TeleSéries
Reality Time: Survivor, The Amazing Race e American Idol
04/04/2010, 18:09. Redação TeleSéries
Spoilers
American Idol, Survivor, The Amazing Race
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Infelizmente, esta semana o The Apprentice ficou de fora da coluna Reality Time. Mas os três reality shows campeões de audiência da TV americana seguem presentes, com resenhas de seus mais recentes episódios. A coluna abre com Survivor – Heroes Versus Villains, que teve a frustrante saída de um dos fortes concorrentes, segue com The Amazing Race, que veio com mais um episódio sem eliminações, e encerra com American Idol. E, parece que ninguém está sentindo falta das abobrinhas da Paula Abdul, já que o Ryan Seacrest assumiu para si a função de Joselito do programa.
Survivor – Heroes Versus Villains: I’m Not a Good Villain (20×07)
Data de exibição: 1/4/2010
MVP: Russell
LVP: Coach e Rob
Dessa vez quem levou um blindside fui eu: num episódio em que a guerra entre Rob e Russell finalmente teria um fim, eu esperava um duelo de titãs. Infelizmente, o resultado final ficou aquém do esperado… Depois de seis episódios perfeitos, este foi o primeiro que decepcionou.
Primeiro, foram os Heróis que finalmente se uniram e destruíram os Vilões tanto na prova de recompensa quanto na de imunidade. Não houve nem disputa, o que nunca é bom para o público. As provas também tem que se diversificar: de novo provas de fazer cestas ou que envolvem esforço físico e depois montagem de quebra cabeças? Já vi isso antes, e vou dar uma dica, não foi só uma vez.
Mas o que realmente fez desse episódio o pior agora dessa temporada foi o segmento final, no acampamento dos Vilões. Era de se esperar que, depois de tantos episódios focando o conflito entre os dois, tanto Russell quanto Rob virassem o lugar de cabeça pra baixo, um tentando tirar o outro. Mas o que se viu foi um marasmo quase que total: Russell, com um pouco de conversa, consegue chamar Jerri para o seu lado e aparentemente solidificar sua aliança com Coach. Pouca coisa, mas pelo menos foi mais do que Rob fez. Parece que ele estava resignado de que iria sair, então nem TENTOU permanecer no jogo. Ele até disse a Jerri para ela fazer o que for preciso para ficar no jogo. Em outras palavras, ele disse a ela pra se aliar com Russell (e foi o que ela fez). Esse não é o Rob dos últimos episódios, nem o de Marquesas e muito menos o de All Stars! O que será que aconteceu? Foi realmente uma pena Rob ser eliminado desse jeito… Tudo bem um deles ser eliminado hoje, isso era iminente, mas que pelo menos um dos dois saíssem em grande estilo!
Falta comentar Coach, que é a pessoa mais “no mundo da lua” que passou por Survivor. Ele se diz cheio de moral e integridade, quando na verdade não passa de um panaca. Ele se aliou a Rob e Russell, e quando se viu no fogo cruzado, em vez de escolher um lado, vota em outra pessoa totalmente diferente! Se ele ficar isolado por vontade própria, vai ser eliminado no próximo Conselho. Péssima jogada, Coach.
Mas as coisas podem ficar interessantes agora: os Heróis estão se recuperando, e os Vilões, divididos em grupos, estão se desfazendo mais e mais. Será que eles conseguirão se reerguer? Eu espero que sim, pois os Heróis são bem menos interessantes que os Vilões. Vamos ver o que vai rolar… (Bruno Piola)
Eliminado:
The Amazing Race 16: Anonymous? (16×07)
Data de exibição: 28/3/2010
MVP: Dan e Jordan
LVP: Brent e Caite / Jet e Cord
Seychelles…que bela locação para o The Amazing Race! O país africano formado por 115 ilhas (das quais quatro foram visitadas pelo programa) é lindo, exótico, e contribuiu bastante para o episódio ter sido divertido como foi. Lembrou os tempos áureos do reality, mesmo com alguns erros costumeiros.
Tivemos finalmente um equalizador, mas a reviravolta da vez é que os times tinham que pegar lugares na frente do avião com destino a Seychelles. O motivo é que quem chegasse primeiro em um quiosque poderia reservar lugares nos primeiros helicópteros para a ilha do Desvio. Quem foi mais rápido, se deu bem. Foi bom ver os times tendo que usar a cabeça de vez em quando. O Desvio também foi excelente, por um motivo principal: animais. Toda prova envolvendo qualquer bicho que seja sempre rende (cito os clássicos desafios do “boi quebrado” no TAR5 e os burricos da Irlanda no TAR12), e nessa não foi diferente. Os participantes tinham que escolher entre fazer uma tartaruga andar por uma longa passarela ou andar de charrete com um boi bastante vagaroso. Foi no mínimo hilário ver os times tentando fazer a tartaruga andar pelo trajeto (imagina o quanto deve ter demorado) ou tentando fazer o boi andar! As duas escolhas funcionaram muito bem no vídeo e foram a melhor parte do episódio.
Pena que o Bloqueio não foi tão bom assim, por ser fácil (até agora espero a “temporada mais difícil fisicamente”): era só mergulhar uns dois metros e pegar uma garrafa, praticamente. A prova da mediocridade da tarefa foi que ninguém teve problemas com ela. Como as equipes estavam divididas em dois pelotões por causa dos helicópteros, deveriam ter feito mais provas ou dificultado o Bloqueio para que a disputa ficasse mais emocionante. Mas, pelo menos, esse foi o único porém do episódio. The Amazing Race está melhorando (já são dois episódios aceitáveis em seguida), e espero que se mantenha assim até o final da temporada. A audiência certamente está correspondendo ao show: ele quase sempre é o líder do horário, e é um dos mais assistidos da noite.
Os times continuam melhorando, não no sentido de competência, mas de entretenimento. Muitas equipes erraram hoje, mas pelo menos esses erros nos divertiram, ou nos fizeram ficar mais interessados no episódio. Vamos falar deles, então:
1 – Steve e Allie: Apareceram de verdade hoje, mostrando serem bem compreensivos um com o outro e de bem com a vida, além de competentes. Mas, vem cá, esquecer as mochilas foi um erro grave, hein? Pelo menos vai ser interessante ver como eles vão se virar só com a roupa do corpo agora.
2 – Dan e Jordan: Voaram pelas provas sem brigar e sendo, como sempre, hilários. Podem ser uma ameaça para os outros times se continuarem correndo tão bem.
3 – Brent e Caite: Irritantes. Retardados. Tagarelas. O “casal QI” continua errando nas provas, e pra piorar, fica discutindo o tempo inteiro. O Brent queria desistir ainda por cima (pena que não fizeram isso)! Tem como um time ficar pior?
4 – Michael e Louie: Foi só ter um equalizador na etapa que despencaram: eles só conseguiram a liderança pela falta deles nos dois últimos episódios. Não fedem e nem cheiram.
5 – Carol e Brandy: As lésbicas erraram muito hoje, e se não fossem os caubóis, que foram mais incompetentes que elas, teriam ficado em último. Mas vamos dar crédito a elas, pelo menos não estão mais discutindo tanto, e a Brandy está mais agradável.
6 – Jet e Cord: Erraram mais que Brent e Caite, e isso é dificílimo! Não carregaram todos os cocos no Desvio e não leram direito a pista do Bloqueio. Cadê os caubóis inteligentes dos últimos episódios? Não sei, só sei que eles devem sair semana que vem se continuarem cometendo erros assim, já que tem um Speedbump para cumprir. Muita sorte deles esta ser uma rodada não-eliminatória. (Bruno Piola)
American Idol: The Top 10 Take The Stage Live (9×26) e Top 10 Results (9×27)
Data de exibição nos EUA: 30 e 31/3/2010
Data de exibição no Brasil: 3/4/2010
MVP: Crystal Bowersox
LVP: Tim Urban e Ryan Seacrest
Se há uma única palavra para descrever os episódios de American Idol desta semana, ela é constrangimento. Ele se espalhou pelos jurados, pelos competidores e, em seu ápice, tomou conta do apresentador Ryan Seacrest.
O tema da semana era R&B e o mentor, o bom músico e produtor Usher. O resultado foram apresentações muito boas, como a de Crystal, de Andrew Garcia e de Big Mike, e outras lamentáveis, como as de Tim Urban, Siobhan Magnus e de Didi Benami, o que acabou custando sua presença no programa. Ela recebeu o menor número de votos em uma noite estranha, embebida em muitas questões que não ficaram muito claras para os espectadores. E a culpa, neste caso, foi do apresentador Ryan Seacrest.
O cara parece uma máquina de asneiras e frases embaraçosas. A troca de farpas com Simon deixou de parecer brincadeira há muito tempo. Nesta semana, Seacrest implicou, no mínimo, com o jeito ou com a roupa de Kara DioGuardi uma belas três vezes. Em uma delas, depois de a jurada não ter gostado, ele soltou: “Estou brincando. Vamos nos divertir um pouco, por favor”. Mas o mais sem pé-nem-cabeça foi o que ele fez com Didi Benami.
Após uma performance emocional e que deixou muito a desejar, naturalmente, a moça foi metralhada pelos jurados, de uma maneira que, para mim, pareceu até sem propósito. O ataque foi direto. E Kara parecia pessoalmente magoada com a cantora. Não fosse o suficiente, Ryan pediu para que ela dissesse o porquê de ter ficado tão emocionada. Ela desconversou. Ele insistiu. Ela o cortou na frente da maior audiência da TV americana e pediu para que ele parasse com o assunto. Deliberadamente, então, ele disse, sem a autorização de Didi, que o motivo da emoção era a melhor amiga que, há pouco, havia morrido. Era também esse o motivo dela ter ido para as audições.
Aqui começa a primeira “conspiração” da temporada. A questão é que todos sabíamos desse história de Didi há séculos. Mas, por algum motivo, ela não queria trazer aquilo à tona novamente. O que os sites americanos têm especulado é sobre um suposto affair entre o apresentador e a cantora. Numa tentativa desesperada de salvá-la da eliminação iminente, Seacrest evocou a velha prática do apelo barato. É possível também que a suposta paixão e preferência pela cantora tenham despertado sentimentos controversos no restante da equipe do programa. Obviamente, não há informações oficiais sobre o caso. Tudo o que se sabe foi o que se viu. E o que se viu foi um momento extremamente constrangedor para Didi, para os jurados e, principalmente, para o espectador.
Se houve erros por parte dela? Provavelmente. Concordo com os jurados quando destacaram o caráter teatral e dramático da apresentação. As roupas, o cabelo, era tudo um pouco demais de fato. Assim como causou certo estranhamento ver a excelente Crystal Bowersox com saltos altos e com toda pompa e circunstância em oposição ao seu estilo despojado usual à la Tracy Chapman. A menina, aliás, é minha aposta e minha torcida para levar o título deste ano. Sua interpretação para o clássico de Gladys Knight, “Midnight Train to Georgia”, foi nada mais do que sensacional.
Só que com Didi, os jurados foram mais severos, de uma maneira que não conseguem ser nem com a piada desta temporada, o menino Tim Urban. A saída desta cantora foi precoce, despropositada e negativa, no sentido de que, mais uma vez, American Idol elimina os resquícios de originalidade e se vale dos usuais cantores-fórmula, que somente reproduzem em vez de contribuir de verdade para a música. (Rafael Maia)
Eliminada:
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Rafael,
Gostei muito do teu review, e eu (que assisti ontem pela Sony) estava mesmo pensando em ir pesquisar na rede algo mais sobre esta história do Ryan e da Didi, que me deixou com a pulga atrás da orelha. Obrigado por ter esclarecido.
Mas eu não concordo muito contigo. Não acho que os jurados foram muito severos com a Didi. Acho que a medida foi exata. Ela vem pisando na bola há três semanas – e acho que a força das críticas é proporcional a decepção de todos eles. (Foi engraçado a Ellen vaiando a si mesma antes de criticá-la).
A Didi é linda, tem voz e, em condições normais de temperatura de pressão, eu apostaria que ela entraria facilmente no Top 5. O problema é que ela não entendeu a mensagem dos jurados (como o Andrew entendeu esta semana), que pediam pra ela voltar pro acústico, pro folk.
Quanto ao Tim, eu se fosse você e o Ivan, passaria a ignorá-lo. O Tim tem lugar cativo até o Top 6 e foi por isto que o Simon nem arrasou com ele – porque não adianta! O Tim é o novo Sanjaya, o novo Chicken Little, o cantor sem talento que vai avançando na base do sex-appeal entre as menininhas. É uma pena, mas o Idol tem dessas coisas.
ODEIO o Ryan Seacrest. Desde sempre, acho ele arrogante, estúpido e com aquele ar de superior, e o episódio dessa semana só me fez confirmar ainda mais minhas razões sobre não gostar ele.
Não acho que Didi foi bem, longe disso, mas não deveria ter sido eliminada, teve gente bem pior que ela.
Crystal foi mais uma vez impecável na interpretação, mas a minha torcida continua com a Siobhan, apesar da escorregada dessa semana.
não achei que os jurados pegaram pesado, não. Didi vem sendo irrelevante constantemente.
melhor que Tim? sim é. porém sabemos que ele está em outra competição: a dos corações adolescentes. sairá qnd elas mesmas perceberem que não dá.
foi muito constrangedor mesmo. e eu bem que achava o ryan super condescendente com a Didi, deixando ela falar por minutos a fio pra responder uma perguntinha… boa dele… ela é linda. Mas como American Idol… saiu tarde. Tem voz boa pra fazer um cd tipo corinne bailey ray (ótima! adoro!) ou norah jones… coisas menos mainstream.
e mais uma vez o programa foi ruim. os favoritos não empolgam e os ruins desempolgam totalmente.
o bom é que sempre podemos contar com Simon pra fazer a gente rir.
American Idol tá piorando a cada semana. O programa já foi muito melhor nas temporadas anteriores. São poucas as apresentações que animam, em alguns momentos chega a dar sono, e nem os comentarios dos jurados ajudam.
Nossa, não sabia desse bafão..rsrs…saí nessa parte, pq convenhamos, o American Idol 9 não tá essas coisa toda (nossa q saudade do Kris e do Adam…). O programa tem apresentações completamente dspensáveis (como o Simon disse o Tim tá rindo à toa pq o quesito cantar não vale pra ele). Realmente, acho a saída da Didi precipitada, mas já faz um tempo q ela não tem bom rendimento, uma pena msm.
Concordo sobre o Tim Urban, infelizmente em programas de público que votam, o “bonitinho das menininhas” vai longe.
Eu não queria que a Didi saisse, apesar de concordar que suas últimas apresentações foram lamentáveis. Na verdade, eu estava torcendo para que o Tim saisse, só que ele deve ser o favorito das adolescentes (minha filha de 7 anos adora ele, diz que ele é lindo, etc.). Estou torcendo para a Crystal e a Siobhan, se bem que esta última me desapontou nesta última apresentação. E mesmo achando que American Idol já não é a mesma coisa, continuo assistindo.
Bom, Didi realmente foi bem fraca essa semana, a garota se perdeu completamente e deixou de ter a personalidade compositora pra se tornar uma cantora de karaokê. Não tinha pesquisado absolutamente nada sobre o lance com o Ryan – de fato achei estranho aquela pressão desnecessária depois da apresentação dela.
Fato é que American Idol não tem mais química, não tem mais o mesmo “star quality” de bom programa como tinha em outras temporadas. Não vou escrever mto pq tenho em mente algumas observações pra review que irei fazer essa semana.
Mas negócio é o seguinte: se eu tivesse que escolher agora o top 4 deste ano, sem dúvida seria Crystal, Siobhan, Big Mike e Lee.
QUANTO MAIS TEMPO O TIM FICAR, MAIS TEMPO DEMORARÁ PARA TIRAR O OUTRO, O MENINO ARON KELLY.
Também apostaria em Crystal, Siobhan (embora aqueles gritos dela me irritem), Big Mike e Lee. Mas Andrew e Casey foram muito bem essa semana, acho que podem surpreender. Esse seria um bom top 6. Resta saber se os fãs de Tim, Katie e Aaron têm a força… Principalmente as fãs do Tim, que devem ser as mesmas que gritam quando vêem os Jonas Brothers. (Estou que nem você, Glica, minha filha de seis anos adora os Jonas Brothers e achou que “o Tim cantou muito bem”).
[…] Na noite do R&B, com Usher como mentor, para a minha surpresa e desprazer, a eliminada da semana foi a ótima Didi Benami. A coluna do American Idol de minha autoria é publicada quinzenalmente no site sobre seriados, Teleséries. […]