TeleSéries
Revew: Criminal Minds – Penelope
27/04/2008, 11:41.
Simone Miletic
Reviews
Criminal Minds
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Série: Criminal Minds
Episódio: Penelope
Temporada: 3ª
Número do Episódio: 54 (3×09)
Data de Exibição nos EUA: 21/11/2007
Data de Exibição no Brasil: 11/4/2008
Emissora no Brasil: AXN
Engraçado pensar que Garcia era apenas uma convidada de Criminal Minds na primeira temporada. Sempre adorei a personagem e não fui a única, e já na segunda temporada ela passou a integrar o elenco principal da série.
Eu me identificava com o jeito diferentão dela, com o fato dela ser uma geek de marca maior e sempre achei sua maneira de lidar com os crimes a mais humana, a mais parecida com a maneira como nós agiríamos, afinal, ela não recebeu treinamento para isso.
Mas neste episódio eu me identifiquei mais ainda. Garcia tem um coração enorme, e se mete em confusões ao tentar ajudar os outros ou proteger sua equipe. E ela, mais uma vez, se mostra extremamente humana em suas inseguranças e manias. Ah, e ainda pudemos conhecer um pouco de seu passado, que eu adorei. Garcia é filha de um casal meio hippie e, após a morte deles, decide viver no “underground”, mas sem abandonar seu lado geek, que faz com que o FBI lhe rastreie como hacker e lhe convide para trabalhar na equipe (se não pode vencê-los, junte-se a eles).
O episódio que leva seu nome se inicia com Garcia sendo atendida por paramédicos após o tiro dado por Colby, enquanto a equipe recebe notícias do ocorrido. Morgan, ainda na igreja, mantém seu celular desligado e recebe a notícia depois, indo direto para o hospital, onde Garcia está em cirurgia, chegando a ter alucinações (ou não) com sua infância.
A chegada de Morgan ao hospital foi algo marcante para mim, afinal, como ele mesmo faz, existem duas formas de você interpretar ele estar na igreja justo naquele instante: foi graças ao fato de Morgan estar rezando que salvou Garcia, como se fosse uma maneira de mostrar que milagres são possíveis, ou, se Morgan mantivesse seu ceticismo, poderia ser interpretado como uma demonstração de que é inútil acreditar, ao invés disso ele poderia estar com ela… Mas ele sabe que não estaria e, acredito, preferiu acreditar na primeira opção.
São Hotch e Rossi que seguem para a casa de Garcia, cujo ataque a polícia investiga como um roubo. Rossi estranha o falo de um assaltante atacá-la ali, dentro de uma área praticamente fechada em frente ao prédio. O fato de o tiro ter sido dado na saída, com uma precisão absurda, também serve para despertar algo nos dois agentes.
William Shakespeare escreveu, e Penelope citou:
Love all, trust a few, do wrong to none.
Os colegas se surpreendem quando Penelope conta ter sido atacada com Colby, confirmando as desconfianças de Hotch e Rossi. E também indicam que ela foi não foi uma vítima aleatória.
Reid é quem chama a atenção para o fato do assassino parecer ter conhecimento de investigação criminal – o uso de um revólver, por exemplo, elimina a existência de cápsulas.
Garcia não quer ser tratada como vitima, mas a única coisa que a equipe pode fazer para encontrar pistas é usar a vitimologia. E ela é a única pista que eles têm.
Este foi um episódio que ressaltou as diferenças entre Garcia e os demais membros da equipe. Quando olhamos todos trabalhando juntos esquecemos que ela não é uma agente especializada em perfis. Ela, por um acaso, trabalha com crimes. Seu lugar é entre computadores, estatísticas e informações. Por isso ela não poderia imaginar o que vinha dali. Por isso ela era vulnerável.
Colby ainda tem coragem de voltar ao prédio de Garcia, abordando uma de suas vizinhas sobre o acontecido e acaba por saber que ela sobreviveu ao ataque. Ele decide comprar um novo revólver.
Quatro dias depois a equipe ainda não tem nenhuma pista sobre o caso. Garcia pode voltar para casa, mas ninguém sente que seja seguro ela ficar sozinha. Morgan e Reid tentam obter maiores informações dela, mas ela lembra muito pouco. Eles conseguem perceber que ele tentou impressioná-la, que ele perguntou sobre o trabalho dela, e que alguém que se sente abaixo de seu potencial, um narcisista.
Mas faltam dados. Sem Garcia no trabalho a equipe recorre a outro analista do FBI: Kevin Lynch. Ele fica deslumbrado com o trabalho dela, mas acaba por descobrir um arquivo criptografado em seus computadores. Isso rende problemas para Hotch e para Garcia. Neste arquivo Garcia guardava as informações de toda a equipe, dados exigidos pelo bureau, mas que foram criptografados de maneira que ninguém pudesse acessá-los.
Mas Garcia acredita que tudo acontece por um motivo (eu também). Mesmo quando ela acaba suspensa e o pessoal da equipe tem de ficar fora da investigação. Por causa de tudo isso, Garcia conta aos colegas como foi recrutada para a BAU.
De volta para casa, Garcia se sente insegura, mas Morgan promete dormir em seu sofá até que Colby seja preso (o apartamento dela é a cara dela, o que mostra o cuidado dos produtores).
Olhando nas coisas de Garcia, Morgan descobre que, aos finais de semana, ela trabalha para uma organização que auxilia familiares de vítimas de crimes violentos. Garcia conta que é uma maneira de ela fazer algo, depois de ver tantas cenas de crime durante a semana.
Colby chega a vizinhança e acaba por matar um policial que se aproxima. Morgan ouve o som do tiro e rapidamente desce para ver o que está acontecendo, pedindo que Garcia se esconda. Colby consegue usar o trafego a seu favor, conseguindo fugir de Morgan.
A polícia aceita de bom grado a ajuda da equipe, afinal, um policial foi morto por esse homem. O evento, e a atitude de Rossi, acabam por ajudar Garcia a lembrar de fatos que permitem que a equipe identifique melhor o assassino. Garcia também conta que ela costuma marcar os casos das famílias que ajuda na organização, de maneira que eles sejam mantidos na lista de prioridades do FBI. A lista dos crimes marcados é a primeira pista concreta para que a equipe siga em frente.
Garcia acessa o sistema de sua casa, criando uma disputa divertidíssima com Lynch, que tanta impedí-la de obter informações. Garcia se sai melhor que ela neste quesito. Ela mostra os casos a equipe, que identifica algo em comum entre alguns deles: o guarda Jason Clark Battle. Ele foi a pessoa que encontrou as vítimas. A equipe apresenta a todos um novo tipo de psicopata: o Anjo da Morte. A fim de ser um herói ele atira em pessoas para salvá-las depois. Nos casos marcados por Garcia ele não conseguiu isso, alterando as provas de maneira ao assassino não ser encontrado.
Lynch, na BAU, identifica o que Garcia buscou nos arquivos e, no mesmo instante, Jason Battle entra no escritório acompanhado de um dos agentes do FBI. Ele, dissimuladamente, busca informações do motivo dos casos teriam sido marcados.
Lynch acessa o computador de Garcia e mostra a ela as câmeras do escritório, de maneira que ela, Reid, Prentiss e Morgan vejam que o assassino estava lá. Morgan liga para Hotch, que tenta se aproximar do assassino com Rossi, sem chamar sua atenção, e para JJ, que está em sua sala.
Jason acaba percebendo a proximidade de Hotch e Rossi, mas JJ consegue agir antes que o pior aconteça. Depois, Garcia pede desculpas por ela ter tido que fazer isso. JJ:
A gente faz o que for necessário para proteger a família.
Quando Garcia vai conhecer Lynch ela apenas diz para JJ, com um sorriso:
Você acredita que tudo acontece por uma razão?
E “Heroes”, de David Bowie, está tocando no meu iPod desde então.
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Heroes de David Bowie tocando no final foi simplesmente perfeito. Eu não gostava muito da Gracia no começo, mas passei a gostar. E dar um episódio a ela foi merecido.
[…] A review de Penélope você lê aqui. […]
Eu sempre gostei da Garcia, e agora um episodio com ela….foi d+. Engraçado ver que mesmo tendo acontecido tudo que aconteceu com ela, ela não perdeu o bom humor ao brincar com o Morgan(qdo ele foi dormir no sofá),a atitude do Ross,(se fosse naquele primeiro episodio eu teria pulado(se pudesse é claro)no pescoço dele)foi primordial para o caso. Convenhamos….o Guarda tem atitude,outra coisa a se comentar o “jogo” dos hackers, foi excelente.
Adorei esse episódio. Super fofo o namoradinho da Garcia.Ela realmente merecia um episódio em que ganhasse destaque!!
Eu adorei!
Do que gostei mais:
* a preocupação da equipe com a colega, foi bem real;
* o bom humor da Penelope mesmo daquele jeito;
* o comentário dela de que enquanto estava na ambulância, naquele barulho todo de sirene e toda a função dos paramédicos ele aficava ‘ouvindo’ Heroes e daí se pegou imaginando se David Bowie era realmente Deus;
* o outro hacker, bem defendido pelo Xander (saudades de Buffy!), uma graça ele todo apaixonado por ela só de ter visto o trabalho dela;
* Heroes tocando no final. Amo esta música, tem dias no trabalho que quando estou sozinho boto para tocar bem alto e cnato junto feito uma doida, ajuda muito;
* e especialmente, o fato da Garcia não ter sido uma vítima pela sua fragilidade (um serial killer que escolhe mulheres fora de uma padrão de beleza, por isso mais suscetíveis ao galãs, etc e tal) mas ter sofrido o atentado pela sua força. Pelo fato de ser super inteligente e humana. Achei isto ótimo. Desde o ep. anterior ficava pensando tomara que seja alguém que ela ajudou a pegar tentando se vingar dela.
Muito legal o texto. 😉
onde acho esse episódio????