TeleSéries
Revendo: Família Soprano – Isabella
15/11/2008, 08:00. Paulo Serpa Antunes
Opinião, Reviews
Damages, The Sopranos
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Série: Família Soprano (The Sopranos)
Episódio: Isabella
Temporada: 1ª
Número do episódio: 12
Data de exibição nos EUA: 28/3/1999
Data da reprise na Warner: 9/11/2008
Sinopse: Tony está mais depressivo do que nunca, após o desaparecimento de Pussy. Melfi aumenta sua medicação, mas a única coisa que faz o ânimo de Tony melhorar é conversar com a bela vizinha italiana, que está passando uma temporada na casa dos Cusamano. Junior começa a sentir remorso por mandar matar Tony. Dois atiradores são contratados para fazer o serviço, mas falham na missão. O FBI oferece proteção a Tony, mas ele recusa. O atentado o faz recuperar a vontade de viver. Após orquestrar o assassinato do filho, Livia se arrepente e dá sinais de que está perdendo a memória. A.J. vai ao seu primeiro baile formal.
Opinião: Eu perdi alguma coisa? Fui só eu que fiquei perdido no início do episódio? Nada em Nobody Knows Anything indicava que a saúde mental do Tony fosse ficar tão abalada. Também achei que o Pussy apenas não estava sendo localizado no final do episódio (tipo celular sem bateria), não que tinha sumido. Também acho que fui ingênuo na última review, dizendo que Livia tinha encomendado a morte do filho na “inocência”. Neste episódio, ela mostra o contrário, que sabia muito bem o que estava fazendo. Mas se Tony e Junior são incapazes de entender a velha, como eu conseguiria?
Bom, este é o episódio Além da Imaginação de Família Soprano (quase escrevi que este foi o episódio Lost, mas aí lembrei que quando ele foi ao ar o J.J. Abrams ainda fazia Felicity). Me sinto mal comentando este episódio. Veja bem, não foi como se a série transmitisse pequenos sinais, que levassem Tony a relacionar a tentativa de assassinato com a Mãe e com a terapia. Ele simplesmente recebe a mensagem diretamente do inconsciente. O que eu quero dizer é que Família Soprano tem todo o direito de usar o clichê da “alucinação sob medicação”, porque não teria? Mas eu só gostaria que fosse um pouco mais redondinho. Eu gosto de todos os elementos absurdos do episódio, tem um toque de Twin Peaks nele, mas não gosto do fato dele ser tão previsível.
Uma cena: Em primeiro lugar, quero dizer que adorei a direção do episódio. As imagens do Tony doidão são demais. Numa delas a câmera fica na vertical, Tony está deitado, mas é como se olhássemos ele de pé.
Mas a grande cena do episódio é o encontro secreto de Tony e Melfi. Quem dirige o carro de Tony é Carmela. É o primeiro encontro entre as duas, não há um diálogo, e dura só uns dois segundos, mas a carga dramática é enorme.
MVP: James Gandolfini.
Curiosidades:
• O nome do episódio, Isabella, é o nome da personagem que aparece nas alucinações de Tony.
• Isabella é interpretada pela maravilhosa Maria Grazia Cucinotta, italiana da gema.
• Cuidado com as buscas por referências ao episódio no Google. Existe uma pornstar chamada Isabella Soprano.
• Contagem de corpos: 10. E este é o primeiro episódio onde temos duas mortes.
• Nona vítima: Mikey Palmice mata o criminoso Donnie Paduana com um tiro na cabeça, basicamente só porque Junior não gostou dele.
• Décima vítima: John Clayborn, um dos matadores enviados para matar Tony. Ele leva um tiro de seu parceiro, Rasheen Ray, acidentalmente durante a tentativa de execução.
• Achei estranho o Tony comprar suco de laranja de um jornaleiro. Mas isto porque eu sou tosco. É uma referência a O Poderoso Chefão. Vito Corleone está comprando laranjas quando é alvejado por balas.
• Episódio escrito pelo casal Robin Green e Mitchell Burgess,.
• Segundo episódio da série dirigido por Allen Coulter, o mesmo do ótimo College. Este ano ele foi indicado ao Emmy de Melhor Diretor, pelo piloto de Damages.
• No segundo encontro de Tony com Isabella, ela segura um sanduíche embalado e pergunta para ele:
Why do they call a sandwich a hero?
Hero sandwich, ou ainda Submarine Sandwich, é um sanduíche em um pão comprido, com ingredientes italianos, como queijo provolone, alface, tomate ou molho de tomate, e carnes como presunto, pepperoni, mortadela, salame. Mais ou menos como os sanduíches do Subway. Existe mais de uma história sobre o nome do sanduíche, mais ou menos como o nosso bauru. Fala-se que o nome surgiu em Boston e/ou em Groton, onde haviam bases da marinha americana, em razão dos militares serem seu principais consumidores. Outros dizem que o “hero” é uma americanização da palavra “gyro”, nome de um típico sanduíche grego.
Um diálogo: Cheio de culpa, Corrado “Junior” Soprano estava impossível neste episódio. Duas pérolas dele num velório, a primeira olhando para uma senhora morta:
Olha para ela. Mariolina. Foi a primeira a me masturbar. A mim e ao Vincent Maniscaloco, no beco atrás do aviário…. Deus, o que eu estou dizendo no funeral desta pobre mulher?
Na seqüência, olhando um garoto olhando figurinhas:
Quando eu era um garoto, não mais velho que aquele, eu sempre me perguntava por ninguém colecionava santinhos como cards de jogadores de beisebol. Pagam uma fortuna por Honus Wagner e porra nenhuma por Jesus.
Um música: O episódio tem uma trilha be interessante. Quando a depressão fica de Tony para trás e sobem os créditos, a música é “I Feel Free” de Cream. Bela escolha. Já viram o clipe?
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Como sempre, muito bom o review….
Eu previa a depressão do Tony. Se ele ficou doidão quanto os patos foram embora, imagine com o desaparecimento do amigo e o outro traidor, é claro que ele não iria suportar.
Eu fiquei realmente chocada com a Lívia, ela é exatamente aquele tipo de vó que diz um monte de coisas inconvenientes que você ignora, mas tudo faz sentido, o comentário sobre o primo que tinha sofrido lobotomia e a mãe que preferia que ele morresse a ficar assim… no final do eisódio eu me senti enganada por ela, huahuahua.
Eu e uma amiga ficamos encucadas com a Livia(depois de um epi que o Tony fala de sua infância), mas chegamos a conclusão de que ela trama muitas por ali.
Tem um documentário sobre as mulheres na máfia que não me sai da cabeça quando a vejo em ação.
A parte que mais gosto nos epis são as cenas do Tony com a dra Melfi. A química entre os dois é perfeita(além da atuação, claro!!). E o encontro soou estranhíssimo pra mim…ainda mais com a Carmela ao volante (temi pela vida da Melfi!!).
Paulo, a estrutura do seriado parece tão simples mas incrivelmente inovadora ainda hoje!!
Cream é tudo de bom e o Eric Clapton tão bebezinho…
Episódio maravilhoso, a Melfi está certíssima sobre a doença mental da Livia. Achei até meio óbvio que o Tony fosse ficar muito, muito mal com o desaparecimento do Pussy. Vamos aproveitando enquanto a Warner passa os dois episódios seguidos em horário decente porque depois só pegando de uma vez só no vídeo. Que droga.
É, achei que tinha perdido alguma coisa também. Ainda mais porque só vi o episódio hoje, praticamente duas semanas depois do ‘Nobody Knows Anything’.
Mas gostei bastante. Direção espetacular. Tanto a cena que você citou dele doidão com a câmera na vertical, quanto no começo, quando o Tony finge que está dormindo, são espetaculares.
Gostei da cena em que Tony vai ao hospital para ver a Livia. Será que ele teria coragem de matá-la? Ela sorrindo na maca e o Tony gritando foi muito bom. Nunca duvidei dela, para mim estava claríssimo que a ‘perda de memória’ era invenção e que sempre soube muito bem o que estava fazendo.
Todas as cenas do Tony com a Melfi são excelentes. Amei esse episódio.
E nunca é demais dizer:
Que merda, Warner.
Paulo,tu tem o mesmo nome do cara da ESPN ou vcs sao a mesma pessoa?
;D
Também me senti perdida nesse episódio. E essa mãe do Tony, me enganou direitinho…
Livia maledeta… É pior que o uncle Junior!
Muito bom este episodio e eh a cena da melfi com carmela nãop teve dialogo mas foi D+.
Paulo sem cobrança , mas quando teremos o Reviews de deste domingo ? gosto muitos dos seus Reviews.