Retrospectiva 2006 – XXI – A herança de Aaron Spelling


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7th Heaven, Aaron Spelling e Charmed

Foi no anos 90 que aprendemos a dar valor ao trabalho dos produtores de TV e sua importância para o sucesso e o fracasso dos nossos shows favoritos. Nomes como Chris Carter, David E. Kelley e Joss Whedon se tornaram marcas de valor, tão ou mais importantes que os atores que representavam suas séries.

No novo milênio uma nova geração de produtores se consolidou. É a era do megaprodutor Jerry Bruckheimer, do candidato a mega-produtor e JJ Abrams e também de talentosos produtores dedicados a poucos trabalhos conduzidos de forma quase autoral, como Amy-Sherman Palladino, Marc Cherry, Josh Schwartz e Aaron Sorkin.

E eis que em 2006 também marcou pela despedida do primeiro de todos os produtores-celebridades de televisão. Aaron Spelling faleceu em 23 de junho de 2006, aos 83 anos, deixando uma obra que se perpetuará ainda por muitas décadas.

O produtor de sucessos como O Barco do Amor, As Panteras e Casal 20, veio de Dallas, no Texas, para Hollywood para ser ator, acabou virando roteirista e se consolidou como produtor executivo, criando uma fortuna com sua empresa, a Spelling Entertainment.

A influência das criações de Spelling para a indústria da TV são evidentes. É difícil crer que séries teen como One Tree Hill e Falcon Beach existiriam sem que Barrados no Baile tivesse aberto o caminho antes. As soap operas no horário nobre, que estão novamente em alta com os sucessos de Ugly Betty e Desperate Housewives devem muito à Dinastia e Melrose Place (Melrose inclusive revelou dois atores de Desperate Housewives, Marcia Cross e Doug Savant).

Aaron Spelling parte ainda a com fama de ser o produtor com o maior número de episódios produzidos – estima-se que tenham sido mais de 3 mil. Falando em recordes, seu último ano de trabalho rendeu outros dois. Charmed, que terminou em maio nos Estados Unidos, se despediu como a série mais longa já produzida com protagonistas dos sexo feminino. E 7th Heaven, drama pelo qual a maioria dos telespectadores brasileiros torce o nariz, segue firme e forte, aumentando a cada semana a marca de ser o drama familiar mais longevo da televisão.

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  1. Paula - 11/12/2006

    paulo, você esqueceude mencionar a maior façanha de Aaron Spellimg: A Tori Spelling…até a sony lembrou dessa

    mas brincadeiras a parte, o texto é muito bacana. O aaron spelling é o rei dos guilty pleasures…

    e o Rob Thomas também se encaixaria como produto autoral, você não acha?

    abraços

  2. paulo fiaes - 11/12/2006

    sim Paulo, vc esqueceu de Rob Thomas e the oc que esta mais pra barrados no baile do que OTH, fora isso, belo texto

  3. Cristiano (Highlander_Master) - 12/12/2006

    “Guilty pleasures” pode crer, hehe. Vc pode até dizer que não gosta de nenhuma série do cara, mas provavelmente vc ta mentindo, provavelmente tem pelo menos uma que vc goste. No meu caso é uma mesmo, Beverly Hills 90210 (Barrados no baile).

  4. Rafaposh - 12/12/2006

    Esse cara foi demais… acho as séries dele incríveis…

    Eu dificilmente assisto 7TH HEAVEN… Pq é difícil acordar cedo no sábado, mas, a série não tem mais aquela coisa inocente q tinha no começo… o Simon quse tendo seu primeiro filho… a Ruth já pensando em namorados… foram que foram 2 baixas… o Matt (não sei o nome verdadeiro e nem sei se é esse o nome) e a Luiza Ambiel (acho q é isso)… claro q todos evoluem.

    CHARMED… ontem eu estava assitindo alguns episódios da 7ºtemporada, apesar de achar q acabou na hora certa sinto falta…

    Melrose Place… foi o primeiro seriado que comecei a seguir…

  5. Paulo Antunes - 12/12/2006

    Paulo Fiaes,
    Eu não esqueci de ninguém, eu citei alguns nomes como um exemplo não poderia citar todos.
    One Tree Hill é um drama teen pura. The O.C. já tem uma influência mais forte das soapies. Com certeza tem mais a ver com o universo do Spelling mas não cabia bem como exemplo no contexto que eu coloquei.

  6. Rô - 12/12/2006

    “Starsky & Hitch” foi a melhor coisa que ele fez. Policial clássico, perseguições, tiroteios, super divertido. Estou numa sessão saudosista hoje!

  7. Thomaz Jr - 12/12/2006

    Só tem uma série dele que curti, foi a que me levou ao vicio em series. Foi Melrose Place.
    Mas, sinceramente, acho as produçoes dele de baixo nível. Ele pode ter sido influente para a TV americana, mas as sérias sempre me remetem a Tv brasileira de tão fútil e superficial.
    As séries tbm tentam abordar temas socias como violência contra a mulher (barrados no baile é cheio), contudo é explorado de fomra caricata como em Malhação ou novela das 8.

  8. Henrique Martins Henriques - 12/12/2006

    Belo texto, bela homenagem.

  9. Rô - 12/12/2006

    Corrigindo: “Starsky & Hutch”.

  10. Patricia E. - 12/12/2006

    A grande maioria dos que acompanham séries cresceu assistindo às séries produzidas por ele. O legado de Spelling perdura até hoje e sua obra certamente continuará a influenciar a indústria por muito tempo ainda.

  11. Vanessa - 12/12/2006

    Paulo, vc tb esqueceu do grande John Wells, que para mim é um dos grandes produtores da atualidade. Só por ter lançado TWW, ER e a ótima Third Watch, já merece ser citado.

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