Review: Antônia é elogiado no NY Times mas retorna mal no Brasil

Data/Hora 24/09/2007, 12:30. Autor
Categorias Reviews


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Cena de AntôniaEstreou nesta sexta feira a segunda temporada da série Antônia na Rede Globo. A emissora está tentando, e justifica sua liderança procurando novos formatos de dramaturgia tanto em comédia quando em drama. E essa tentativa busca sempre beber nas melhores fontes, entre autores e realizadores. Antônia é fruto do filme homônimo, que se foi fracasso de bilheteria, é simpático e busca um público (e mercado) semelhantes a outros, como Cidade de Deus (e agora Dos Homens, também apadrinhado pela Globo).

No mesmo dia o filme começou carreira em cinemas americanos, ganhando um elogio no New York Times, assim destacado pela Folha:

Pode faltar complexidade ao roteiro, mas ele é tomado por uma energia irrepreensível e por um profundo olhar sobre a amizade feminina.

Que seja, mesmo, simpático e cheio de energia também na versão televisiva, como de fato foi. Mas será que “pode”, mesmo, faltar complexidade ao seu roteiro? A julgar pela estréia da segunda temporada, não! Não pode. É algo proibitivo e fora-da-lei, afinal, se os escritores não conseguem num primeiro momento, que credibilidade terão com o espectador em episódios futuros?

Cena de AntôniaA série conseguiu ir além do prevísivel (dá? Sim!), e não apenas não conseguiu soluções criativas para os problemas criados pelo próprio como gerou cenas constragedoras – da reação do público frente à mudança de ritmo no primeiro show, passando pela rídicula rapidez com que a entrada de uma “nova integrante” foi negociada. Francamente, há meios de conduzir essa mesma velocidade, mas de outras maneiras (numa solução clássica, porém eficiente, a personagem poderia ter sido apresentada como alguém sem rumo, destino ou opções senão ingressar no grupo. Não foi). Talvez, se esse fosse o único problema, o resultado poderia ser inocentado no decorrer do episódio. Não será.

Antônia fica absolvida (e com louvor) em critérios técnicos, visuais e até artísticos (passa raspando), mas é culpada no crime de roteiro frágil e mal-acabado. Foi o suficiente para perder esse espectador, até prova em contrário.

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  1. Lucas "Gandalf" Leal - 24/09/2007

    sinceramente vi alguns minutos do primeiro episódio e não me agradou, as chamadas já me mostram uma premissa que não me encanta e sequer me interessa a ver…ainda mais que esse horario de sexta prefiro ver CSI ou Monk na record…

  2. gabriel - 24/09/2007

    acjo q o numero de episodios poderia ser maior assim os arcos poderiam ser desenvolvidos mais detalhadamente
    qunarto ao fracasso do filme a date de lancamento prejudicou mtuio seu desempenho, a serie conquistou publico no fim de 2006 e o filmeomente chegou aos cinemas em fev de 2007, aí a galera perdeu a vontade de ver…

  3. Ricardo - 24/09/2007

    Muito interessante a crítica do NY Times sobre séries brasileiras. Isso mostra que elas realmente têm valor, talvez a nível internacional.

  4. italo - 24/09/2007

    Mas a crítica do NY Times é para o filme né? O filme é muito bom, mas a série é fraquinha.

  5. Tatiana - 24/09/2007

    Eu gostei do episódio, não foi um dos melhores, a primeira temporada foram bem melhores e mais estruturados…..vou aguardar e ver os outros…….o filme eu ainda não consegui ver……

  6. Gustavo Jreige - 24/09/2007

    É verdade, na primeira temporada os episódios foram bem melhores. Fiquei constrangido nas mesmas cenas que você.

    Me lembrou irritantemente parte da trama de Dreamgirls, embora não fosse exatamente a mesma.

    Mas eu ainda boto fé. Até pq a equipe de cada episódio muda, tal qual nas séries norte-americanas.

  7. Antenadissimo - 25/09/2007

    A critica dos EUA eh do filme, nao do seriado. O episodio foi tao ridiculo que eu me recuso a ver outro.

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