TeleSéries
Review: Criminal Minds – House on Fire
24/11/2009, 10:45.
Simone Miletic
Reviews
Criminal Minds
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Série: Criminal Minds
Episódios: House on Fire
Temporada: 4ª
Número dos Episódios: 84 (4×19)
Data de Exibição nos EUA: 25/3/2009
Data de Exibição no Brasil: 17/11/2009
Emissora no Brasil: AXN
Eu esperava muito de House on Fire: a premissa de um assassino em série que usa incêndios como arma despertou uma expectativa não atendida; também adorei Garcia em cena como profiler, ainda mais porque ela jamais perde seu lado humano. Como Hotch bem diz no final do episódio: nós não queremos que ela mude nunca.
O que mais gosto no seriado estava lá: o estudo das pessoas e situações, tudo isso numa realidade aumentada em função de se tratar de uma pequena cidade, onde todas as vidas se interligam, como bem demonstrado pelas paredes da sala de Garcia.
Mas me decepcionei foi, em resumo, o crime do cinema. Achei que a cena soou um pouco falsa e me acostumei com o excesso de realismo que esses últimos episódios de Criminal Minds nos ofereceram.
Garcia ganhou grande espaço no episódio, admito que de forma nem sempre justificada, porque a equipe em campo poderia ter feito boa parte do trabalho que ela fez, mas foi fascinante ver sua autêntica decepção ao ir descobrindo os segredos obscuros de cada um dos moradores, mesmo os aparentemente perfeitos.
Se avaliarmos bem, este foi o primeiro episódio em que Garcia teve real presença na tela como membro da equipe, em Penelope ela também teve, mas como vítima.
Falando do crime em si: assim como Garcia, me foi impossível não me envolver e não ter pena de Tommy. A revolta que sentimos é pouco perto do que o rapaz sentiria, mas é muito fácil imaginar como ele se sentiu ao ser desprezado ao ser excluído da vida de sua irmã.
Sim, tudo foi feito com base em boatos, mas imagino que os avôs tenham pensado estar fazendo o certo – mesmo me parecendo absurdo imaginar que alguém possa ficar bem ao ser isolado – enquanto os demais membros da comunidade não consideravam estar fazendo nada demais.
É difícil imaginar o que faríamos. O episódio foi muito feliz em mostrar a crise de consciência do médico e do policial ao entenderem que aquelas mortes foram vingança. Nenhuma morte é justificada, mas nenhuma maldade também o é. Uma pena é que a consciência da culpa sumirá tão mais rápido do que ela surgiu e tudo voltará a ser como antes, possivelmente com exceção daqueles diretamente atingidos pela tragédia.
Acho que foi uma das poucas vezes em que eu realmente, tive empatia pelo assassino, desejando que tudo pudesse ter sido diferente.
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eu tambem achei um pouco forçado os profilers da garcia, mas gostei de ver ela em ação. na verdade hotch não pode ficar sem o lado humano da garcia na equipe, eh ela que da o tom de equilibrio para equipe, que humaniza um pouco.
eu achei que ficou faltando alguma coisa, tipo, ele matou varias pessoas, mas os alvos estavam no linxamento dele? (eu tava com sono no final, pode ser que tenha perdido alguma coisa. se sim, por favor, falem)
Si, eu gostei do episodio – tirando a cena do cinema – onde parecia não ter coerencia com as questões das mortes/vigança, o resto eu acho que foi uma história triste onde o verdadeiro assassino não era ruim por si só,a sociedade o fez assim.
Agora a Garcia – ameiiiiiiiiiiiii vendo ela em cena, adoro esse lado dela humano e ao mesmo tempo tecnologico – a Cara dela ao descobrir os “podres” das pessoas foi tudo de bom.
E a chamada que ela deu no policial. Que venha mais Garcia;
Agora, neste episodio só o Reid esteve bem apagado, uma pena;
As metrópoles podem até ter suas diferenças de um país para outro.No entanto as cidadezinhas de interior sempre parecem iguais, não importa o país.
Na cidade grande as mazelas geralmente estão expostas, visíveis a “olho nu”.Por outro lado nas pequenas cidades do interior, procura-se esconde-las sob uma fachada de falsa harmonia.
Nestes lugares sempre existem aquelas teias de intrigas e maquinações que acabam por criar os párias locais, pessoas que muitas vezes acabam sendo bodes expiatórios para que a comunidade possa descarregar sobre eles sua raiva e para que assim a pequena cidade possa ostentar a aparência(enganosa) de tranquilidade e hospitalidade.
O roteiro foi muito eficiente ao retratar isto.Na primeira cena vemos a alegre e cordial população do interior assistindo um filme no velho cinema.Não demorou porém para que uma tragédia ocorresse e a investigação subsequente feita pelo BAU acabasse por descortinar um trama de perversões que a cidadezinha tentou ocultar durante anos.O roteirista do episódio provavelmente morou em uma cidadezinha de interior.
Nossa, me deu um ódio das pessoas da cidade. Quanta ignorância! Eu acho que, foi legal que a Garcia tenha desenvolvido o perfil porque aí a gente tem uma idéia do quanto difícil deve ser esse trabalho. E que sensação péssima ele deve dar no final do dia.
Acho que a cena do cinema foi planejada para transmitir essa ideia caricata da cidade do interior. Foi um pouquinho falsa mesmo, mas propositalmente.
Percebi que nos incêndios ele revelava o grande ódio que sentia por toda a cidade, e em especial por aquelas pessoas que o espancaram e expulsaram (vejam que em todos os locais incendiados elas estavam presentes)até chegar na última pessoa que seria responsável pela separação de sua amada…
Foi um episódio muito humano, onde sentimos aquela empatia pelo assassino, por ele ter começado como vítima…