Review: Criminal Minds – Birthright


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Criminal Minds - Birthright
Série: Criminal Minds
Episódio: Birthright
Temporada:
Número do Episódio: 56 (3×11)
Data de Exibição nos EUA: 12/12/2007
Data de Exibição no Brasil: 25/4/2008
Emissora no Brasil: AXN

Um episódio apenas razoável de Criminal Minds. Não consigo pensar em muita coisa para destacar da história… Nem a citação da noite eu consigo lembrar. Lembro de Hotch, quase no finalzinho, dizendo para JJ que o trabalho que eles fazem:

Nunca é perfeito.

Realmente, isso é uma das poucas coisas em que podemos acreditar.

Outro fato importante do episódio é entendermos o significado da pulseira carregada por Rossi: há 21 anos atrás ele investigou o caso de um casal, espancado e morto na frente de seus três filhos. Todos os anos ele liga para as crianças e prometeu um dia pegar o culpado. Neste ano, nenhum deles retornou sua ligação.

O caso da noite é o desaparecimento de três mulheres em Fredericksburg, Virginia. Mesmo local onde uma série de mortes no início dos anos 80 teve as mesmas características. Os crimes da época nunca foram solucionados.

JJ parece especialmente sensibilizada pelo caso. Hotch faz um comentário sobre o fato de ela ser a responsável pela seleção dos casos da equipe, em sua maioria com vitimas não muito diferentes dela própria.

Em um lugar da cidade o desconhecido mantém duas mulheres presas, a primeira seqüestrada já foi morta e seus restos foram encontrados em um monte histórico, onde ocorreu uma das batalhas da guerra civil. A mulher presa há mais tempo explica para a segunda que ela deve fazer tudo que o desconhecido manda para que ela não seja queimada.

Tentando traçar o perfil do desconhecido, a equipe junta os pedaços: a escolha do lugar de despejo faz com que ele se sinta importante, o que ele faz com as mulheres mostra seu desprezo por elas.

Apesar de considerarem difícil que seja o mesmo criminoso, afinal, 27 anos separam as duas séries de crimes, e, dificilmente, um criminoso ficaria parado por tanto tempo. Há não ser que algo justifique essa pausa. Por via das dúvidas, a equipe resolve conversar com o xerife responsável pela investigação da época, John Caufield.

Na manhã seguinte, em outro ponto do campo de batalha, os restos mortais da segunda vítima são encontrados. Dessa vez, o desconhecido nem se preocupou em enterrar os restos, ele acredita que a polícia não conseguirá pará-lo.

Em uma conversa com Rossi, John Caufield admite que seu maior erro foi, na época, não ter admitido que o desconhecido fosse alguém da cidade, alguém conhecido. É nessa conversa que Rossi conta sobre o caso do casal morto em uma véspera de natal.

Garcia fornece informações para a equipe que os leva há uma nova direção: pouco antes das mortes de 1980, uma mulher da região foi seqüestrada, violentada e torturada. Ela sobreviveu ao ataque e chegou a prestar queixa, mas nada foi descoberto.

Prentiss e Morgan vão até a casa de Karen Foley, que diz ter mentido sobre o realmente ocorrido na época, mesmo com Prentiss descrevendo tudo que aconteceu e contando que os novos crimes são semelhantes.

Na delegacia, Morgan e Prentiss conta à Rossi o ocorrido, comentando o fato de ela parecer extremamente segura ao negar o ocorrido. Rossi é quem pega a dica principal: o fato de ela ter voltado à cidade é porque não existia mais risco. O responsável por seu ataque teria morrido ou se mudado da cidade.

Rossi recorre a Caufield para que ele lembre sobre aquela época, possíveis homens que estivessem dentro do perfil definido pela equipe e que tivessem se mudado ou morrido. Caufield lembra-se de Robert Wilkinson. Na época com 28 anos e conhecido pelo seu gênio forte e encrencas relacionadas ao abuso de bebidas.

Ele deixou uma viúva e um menino. Mas Karen também tem motivos para ter escondido a verdade com tanta vontade: ela tem um filho de 27 anos.

Mary Wilkinson, viúva de Robert, não demonstra nenhuma surpresa pela desconfiança do envolvimento de seu marido nas mortes dos anos 80. Mas ela também tem um filho nascido na mesma época. Genética é um dos fatores que influenciam a tendência ao crime, junto com o ambiente social e aspectos psicológicos. Charlie Wilkinson também tem um histórico de violência na infância.

Uma nova garota desaparece. Isso é um indicativo que a equipe tem pouco tempo para achar o desconhecido, ou a terceira vítima será morta.

Prentiss e Rossi voltam à casa de Karen Foley, para falar sobre seu filho. Ela nunca havia contado a verdade ao menino, mas ele já havia descoberto tudo. Ele diz não estar envolvido nos crimes e fica magoado ao perceber que sua própria mãe chegou a desconfiar dele. Acho que uma falha do episódio está aí: desde o inicio parece haver uma linha bem traçada entre os comportamentos de Stephen e Charlie. Um o bom moço, o outro o cafajeste.

Também parece que eles escolheram a solução mais aceitável: o filho de uma mulher que foi violentada ser um assassino não ficaria bem frente ao pessoal mais conservador.

O desfecho do caso não poderia ser mais óbvio: a equipe chega até a casa de Charlie e encontra todas as provas que identificam que, em seu celeiro, as mulheres eram torturadas. Eles contam com a ajuda de Karen para identificar o local onde ele as esconderia. O encontro entre Karen e Molly revela que a segunda matou seu marido ao descobrir o que ele fazia.
Criminal Minds - Birthright
A esposa de Charlie, ao descobrir tudo, vai ao encontro do marido, confrontando-o. Ela acaba por matá-lo, como a mãe dele havia feito com o pai dele.

As duas garotas são salvas ainda com vida.

Caufield diz para que Rossi não deixe que se completem 22 anos sem a solução do crime da véspera da Natal.

De volta para casa a equipe resolve sair para uma cerveja. Na saída, Hotch recebe de um oficial de justiça os papéis de seu divórcio.

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  1. marília - 04/05/2008

    discordo de vc.

    achei uns dos melhores da temporada até aqui. achei meio forçação de barra a J.J ficar toda sentimental, qnd ela já enfrentou e viu coisas piores. mas, whatever.

  2. Tatiana - 04/05/2008

    Eu gostei do episodio Si, apesar de não ser tão perfeito como os outros, mais foi um bom episodio, só uma coisa me incomodou, que mulheres são aquelas?Como elas puderem deixar passar em branco as barbaridades que os monstros dos maridos(sogra e nora)fizeram tudo mataram, mais e as vitimas não mereciam o minimo de respeito? E concordo com o que a Marialia acima disse a JJ já viu coisas bem piores…..convenhamos 🙁 Só para citar 1, aquele episodio em que os cachorros atacaram a pecadora aquilo foi sinistro.

  3. Tatiana - 04/05/2008

    PS – Entenda-se MArília….sorry 😉

  4. Thais Afonso - 04/05/2008

    Também acho que esse episódio não foi grande coisa, especialmente se comparado com o dessa semana, mas foi melhor do que o anterior. Também não entendi a JJ. Já houveram casos com mulheres do mesmo perfil que ela que foram muito mais fortes.

  5. Giselle - 04/05/2008

    Assisto Criminal Minds de vez em quando mas este episódio eu vi. E achei muito bom. De todos que eu já assisti foi um dos que eu mais gostei.

  6. naomi - 04/05/2008

    eu assisti mas não me lembro direito; só me lembro que uma frase de martin luther king me veio à cabeça quando vi esse ep [será que foi citado?]:

    “O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons.”

  7. Rosângela - 05/05/2008

    Eu sempre gostei de Criminla Minds, mas ultimamente, quando acaba o episódio, me fica uma impressão de que está faltando algo.
    A série é sobre a BAU, onde os peritos são experts em traçar perfis e daí encontrar os suspeitos dos crimes. Mas é esta análise, esta montagem do perfil a partir das pistas, do crime, é que falta nos episódios. Tá tudo muito automático. Eu imagino que, aos moldes de CSI, a partir de elementos coletados pelos peritos, neste caso do BAU, aos poucos o perfil fosse traçado. Mas é tudo muito rápido. Tá faltando alguma coisa.

  8. Sandra W. - 06/05/2008

    Ótimo review, parabéns, porém estou ansiosa pelo review do episódio de sexta passada, para mim, foi o melhor da temporada 😀

  9. Mari - 27/07/2010

    Cara, a JJ ficou chocada assim como toda mulher ficaria nesse caso..Quem acompanha a série mesmo, sabe que ela sempre fica chocada, até pq ela que lida c/ as vítimas
    Ótimo episódio, meu favorito, por sinal, parabéns pela crítica construtiva ^^

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