Review: A Lei e o Crime


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A Lei e o CrimeA questão sobre um mercado para seriados brasileiros vai muito além de encontrarmos um hit, uma série que seja quase uma unânimidade e desperte em anunciantes, emissoras e telespectadores o desejo de ver mais deste tipo específico de teledramaturgia. A questão é outra: é de encontrar a fórmula para isto, encontrar um jeito genuíno de fazer seriado de televisão no Brasil.

Em 2008, a Fox fez sua tentativa, tentando abrasileirar a fórmula do seriados policiais americanos com 9mm:São Paulo. A Globo seguiu namorando a classe C e D, com sua abordagem leve da vida nas favelas, desta vez visitando Salvador com Ó Paí Ó. Na HBO, Alice apostou em um drama jovem e veio com a boa idéia de criar um vínculo com o telespectador através de uma visão apaixonada da cidade de São Paulo.

Com algum atraso, chegou a vez de Record investir no gênero. Já era hora. Se existe uma chance de se derrubar a hegemonia da Globo, ela se dera através do investimento em novas fórmulas e não em emular o comportamento de emissora líder (ou em telenovelas com super-heróis).

Assim como as séries acima, A Lei e o Crime tem suas carências e tem seus méritos. Mas o mais importante é que ela tem uma proposta, tem um caminho e o caminho é autêntico.

A Lei e o Crime se propõe um seriado diferenciado. Mais que um típico drama policial, que quer mostrar através de uma série de personagens os múltiplos lados (e as motivações) do confronto entre polícia e crime organizado. A fórmula remete a alguns shows americanos diferenciados, como Line of Fire e Brotherhood e mesmo Família Soprano (sem o charme da máfia).

Num primeiro momento vai parecer ousado o fato de não termos mocinhos ou bandidos – o que poderá ser o fracasso da série, uma vez que não permite muito espaço para o telespectador se identificar.

A Lei e o CrimeMas grande sacada do roteiro de Marcílio Moraes, no entanto, não é a tentativa de fugir do maniqueísmo típico do gênero ou a opção por um ponto de vista diferenciado para abordar a criminalidade. A sacada é que A Lei e o Crime tem uma narrativa de telenovela. A série é no fundo uma telenovela com diferentes núcleos, histórias de fácil compreensão, diálogos simples. Moraes não estudou Lei & Ordem, Nova York Contra o Crime, The Shield, provavelmente nunca viu estes programas. Ele fez o que sempre fez, escreveu como sempre escreveu, talvez com um esmero maior, de quem tem que entregar menos páginas por dia.

A diferença para as telenovelas vem na segunda fase da produção – nas locações, na direção de arte, na fotografia e na direção esperta de Alexandre Avancini. Aqui a série me fisgou. Há um ponto do episódio que não importa mais se o roteiro é estúpido – o motivo banal para Nando (Ângelo Paes Leme) matar o sogro, a vingança desmedida de Romero (Caio Junqueira) ou a forma tosca como o arrastão dos traficantes dá errado. A série enche os olhos, com a iluminação indireta, seus múltiplos cortes, os ângulos diferenciados de câmera, a boa edição.

(E eu ia reclamar do som. Mas depois do péssimo áudio que a estréia da minissérie Maysa apresentou, com cenas quase mudas, sem nenhum som ambiente, ficou mais difícil criticar A Lei e o Crime).

E, claro, temos a favela e os tiroteios. Na pior das hipóteses, A Lei e o Crime valeria a pena pela longa seqüência que mostra Nando assumindo o controle do morro – com direito a granadas da mão, bazucas e assassinato a sangue frio, numa cena que não deve nada as melhores seqüências de The Unit e outras séries de guerra.

Não, A Lei e o Crime não é uma série para nós que temos os olhos treinados de assistir bons seriados de TV. Mas é uma porta de entrada para este universo. É um belo caminho.

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  1. Simone Miletic - 06/01/2009

    Mas o horário não ajuda, não ajuda mesmo.

  2. Tati Leite - 06/01/2009

    Eu esqueci de assistir. Humpf!

  3. Túlio - 06/01/2009

    Se for melhor que “A turma do Gueto” já tá valendo,

  4. Davi Garcia - 06/01/2009

    Paulo, concordo com o teu argumento de que a série pode ser uma boa porta de entrada para quem não tem costume de assití-las, mas acho que ela só vai funcionar mesmo para quem não conhece nada do gênero como você bem destacou no final. Para mim foi um balde de água-fria. Achei tudo telegrafado demais (as cenas da tomada do morro não renderam tensão alguma para mim, embora admita que foram bem coreografadas) e as atuações foram péssimas em sua grande maioria. Dito isso, é louvável que a Record ouse experimentar um novo formato. Pena que a julgar pela estréia, a boa idéia foi muito mal executada.

    Tati Leite, parece que dá para ver o episódio na íntegra por aqui http://www.mundorecord.com.br/canais/series/a-lei-e-o-crime

  5. Henrique Vasco - 06/01/2009

    Concordo com você Paulo. Sou mto chato com tentativas fracassadas de imitar séries americanas, mas também acho que não há mal nenhum em imitar (qualidade, não roteiro) dessas séries.

    Os cortes de edição, trilha e roteiro em mtos filmes e produções nacionais que prometem ser mto boas acabam decepcionando, mtas vezes fazendo a gente desistir no meio do caminho ou não acreditar que acabou ali. Furos no roteiro, não só sem sentido, mas com falta de informação continuam acontecendo constantemente, parece que estamos a um passo de chegar a algo de qualidade, mas num determinado setor da produção ferram com tudo, roteiro, iluminação ou edição por exemplo.

    Mtas produções tem um elenco de primeira (outras não), mas acabam sendo um fracasso por não haver sintonia entre a equipe que produz e realiza o projeto. Não sei de quem é a culpa, se da emissora, dos patrocinadores ou a falta de profissionalismo de quem está por trás da idéia mesmo.

    Porém, mesmo desacreditado de que A LEI E O CRIME poderia ser algo bom, apesar de não ser 100%, admito ter algo a mais do que já foi mostrado em outros seriados brasileiros e estou disposto a dar uma chance, apesar do horário e algumas falhas, tenho vontade de ver o que vai acontecer com a história, não fiquei incomodado, nem achei palhaçada, mesmo não sendo algo surpreendente ou muito legal. Achei bem feito e de certa me prendeu, vou acreditar que possa ser o começo correto no quesito seriados brasileiros.

    Obs* Trabalho com TV e acho que uma hora o mercado aceitará de vez as séries e é por isso que eu torço, como amante de séries, telespectador e profissional da área.

  6. Marcelo Henrique - 06/01/2009

    Eu achei ela muito boa, mesmo pra quem já está acostumado a anos com as séries US. Só não pode é querer comparar as séries daqui com as de lá. A série é muito boa, e caso dê certo pode ser que mais séries venham, não só na Record como em outras emissoras, o que seria ótimo.

  7. Fernando dos Santos - 06/01/2009

    Excelente review, apontou com precisão os méritos e os defeitos do episódio.
    Como se trata da primeira grande incursão da Record no mundo das séries dramáticas, não dava mesmo pra esperar que o resultado final ficasse acima da média logo no início.Somente o exercício constante é que conduz a perfeição.
    Mas o orçamento generoso foi muito bem aproveitado nas cenas de ação.O importante é que a emissora deu seu primeiro passo no terreno dos seriados, agora é torcer pra que a caminhada continue e que tome o rumo certo.

  8. Dan Artimos (Episódios Comentados) - 06/01/2009

    gostei muito do review, mas só reforçou o meu desejo de não assistir a essa produção…

  9. Lili - 06/01/2009

    “Moraes não estudou Lei & Ordem, Nova York Contra o Crime, The Shield, provavelmente nunca viu estes programas.”

    Exagero.
    Péssimo comentário.

    Marcílio Moraes é sociólogo por formação e AUTOR de novelas, não é um telespectador de novelas comum.

    Se você trabalha em uma padaria e os seus fregueses (todos eles) só compram pão, você não pode fazer nada com mais requinte sob o risco de não vender.

    É muita pretensão do autor da review achar-se superior ao autor (não é uma série para nós que temos os olhos treinados de assistir bons seriados) no que diz respeito à cultura.

    Certamente a formação cultural do autor é muito mais vasta do que pode imaginar o autor da review.

    Não sei o que você faz, Paulo Antunes, mas por favor, não faça comentários como este, menosprezando tanto um profissional da mais alta estirpe.

    Por fim, dizer indiretamente que há necessidade de “estudar” séries de outros países é outro exagero.

    Se há algo que é REALMENTE importante, é conhecer a nossa realidade. E isso ele certamente estudou como sociólogo e, por isso, é capaz de desnudar na tela a realidade brasileira em um trabalho primoroso, ainda que seja possível apontar falhas.

    Criticar o trabalho sim, mas falar mal de quem apenas esmera-se para agradar o público e ainda assim fazer algo de alto nível (o que é difícil no Brasil) é algo lamentável.

  10. Rubens - 06/01/2009

    Acho ridiculo essa de dizer que “só não pode é querer comparar as séries daqui com as séries americanas”. Ora bolas, por que nao pode comparar? Só para ser bonzinho, ser politicamente correto, e a producao brasileira ficar “bem na fita”? Fingir que ela tem qualidades que na verdade nao tem?

    Tem mais é que comparar sim, e ver como ainda falta uma longa estrada para, algum dia, a tv brasileira produzir algo que preste e seja minimamente assistivel.

  11. Fernando dos Santos - 06/01/2009

    Eu acho que comparar as séries brasileiras com as americanas é uma coisa meio redundante.Todo mundo sabe que as séries estadunidenses são imbatíveis em quase todos os aspectos.
    Eu acho que apenas a tevê do Reino Unido é que consegue de vez em quando produzir seriados capazes de fazer frente aos dos EUA.

  12. Juninho - 06/01/2009

    Não tem nem como comparar,rsrsrsrs;As séries Brasileiras ainda tem uma longa estrada pra caminhar,os americanos são feras no que fazem,e na boa a record já explorou demais esse tema de morro/favela,não da pra mudar não?

    A Record também podia ter colocado atores desconhecidos (Assim como fez a glogo com “Maysa” e “Capitu”),não esses que você vê em todas as novelas da Record,parece até que os caras não tem ferias.

    Assisti alguns trechos da série e não me interessei muito,não assisti Maysa porque não me interessou a historia,mas pela propaganda comercial,me pareceu que mais uma vez o mérito vai pra rede globo.

    O Melhor de Tudo é que já e um passo das emissoras Brasileiras entrar no mundo das séries,mas pra mim não foi dessa vez,quem sabe na proxima.

  13. Pedro Paulo - 06/01/2009

    essa série nem se compara com as produções americanas, pelo canal ridículo em que passa e se acha o máximo.

    mas a minissérie maysa foi um primor de direção, fotografia e interpretação. foi até trazido um diretor de fotografia de hollywood para a minissérie.

    ESSA MINISSÉRIE EU CONSEGUI COMPARAR COM MAD MEN. impecável.

  14. marilia - 06/01/2009

    eu nem vi. fiquei com maysa e achei bem bom.

    mas não digo que não verei. o problema que já foi inclusive citado acima é a repetição dos atores… e da temática… lógico que o tema pode se repetir mas a leitura e ser outra e voilá: temos um clássico! a exemplo de lei ordem e suas franquias… não sei se isso aconteceu, ou se tivemos uma repetição daquela novela que tinha o jackson…

    eu adorei ver em maysa gente que eu não tô acostumada e tal…

    mas segunda, verei a lei e o crime!

    e outra, qnd a parada é boa, é boa. não tem esse negócio de formato ou de comparação. os normais foi seriado de comédia… tipo esses de câmera móvel que pipocam nos EUA agora… e foi fantástico.

    toma lá dá cá é sitcom, e muito boa.
    a grande família…

    a justiceira era bom…

  15. Marco - 06/01/2009

    O Rubens está certo.
    Pedro Paulo, você é louco! rs…
    Lili, você é chata. Petista?

  16. Eudes Junior - 06/01/2009

    Essa Lili é alguma colaboradora da Série? Será que ela percebeu que a o Teleséries é um site sobre os seriados da Tv paga? O autor da série pode ser Doutor em Sociologia, Psicologia, sei lá… quem assiste seriados no Brasil (que em sua maioria esmagadora são Norte-americanos) vai comparar sim um com o outro, e o mundo todo sabe que os EUA fazem seriado melhor q qualquer lugar no mundo. O Brasil é bom em novela. Agora em seriados está caminhado, ou vão me dizer que A Grande Familia, Guerra e Paz, Toma lá da cá, são os grandes seriados da Tv, por favor. Tem gente que naum entende o “espírito do site” e gosta de ficar dando aulinhas. Ah, e antes de entrar no site e sair criticando é bom clicar em alguns links como no “Quem somos” para naum cair de paraquedas e sair criticando só por criticar

  17. Lucas "Gandalf" Leal - 06/01/2009

    Rubens pode comparar…desde q vc compare tb o dinheiro investido em cada um e os meios usados pra produzir um e outra…
    comparar pura e simplesmente o resultado é igual querer comparar os titulos do Santos com os da Portuguesa Santista, ou do Palmeiras com os do Juventus…

    os resultados tem q ser comparados de forma branda, não pra ser politicamente correto, mas pra fazer uma comparação que sirva de algo…comparar pura e simplesmente o resultado não serve pra nada…

    Lili discordo de vc…falar que fica nitido q não viu os outros seriados não infere necessariamente em falta de capacidade, apenas q ele não tira nada de bom (q poderia ter tirado) caso tivesse visto estes programas…poderia ter feito um trabalho superior sem ter visto…acho q o Paulo quis dizer isso…q a série poderia ter mais qualidades se não fosse uma copia, mas tirasse coisas boas dessas séries e não se focar no ‘mais do mesmo’ do padrão de novelas…

    e sociologo por sociologo o querido ex-presidente FHC era sociologo…ou seja pra mim isso não quer dizer porcaria nenhuma…ou o cara é bom autor ou não é…a base dele é mero indicio da capacidade…mas se ele não coloca isso em pratica não serve pra nada!

    e acho que tem necessidade de estudar sim, senão não existia faculdade de cinema e afins…tudo na vida tem necessidade de algum estudo, minimo q seja

    mas de longe o mais ridiculo é
    “Se você trabalha em uma padaria e os seus fregueses (todos eles) só compram pão, você não pode fazer nada com mais requinte sob o risco de não vender.”

    por isso q a tv brasileira segue com programas do nivel “Mutantes – Caminhos do Coração”
    pq acham q o telespectador só tem capacidade de entender porcarias…emburrecer a tv não é o caminho…
    nessas horas fico com o discurso, sensacional, do David E. Kelley, num dos ultimos episódios da série BL defendendo a própria série atraves do personagem Carl Sack…
    tem programas diferentes sim, pode investir na qualidade sim e tem pessoas pra ver SIM!
    risco de não vender é fazer pão a vida toda, até q uma horas as pessoas se cansam, enjoam e não comem mais pão!se é pretensão do autor da review achar-se superior ao autor, é MTA pretensão sua achar q os telespectadores são todos burros!

  18. Heitor - 06/01/2009

    Haha, gente, vocês são muito engraçados!!! Com certeza a Lili é petista!!!

    Sobre a pretensão da televisão brasileira em produzir seriados, temos que ver que são culturas midiáticas completamente diferente. Enquanto os americanos viam I love lucy, nós estávamos é assistindo Glória Menezes e Tarcísio Meira estreando na TV (Eu não, lógico, nem acho que muitos de vocês… mas um pouco de história da tv não faz mal a ninguém, não é mesmo?)

    Da mesma maneira que a TV brasileira não consegue produzir uma série que pode ser comparada às americanas, as TVs americanas também não produzem novelas que chegam aos pés das nossas (alguém já viu como o daytime da ABC, CBS ou NBC é péssimo???).

    Concordo com o Paulo e com quem falou aqui em cima que a Lei e o Crime é uma porta para novas possibilidades da TV. Só que a Globo já abriu essa porta faz tempo, visto a qualidade de suas últimas produções. Eu que não vou perder Maysa (ou qualquer outra coisa) para assistir a Record (vá que eu me depare com um “mutante” em algum comercial, tsc tsc…)

  19. Fernando dos Santos - 06/01/2009

    Heitor,
    concordo com você quanto ao fato da Globo ter aberto a porta para novas possibilidades.O problema é que no terreno das séries, a emissora do “plim-plim” acamodou-se e produz apenas comédias pasteurizadas.

  20. Fernando dos Santos - 06/01/2009

    Correção:onde esta escrito ACAMODOU-SE, leia-se ACOMODOU-SE.

  21. Lili - 06/01/2009

    DEUS DO CÉU, QUANTA COISA PARA EU RESPONDER!

    Lili, você é chata. Petista?
    Não, eu não sou chata. Tampouco petista. Aliás, não sou filiada a partido político algum, não sou e nunca serei militante. Não escolho o candidato por seu partido, mas por suas contribuições para a sociedade. Sou neutra, pragmática, sem qualquer viés ideológico.

    Agora, a sua pergunta indica que você só tem dois neurônios, não é? Creio que sim, já que vê tudo através do bipartidarismo maniqueísta que se instalou recentemente em nosso país. Fazer o quê, né?

    A quem discordou das opiniões, acho ótimo.
    Respeito inteiramente opiniões adversas das minhas.

    Só que sou forçada a reiterar minha crítica à associação descabida feita pelo autor da review, relacionando a formação cultural de Marcílio Moraes à sua opinião sobre a obra televisiva em questão.
    Dizer que ele nunca assistiu a seriados como Lei e Ordem é ridículo. Se o autor descrevesse a polícia com a eficiência de qualquer seriado americano, não seria ele duramente criticado?
    Como fazer uma série policial SEMELHANTE às americanas se a série é sobre o BRASIL?

    Pode-se criticar o resultado final sim, mas o que foi feito aqui foi uma ofensa, mesmo que indireta, ao autor.
    O roteiro está ruim? As séries americanas trabalham com TIMES DE ROTEIRISTAS com larga experiência, já que o padrão de produção na tevê americana são as séries!

    Da review:
    “Ele fez o que sempre fez, escreveu como sempre escreveu, talvez com um esmero maior, de quem tem que entregar menos páginas por dia.”
    Marcílio escreveu 16 episódios, certo? Um roteirista de The Office escreve quantos episódios em uma temporada? Um a cada quatro episódios? Menos? Então…

    TENTANDO RESPONDER À PROFUSÃO DE COMENTÁRIOS DEIXADOS POR VOCÊS (ALGUNS MUITO DESELEGANTES)

    “Essa Lili é alguma colaboradora da Série?”
    Não. Apenas estou defendendo o produto nacional, que é melhor do que tudo que já foi feito no Brasil em matéria de séries (melhor as do HBO Brasil sim, e mil vezes melhor que 9MM SP)!

    Não estamos tão distante assim em termos de qualidade. Há uma grande disparidade é claro, mas há muito exagero nas comparações: coisa de colonizado, de supervalorizar o internacional. Há excelentes séries americanas, mas também há muito, muito lixo.
    A LEI E O CRIME foi melhor em seu primeiro episódio do que muitas séries americanas. Isso é inegável.

    “Será que ela percebeu que a o Teleséries é um site sobre os seriados da Tv paga?”
    JURA? QUERIDO, RECORD É TEVÊ ABERTA, GLOBO TAMBÉM. Se o Teleséries é sobre tevê paga, então por que é que escreveram sobre Maysa, sobre A Lei e o Crime?
    Quanto é a assinatura da Globo? E a da Record??

    Tem gente que naum entende o “espírito do site” e gosta de ficar dando aulinhas.
    Quem está dando aulinhas?
    O espírito do site me parece que é “um escreve o post, os outros rebatem as críticas”
    Críticas precisam ser encaradas com naturalidade, filho. Afinal, quem faz um blog, um espaço público, para ser avaliado por qualquer um que lhe acesse, tem de estar preparados para eventualmente ser julgado.
    É que ocorreu com esse comentário 1) prepotente 2) maldoso e 3) incoerente com um cidadão que fez história ao mostrar a realidade de grande parte dos brasileiros em uma novela. Expôr ao Brasil e ao mundo as mazelas de uma parte da população que é excluída, que vive à mercê da sociedade, contar uma história muito mais próxima do brasileiro comum que não, não mora no Leblon.

    A série é tecnicamente impecável. O que se vê ali é a realidade nacional, com ares de ficção. Mas não é novela, como afirmou o autor da review. Novela há “os do bem e os do mal”. Fugir disso é renegar a essência de uma telenovela.

    E não é isso que vemos.

    ” Ah, e antes de entrar no site e sair criticando é bom clicar em alguns links como no “Quem somos” para naum cair de paraquedas e sair criticando só por criticar ”

    Não estou criticando só por criticar. Estou é indignada e verbalizei esta sensação frente ao desrespeito com o autor da série. Eu já prestigio o trabalho da equipe Teleséries a algum tempo. Quem peca são vocês pela imaturidade, pela falta de jogo de cintura ao lidar com as críticas. O mesmo acontece com outro site de séries, o SérieManíacos.

    Em vez de tentar persuadir o outro de que sua leitura da critica não corresponde com o intento do autor do post, que talvez tenha sido feita uma interpretação errônea, para vocês é mais fácil, em uma atitude infantil, simplesmente massacrar o visitante do blog (este o caso) com adjetivos deselegantes. Este é o “espírito do site” de vocês?

    Quem realmente criticou apenas por criticar? A sucessão de erros apontados não se sustenta.
    Da leitura da review depreende-se um desencontro, uma dificuldade enorme de reconhecer que a tevê brasileira, sim, a brasileira, entregou algo de qualidade. Há a ânsia mal disfarçada de tentar encontrar o maior número de argumentos desfavoráveis para a série.
    E isso tudo por que? Para criticar o que é visto pela massa. Para gabar-se de que o que vocês pagam (e que eu também pago) para assistir é muito melhor do que a massa assistiu.
    Em todo o texto (por sinal, muitas vezes ilegível, certamente por falta de uma revisão atenta) há a tentativa de desqualificar a tevê aberta.

    Até aí tudo bem. A tevê aberta brasileira é horrível, mas A Lei e o Crime não é a regra, mas uma exceção. Mas cada um tem a sua opinião. Agora desqualificar o AUTOR PELO SEU ROTEIRO? Acusá-lo levianamente de NÃO TER BAGAGEM CULTURAL SUFICIENTE? Faça-me um favor!

    Releia o seu texto, há partes ilegíveis, que por causa dos erros ficaram sem pé e nem cabeça! Para quem deixou lacunas em um simples e curto texto, duras críticas para o roteiro da série são um atentado violento ao pudor

    A LEI E O CRIME tem narradora. Que novela brasileira tem narradora? Reveja seus argumentos, são inconsistentes. Criticar por criticar, antes tivesse deixado outro membro do site fazer a crítica!

    O que vocês não perceberam por si só, eu digo: houve aqui uma tentativa frustrada de desqualificar o produto nacional apenas por ser acessivel à massa. Tanto que a série liderou a audiência no Rio e se ganhasse 5 pontos da Globo, seria lider em São Paulo também.
    ” – seria esse o “espírito do site”? Guiando-me apenas por essa review, diria que Sim.

    ” e sociologo por sociologo o querido ex-presidente FHC era sociologo…ou seja pra mim isso não quer dizer porcaria nenhuma…ou o cara é bom autor ou não é… ”

    Que diabos tem a ver o ex-presidente FHC com a história? FHC escreveu livros sobre sociologia, não séries de televisão.

    ” a base dele é mero indicio da capacidade…mas se ele não coloca isso em pratica não serve pra nada! ”

    ??? O retrato da realidade brasileira, dos moradores de favelas, pareceu-me estritamente verossímil. Então, ele colocou em prática SIM.

    ” mas de longe o mais ridiculo é
    “Se você trabalha em uma padaria e os seus fregueses (todos eles) só compram pão, você não pode fazer nada com mais requinte sob o risco de não vender.” ”

    Lili discordo de vc…falar que fica nitido q não viu os outros seriados não infere necessariamente em falta de capacidade, apenas q ele não tira nada de bom (q poderia ter tirado) caso tivesse visto estes programas…poderia ter feito um trabalho superior sem ter visto…

    Com base em quê vocês afirmam que ele nunca assistiu Lei e Ordem, por exemplo? Isto é ignorância, pensar que seja tão restrito assim o repertório cultural de um escritor profissional, de um profissional da tevê!
    ?????

    acho q o Paulo quis dizer isso…q a série poderia ter mais qualidades se não fosse uma copia, mas tirasse coisas boas dessas séries e não se focar no ‘mais do mesmo’ do padrão de novelas…

    Ué, segundo você, se ele houvesse assistido seria melhor pois ele “copiaria” coisas boas. Agora diz que é uma “cópia” (sic) e teria maiores qualidades se não fosse uma cópia? Como é isso?

    Você mesmo está se contradizendo.

    “tem programas diferentes sim, pode investir na qualidade sim e tem pessoas pra ver SIM!”

    Exatamente. Aí está a resposta. A LEI E O CRIME foi a maior audiência de sua emissora em semanas.

    “risco de não vender é fazer pão a vida toda, até q uma horas as pessoas se cansam, enjoam e não comem mais pão!”
    Se ele fez uma série, não está mais fazendo “pão”, está fazendo algo de maior qualidade.
    Eu me referi foi a mudanças bruscas. Se ele fizesse uma série muito distante do que o que o público se acostumou a ver, a audiência fugiria.

    ” se é pretensão do autor da review achar-se superior ao autor, é MTA pretensão sua achar q os telespectadores são todos burros! ”
    Eu não disse isso. Sequer imagino de que comentário feito por mim você deduziu isto.
    Televisão é hábito. Com mudanças constantes ou mudanças bruscas, a audiência não se consolida.

    Quanto ao comentário sobre A NOVELA DOS MUTANTES,
    minha resposta é SEM COMENTÁRIOS.

    Não assisto a novelas, que posso dizer desta que é uma achincalhação, um esculacho, de péssimo gosto?
    Quanto a isso, ao menos, espero que concordemos:
    não é possível fazer qualquer comparação.

    Aviso aos navegantes: Não irei fazer nova réplica a qualquer comentário!

    Apenas o fiz, primeiramente, por discordar veementemente à formação cultural do autor, que fez muito mais para galgar este posto onde hoje se encontra, do que criar uma página na internet para criticar sem subsídios o trabalho dos outros e insultar a inteligência alheia.

    Boa noite e um bom ano a todos.

  22. Lili - 06/01/2009

    * por discordar veementemente da crítica à formação cultural do autor

  23. Pedro Paulo - 06/01/2009

    15. Marco – January 6, 2009

    O Rubens está certo.
    Pedro Paulo, você é louco! rs…
    Lili, você é chata. Petista?

    LOUCO???? ASSISTA A MINISSÉRIE MAYSA E FALA O QUE ELA TEM DE MENOS NA RECONSTITUIÇÃO DE ÉPOCA QUE MAD MEN TEM. SÓ PQ É DOS EUA, NÃO PRECISE PUXAR SACO. MAYSA É DE LONGE, A MINISSÉRIE BRASILEIRA MELHOR PRODUZIDA.

    mas a grande família, e outras não chega aos pés, mas o paí ó chegou até perto. e não estou puxando saco da globo. estou sendo realista. a fotografia das produções brasileiras estão melhorando consideravelmente.

    vcs tanto falam mal das séries brasileiras… MANDRAKE concorreu ao emmy international. é pouca coisa?????

  24. Thais Afonso - 06/01/2009

    Lili, o quê você parece não entender, ou aceitar, é que o fato de você achar que a série é boa, ótima, melhor que as da HBO, não significa exatamente que ela seja. Se a opinião do autor, o Antunes, é subjetiva e passiva de crítica, a sua também é. Segundo, acho que você exagerou na sua defesa do autor, quando acho que o Antunes sequer o ofendeu. Não falo por ele, evidentemente, mas acho que quando Paulo fala que não viu séries como Lei e Ordem e The Shield ele se refere ao formato das séries, a linguagem empregada, e não a abordagem da suposta realidade do brasileiro. Suposta porquê, se nem todo mundo mora no Leblon, nem todo mundo mora ou freqüenta a favela tampouco.

  25. Alex - 06/01/2009

    Justamente por assistir seriados americanos, que eu adorei a série. Muitos seriados americanos de investigação, usa as mesma situações, ja carimbadas na tv para resolverem os crimes, e mesmo assim todos aplaudem.

  26. Alex - 06/01/2009

    Eu gostaria de saber, aonde houve cópia?

  27. Alex - 06/01/2009

    Eu tábem gostei das imagens de Maysa.

  28. elianemoura2003 - 07/01/2009

    Série nacional? TV Aberta? Tô fora!!

  29. Simone Miletic - 07/01/2009

    Assino embaixo de tudo que a Thaís escreveu.

  30. marilia - 07/01/2009

    tá na hora do Paulo Antunes se pronunciar…

    pq todo mundo caiu de pau na Lili, qnd ela disse uma coisa que querendo ou não, deu pra interpretar do texto como pedância, sim.

    não que me incomode, pq eu tenho a maior má vontade com a record por deixar no ar algo como mutantes e por querer pegar a esteira de tropa de elite pq fez sucesso.

    eu não vi e não posso dizer da qualidade da série. Mas acho que essa onda de comparar e de endeusar as séries norte-americanas é ridiculo. pq oi? smallville? csi miami? e até mad men… podem ter qualidades tecnicas excelentes (eu nem vou dizer dos efeitos de smallville em relação a mutantes) mas daí são boas séries? eu acho que não. não aguento assistir nenhuma das três. mas reconheço que os EUA produzem o que há de melhor em matéria de seriado no mundo. e eu amo eles por isso.

    já o que teve gente chamando de pasteurizada como toma lá da cá… assisto e me acabo na risada.

    agora concordo que se vc vai produzir alguma coisa num formato já consagrado em algum lugar é bom beber da fonte, até pra ver como funciona e não cair nos erros mais comuns das produções da record, como o didatismo exagerado e o melodrama emprestado das novelas (eu adoro melodrama em boas novelas). pq o bom da série é exatamente poder criar uma estrutura de inicio, meio e fim, enxuta em cada episódio, ainda que seja séries continuadas…

    quanto à temática, prefiro até ver antes de comentar, mas se for mais do mesmo, com bandido e polícia gritando sem parar…

  31. Paulo Antunes - 07/01/2009

    Lili,

    Infelizmente acho que você não entendeu o meu texto.

    Quando disse o autor não estudou os seriados de TV policiais americanos para fazer a série eu não estava dizendo que ele poderia aprender alguma coisa ali sobre como conduzir a história. É óbvio que as realidades são diferentes. E fico feliz que ele seja sociólogo e, usando sua formação, consiga montar seu mosaico da realidade do crime no país.

    A questão de estudar os seriados de TV policiais americanos é outra. É que A IMPRESSÃO que dá é que ele não estudou a narrativa de uma série dramática. Você mesmo diz isto, quando diz que ele é autor de novelas. Só que isto aqui que estamos resenhando não é uma novela! A minha observação, infeliz ou não, é de que Marcílio não saiu da zona de conforto, em termos estéticos a narrativa que ele está escrevendo é bem semelhante as que ele já fez.

    De qualquer forma, colocado do jeito como eu coloquei no texto, não seguir qualquer fórmula dos dramas americanos foi uma coisa boa. E se foi uma coisa boa, foi um elogio e não entendo como posso ter ofendido a alta estirpe do ator.

    E longe de mim achar que eu tenho mais formação cultural do que o autor, não sei aonde você viu no meu texto esta arrogância.

  32. Lili - 07/01/2009

    Já que o próprio autor do post decidiu pronunciar-se à respeito de sua review:
    Veja bem, são trechos do seu próprio texto:
    “ a questão é … de encontrar a fórmula …, encontrar um jeito genuíno de fazer seriado de televisão no Brasil.
    … investimento em novas fórmulas e não em emular o comportamento de emissora líder ….
    o mais importante é que ela (A Lei e o Crime) tem uma proposta, tem um caminho e o caminho é autêntico.
    … se propõe um seriado diferenciado. Mais que um típico drama policial, que quer mostrar através de uma série de personagens os múltiplos lados (e as motivações) do confronto entre polícia e crime organizado.
    … remete a alguns shows americanos diferenciados, como Line of Fire e Brotherhood e mesmo Família Soprano (sem o charme da máfia).
    Num primeiro momento vai parecer ousado o fato de não termos mocinhos ou bandidos – o que poderá ser o fracasso da série, uma vez que não permite muito espaço para o telespectador se identificar.
    Veja bem, este primeiro trecho é só de elogios, você remete até à SOPRANOS, algo que nem eu que gostei muito do primeiro episódio ousaria fazer.
    Mas depois, desconstrói cada elogio com críticas que, vistas juntamente com os elogios acima, não se sustentam. Olhem só, todos vocês que me chamaram de chata, de petista:
    Mas grande sacada do roteiro de Marcílio Moraes, no entanto, não é a tentativa de fugir do maniqueísmo típico do gênero ou a opção por um ponto de vista diferenciado para abordar a criminalidade. A sacada é que A Lei e o Crime tem uma narrativa de telenovela. A série é no fundo uma telenovela com diferentes núcleos, histórias de fácil compreensão, diálogos simples.
    Como é plausível isso: dizer primeiramente que a série remete a “séries americanas diferenciadas, como SOPRANOS” e depois CRITICÁ-LO por não fazer sua série mais próxima de Lei e Ordem ou The Shield???? É o que você diz em:
    “ Moraes não estudou Lei & Ordem, Nova York Contra o Crime, The Shield, provavelmente nunca viu estes programas. Ele fez o que sempre fez, escreveu como sempre escreveu, talvez com um esmero maior, de quem tem que entregar menos páginas por dia.”
    Reitero que as séries trabalham com times de roteiristas. The Office, por exemplo, tem diversos!

    A seguir, elogios à qualidade técnica. Nada a declarar. Embora seja exagerado dizer que a diferença para as novelas está APENAS “nas locações, na direção de arte, na fotografia e na direção”
    Eu não fui a única a interpretar seu comentário como arrogante. E está arrogância surge principalmente no trecho: “provavelmente nunca viu estes programas.”
    Agora usarei o comentário da Thais Afonso para terminar o meu:
    Querida, é lógico que eu sei que eu gostar da série não indica que ela necessariamente é boa. Obviamente toda opinião é subjetiva. E por isso eu mesma disse que respeito as opiniões adversas. O melhor dos produtos pode ser péssimo na visão de qualquer um.
    Mas, da mesma forma, o Paulo cita The Shield e Lei e Ordem. Quem garante que o Marcílio Moraes vê nestes dois programas boas fontes de inspiração para o seu show?
    E se ele não gosta de nenhum? Então…

    Por fim, da leitura atenta do texto pareceu-me que o autor gostou da série, mas se perdeu na hora de encontrar algo para criticar, já que se contradiz.

    Obviamente há espaço para críticas (muitas, alíás). Este é apenas um (bom) pontapé inicial da história embrionária das séries nacionais.

    Mas, por ter se expressado sem clareza, você Paulo, infelizmente, passou a idéia de que viu algo bom na tevê aberta brasileira, ficou perplexo, não quis reconhecer e sair procurando pelo em ovo. (Certamente isto não aconteceu)

    É importante que quem escreve revise o texto e pense na reação que as palavras podem suscitar em quem não o conhece e verá sua posição apenas pelo que está escrito

    Não tendo sido seu objetivo menosprezar de forma tão deselegante a capacidade do autor, não vejo mais motivos para continuarmos com essa discussão.

    Peço desculpas se desagradei alguém.

    E agradeceria se pedissem desculpas por terem me chamada de chata e petista.

  33. Paulo Antunes - 07/01/2009

    Lili,

    Realmente é difícil dialogar com você. Parece que você não entende que há um conjunto de fatores que determina uma produção audiovisual.

    Não há contradição em dizer que na TEMÁTICA a série remete a Sopranos e na CONDUÇÃO DA TRAMA ele não tem nada de The Shield. São coisas completamente diferentes.

    Se você acha que eu me perdi na “hora de encontrar algo para criticar” ou que “saí procurando pelo em ovo”, só tenho a lamentar. Tentei passar a mensagem da forma mais clara possível.

  34. Lara - 07/01/2009

    Eu não tenho absolutamente nada a ver com essa discussão, mas acho que qualquer um que lê esses comentários fica completamente revoltado com a falta de respeito pela opinião alheia.

    Digamos que o Paulo tenha realmente criticado de forma equivocada o autor da série em questão. Gente! Pelo amor de Deus, a opinião é dele! E se você discorda, tenha educação ao escrever sua crítica, afinal em nenhum momento ele pediu pra que você concorde com ele.

    Agora, eu não vi nenhuma arrogancia no texto dele, aliás não é de hoje que as pessoas comentam que o Brasil ainda patina quando se trata de série. Isso é fato! Você não vai comparar Malhação com The OC ou A Grande Família e 30 Rock, não que uma seja melhor que a outra, evidentemente, cada uma tem seu mérito, e tem todo um contexto por trás (origem, o tipo de público, orçamento…). Paulo Antunes apenas fez uma observação quanto as grandes diferenças entre A Lei e o Crime e as séries policiais americanas, e realmente elas existem.

    Quanto ao Marcílio Moraes ser isso ou ser aquilo, eu espero que ele use isso pra acrescentar algo nos seus trabalhos, pra ver se pelo menos a Record ofereça algo melhor que os Mutantes.

    Eu não vou entrar em outros aspectos não porque muitos já falaram aqui. Mas esse problema todo começou quando não souberam educadamente criticar e/ou discordar da review. Triste.

    ps: Paulo, tudo bem que concorrencia sempre é bom porque estimula o crescimento da qualidade, mas a Record, até agora, não me mostrou nada que fizesse eu trocar os programas da Globo pelos dela. Eu assisti Maysa e por isso não vi a Lei e o Crime, mas as chamadas do seriado do Marcilio me lembram muito a novela Vidas Opostas, aliás praticamente são os mesmos atores. E sinceramente, já cansei de ver tanta favela, quando não são os filmes da Globo, são as novelas da Record. Muito Chato.

  35. Everton - 07/01/2009

    Hahahhaha pedir desculpas por chamar alguém de petista…

    Quem se ofende ao ser xingado assim só “vê tudo através do bipartidarismo maniqueísta que se instalou recentemente em nosso país” (by Lili)

    Ahhh e desculpas aceitas, por que fui uma das pessoas que voce desagradou…

  36. marilia - 07/01/2009

    na moral gente… tudo bem que a Lili se arma toda pra fazer um comentário, mas num ponto ela teve razão quando disse que do texto da pra extrair uma certa arrogância com relação ao fato de o autor não ter visto ou estudado séries como the shield.

    pq, oi? é no mínimo sem noção achar que um cara que escreve pra tv, não tem tv a cabo e não conhece lei e ordem… e que convenhamos, não importa nada. o texto poderia ter dito simplesemnte que a série em nada tem a ver com as boas séries policiais americanas, se marcílio viu ou estudou (!) é uma questão que paulo antunes não pode afirmar.

    e eu digo isso na maior tranquilidade pq sou assídua do site, gosto dos texto do paulo e gosto mais ainda da oportunidade que o telesérie dá, da gente poder discutir essas coisas.

    ágora vamos ter um pouquinho de lucidez. Lili exagerou no seu comentário (na forma e na quantidade de palavras) mas o que originou a indignação dela tem razão de ser, ainda que como o próprio paulo antunes falou, não tenha sido a intenção dele.

    Everton, concordo com vc.

    qnto as desculpas, me furtarei disso, pq não ofendi e nem me senti ofendida.

  37. Giselle - 07/01/2009

    Eu gostei de A Lei e o Crime.
    Achei bom o primeiro episódio e vou acompanhar.
    Sobre Maysa não vi inteiro o episódio de estréia
    mas vi ontem e estou gostando também.
    E acho que não tem como comparar as séries brasileiras com as americanas.
    Todo mundo sabe que as séries estadunidenses são imbatíveis em quase todos os aspectos.[2]
    É isto mesmo Fernando dos Santos.
    Concordo contigo.

  38. Walber - 07/01/2009

    Tipo, eu tmb qnd li o review achei aquela afirmação de que o autor não assistiu the shield e etc, bem arrogante da parte do autor, foi desnecessário isso mesmo…

  39. Fernando dos Santos - 07/01/2009

    Pois é, Giselle.
    Disse antes e repito:
    Eu acho que comparar as séries brasileiras com as americanas é uma coisa meio redundante.Apenas a tevê do Reino Unido é que consegue de vez em quando produzir seriados capazes de fazer frente aos dos EUA.

  40. Antônio - 07/01/2009

    Para mim tanto A Lei e o Crime quanto Maysa são novelas difarçadas. A primeira será contada semanalmente e a Segunda em 9 capitulos seguidos.Maysa tem uma ótima fotografia,mais eu acho q ficou só nisso de inovador. E para mim A lei e o Crime lembrou muito Vidas opostas. As iniciativas são louváveis, mas parece um repeteco.

  41. lili cansada de perder tempo - 07/01/2009

    Lara,
    quer que os outros sejam educados??
    seja você ao menos capaz de ler na íntegra os comentários dos outros para depois fazer qualquer comentário! já que realmente, você não tem nada a ver com a discussão!

    Everton,
    eu não me desculpei com você. Por que faria isso? eu me referi aos que fizeram os comentários anteriores! Se você ficou desgostoso por discordar da minha opinião azar o seu! Eu respeito a opinião de todos. Só rebati os comentários porque fui mal-compreendida.

    Se você não sabe conviver com opinião adversa, eu pouco me importo. Mas eu eu não pedi e jamais pediria desculpas por discordar de alguém.
    Este pedido de desculpas NÃO FOI PARA VOCÊ MESMO.

    Marília,
    gostei do seu comentário. É bem o que eu quis dizer.

    mas não no que se refere à política. Isso não tem nada a ver com política, aliás. Quem usou o termo “petista” pela primeira vez usou-o com uma conotação ofensiva, associando-o à palavra “chata”.
    Foi algo lamentável (terem me chamado de petista), e não engraçado como disseram. É triste pois indica o quão ridícula uma pessoa pode ser quando não consegue formular argumentos para se não desconstruir o discurso alheio, ao menos sustentar o seu, já que não foi capaz de compreender o que realmente o outro queria dizer.

    Quem reler o meu primeiro post verá que eu não fui desrespeito em hipótese alguma. O que fiz foi apenas apontar o que me pareceu evidente após a leitura do texto. O que eu fiz foi dar a oportunidade do Paulo Antunes se retratar por um equívoco que ele cometeu e que lhe passou desapercebido.

    Eu não me armo toda para escrever. Mas eu sou apenas uma e o que aconteceu aqui foi um verdadeiro “massacre” de pessoas que não entenderam exatamente o meu ponto de vista e transformaram isso em um “duelo” polarizado por quem gostou (basicamente eu) e quem não gostou (os demais).
    Eu respeito a opinião dos outros. O que eu critiquei na review foi a desqualificação do talentoso Marcílio Moraes (não ter gostado de sua série não quer dizer que ele não seja bom no que faz) implícita no texto, mas que conforme explicou o Paulo, não foi intencional.

    Aos outros, mais uma vez entendam que não foi uma crítica à opinião do Paulo sobre a série, mas a uma escolha infeliz de palavras que ocasionou um efeito desastroso.

    E com isso creio que nos entendemos.

    “… Erasmus contou-lhes a fábula de Penélope, que fazia e desfazia a famosa teia, à espera do esposo Ulisses.
    – Vós sois a Penélope da nossa república, disse ele ao terminar; tendes a mesma capacidade, paciência e talentos. Refazei o saco, amigas minhas, refazei o saco, até que Ulisses,
    cansado de dar às pernas, venha tomar entre nós o lugar que lhe cabe. Ulisses é a Sapiência.

    (trecho de A Sereníssima República, conto de Machado de Assis)

  42. LETÍCIA - 07/01/2009

    meu nome eh letícia e eu sou irmã da lídia (ou lili). que gde bosta, ter de vir aki (forçada) só p/ dizr o q eu acho p/ ela pará de me azucrinar.

    gente por favor, vcs parem c/ essa discussão, vcs tão discutindo c/ uma criança (precoce, mas criança do msm jeito)! vcs sabem qtos anos a Lídia tem? Eu num assisti essa porcaria de
    Lei e Crime (e nem vo, dpois de hj pguei implicancia já), mas pelo q vcs dizem eh violento e ela nem deve ter idade p/ poder ver.
    caçei alguns trechos (tah loco, p/ q tudo isso?) e vou comentar:

    bom, ela num é ptista naum, mas tbem num é neutra como disse q eh. tbem num é chata, é MTO CHATA.
    e vcs daum corda p/ ela?

    hj msm o serviço aki em ksa atrasou pq ela ia de 10 em 10 min checar os coments! (a empregada tá de férias, entaum a lídia tem q ajudar) e qdo parava p/ escrever levava um ano p/ acabare volta ao serviço

    meu pai msm chamou ela de retardada por ficar perdendo tempo em blogs.

    sei lá, quem faz tv deve assistir mta coisa, tbem achei exagerado pensar q ele nunca viu a série tal. taum exagerado qto o tamanho dos textos da lidia (um salmo cada um, né gente?)

    a thaís tá certa, há mto + no Brasil do q leblon e favela.
    e é duro sim dialogar ca lídia, soh ela quer falar e vc tem d gritar muitas vezes.

    agora, na boa, pessoal, chega né. já deu, 40 comments já. já deu. num aguento + ouvir ela falar disso.

    vcs colaboram daí naum rebatendo o q a lídia escrever aki e eu faço a mae cancelar a net dela antes q ela resolva criar o próprio blog.

    um bjao

  43. Alex - 07/01/2009

    Não dá pra dizer que não assistiu A Lei e o Crime porque está cansado das mesmas histórias. Os Seriados americanos apresentam histórias muito parecidas. Law & Order tem episódios inéditos que quando assisto, parece uma reprise. Fora que toda vez no final eles ficam fazendo aqueles mesmo lances psicológicos pra conseguir confição.

  44. Rud - 08/01/2009

    hahahaha adorei o comentário da Letícia, não sei se é verdade esse lance de você ser irmã da Lili, mas se for, qual a idade dela realmente? 😀

    Bjos. Sobre o tópico em questão, nem lembrei que ia passar, quem sabe se disponibilizarem para down eu baixe…

    🙂

  45. marilia - 08/01/2009

    Letícia é mesmo sua irmã Lili? e vc é mesmo uma criança? bem precoce mesmo então…

    eu concordo com relação à política, chamar alguém de petista pq se apresenta contra alguma coisa, é no mínimo, sem noção.

    agora, vem me dizer que vc não se arma toda? veja só o TAMANHO do seu comentário…

    eu te entendo… qnd queremos defender uma coisa ( e nos defender) vamos até o fim… mas pegue leve…pq eu tenho certeza que muita gente entendeu o que vc quis dizer, sõ não gostaram da forma como vc disse…

    e agora ouça sua irmã e deixe isso pra lá…

  46. Fê - 08/01/2009

    Paulo,
    Excelente review, concordo com você em gênero, número e grau…

    E me desculpem quem discorda, mas a Lei e o Crime é um seriado sim, tem o mesmo formato e por tanto deve-se comparar sim, o Paulo está mais do que certo, se não quer comparação, é melhor não fazer.

    A verdade é que nem a globo e nem a record e pra mim nem msmo as produções nacionais da HBO chegam perto dos seriados americanos. A verdade é que aqui não se sabe fugir dos roteiros novelescos, mesmo que seja uma série de 4 capítulos.

    Só pra finalizar não podemos esquecer que assim como no Brasil as novelas são melhores que as séries isso tudo deve-se a quantidade, quantas séries são produzidas nos USA? e quantas já foram até que eles chegassem no nível que chegaram… emfim o fato é que temos que elogiar o que está bom e temos sim que criticar o que está ruim.

  47. Fê - 08/01/2009

    Correção.

    “quantas já foram até que eles chegassem ao nível que chegaram… enfim…”

  48. Andreza_Floripa_ - 08/01/2009

    Gente, achei muito engraçado o comentário da Letícia (suposta irmã da Lili) no qual afirma que a irmã é muito chata e que seus textos são do tamanho de um salmo cada um, além de dizer que vai fazer a mãe cancelar a net antes que ela resolva criar o próprio blog, engraçadíssimo, KKKKKK!!!!

    Agora vamos às dúvidas: Será mesmo Letícia a irmã da Lili? E a Lili? Será mesmo criança? Cenas dos próximos capítulos, KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!

  49. Victor Regis - 10/01/2009

    Gente, que coisa impagável. Caso a Leticia realmente não seja irmã da Lili, não me contem, vai estragar a magia.

    Lili, não gosta do SérieManíacos? não vai ganhar sobremesa então =p

  50. Eduardo Peixoto - 10/01/2009

    Rede Record? Não, sem vontade de ver.

  51. Thiago Felipe - 13/01/2009

    Eu como um assíduo telespectador das séries americanas policiais, achei muito boa a idéia de uma série policial ambientada na minha cidade que é o rio de janeiro. A série retrata bem a nossa realidade. Contudo, a série pecou em diversos aspectos bem apontados pelo Paulo. Acho que qualquer um achou ridícula aquela cena do túnel. Ridículas também foram as cenas do baile funk e do tiroteio, que foram totalmente mal feitas.

  52. Lontra - 13/01/2009

    Pessoal

    Eu vi a série. Sem nenhuma expectativa. Sou fã de The Shield, NY, Law, etc etc etc como a maioria aqui.

    Tirando o fato de algumas cenas serem um pouco escuras e alguns dialogos meio “quadrados” a série é muito boa.

    Sempre temos por ponto de partida dizer que se é brasileira é ruim, mal feita, ou mesmo sermos muito mais críticos com as séries brasileiras do que com as gringas.

    Gostei e estou acompanhando a série, o episódio de ontem foi muito bom, espero que assim continue.

  53. douglas - 13/01/2009

    já que tem muita gente aqui que paga pau pra americano está bom de vocês se mudarem pra Estados Unidos, mas não esqueçam que imigrante ilegal lá vai é pra cadeia

  54. .silas vippy - 13/01/2009

    ah quanto bla bla bla.

    nao curto muito a globo, já vou dizendo, mas porem contudo todavia adoro seriados, e fico muito feliz se seja lá quais forem a emissoras lançarem seriados, seja com um elenco conhecido ou não, seja comédia ou ação, seja da record ou da globo, o que importa é que o telespectador saia ganhando em nível de cultura tanto sobre detalhes domésticos em comédias pastelão ou de característica social, no caso de “A Lei e o Crime” e “Maysa” (que querendo ou não influenciou a sociedade no passado). Boa sorte para os roteiristas, falta um pouco mais de senso para o brasileiro um pouco mais de cultura através de seriados.

    ah adoro “A LEI E O CRIME”, “TOMA LÁ, DÁ CÁ”, “A GRANDE FAMÍLIA”, são ótimas, são brasileiras, são da TV aberta, e tenho muito orgulho disso.

    PARABÉNS AOS PROFISSIONAIS QUE TRABALHO NO INTUITO DE POPULARIZAR ESSA FORMA DE COMUNICAÇÃO ENTRE OS BRASILEIROS.

  55. jacqueline gomes da silva - 14/01/2009

    estou gostando da lei e o crime que mostra a vida dos criminosos que tomam conta da comunidade das favelas, valeu record

  56. laudiceia leite - 14/01/2009

    Na verdade o seriado é otimo prende a atenção da gente até mesmo porque tem muito da nossa realidade assisti o primeiro capitulo e fiquei muito afim de continuar assistindo a todos os outro mas tem um problema é tarde demais e as peessoas que trabalham acordam cedo,então voçes poderiam colocar num horario mais acessivel pra todos.Tenho certeza que so tem a ganhar essa emissora.
    Abraços

  57. Marcelo Santos - 20/01/2009

    Lili, lí seus comentários e concordo com o que escreveu. Criar uma série como essa, no Brasil é algo que merece nossos aplausos, e nem todos tem a capacidade de compreender isso, seja devido a carência de cultura ou por costume mesmo.

  58. Sebastião Marques... - 20/01/2009

    Assisti ao 1º capitulo da série egostei muito, mas infelizmente não consegui assistir aos outros seguintes, pois o horário é muito tarde, e em plena 2º feira mano…aí foi pra acabar mesmo…Com tanta criatividade para fazer a mini série não um horário mais favorável para nos que trabalhamos, ainda mais seguido daquele domingo cansado de churrasco e cerveja com a familia e os amigos, quando é 2º a noite tamo só o pó.vo esperar pra ver se lança um dvd pra eu poder comprar pra assistir, pois pelo 1º capitulo em que assisti vale a pena…Salve a todos…

  59. Ana Lúcia - BH/MG - 24/01/2009

    A série é ótima! Aliás, a Record já vem superando a Globo em novelas há muito tempo. Pelo jeito vai se sobressair também com os seriados, pois fa a coisa certa: atores que faziam papéis medíocres na Globo têm a chance de se mostrarem muito mais na Record e arrebentam. Alguns exemplos: Heitor Martinez, Ângelo Paes Leme e Francisca Queiroz, só pra começar. Parabéns!!

  60. Armando - 24/01/2009

    Galera

    Muito boa essa discussão

    Tanto as críticas quanto os elogios

    Só algumas correções, e outras poucas considerações:

    – O Marcílio não é sociólogo – ele fez letras. Quem é sociólogo é o Tiago Santiago, autor dos Mutantes.

    – Ele não escreve sozinho – embora seja o autor e o único responsável pelo tom e rumo da história, conta com uma equipe de várias pessoas.

    – os dois primeiros episódios foram escritos como uma história fechada, um especial de final de ano. Mas a qualidade do texto fez com que todos se animassem e decidissem transformá-lo em um seriado. Então só mesmo a partir do terceiro ou quarto episódio que passa a ter cara de seriado (isto está em diversas entrevistas que ele deu)

    Uma coisa me confundiu: afinal, o ideal é emular os seriados americanos, ou não? se a proposta é parecida, dizem que copiou. Se a proposta é fazer algo diferente, dizem que de seriado não tem nada. Afinal, qual é o ideal?

    Muitas críticas dizem que o seriado parece novela. Não vou questionar se parece ou não, apenas perguntar: em que sentido? Porque tem uma trama central que toma conta dos episódios? Realmente, não é como Law & Order ou CSI, onde cada episódio tem uma trama com começo, meio e fim, e se perder um não perdeu a continuidade. Seriado é sempre assim? Nesse caso, onde ficam Deadwood, Galactica, Damages, para citar apenas alguns?

    Os seriados americanos realmente estão anos luz à nossa frente, isso é indiscutível. Pudera: sabe quantos seriados já foram exibidos nos últimos 60 anos? Por quantas revoluções eles passaram? E nem isso é suficiente para que todos sejam bons. das dezenas de seriados que estréiam todos os anos, quantos se transformam em Sopranos ou CSI? E quantos são cancelados depois de meia-dúzia de episódios, de tão desapontadores?

    Será que é justo comparar justamente com os poucos que se destacam?

    Alguém aqui tem alguma idéia de quanto custa um episódio de Lost, de Cold Case, de Mad Men? Jura mesmo que dá pra comparar? Alguém aqui sabe quanto custa um episódio de Lei e o Crime, ou mesmo de 9mm ou Alice?

    Nos Estados Unidos os seriados são exibidos na prime time, horário nobre – que é onde está o dinheiro e o público desejados. Logo, é nos seriados que se concentram os maiores esforços. Aqui o horário nobre é ocupado por novelas – os seriados passam mais tarde, justamente porque ainda estão procurando seu público. São um risco, não uma certeza. Dá para cobrar igual?

    Aliás, aproveitando: o foco da TV brasileira – e por consequência da MAIORIA do público, não os poucos privilegiados que podem e preferem ver seriados americanos (como eu) – é novela. Será que um seriado feito exatamente nos moldes americanos daria certo? Será que não é mais interessante fazer uma ponte, uma obra que tenha elementos tanto de novela quanto de seriado, para acostumar e fidelizar o público?

    São apenas questões para serem pensadas, não estou querendo defender nada nem criticar ninguém. São só algumas coisas que passaram pela minha cabeça quando vi A Lei e o Crime pela primeira vez.

    abs

  61. lucilene - 09/02/2009

    ess eu numca vi igual melhor q essa tou pra ver
    adotei mesmo adoro esse Nandinho naum tem comparação mesmo esse é a série q podemos assistir e naum tem o q reclemar bjs xauuuuu

  62. Brenda - 10/02/2009

    Nota 10 Para Caio Junqueira, como o policial Romero em A lei e o Crime, o ator está excelente como o policial corrupto Romero sabe dar intensidade ao personagem, Caio é jovem bonito e o mais importante é muito talentoso e está provando a cada personagem que faz ser versátil. Caio nota 10.

  63. Thiago Pedro - 11/02/2009

    Nota 10 para o seriado! Indico a todos a assistirem. Não perdi um só capítulo. Achei uma tacada dentro da Record. Tá muito é show. Conto os dias para chegar na segunda!

  64. kelly Gusmao - 11/03/2009

    Numa boa…prá quem está conhece a tv aberta sabe que, hoje em dia, tá difícil achar alguma coisa de conteúdo pelo menos relevante.

    Aí entra a grande sacada da Record. A Série é ousada, bem gravada, transita pela ficção e realidade de uma maneira consistente e simples.

    E indico com certeza!

    Até porque, em terra de cego quem tem um olho é rei…e a tv brasileira anda de bengala há muito tempo..

  65. Joaquim - 03/06/2009

    O seriado é muito bom e vai deixar saudades

  66. vanessa de oliveira gonzalez - 01/07/2009

    eu gostaria muito que os responsaveis pelo boomerang me ajudassem a realizar um sonho que venho lutando a seis anos e de conhecer os ex integrantes do rbd pessoalmente ja mandei em varias emissoras cartas pedindo ajuda para conhece-los de perto e ir ate o mexico eu nao tenho condiçoes financeiras para ralizar esse sonho antigo ate fiquei em depressao e panico por nao te-los conhecido eu os amo muito mesmo e minha sobrinha de 10 tmb meu nome e vanessa tenho 28 anos e fa dos rebeldesmeu email vanessarbdm@hotmail.com

  67. vanessa de oliveira gonzalez - 01/07/2009

    por favor me ajudem vcs sao minha ultima esperança em conhecer os ex integrantes do grupo rebelde acabando a novela rebelde passe para nos fas dos rebeldes a novela classe406 ou la familiarbd obrigada pela atenção

  68. Malucopédia - 20/07/2009

    foi sensacional

    estou ansioso pra ver a segunda temporada

  69. L - 19/01/2010

    Fazendo uma limpeza nos favoritos, encontrei este post.

    Nossa, faz mais de um ano que houve essa confusão com os comentários da “Lili”, os quais eu definitivamente não deveria ter feito!

    Meu nome não é Lili. Nem Letícia. Nenhuma delas existem.

    Apenas pensei que a melhor forma de encerrar tudo isto seria “criar” uma personagem que seria a “irmã da Lili”. Quis escrever algo engraçado para mostrar que quem me chamou de “chata” por defender a (Não tão grande assim, convenhamos) qualidade da série cometeu um erro enooooorme.

    Provavelmente ninguém lerá este comentário, mas mesmo assim… peço desculpas a todos, ao autor da review pela “brincadeira”.

    Foi também uma maneira de relaxar, em meio à toda a ansiedade causada pela 2a. fase do vestibular da Unicamp, no qual graças a Deus, eu fui aprovada.

    abraços,
    continuem com o ótimo trabalho!

    att,
    L.

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