgan entre os prédios foi meio homem-aranha, mas valeu de qualquer maneira.
Anatole France:
Todas as mudanças, mesmo as mais desejadas, tem sua melancolia; porque deixamos para trás uma parte de nós; nós precisamos morrer uma vida antes de entrar em outra.
Numa cena do passado vemos que Reid foi quem ajudou o pai da última vítima a enfrentar a perda. No presente, é ele quem reconhece naquele pai o desejo de vingança escondido na calma que ele demonstrava. É ele que impede que ele faça uma loucura matando o assassino. É ele que leva para o pai o relógio usado pela filha, dado por sua esposa. Para ele poder se lembrar de momentos felizes dela.
No tribunal o que não dá para esquecer é Hotch fazendo o perfil do advogado de defesa, um metido, em questão de minutos. Ele não só deixa o advogado sem palavras, mais do que isso, ele convence qualquer um de que sabe traçar um perfil como ninguém. Vi me dizer que você não vibrou com Hotch detalhando cada traço do advogado?
O assassino, Matloff, aos poucos, quem sabe graças à estimulação cerebral feita pela equipe da BAU, começa a lembrar do que fez, e quem percebe é Hotch. Ele consegue fugir do tribunal pegando a arma da guarda que estava com ele e volta ao parque onde cometeu os crimes.
Hotch tem medo de que ele cometa um novo crime, mas ele, em realidade, ainda tenta resgatar seu passado esquecido, encontrando o corpo de sua primeira vítima, que não havia sido encontrado pela polícia.
Será que ele mudou realmente? O fato de ele ter se entregue a prisão seria um sinal real disse? Acho, que em verdade, ninguém tem a resposta, mas a esperança de que as pessoas podem mudar é necessária para que possamos viver melhor. Já pensou, a perspectiva de que você não pode mudar o que tem de pior em si?
E que venha a season finale… Tudo bem que, pelos comerciais da AXN, o final foi meio, como eu poderia dizer? ER! Isso, parece meio final de ER, com alguém indo pelos ares…
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Eles não precisavam entregar a cena que acho deva ser de mais impacto do episódio no promo. Fizeram a mesma coisa quando saiu a Elle.
Mas eu não queria que ninguém morresse! Espero que seja um alarme falso.
Eu não assisti o Tabula Rasa mas não me segurei e li a review, o que deu mais vontade de assistir.
Quanto a The Crossing, eu gostei bastante, teve muito da parte que eu gosto, da análise psicológica. Achei bem interessante mostrar que a habilidade em traçar perfis pode ser explorada também para proteção da vítima tanto quanto para encontrar o criminoso. E eu gostei mais ainda da parte da Audrey. Pobre criatura, matou o marido mas não se livrou do abuso.
[…] Aqui, no Teleséries. […]
Ainda não assisti Tabula Rasa. Mas sobre The Crossing, que bela atuação da Mãe do Dawson!
Ah, mas eu realmente não gosto de episódios com a equipe dividida em dois casos. Pra mim não funciona tão bem. Achei legal descobrir que a BAU revê casos de condenados a morte, faz palestras, faz perfil de outros tipos de casos. Mas como fórmula, estes episódios com duas histórias não me agradam muito.
Ai……ainda bem que fugi desses comerciais da AXN…….