TeleSéries
Review: Capitu
10/12/2008, 10:52. Jorge Monteiro
Opinião, Reviews
Capitu
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Nesta terça-feira aconteceu a estréia de Capitu, minissérie em cinco capítulos e uma das promessas da Globo para o fim de ano. A espera foi grande. Não falo dos meses de produção, preparação de elenco, ensaio, filmagens e pós-produção. Antes fosse. Falo da minha espera tendo que assistir a Casseta e Planeta (humorístico que não arranca um sorriso do meu rosto), tudo para não perder um minuto do primeiro episódio. E posso dizer que a espera valeu a pena.
Tenho uma expectativa enorme quanto a minisséries e microsséries, o que pode causar um impacto agradável e duradouro (Hoje É Dia de Maria, Engraçadinha) ou grandes decepções (Hoje É Dia de Maria: Outras Histórias e Queridos Amigos). Estas produções que não têm a obrigação declarada de serem rentáveis (claro que todo programa existe para gerar audiência) sempre têm um capricho maior em sua produção. Outro fator importante é a forma de criação do roteiro. A cargo de Euclydes Marinho, este é concebido de forma linear provocando encaixe perfeito entre um capítulo e outro, sem furos.
A minissérie é uma adaptação da obra “Dom Casmurro”, de Machado de Assis. Idealizado por Luiz Fernando Carvalho que pretende com a minissérie desfazer o preconceito que os jovens têm em relação ao escritor, por conta da leitura obrigatória no colégio. Esta é a segunda obra do Projeto Quadrante, lembrando que A Pedra do Reino abriu a série. Com um orçamento de R$ 1 milhão de reais por episódio, logo nos deparamos com um investimento muito bem feito. Na cena inicial vemos a primeira imagem de Dom Casmurro, ou melhor, de Bento Santiago, contando como ganhou o apelido. A interpretação de Michel Melamed (confesso que não me lembro do ator) é magistral e inesperada. Ele nos entrega um Dom Casmurro melancólico, cínico e atormentado por fantasmas de suas memórias. Trajando roupas da época, a história se inicia em um metrô em condições atuais. Grafitagem e filmagens antigas completam a cena. Acredito que o conceito de Carvalho tinha em mente era atualizar a história que, mesmo com texto completamente fiel, poderia muito bem se passar nos dias de hoje. Uma das suas idéias iniciais era realizar todas as gravações nas ruas do centro do Rio de Janeiro.
O programa terá duas fases: na primeira, Capitu é interpretada por Letícia Perciles (vocalista da banda Manacá) e na segunda fase, por Maria Fernanda Cândido. Na verdade, logo pela abertura, vemos que Maria Fernanda Cândido é a estrela da minissérie, mas a interpretação de Letícia Perciles neste capítulo não deixa nada a desejar. Um misto de inocência e erotismo em cada tomada. Por vários momentos, a faceta da moça se altera, causando uma áurea misteriosa sobre ela e suas reais intenções. Na trama, Bentinho (César Cardadeiro), filho da elite brasileira do século XIX, é criado pela mãe, Dona Glória (Eliane Giardini). Além do agregado José Dias (Antônio Karnewale), viviam sobre o mesmo teto a prima Justina (Rita Elmôr) e tio Cosme (Sandro Christopher), ambos viúvos como Dona Glória. O quintal ao lado é onde Capitu, a vizinha pobre, filha do Pádua (Charles Fricks), costumava brincar. A relação entre as duas famílias se dá quando a família de Pádua perde tudo e é ajudada por Dona Glória. O desenrolar narrativo se dá a partir do momento que o agregado José Dias comenta com Dona Glória que o menino Bentinho, que por promessa seria padre, anda pelos cantos metido com Capitu. O agregado alerta que um começo de namoro impediria que a promessa se cumprisse. Bentinho ouve a conversa e fica atordoado, uma vez que já se encontra, sem saber, apaixonado por Capitu.
Na apresentação de cada personagem, uma captação de imagem congelada é concebida. Na verdade, todo o capítulo é tido de uma forma teatral. A varanda que Capitu e Bentinho brincam, nada mais é que um espaço vazio, fazendo com que a imaginação do telespectador se deixe levar, assim como se estivesse lendo a própria obra. A paisagem desta varanda é concebida com desenhos de risca de giz, fazendo da fotografia um espetáculo a parte. Algo quase inédito na televisão brasileira.
Todo o episódio foi uma e excelente introdução a obra. O que devemos ver nos próximos episódios é o desenvolvimento de cada personagem, mas as interpretações dos jovens atores, uma produção tão talentosa (incluindo figurino da minha conterrânea Beth Filipecki) é a certeza que esta minissérie será uma obra prima. E Maria Fernanda Cândido ainda nem deu as caras.
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COncordo absolutamente.
Nunca li Dom Casmurro, mas me apaixonei pela minissérie. Nem tanto pelo texto, mas pela arte, a forma na qual o roteiro é conduzido. A forma teatral na qual a minissérie foi conceituada permitiu diversas tomadas lindas. O que dizer da cena do giz, que aliás me lembrou muito de algumas tomadas de Pushing Daisies. Aliás, na questão de fotografia e conceito, a série me lembroiu muito em alguns momentos de Moulin Rouge e Pushing Daisies/Amelie Poulin.
Infelizmente, seja pelo texto complicado de Machado de Assis, seja pela inovação na linguagem, a série é extremamente elitizada, e não deve trazer muita audiência. Uma pena, pois nós continuaremos a ter um exagero de novelas de baixa qualidade e mininovelas ( as minisséries que duram meses ) num país que pode produzir tanta coisa boa. Mas tudo bem, já é um começo, e espero ansioso pela reedição a ser lançada nos cinemas
Brilhante a minissérie.
Espero por Dois Irmãos.
Eu sou apaixonada por Dom Casmurro, já abri várias discussões sobre a personalidade de Capitu (Maria Fernanda vai ficar perfeita como Capitu, ela tem “os olhos oblíquos de cigana dissimulada” ), a forma teatral como foi apresentada a série, especialmente quando Bentinho e Capitu estão em cena, me lembrou muito, muito mesmo “Dogsville” do Lars Von Trier.
Será inspiração?
A séria promete, tomara que não desande.
Nossa foi maravilhoso!!!!!!!!!
Uma obra prima da televisão brasileira!
É por isso que a Globo ainda é considerada Q padrão de qualidade!!
Genial!!
BRILHANTE E EXCELENTE!
Achei bom mas muito teatral
Alô Luiz Fernando Carvalho,
O Baz Luhrmann ligou, quer a estética de Moulin Rouge de volta.
Aì me desculpe, aqueles grafites e o metro são coisa de amador que não tem verba para maquiar a cidade cenográfica. Se não fosse Machato todo mundo ia achar que era mal-feito.
Realmente, Tatiane. Não tinha pensado em Dogville. Aquela coisa do giz lembra um pouco. Eu gostei muito da estética, mas a minha parte favorita foi a trilha. Simplesmente perfeita.
Dom Casmurro é um dos meus livros prediletos. E eu confesso que fui assistir a minissérie com um pé atrás. Quanto a estética, está muito bonita mesmo. Eu acreditei que eles fossem carregar nas maquiagens. O que eu não gosto muito. Tudo que me lembra palhaço me assusta. rsrsrs.
Gostei do cuidado em definira personalidade de cada personagem para o público que não está familiarizado com a história.
Quanto a Capitu: eu sempre defendi que ela apenas tinha qualidades (e defeitos) que não eram permitidos para mulheres da época em que ela vivia. E isso foi crucial para o julgamento da personagem. Não vou entrar em detalhes respeitando quem não leu o livro. E recomendo: LEIAM. É uma leitura maravilhosa além de uma aula de português.
Que maldade, Paulo.
hahahaha
Lavoura Arcaica é um dos meus filmes preferidos. Mas ainda não tive saco de ver nem A Pedra do Reino.
Achei essa minissérie muito chata, melosa e confusa.
Achei essa minissérie muito chata, melosa e confusa. (2)
Uma variante do coma induzido.
Pretensão e água benta, cada um tem quanto quer, diz o ditado. E Luiz Fernando de Carvalho tem pretensão para dar e vender…
Lavoura Arcaica também está no Meu Top Melohres Filmes, Cavs. A delicadeza que ele tem, e ao mesmo tempo, ele é visceral. Desde que vi Lavoura considero o Carvalho um gênio.
Infelizmente não consegui assistir, mas já estou no aguardo do futuro DVD para poder conferir esta minissérie que parece ser muito boa.
Contrariando quem amou:
Será que o melhor autor em língua portuguesa não merecia uma versão como a que a Globo fez tempos atrás de Primo Basílio?? Só que em película??
A estética pode ser linda, mas pra mim não combina com a grandeza de Machado de Assis…
A estética pode ser linda, mas pra mim não combina com a grandeza de Machado de Assis…[2]
gostei, fiel ao livro…mas achei q se a intenção era pegar os jovens a série passa longeeee
essa coisa teatral ficou sonolenta e pra mim não caiu bem
Achei o começo um pouco confuso, mas gostei muito do desenrolar. Adorei a estetica, a fotografia e a trilha. É uma boa adaptação, mas poderia ser melhor.
A idéia não é atrair os jovens. Aliás, é extremamente elitista. Muita gente não entende, muita gente não gosta. A idéia foi promover uma interpretação televisiva que fizesse juz ao livro, mas de um jeito pouco ortodoxo, para mostrar que a história é sempre atual.
Aì me desculpe, aqueles grafites e o metro são coisa de amador que não tem verba para maquiar a cidade cenográfica. Se não fosse Machato todo mundo ia achar que era mal-feito.
Eu não achei. Achei brilhante a conexão do novo com o antigo
Como tem gente cabeça aqui. Parece que estou na Sala Unibanco de Cinema!!
“A idéia não é atrair os jovens. Aliás, é extremamente elitista. Muita gente não entende, muita gente não gosta. A idéia foi promover uma interpretação televisiva que fizesse juz ao livro, mas de um jeito pouco ortodoxo, para mostrar que a história é sempre atual.”
Concordo em grau e letras.
E Jorge Monteiro, você não lembra do Michel Melamed pois é a sua estréia na Globo 🙂
Se viu ele na tv apenas foi na antiga TVE ou no comecinho da TV Brasil, apresentando o programa [RE] Corte
SE EU FOSSE A RECORD NEM COLOCAVA OS ÓCUULOS DE PEDRO ANTÃO NO AR.
CAPITU TODOS CONHECEM. E FOI UMA SUPÉRPRODUÇÃO DA GLOBO, QUE BOM QUE GOSTARAM.
ACHEI QUE VCS NÃO GHOSTAVAM DE NADA DO BRASIL…
Eu não achei. Achei brilhante a conexão do novo com o antigo
ACHEI BÁRBARO TAMBÉM. E A TRILHA SONORA ROCK TAMBÉM.
Eu queria muito assistir, mas a cor me irritou, o clima teatresto (que eu geralmente adoro) me irritou, a forma como tudo ia sendo conduzido me irritou…e fui dormir antes mesmo de chegar na metade.
Talvez seja culpa do sono, não sei. Mas fiquei decepcionada comigo mesmo por não ter gostado, pois eu estava muito ansiosa para assistir.
Mas também achei irritante Hoje é Dia de Maria, então vai ver que eu é que não gosto desse estilo meio lírico mesmo.
Sou da mesma opinião da Mica.
Se fossem fazer uma seriado estilo seriado realmente eu veria de bom grado, mas esse estilo teatral e cia ilimitada conseguem me irritar bastante. Teatro é bom ver no teatro (Y). =D
eu ainda não sei exatamente como me sinto com relação a “Capitu”.
Ela é estilizada demais, ao ponto de ser over, isso me incomoda. Ao mesmo tempo, ver aquela fotografia linda e tão diferente do que se vê normalmente na tv dá até um certo alivio.
Só achei que por usar o texto original do livro (eu acho né) e aquelas divisões de acordo com os capitulos deixa a série um pouco cansativa.
Não gostei da maior parte das coisas. Mas vou assistir hoje de novo pra ver se melhora.
O que mais me irritou foi a dramatização exagerada. As cenas congelando as atuações carregadas fizeram a série ficar ainda mais pesada. Sem falar que a maior parte dos atores estavam lamentáveis. Pode até ser que me taquem pedra agora, mas acho que a forma de atuar que se usa no teatro lá deve permanecer. Na televisão fica até um pouco ridículo. Entendo que fizeram num formato que tenta aproximar teatro e TV mas pra mim não funciona. Não adianta, não consigo apreciar coisas “cults”.
Bentinho adolescente = pífio
Pai da Capitu = emo
Tia Justina = imitação da Vovó Piedade de “A Usurpadora”
só se salvaram Letícia que está perfeita no papel e Eliane Giardine que é sempre magistral em qualquer papel que faz. Por enquanto elas duas levaram a minissérie nas costas.
E tbm não gostei da caracterização do Michel como Dom Casmurro. Parecia uma versão piorada do Johnny Depp interpretando Jack Sparrow.
O figurino é muito bonito, a iluminação poderia não abusar tanto no vermelho, mas é tolerável.
Mas o que mais chama a atenção definitivamente é a trilha sonora. A música tema do casal é linda.
Vamos ver se melhora ou piora.
Não posso analisar qualidade literária, mas acho que posso dar minha opinião sobre o estilo escolhido, e isso só me decepciona nessas produções nacionais, a falta de modernidade e globalização, parece que vivemos em Xangri-lá, tudo tem que ser exótico!
Porque não usaram de locação, uma escola estadual brasileira, filmada por exemplo no estilo FNL? (claro isso já é viagem minha!), não é esse um dos problemas da literatura nas escolas, o preconceito dos jovens?
Eu acho que quando os protagonistas são jovens, são eles, os jovens, o principal alvo, e fica dificil querer competir com High School music e Rebeldes, e Orkut, quando se apresenta algo tão ELITISTA E EXÓTICO.
Simplicidade na mensagem, não quer dizer burrice, e a mídia brasileira insiste nesse caminho, Juno e Superbad é hoje! demostram que algo simples e direto, também tem qualidade e é mais PRAZEROSO de assistir.
Superbad é prazeroso de assistir? Cacete […]
Concordo em partes que a introdução foi um choque até para pessoas que costumam assistir à programas alternativos que fogem da realidade e da linha que QUASE SEMPRE não se altera na TV, digo, a construção de coesão de cenas e falas, na micro-série é quebrada – assim como em todos os trabalhos do Luiz Fernando Carvalho, só que dessa vez mais esbanjado ainda – mas, para quem esperou para julgar a micro-série até o 2° capitulo, o de hoje, viu a maestria que a série já é.
Michel Melamed apresentou durante tempos o ótimo ReCorte na TVE. Bem informado vc não?
O [Re] Corte era ótimo mesmo, não entendi o bem informado, pareceu irônico. Desculpe se apenas foi impressão minha =)
Mas de fato, na globo, ele é figurinha nova
Confesso que o tom teatral em demasia me incomodou um pouco mas o texto, tanto o do Machado de Assis quanto a adaptação de Euclydes Marinho são tão maravilhosos que, até agora, estou dentro!
É dose ter que ler alguns dizendo que a série é elitista e teatral demais.
CRUZES! Teatral foi somente a escolha estética para melhor apresentar um texto de época. E elitista porque usa um português correto??? Meu Deus!
Então vejam Ó Paí Ó,que é bem popular e atual, não desmerecendo a série que é boa. Mas é incrível como ninguém quer sair do feijão-com-arroz.
Se você estranhou alguma coisa é porque falta repertório. Então assistam coisas diferentes. Dogville, como disseram, é um bom exemplo. Mas é prá poucos. Pouquíssimos.
Quanto à Capitu, eu tô adorando. Repleta de recursos visuais, justamente prá não perder o ritmo e trazer modernidade ao texto. A música de Bentinho e Capitú é ótima. Estão seguindo quase que rigorosamente o livro, que é um relato das dores de amor e das desilusões da vida. Os atores estão bárbaros. O garoto que faz o Bentinho parece estar nos seus 15 anos mesmo, cheio de inseguranças. E Michel Melamed, Dom Casmurro, está ótimo. Parece carregar o peso da idade. Os demais personagens, todos meio caricatos, representam bem como Bentinho percebia aquele mundinho. E Capitú é perfeita quando seus olhos mostram que não é tão ingênua quanto Bentinho.
E olha qua Maria Fernanda nem apareceu ainda.
Só assisto as notícias na tv aberta e resolvi dar uma chance prá série. Até agora tem sido uma ótima surpresa.
Bom, eu amei Dogville desde o primeiro instante, mas Capitu não me empolgou, literalmente me deu sono.
Eu até queria tentar novamente, mas com perdi o restante do primeiro episódio não me animei a assistir o segundo e…enfim.
Mas fiquei com vontade de ler o livro (que fugi de ler durante a época de escola, pq sempre odiei ler o que era obrigada e só lia o que eu queria ler).
O segundo capítulo foi foda demais. Principalmente a cena do beijo.
A série é maravilhosa. Quem não gosta, não deve analisar a fundo as séries que vê.
“DogVille” foi uma das coisas mais chatas pra cacete que já vi em forma de filme! “Pedra do Reino” idem na TV e “Capitu” segue pelo mesmo caminho”. A turma exagera no tom teatral ao máximo, abre a caixa de pintura, sapeca cores, tons e luzes pra tudo que é lado e ganha status de “cool” e “moderninho”. Ahhh! Faça-me o favor! Esse tipo de estética não é de hoje. É de ontem. Mas nem por isso que dizer que seja boa. Assisti alguns minutos e fiquei altamente entediado…
Gostei da fidelidade ao livro. Mesmo com mudanças estéticas óbvias e gritantes, pelo menos a essência da obra, como a passividade de Bentinho ou a sensualidade/inocência de Capitu ainda estão lá. É sempre bom ver uma produção nacional dissender do ordinário as vezes.
Dogville eu adorei, Moulin Rouge…gostei e Os Sonhadores é clássico!
O problema desse tipo de produção é a maioria exaltar por exalta apenas pelo fato de ser “diferente”. Tantos que muitos já gostavam da série sem ter visto o primeiro episódio e alguns que não gostaram se sentiram incomodados por não ter gostado.
O fato é que não é porque a série é desse estilo que obrigatoriamente tem que ser brilhante, considerado a sétima maravilha da arte. Muitos veem, não entendem e acham o máximo.
Li o livro e amei…ateh preciso reler pra lembrar muita coisa que ja esqueci..mas tenho que confessar que achei o Bentinho esquisito pacas…pra nao falar engracado ao cubo…
Mas ta valendo, acho que a mini serie eh uma forma de incentivar e gerar interesse em adolescentes e jovens que ficariam entediados soh de ouvir o nome do livro…vale a pena ler mesmo!
“O fato é que não é porque a série é desse estilo que obrigatoriamente tem que ser brilhante, considerado a sétima maravilha da arte. Muitos veem, não entendem e acham o máximo.”
De fato esse publico existe mas, não é esse o grupo que está em discussão, é?
Pessoas que veem arte e não entendem nada existem em praticamente qualquer área.
O fato é que a micro-série é mesmo magnífica, a produção, o cenário e a aproximação com algo teatral são pontos – mas não simbolizam a essência da micro-série – o barato dela é essa quebra de segmento na coesão e construção de falas e cenas que a TV cristalizou.
Ah, a cena do beijo… sublime!
grande decepção queridos amigos??? decepção tornou-se a leitura deste site!qualidade decaindo…
aquele cara que escreve sobre One tree Hill por exemplo precisa de uma namorada e de uma psicóloga urgente, vão lá pra vc’s verem!!!
que depressão, texto de fossa, enfim,um lixo.
Aos demais desculpas por usar este espaço pra falar de OTH, mas quando li Queridos Amigos como decepção foi a gota d’agua pra falar que o teleseries ja teve dias bem melhores…!
Quando sai o dvd?
eu tenho livro mas nunca li
mas nunca vou esquecer essa minisserie
espero que leticia perciles(capitu)
voute a contracenar
Quem não leu o livro, certamente vai achar a minisserie confusa, mas quem leu, consegue se deliciar…
Eu sou apaixonado por Machado e me apaixonei pelo diretor Luiz Fernando de Carvalho.
Infelizmente vivemos num país, onde programas como Zorra Total ou A Diarista é o que faz sucesso. Oh, povinho sem cultura!