TeleSéries
[RETROSPECTIVA 2013] – Os maiores babados de 2013 (Parte 2)
30/12/2013, 17:10. Carla Heitgen
Especiais
Breaking Bad, Downton Abbey, Glee, House of Cards, Netflix, Orange is the New Black, The Voice Brasil, What I Like about You, Zack & Cody: Gêmeos em Ação
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E aí, querido leitor do TeleSéries? Preparado para mais uma parte sensacionalist… sensacional dos maiores babados de 2013? Pegue a última rabanada da sua geladeira e vem com a gente!
Leia também [RETROSPECTIVA 2013] – Os maiores babados de 2013 (Parte 1)
Antony Hopkins se encanta com Breaking Bad: “Bryan, cara, sou muito seu fã, say my name”!
Se você não é fã de Breaking Bad e deixou de conversar com amigos fanáticos que não paravam de falar sobre como “esta é a melhor série de todos os tempos, e o protagonista é, tipo, um anti-herói que uma hora você tem pena, na outra o amaldiçoa com todas as suas forças”, saiba que você é minoria. Não que isso seja ruim, ao contrário, parabéns por manter sua opinião e não ceder à pressão da sociedade, mas, veja bem. Nem Sir Antony Hopkins se conteve de tanto amor pela série e enviou uma carta aberta – a última moda entre os famosos – cujo destinatário era Bryan Cranston, intérprete do protagonista Walter White, com elogios se estendendo a toda equipe e elenco. Veja alguns trechos:
O seu desempenho como Walter White foi a melhor atuação que eu já vi na minha vida. O trabalho de vocês por cinco, seis anos, foi espetacular, toda a produção (inclusive você), escritores, diretores foram extraordinários.
Você e todo o elenco são os melhores atores que eu já vi. Já é quase meia-noite aqui em Malibu, e me senti obrigado a escrever este e-mail. Parabéns e o meu mais profundo respeito, você é realmente um ótimo ator.
Como diriam por aí, “Todos aclamem o rei”.
#partiu #DowntonAbbey
Não foi só o final de Breaking Bad que rendeu discussões, debates e elogios neste ano que termina. A série inglesa Downton Abbey, no ar desde 2010, conquistou fãs em boa parte do globo, inclusive no fechado e protegido mercado dos Estados Unidos. Não apenas pelas 31 premiações recebidas, incluindo o Globo de Ouro de melhor minissérie dramática no ano de 2012, mas por estar na boca das pessoas, quer dizer, das celebridades. Nem a quantidade de personagens que daria para preencher um setor inteiro do Maracanã parece desanimar os espectadores qua acompanham a história da família Crawley e seus empregados no período da Primeira Grande Guerra. O TeleSéries coletou alguns tweets de famosos rasgando suas sedas para a série, o que prova que uma boa história é sempre bem-vinda. Conan O’Brien, apresentador de TV, brincou que havia perdido 500 dólares em uma aposta não no Super Bowl (o campeonato de futebol por lá), mas em Downton Abbey. Outros atores que se derreteram ou confessaram seu desejo de fazer parte da história foram Josh Charles, de The Good Wife, Ginnifer Goodwin, de Once Upon a Time e David Boreanaz, de Bones. Até Hillary Clinton entrou para o fã-clube, também se declarando pelo microblog.
Promoção! Uma matéria por apenas um tweet
Quem acompanha o aquário que é a vida das celebridades tem o privilégio de ler manchetes como “Isis Valverde faz stand up paddle de biquininho”, e muita, mas muita coisa sobre a atriz Amanda Bynes. Ela é um rosto bastante familiar pelos filmes adolescentes e pela série What I Like About You, exibida entre 2002 e 2006, como Holly Tyler a irmã mais nova de Valerie (Jenny Garth). Este ano, seu nome foi envolvido em vários episódios – foi acusada de jogar um bongô na direção de policiais e, posteriormente, encontrada na garagem de casa, diante de uma fogueira e um tambor de gasolina, fato que causou sua internação em uma clínica. O diagnóstico foi esquizofrenia e transtorno bipolar (Amanda recebeu alta há alguns dias). No Twitter, tudo o que ela publicava rendia destaque: seus selfies de gosto duvidoso, seus posts, ora ofensivos, ora obcecados por beleza … De fato, a conta dela é inacreditável, mas não tanto quanto as manchetes que proporcionou ao mundo, como esta, do site de entretenimento do E!.
Amanda Bynes sobrevive à cirurgia plástica no nariz e tuita sobre compartilhar o vídeo.
Quem precisa ficar pensando em pauta de notícia quando o Twitter pode fazer isso pelo jornalista, né? Ok, ok.
Com informações de @AmandaBynes e do site E!.
O The Voice vem aí, lá, lá,lá, lá, lá, lá
Nem os episódios de Anderson Silva beijando seu adversário e a lona (nesta ordem) foram tão comentado quanto a guerra entre calouros do The Voice brasileiro. Se você estava conectado nas redes sociais na última quinta-feira (26), só dava hashtag-thevoicebr, hashtag-bigodegrossso, entre outros, sem contar a gritaria, não dos cantores, mas dos vizinhos torcedores.
Para começar, e me perdoem os leitores abaixo dos 30 anos, The Voice nada mais é do que um upgrade do antigo Show de Calouros. Bancada de jurados? Confere. Cada um interpretando um tipo? O nervosinho de mal com a vida e exageradamente rigoroso, a boazinha, mãezona que chora e faz olhinho do gato de botas do Shrek, o profissional que faz críticas construtivas por que entende do assunto? Também confere.
O diferencial do programa, entretanto, foi reinventar o formato. Que legal os jurados escolherem pela voz, antes de verem o cantor. Que sonho ver aquelas celebridades implorando para ser escolhidas pelos anônimos. Mas teria sido o The Voice Brasil uma cópia descarada das versões gringas? Veja aqui a divulgação da quarta temporada dos EUA (a partir de 40 s) e aqui a da segunda temporada brazuca. Pensam que é recalque de quem vos escreve? Cláudia, senta lá. A franquia, termo bastante usado nos negócios e hoje também associado a formatos de programa de televisão e grandes filmes e suas sequências é uma modalidade em que se permite o uso de determinada marca, nos mesmos moldes do original com adaptações e opções artísticas que não alterem a proposta do original. O que você acha? É justo chamar o The Voice Brasil de cópia? Ah, vamos deixar as diferenças de lado um pouco e cantar Halleluja!
Links dos sites The Hollywood Gossip, e Morri de Sunga Branca.
A-le-lec-lec-lec…
O que Alec Baldwin e Miley Cyrus têm em comum? Aparentemente ambos não conseguem mais manter a língua dentro da boca. Entretanto, no caso do premiado ator seus acessos de raiva sempre vão parar nas colunas de entretenimento porque estrelas ricas, lindas e poderosas mostrando seus lados obscuros e humanos alimentam o ego dos curiosos. A fama de pavio curto do ator é notória. Alguns episódios envolvendo o intérprete do chefe da Liz Lemon de 30 Rock são as ameaças pelo Twitter – olha ele de novo, gente – a um jornalista do Daily Mail que publicou que sua esposa teria enviado uma mensagem de texto durante o enterro de James Gandolfini (!) e as agressões a paparazzi que não largam do seu pé, uma delas com acusações de ofensa de teor homofóbico as quais custaram a perda de seu programa semanal Up Late with Alec Baldwin, exibido pela emissora MSNBC.
Fonte: BuzzFeed.
A gigante chegou
A Netflix chegou ao país em setembro de 2011 e já virou hábito de muitos brasileiros que podem assistir filmes e séries em casa, na rua, numa casinha de sapê e qualquer lugar que tenha uma razoável velocidade de conexão de internet. Mas o buxixo não é esse. Este ano a Netflix ultrapassou o número de assinantes da HBO, até então rainha da televisão a cabo e de produções originais realmente “originais”. A série Orange Is the New Black é uma das mais comentadas da atualidade e campeã de visualizações da Netflix. House of Cards, sobre os bastidores da casa branca e estrelada por ninguém menos que Kevin Spacey acabou de garantir sua segunda temporada, 4 indicações aos Globo de Ouro 2014 e já parou até na boca do Obama. Em visita ao Brasil para celebrar um ano de atividades, o presidente da empresa, Reed Hastings, aproveitou para fazer contatos para investimentos em produções nacionais, em especial stand-ups e acordos com emissoras de televisão brasileiras. A única que não pareceu disposta a conversar foi a Globo. Hastings afirma que a sua modalidade de comunicação não ameaça o crescimento da TV, pelo contrário, a complementa. Vale lembrar que este ano, Vince Guilligan, criador da série Breaking Bad, ao receber o Emmy agradeceu à Netflix, pois quem não tinha como acompanhar a série, nem colocá-la em dia pelas reprises, recorreu ao serviço. Ele creditou, inclusive, o aumento de fãs da história de Walter White ao mesmo motivo.
Com informações do Diário do Nordeste e da revista Rolling Stone.
Zooey Deschanel terrorista?
Quando você vê “Zooey Deschanel” e qualquer palavra de significado negativo na mesma frase sabe que tem algo muito errado. Mas foi o que aconteceu após o terrível atentado de Boston ocorrido em 15 de abril, que matou 3 pessoas, deixou mais de 260 feridas e voltou a espalhar o medo de novos ataques nos Estados Unidos. O que a protagonista da série New Girl tem a ver com isso? Seu nome foi equivocadamente atribuído à autoria do ataque pela emissora de notícias Fox News, ironicamente, integrante da mesma rede de TV que exibe o seriado da atriz. O erro apareceu na função closed caption e a legenda dizia: “(…) atentado à bomba, ele é Zooey Deschanel, de 19 anos …”. Muita gente enviou mensagens pedindo que Zooey se entregasse enquanto outros, criticavam o erro grotesco da Fox News. A própria Zooey interveio retuitando a mensagem original do usuário @peterogburn para sua empregadora, classificando o engano como “falha épica”. Um dos acusados, cujo rosto estampou uma polêmica capa da revista Rolling Stones, dedicada a astros do pop e do rock, foi quem teve seu nome confundido com o de uma das atrizes mais fofas e queridas do país. Confundir Dzhokhar Tsarnaev com Zooey Deschanel, realmente, Fox News, você se superou!
O recalque deles ricocheteia no meu XBox One
Ser ex-Disney não é fácil. Além de virar adulto em frente às câmeras, a superexposição e altas expectativas acabam levando muitos astros mirins a uma juventude atribulada. Britney Spears, Lindsay Lohan, Demi Lovato estão entre as celebridades que os paparazzi adoram perseguir. Outros prosseguiram suas carreiras sem tantos sobressaltos, caso de Justin Timberlake, Christina Aguilera e Ryan Goslin, todos ex-funcionários do pai do Mickey. Mas como especular sobre a vida alheia é atividade regulamentada, se você quiser se afastar dos holofotes, sob os quais você esteve desde seu primeiro ano de idade, isso é considerado um passo para trás. Pois bem, Dylan Sprouse, da série Zack & Cody – gêmeos em ação, protagonizada junto com seu irmão, Cole entre os anos de 2005 e 2008, passou para a faculdade de Design de Jogos em Nova Iorque e optou por viver como um universitário gente como a gente. Ele, então, passou a trabalhar em um restaurante, motivo que levou a especulações como “ele está falido por causa das drogas, por isso se rebaixou a trabalhar de recepcionista de restaurante”. É aquela história, as pessoas falam dando-se motivo, ou não. Que babado, né? Um rapaz trabalhando? Para muitos deixar a vida de Hollywood e viver como uma “pessoa” é regredir. Mas Dylan explicou seu Twitter como era estranho ele ter que justificar sua escolha profissional, e que não, ele não está quebrado, apenas precisa estudar e morar em uma cidade cara e que se tem um vício, é pelos video games, razão que o levou a trabalhar em algo diferente do que fazia desde quando era apenas um bebê. Vendo que ser ex-Disney, assim como ser ex-BBB não garante o futuro de ninguém, o menino foi estudar, embora considere a volta à profissão no futuro. O que é notícia mesmo é uma celebridade, tão sensata e pé no chão.
Acusação de abuso sexual é coisa séria
Denúncias de abuso sexual são sempre graves, mas para as mulheres que decidem buscar punição para seus agressores o constrangimento pode ser grande. Imagine se o acusado é um ator famoso de um seriado adorado por milhões de adolescentes? É o caso de Mark Salling, o Puck da série Glee. Ele foi acusado por uma ex-namorada de forçá-la a ter relações sem proteção, mesmo sob os protestos da moça. O fato ocorreu em março de 2011 e em janeiro deste ano Roxanne Gorzela entrou com um processo contra Salling, por ter passado momentos de estresse e preocupação. Segundo ela, o ator não retornou seus contatos e, ao tentar falar com ele pessoalmente, em sua casa, foi agredida por ele.
Salling, por sua vez disse que a ex invadiu o terreno da casa dele e bateu violentamente na porta até ser atendida. O colega de apartamento de Mark disse a Roxanne que ele não queria mais vê-la, o que teria desencadeado um acesso de fúria da moça, que partiu para a luta física , além de riscar o carro do ator. Em maio, ele também abriu um processo contra Gorzela por invasão de propriedade, dano a patrimônio e agressão.
Com informações do site E!.
Que prisão, que nada! Ele saiu foi do armário!
Wentworth Miller, o determinado Michael Scofield, que simulou um crime para ser preso e salvar seu irmão, Dominic de uma falsa acusação na série Prision Break, “saiu do armário” em setembro deste ano. Bem, até aí, tudo bem, afinal, estamos em 2014, para quê tanto estardalhaço? Contudo, o ator entrou na lista do TeleSéries e vai encerrá-la com chave de ouro pelo modo como revelou o que é a sua verdadeira identidade: recusando um convite para o Festival Internacional de Cinema de São Petersburgo. Em carta, negou-se a participar do evento, ocorrida na Rússia, após leis anti-gays serem aprovadas pelo governo de lá. Em sua resposta, declarou: “Como um homem gay eu devo declinar. Eu estou profundamente aborrecido pela atitude atual direcionada aos homens e mulheres gays e pelo tratamento dado a eles pelo governo russo.”
Posteriormente, no discurso em um jantar para campanha de direitos humanos ele compartilhou suas sucessivas tentativas de suicídio, desde os 15 anos, e sua afirmação se encaixa tão bem para todo mundo que já se sentiu frustrado por não corresponder a expectativa alheia (da família, dos amigos, da sociedade) que decidi reproduzir:
Todo dia era um teste e havia mil maneiras de fracassar. Mil maneiras de trair a si mesmo, de não corresponder a expectativa do outro em relação ao que era aceitável e ao que era normal.
Cá entre nós? Quem nunca?
Com informações de Daily Mail.
Obrigada pela leitura e continue com a gente em 2014!
Texto produzido por Carla Heitgen.
Colaboraram Felipe Ameno e Ana Botelho.
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Foi muito legal mesmo o elogio de Anthony Hopkins ao Bryan: próprio de um Sir, como ele é, e de grande valor, porque ele, mesmo, AH, é um ator estupendo. Mas eu, Lady Bianca (rs), estenderia o elogio, nomeando também, ao Aaron, cuja atuação foi impressionante.
Gosto também de Downton Abbey fazer esse sucesso todo – que bom que a alta qualidade pode ser apreciada por muita gente.
House of Cards também é excelente. Meu respeito a Netflix, que entrou arrebentando, investindo em qualidade. Ficará no mesmo patamar da BBC e HBO.
Não tem como não amar A. Baldwin e também Charlie Sheen: eles se estrepam, mas não perdem a autenticidade.