TeleSéries
Review: Brothers & Sisters – Family Portrait
31/10/2007, 08:52.
Bárbara Reis
Reviews
Brothers and Sisters
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Série: Brothers & Sisters
Episódio: Retratos de Família (Family Portrait)
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 3
Data de Exibição nos EUA: 15/10/2007
Data de Exibição no Brasil: 25/10/2007
Emissora no Brasil: Universal
Quando assisti este episódio, fiquei pensando o porquê eu gosto tanto de Brothers & Sisters. E descobri o motivo: gosto da série porque mostra uma família tradicional. Uma família que se eu visse do lado de fora pensaria que é perfeita, mas isso não existe. Toda família tem seus problemas, suas alegrias, suas histórias e seu passado a superar.
E quando tem cenas como a que abriu o episódio é quando fico mais apaixonada pela série. A cena definiu tudo que iria ocorrer no episódio. Começou como um inocente jantar em família, mas vocês sabem como são os Walkers. Jantares em família, confusão à vista.
Começou pela foto em família que a Kitty não estava presente por não poder ter comparecido devido ao trabalho. Mas, todos sabem o real motivo: o relacionamento dela com a mãe. Todo mundo ficou desconfortável, menos a Nora, que não viu nada de mais. E quando Kitty a confronta, continua acreditando na sua história inocente, sem perceber a mágoa da filha. As conversas que as duas têm a cada episódio são mágicas. O modo que se conectam, que se desculpam e que superam cada momento difícil é o que se tem de melhor para assistir. São duas mulheres fortes, com opiniões diferentes, mas que se amam e precisam uma da outra. Emocionante.
Só um pequeno comentário: o que a Kitty e Jonathan estão fazendo? Agindo como se fossem amigos e conversando sobre encontros? Bem, não concordo com a atitude dela e nem com a história de não trocar o certo pelo duvidoso. Todos têm que arriscar às vezes. E quem disse que a vida é fácil?
Tio Saul não me conquistou até agora. Ele vem protegendo a irmã, não contando a ela nada sobre a empresa. Ela tem o direito de saber sobre o que acontece na empresa, afinal de contas, ela ajudou a construir a Ojai Foods juntamente com o marido. E ele defendendo a Holly, o fim da picada. Nora disse algo verdadeiro: se ela conseguiu passar a vida toda sem tocar no marido de outra mulher, porque Holly não conseguiu?
Tommy já aparece mais neste episódio, na cena inicial ajudando o irmão mais novo, Justin. Tomara que ele segure este emprego. Mas, já começou mal indo doidão trabalhar. Só a Tyler e eu, não sei quanto a vocês, temos fé no Justin. Gosto dele e torço para superar o problema com as drogas. Contudo, bebendo uísque, percebemos que ainda vai demorar em acontecer. A cena no hospital foi a melhor aparição de Tommy desde o início da série. Mostrou que ele estava decidido a ajudar o irmão, só que não agüentou suas atitudes. A situação ficou tensa e só resta a nós esperar pelo que vai acontecer. Deve ser horrível, escutar de alguém que você ama, que acabou, que não liga mais para você. E também deve ser péssimo ser a pessoa a dizer isso.
Kevin é o mais engraçado de todos. Não querendo sair com a mãe porque tinha um encontro. Que no final se mostrou a promessa de um encontro. Ele no golfe com os amigos da mãe foi fantasticamente encantador. E no cinema ficou totalmente desconfortável, com um toque de decepção. A discussão com a mãe foi genuína, mas dou a razão aos dois. O marido dela acabou de falecer, ela precisa dos filhos junto dela, só que precisa de todos os filhos, não somente Kevin.
Eu já briguei várias vezes com as minhas irmãs e sei que é difícil dá o braço a torcer quando você é a irmã mais velha e quer ter razão. Imagine como é difícil dizer a sua irmã mais nova que ela está certa sobre a saúde de sua filha? Foi o que aconteceu com Sarah e Kitty. Kitty tentando ajudar a irmã através de sua conversa com Joe, só piorando a situação e depois dizendo a Sarah o que está acontecendo com a sua filha.
Kitty tentando se aproximar da família não poderia ter sido no melhor momento. Ela pôde perceber o que estava acontecendo com Paige, simplesmente por parar e prestar a atenção à sobrinha. O que não estava acontecendo com Sarah por causa de todos os problemas com a empresa e o casamento. Infelizmente, Sarah precisou deste susto para poder acordar e perceber que a família é o que importa no final do dia. O que importa é poder ter na sala de espera de um hospital as pessoas que você ama e que te ama. Ter essas pessoas torcendo para que tudo dê certo.
O retrato em família foi a cena perfeita para acabar com este episódio cheio de confrontações. Com a perspectiva de um futuro melhor que virá. Até o Gabe fez parte da foto. A alegria estava presente e no final pensamos que é a família perfeita, contudo sabemos que não existe este tipo de família, certo?
Para não perder o costume: o meu chororó teve início na parte que a Sarah começou a gritar para acordar a Paige.
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Encaro a série como um Big Brother ainda mais real. Explico. Subvertendo a lógica Orwelliana, encontramos um roteiro que serve de espelho para nossas vidas, já que todos os adoráveis – e nem tão adoráveis assim – clichês familiares são desnudados por meio de roteiros absurdamente simples. Mas reais, que, de uma forma muito competente, leva-nos a emoções que são sufocadas pela rotina.
A série entra como a gota que faz transbordar esse turbilhão de sentimentos – e ressentimentos -apresentados em forma de um dramalhão que não é nada mais, nada menos do que nós mesmos refletidos na telinha.
A música “Helpless” do grande Neil Young (no episódio bem interpretada por K.D. Lang) não apareceu à toa, afinal quando ele canta “…The chains are locked and tied across the door…”, mostra que não existe escapatória, no sentido da mentira. Os fantasmas de toda família insistem em aparecer, por mais que sejam colocados lá no fundo do armário, confirmando o refrão da música, tornando-nos meros seres abandonados às nossas próprias escolhas.
O que me surpreende nessa série é a maneira como eles (toda a família) encaram com muita naturalidade situações adversas (ou não):A traição do pai, a traição da Kitt com o noivo, o filho advogado gay, o filho mais novo drogado, o irmão que sabia da traição do cunhado e calou-se para não magoar a irmã (e apaixonou-se pela amante do cunhado), que coisa!!!. Acho que cada um de nós já passou por uma dessas situações, e garanto, a casa veio a baixo. Mas tudo bem, é só um sériado…Acho que tenho que rever os meus conceitos.
Não consegui gostar do Tommy até agora. Ele não disse a que veio. Por enquanto parece apenas um cara frustrado e meio filhinho de papai.
Estou com a Barbara. Torço para que o Justin saia logo do seu problema com as drogas. Gosto dele, gosto do seu jeito e sua personalidade antes da guerra deveria ser encantadora. Muito triste isso pelo que ele está passando. E família alguma deveria ter que enfrentar esse tipo de problema 🙁
Continuo gostando da Kitty com o Jonathan. E por incrível que pareça esse relacionamento-amizade à distância ficou muito bem nos dois.
Já a Sarah me irrita um pouco. Tenta abraçar o mundo com as mãos e acaba não fazendo as coisas muito bem. Fez tempestade em copo d’água com a Kitty nas duas ocasiões, e, sinceramente, a errada (nas duas vezes) não era a Kitty, era ela. A Kitty apenas fez seu papel de irmã…e, diga-se de passagem, muito bem. O problema todo da Sarah é seu terrível complexo por saber que está dedicando todo o seu tempo para algo que no fundo não tem nem um dedinho da importância que sua família deveria ter para ela.
O Kevin continua sendo meu preferido. Muito gracinha ele ^_^. E adoro o Scotty. Quero que ele continue por muuuuito tempo na série.
bela analise!!!!! Concordo contigo e o que mais me cativa é que tudo que acontecem com ele pode acontecer ou ter ja acontecido em nossas famílias!!! Serie perfeita!!! Sentia falta de uma série tão humana assim desde que Everwood acabou!!!
Solange, não acho que vc tenha que rever seus conceitos, pois é como vc falou, isso é uma série, uma ficção. Nos identificamos com algumas situações apresentadas, mas o que também me incomoda é a reação da família para alguns fatos que vc citou.
Te garanto que vem muito mais coisa por aí, que em qualquer família se transformaria numa situação insustentável, mas com os Walkers, vira uma briga que dura um capítulo.
Mas as partes cômicas, principalmente o Kevin, me fazem não enxergar algumas situações que só na telinha acontecem.
Gostei do que vc escreveu Osório.
Solange, também não acho que você tenha que rever seus conceitos… o problema aqui é que uma situção que em nossas vidas geram brigas que duram muito tempo (às vezes até anos), numa série prolongar tal situação por muito tempo tornaria isso tedioso. Acho que é por isso que todos se desculpam, e se reconciliam bem rápido.
Mica concordo com você em quase tudo, só discordo no ponto quanto a Sarah, porque na verdade o que eu sinto é que ninguém (digo da família) olha pra ela… ela tenta abraçar o mundo e não consegue… e ninguém parece ver isso, ou pelo menos é isso que vejo ela sentir e por isso ela explodiu com a Kitty. Mas concordo que ela exagerou, mesmo porque a Kitty não estava criticando-a, foi apenas uma conversa. MAs o atual estado de espírito da Sarah não deixou que ela visse isso.
Sobre o Tommy, também acho que ele não disse a que veio… primeiro ele parece mesmo ser o mais indicado para a presidência da empresa… mas se é verdade porque o pai não colocou ele… pra mim aí tem coisa.
Amo essa família…minha nota é 100000. Que venha a segunda temporada.
Então vou me preparar para a 2° temporada e acho que até lá ( do jeito que as coisas estão indo) o seriado irá dar um giro de 360° graus. Tenho um especial apreço pelo Justin e gostária que ele surpreendesse a todos.
Abraços.
Assisti o episódio de ontem e fiquei encantada. Essa série ganhou rapidamente o meu coração e se tornou um vício ^_^. Quantos episódios tem a primeira temporada?