TeleSéries
Review: Criminal Minds – Lucky
11/04/2008, 09:56. 
Simone Miletic
Reviews
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Série: Criminal Minds
Episódio: Lucky
Temporada: 3ª
Número do Episódio: 53 (3×08)
Data de Exibição nos EUA: 14/11/2007
Data de Exibição no Brasil: 4/4/2008
Emissora no Brasil: AXN
Vai parecer um pedido estranho, mas, como depois que Criminal Minds foi jogado na sexta-feira sei que muitos abandonaram o seriado e a leitura dos meus reviews, começo esse aqui insistindo para que assistam o episódio Penelope, que será exibido nesta sexta-feira. O gancho dele foi apresentado aqui em Lucky, mas não ter assistido o primeiro não tira nada da graça de assistir ao segundo, que se não for o melhor episódio de Criminal Minds chega perto.
Lucky começa com cenas em um hospício nos anos oitenta. A discussão entre os medicos é a libertação de um rapaz preso por assassinar mulheres. Ele foi preso ainda menor de idade e ao fazer dezoito anos a lei manda que ele seja solto, mas um dos médicos tem especiais preocupações com as fantasias descritas por esse rapaz em seu diário. O nome do episódio faz referência ao apelido dado por um dos guardas do local ao soltá-lo.
Penelope Garcia ajuda um rapaz bonitão, no café em que ela vai diariamente, a desbloquear seu computador. Ele se apresenta (James Colby Baylor) e entrega seu cartão, oferecendo um almoço de agradecimento. Garcia fica entre embevecida e confusa, tudo aconteceu rápido demais e ela não é esse tipo de garota.
Ao chegar a BAU ela divide com Morgan suas preocupações (cara, como eu me identifiquei com ela nessa hora!) e ele lhe aconselha a seguir seus instintos. A conversa dos dois é interrompida por JJ, que parece bastante perturbada com o novo caso, na Flórida.
A equipe é apresentada ao desaparecimento e assassinato de Abby Kelton, uma estudante que teve seu corpo encontrado próximo a um lago de crocodilos. Apesar do estrago causado pelos crocodilos, é possível identificar que a garota foi brutalmente torturada, todos os seus dedos foram cortados. Em seu peito um pentagrama invertido foi desenhado com uma faca.
A polícia acredita em um culto satânico na região e Prentiss sai falando para Rossi sobre tal coisa nem existir – é interrompida por Reid que afirma que foi o próprio Rossi quem inventou tal teoria. Como ele bem coloca: apesar de não existirem registros de cultos satânicos assassinos, existem satanistas que matam.
A fantasia, abandonada pela razão, produz monstros impossíveis.
Francisco Goya. Ah, eu estava com saudades das citações de vôo.
Ainda no avião Reid apresenta Rossi a sua característica mais estranha: ele decorou seus livros palavra por palavra. Um incrédulo Rossi olha para a equipe, que o consola falando que é assim mesmo.
A equipe torce para que a morte tenha sido causada por algum adolescente envolvido em crimes menores, já que o segundo tipo de satanista é bem mais perigoso já que usa o Diabo apenas como explicação para seus atos. A preocupação de Hotch é como esse papo satanista pode afetar os membros da equipe.
E Morgan é o primeiro a frisar que isso não lhe afeta de maneira alguma depois de uma infância na igreja, só que ele não reage nada bem quando Reid fala que se acreditamos em um é porque acreditamos no outro lado. Na realidade, esse episódio nos remete a infância de Morgan, que, se vocês se lembram, acabou marcada pelo abuso que ele sofreu de um homem em que ele muito confiava. Não haviam sido feitas outras referências a este fato ao longo da segunda temporada, mas os roteiristas acertaram em retomá-la e fizeram de maneira bastante acertada.
Já na cidade, o legista informa que no estomago da garota foram encontrado dez dedos, ma logo a equipe descobre que não só eles não eram dela como eram de dez diferentes mulheres.
Na igreja Rossi, Morgan e JJ têm de conversar com os pais de Abby e com o padre. Morgan pede para falar com os pais ao invés do padre, mas Rossi deixa-o num beco sem saída. Quando, bem depois, Morgan questiona porque Rossi fez isso ele lhe diz que lhe deu uma oportunidade para amadurecer. Confesso, achei a conversa interessante, mas ainda tenho duvidas se foi simplesmente a chance de amadurecer que Rossi quis oferecer ou se pesou em sua decisão os acontecimentos do episódio passado.
Numa cidade pequena, onde todos se conhecem e freqüentam a igreja, você acha que qualquer comportamento estranho chamaria a atenção, mas parece que, em realidade, uma cidade pequena é o lugar perfeito para alguém se esconder.
No parque da cidade, uma nova garota é sequestrada. Na porta do sanitário um pentagrama invertido indica o responsável.
Garcia examina as peças dos crimes quando recebe uma ligação de Colby insistindo para que ela jante com ele. Inicialmente ela não aceita. Mas, depois da falta de tato de Morgan quanto às suas inseguranças, ela volta atrás e liga para o rapaz marcando um encontro.
Parênteses: sei que precisávamos de um gatilho que fizesse Garcia aceitar o convite e que o fato de ser Morgan quem faz isso é mais significativo, mas foi não natural. Morgan seria a última pessoa a falar daquele modo com Garcia. Ou de repente é impressão minha e ele seria o único a falar daquela maneira já que é o melhor amigo dela, e melhores amigos têm a tendência de achar que a maneira como falam ou o que falam não afetará o outro, ou que não serão mal-interpretados?
A equipe é notificada do desaparecimento de Tracey Lambert no parque. Rossi é quem presta atenção no detalhe dos livros deixados sobre um dos assentos do banheiro. Quando a equipe, com base em uma analise topográfica, conclui que o desconhecido é alguém da cidade ele enfrenta bastante resistência, mas isso dá um caminho para a investigação: buscar pessoas na região que tenham passagem por instituições mentais.
A fim de mapear o parque, a polícia convoca a ajuda do padre da cidade, o que deixa Morgan tenso, não só pelo histórico, mas também pela maneira como a conversa entre os dois terminou na igreja horas antes. Apesar do receio do desconhecido se infiltrar na operação, a equipe resolve usar isso como uma pesquisa de campo para identificá-lo. Eles só não contavam com o desaparecimento de uma das mulheres envolvidas na busca.
Na estrada, o carro de Lucky é parado por um policial, que acaba por deixá-lo partir ao ouvir o chamado relacionado ao desaparecimento da terceira mulher.
Na delegacia, mais um confronto entre Morgan e o padre, que desta vez pergunta o que aconteceu na vida de Morgan para fazê-lo ter tanto rancor da igreja. Morgan apenas responde que rezou muito quando criança, pedindo ajuda a Deus pelo que lhe acontecia e ninguém veio ajudá-lo.
Depois da conversa com Rossi, quando os dois falam sobre crescimento pessoal, Morgan sai para se desculpar com o padre, mas encontra a igreja vazia e o corpo de uma mulher em um dos bancos, um pentagrama invertido em seu peito.
A mulher na igreja é identificada como uma prostituta desaparecida há nove meses, mas cuja aparência revelaria estar morta há poucas horas. É Hotch que pede ao legista que examine os tecidos, indicando que as mulheres são congeladas após mortas, e o desconhecido se alimenta delas.
Garcia informa a equipe que não encontrou nenhum registro de pacientes com histórico de satanismo, mas um dos hospicios da região sofreu um incêndio em 1998. Reid e Hotch vão ao local para questionar antigos funcionários sobre os pacientes e acabam tendo contato com o diário de Lucky, o mesmo que despertou a discussão sobre sua libertação.
O diário dá ao time um nome, o que permite identificar sua casa. A equipe invade a casa e encontra a última seqüestrada ainda viva. Não são encontrados vestígios da garota sumida no parque e Lucky é preso enquanto realizava uma estranha cerimônia em seu altar.
Morgan não consegue arrancar nada do assassino. Uma segunda tentativa é feita com a ajuda do padre, mas enquanto eles tentam fazer com que ele fale é Rossi quem observa a lista de voluntários e entende o que aconteceu. Lucky ajudou na distribuição de comida aos voluntários no parque. E era na comida que estava o corpo da garota desaparecida.
Morgan acaba concordando com Reid: se você acredita em um, significa que também acredita no outros. Chegando de volta ele aproveita um tempo para visitar uma igreja.
Garcia curte seu jantar com Colby e eles passam por aquela tensão da despedida do primeiro encontro… O que para Garcia era a dúvida sobre o primeiro beijo, para Colby era algo diferente.
Colby se despede. Quando estava prestes a partir, ele se vira para Garcia. E diz:
Eu pensei em fazer isso durante toda a noite.
Saca uma arma e dá um único tiro em seu peito.
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E eu perdi este episódio!!! Não me conformo com esta mudança de horário de Criminal Minds. Mas hoje com certeza preciso ver. Adoro a Garcia. Ela conversando com o Morgam é na maioria das vezes o alívio da tensão dos episódios.
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Si, eu adoreiiiiiiiiiiiiiiiiiii esse episodio, do começo ao fim, e eu NÃO abandonei Criminal e nem seus textos(e tbém seu site, admito)nossa o começo por si só já é sinistro, mais o final qdo o maniaco fala que a vitima tbém estava com eles, nossa gelei….que frieza e sangue frio para fazer algo tão doentio……ecaaaaaaaaaaaa…
Sobre a Garcia, no seu parenteses eu acredito que tbém é um pouco de ciúmes, não seria? Mais juro que soltei um P.Q.P(palavrão) na hora em que ela foi atingida.
Estou muitooooooooooooooo ansiosa pelo episodio de hoje…..contando os minutos….rsrsrsrs
🙂
Si,
Este este pisódio foi maravilhoso! É muito complicado que tamanha maldade venha somente da mente humana, por isso supomos ser algo além da nossa natureza que leve alguém a fazer isto. Eu concordo com a análise da equipe quando dizem que a maioria dos ditos satanistas, usam o diabo para justificar seus atos de maldade. A maldade é humana, assim como a bondade.
A cena quando padre está no inetrrogatório e diz ao Lucky que deus está entre nós, então ele responde : assim como fulana de tal (esqueci o nome com aquele sorriso macabro, e o padre se dá conta do que ocorreu, ao mesmo tempo em que Rossi também descobre e tenta parar o interrogatório para poupar o padre e a comunidade de algo tão terrível foi das melhores de toda a série.
E o final com o tiro na Penelope, UAU! Estou ansiosa para hoje.
Maravilhoso este episódio!!!!
Eu ainda estava meio assim….com um pé atrás com o Rossi,(era fã da introspecção, do ar meditativo do Gideon), mas depois desse episodio vi q o time está mesmo completo. Quanto à Garcia, não acreditei no que vi… imagina: final de encontro em vez de beijo e abraço, levar um tiro!?!?!?
Amei esse episódio! O gancho para o próximo foi muito bom. Quando a série é boa eu assisto de qualquer jeito.
Faz tempo que não faço um comentário… mas queria falar uma coisa…
Pode ser besteira minha, e a própósito não vi o eps hoje e não sei o que vai ocorrer, mas eu jurava que o cara do hospício era o mesmo que saiu com a Garcia.
Por causa dos olhos… ele tem os mesmos olhos do hospício. Inclusive achei bem estranho porque o assassino das mulheres não tem olhos azuis, ou pelo menos não dá pra ver tão bem quanto foi enfatizado no hospício.
Eu achei o crime da semana meio desapontador, pelo menos em relação ao que poderia ser. Acho que é o primeiro caso de canibalismo da história de Criminal Minds (mas não tenho certeza) e por isto merecia um tratamento mais especial do que apenas a revelação final.
Eu particularmente gostei das interações da Garcia com o Morgan. A questão é: o Morgan é um caro meio rude, meio duro. Pelo menos eu vejo ele assim. E também na minha cabeça não acho que ele seja amigo da Garcia. Eles são colegas de trabalho, muito íntimos, com um senso de humor parecido, no sentido de um ficar assediando ao outro. Mas isto não implica necessariamente uma relação de intimidade entre os dois. Por isto achei convincente a derrapada dele. (Além disto, ele estava no meio de um caso poxa, acho que ele não tinha mesmo que estar com a cabeça focada na colega).
Si, aqui em Porto Alegre eu moro numa rua bem famosa da cidade, a antiga Rua do Arvoredo. O mais famoso crime da cidade aconteceu nesta rua – é a história de um açougueiro e sua esposa que usavam carne humana para fazer lingüiças. Virou romance, Canibais, do jornalista David Coimbra. Recomendo a leitura!
Paulo,
Realmente a história rendia mais, mas quando fiz o review eu só pensava no episódio Penelope, que eu corri para baixar assim que esse terminou.
Quanto à reação do Morgan: eu não havia pensado por este lado, deles não serem tão amigo assim. É uma tendência nossa, brasileira, de achar que colegas de trabalho se tornam sempre mais que amigos.
Quanto ao livro: vou procurar e depois de conto o que achei.
Paulo,
Eu achei bem interessante a maneira como eles trataram o canibalismo. Mais focado no impacto que isto causa na sociedade. Haja visto o caso da sua rua, até hoje é lembrado em Poa, deve ter acontecido lá pela década de 50, né?
E a cena no final, em que o Rossi se dá conta do que aconteceu e tenta parar o interrogatório foi super forte para mim. Imagino que ele tentou isto para poupar o padre e a comunidade este estigma. Me fez ficar pensando no estrago que aquilo faria numa comunidade pequena, saber que, involuntariamente, participou daquele ritual macabro e comeu carne humana.
E quanto a Garcia e o Morgan, acho muito simpática a relação deles. Eles não são amigos íntimos, mas eles tem uma cumplicidade, uma química que permite que brinquem daquele jeito. Eles se sentem bem um com o outro. O Morgan logo percebeu que tinha algo errado com a Garcia e perguntou, não imagino ele fazendo isto com Prentiss ou mesmo JJ. E ela se abriu, mas ele não viu aquele flert no café algo que pudesse ter um perigo, ele a vê como uma mulher segura (pelas brincadeiras que fazem um com outro). E não teve tempo dela se abrir mais, logo veio a investigação. Se isto tivesse acontecido, acho a conversa deles seriam diferente.
Eu gostaria mesmo que qdo fosse postados os destaques do dia, nos casos de episodios com continuação fosse alertado pela equipe do site, assim as pessoas que gravam pudessem decidir assistir logo ou deixar pra gravar as continuações e assistir tudo de vez, como seria o meu caso.
Tb gostei do episodio e concordo com Paulo sobre a interação de Morgan e Penelope !!!
Mais um bom reviw de um bom episído, parabens Simone !!!
Eu achei um pouco forçado o fato da Garcia não desconfiar do sujeito em momento algum.Afinal de contas ela trabalha com uma equipe especializada em caçar maníacos.Sei que ela não é uma agente de campo mas será que mesmo assim ela não aprendeu um pouquinho que seja sobre perfis de psicopatas?
Quanto ao resto o episódio foi muito bom(o final surpreendente fechou com chave de ouro) e o review idem.
Eu fiquei boquiaberta com o final desse episódio. Achei o tema do episódio muito bom, mas ainda não consegui começar a gostar do Rossi. Ele me irrita, não é igual a Prentiss que eu gostei de cara.
Apesar de eu ainda sentir um pouco a falta do Gideon, posso dizer que Criminal Minds esta cada vez melhor, não abandonei e nem pretendo abandonar a érie, gravo e vejo quando posso. Não abandonei os seus reviews que são muito bons.
Para quem não sabe ou não reparou, quem fez o criminoso desse episódio foi o ator Jamie Kennedy, daquele programa de pegadinhas que passava na Sony, Jamie Kennedy Experiment.
Olá! Apesar do dia ingrato não deixei de ver. Quando não estou em casa, gravo e vejo depois. Estes dois últimos episódios foram ótimos e, confesso que aos poucos me pego gostando e esperando pelas intervenções do Rossi.
Os reviews são perfeitos.
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Pessoal, eu nao me preocupo com essa questao de dia e horario de seriado. O bom e velho videocassete é supimpa nessas horas. Voce grava e ve no final de semana, quando dá.
Quem ja tem o DVD que grava ou a SKY+ melhor ainda.
Chega de ficar escravo de programação.
O video K7 e a nossa libertação..
Excelente episodio a atuaçãod de Jamie Kenedy foi incrivel, Joe Mantegna encaixou bem com o elenco, o dia e horario são o ideal na minha opinião
Por que diabos Colby deu um tiro em Garcia?