Reality Time: Survivor, The Amazing Race e American Idol


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American Idol

A coluna Reality Time retorna este domingo comentando os três reality show mais longevos e bem-sucedidos da TV americana: Survivor, The Amazing Race e American Idol. Abrimos pelo Idol, que veio com uma dupla eliminação e segue sob fortes críticas, e de lá partimos para Survivor – Heroes Versus Villains, que vai confirmando uma de suas melhores temporadas. A coluna fecha com o The Amazing Race, que faz uma temporada mediana – não tão criticado como o Idol, não tão empolgante como o Survivor.

American Idol: The Nine Finalists Again Take The Stage Live! (9×30) e Two Finalists Will Be Eliminated (9×31)
Data de exibição nos EUA: 13 e 14/4/2010
Data de exibição no Brasil: 20/4/2010
MVP: Adam Lambert
LVP: Andrew Garcia

A ideia de um reality show, como aquele a que American Idol almeja ser, é selecionar o melhor entre os que restam como melhores e coroá-lo como a pessoa que mais se destacou na temporada. Não há necessidade de ser o melhor cantor, mas é preciso ter uma boa voz e um belo controle vocal. Nesta equação também entram a presença de palco, o poder de hipnotizar o público, a esperteza para prender a plateia e, principalmente, o bom senso para perceber que ser afinado é só uma das muitas qualidades que um ícone precisa possuir. É óbvio que nem sempre tudo acontece da maneira ideal em um show para a televisão, como no ano passado. Mas, na vida real, é essa a verdade da indústria musical. E foi isso que o segundo colocado, novato e mentor da semana, Adam Lambert, foi ensinar.

O tema era Elvis Presley. Esperavam-se ver, ao menos, duas vertentes: todo o rock’n’roll e blues dançantes do Rei do Rock e o lado mais romântico, galanteador e emocionante de Elvis. Levando-se em conta este princípio, a noite foi lamentável, para dizer o mínimo. À exceção de Crystal Bowersox, como sempre, e de Tim Urban, surpreendentemente, todos pareceram desanimados, desmotivados e brigando por um título que, ao que parece, ninguém está muito interessado em ganhar. A antes ótima Siobhan Magnus parece andar para trás com suas últimas apresentações, assim como Lee Dewyze, que se vale de uma fórmula batida na história do programa para procurar sua diferenciação.

Afirmar que Tim Urban foi mais do que somente muito bom não é leviano. O fato de ele ter feito uma boa apresentação vai além de ter cantado corretamente. O menino, que entrou de última hora para o Idol e acabou virando piada para grande parte do público, demonstra, a cada semana, que se esforça para ouvir os jurados e, principalmente, os mentores. Caso parecido não aconteceu, por exemplo, com os eliminados Andrew Garcia e Katie Stevens. A portuguesinha deveria estar em casa há muito tempo por não conseguir absorver as críticas e as dicas e não evoluir. Nada diferente disso ocorre com Andrew Garcia, que, também sem mostrar evolução, teve de ouvir um ”está entediante, estou entediado’ de Adam Lambert durante os ensaios. Apesar das dicas de Lambert, Andrew subiu ao palco e cantou exatamente a mesma versão antes criticada. O resultado foi algo insosso, sem vida. A consequência era esperada.

American Idol torna visível, a cada episódio, sua debilidade de se manter como entretenimento que cumpre a ideia que vende. Em mais uma semana exemplar de como o programa manca em vez de caminhar, a grande estrela foi Adam Lambert, um ex-idol que está no mundo da música há menos de um ano, possui somente um álbum de estúdio lançado, chegou à final do programa em 2009, mas sequer levou o título. Idol peca em seu apresentador, que virou uma espécie de palhaço da corte sem graça, peca na bancada dos jurados, que já não são tão atraentes e peca na produção das performances, muito pobres e, nem de longe, comparáveis ao seu irmão britânico The X Factor. Em um programa mal orquestrado, que dá sinais de desgaste, Adam Lambert ensinou, com observações realmente pertinentes aos concorrentes, como se deve fazer ou, pelo menos, como já deveria estar sendo feito. (Rafael Maia)

Eliminados:
American Idol

Survivor – Heroes Versus Villains: Survivor History (20×09)
Data de exibição: 15/4/2010
MVP: Parvati
LVP: JT

Survivor - Heroes Versus Villains - Survivor History

Você não dá o Ídolo para o seu inimigo, especialmente se o nome dele for Russell Hantz.

Essa fala do próprio Russell também estava na minha cabeça quando JT fez a história do título ao DAR O SEU ÍDOLO para um dos maiores vilões de todos os tempos. Como alguém pode ser tão burro? Mas são esses tipos de atitudes que fazem de Survivor um dos shows mais surpreendentes e divertidos da TV americana atual.

Se no review passado, quase não falei das provas, neste eu as ignorarei por completo, porque o importante foi o resultado delas. Basta saber que os Vilões venceram a recompensa e os Heróis, a imunidade. No banquete dado à primeira equipe, Parvati descobriu uma pista para outro Ídolo de Imunidade. Foi aí que ela se mostrou uma vilã de verdade, optando por mostrá-la apenas para Danielle e não para Russell. A decisão a ajudou a fortalecer os laços com Danielle e, quando achou o Ídolo, ganhou muito poder no jogo, poder este que ninguém sabe que ela tem. Como ela bem disse, “não é só Russel que comanda o jogo”.

Depois, ao final da prova de imunidade, JT fez uma das maiores burradas de todos os tempos, a já mencionada cessão do Ídolo. Ele acreditava que havia uma aliança de mulheres na tribo dos Vilões, e se ele entregasse o ídolo para Russell, este se salvaria e se aliaria com os Heróis. Assim, JT, Amanda, Rupert, Colby e Candice teriam os números e conseguiriam eliminar todos os Vilões em sequência. Um bom plano, com um pequeno furo: como eles tinham tanta certeza da aliança feminina? Em Survivor, as coisas são mais complexas do que parecem, ainda mais em uma tribo formada por jogadores mais estratégicos. Os Heróis deram uma de entendidos (menos Amanda, que ficou receosa da idéia), e agora os Vilões possuem os dois instrumentos mais poderosos do jogo. Não duvido nada que os cinco heróis saiam em sequência, o que eu acho ótimo. Todos são muito burros.

A jogada de JT foi tão absurda que até ofuscou a parte do episódio que é geralmente a mais empolgante: a deliberação da tribo perdedora antes do Conselho Tribal. Aqui, até Sandra se resignou: ou ela ou Courtney sairiam. No final, a última saiu, o que foi uma decisão totalmente equivocada. Afinal, Sandra é muito mais manipuladora e estratégica que Courtney. A garçonete se limitava a fazer deliciosos, mas inofensivos comentários ácidos. A prova disso é o preview: Sandra está se aproximando dos Heróis, quando as duas tribos se unem (finalmente!). Com a Fusão, as possibilidades do que pode acontecer dobram. Não sei o que vem pela frente, só sei que vai ser divertidíssimo de assistir! (Bruno Piola)

Eliminada:
Survivor - Heroes Versus Villains - Survivor History

The Amazing Race 16: Dumb Did Us In (16×09)
Data de exibição: 11/4/2010
MVP: não teve
LVP: Brent e Caite

The Amazing Race 16 - Dumb Did Us In

O nono episódio veio acrescentar a lista de “episódios bons” da temporada. O motivo da minha falta de comemoração é que estes mesmos episódios poderiam ser excelentes, não fossem alguns aspectos que sempre contribuem para que a diversão não seja 100%. E, infelizmente, faz muito tempo que a diversão não é total com The Amazing Race.

O motivo do episódio de hoje ter sido interessante foi mais pelos times do que pelas provas. Cada um deles (mesmo os insossos Michael e Louie) renderam, seja por estarem em conflito com outra equipe, seja por enfrentarem uma situação difícil. Mas isso é coisa apenas deste episódio, acredito, porque a saída das lésbicas, um dos times mais polêmicos da temporada, vai fazer as coisas se acalmarem, mesmo estando quase no final da corrida.

Os times viajaram para Singapura (ou Cingapura), o menor país do Sudeste Asiático. A primeira prova, um Desvio, deu trabalho para os times. Todos tentaram primeiramente a tarefa de tocar uma espécie de tambor, que se provou dificílima por exigir boa coordenação motora (a outra era bem mais fácil, que consistia apenas em vender 25 sanduíches de sorvete… sim, sorvete). Aliás, todos não, que Dan e Jordan foram para o Avanço de ir de um vagão de roda-gigante a outro (aliás, os Avanços deveriam aparecer mais… um por temporada é muito pouco!). Eles renderam bem, porque um dos irmãos (não me pergunte qual, que é cara de um, focinho do outro) tem muito medo de altura! Mas ele superou, conseguiu a pista, e os dois chegaram em primeiro. Mas ainda havia muito o que acontecer no episódio…

Brent e Caite, que ainda não haviam superado o comentário maldoso das lésbicas no PRIMEIRO EPISÓDIO, decidiram retorná-las. É aí que tudo desandou. Não porque um dos meu times preferidos foi retornado, mas porque não foi dada nenhuma possibilidade de recuperação para elas.

Primeiro, porque o Bloqueio de contar aros de uma corrente em uma doca barulhenta não era tão difícil como se supunha. O motivo é que os times podiam anotar enquanto contavam. Porque não fizeram os participantes contar na raça? Abriria mais espaço para erro e para o time retornado alcançar. A tarefa adicional da tirolesa foi o mesmo que nada, pois só um time poderia ir de cada vez. Ou você viu outras cordas? Porque eu não vi. Assim, ficou previsível: Carol e Brandy saíram. Bom, pelo menos houve alguma polêmica. Agora, vamos falar dos nossos (nem tão queridos) times:

1 – Dan e Jordan: Não apareceram muito hoje porque fizeram o Avanço, mas o irmão com medo de altura mostrou garra para continuar. Simpáticos, espero que cheguem à final.

2 – Brent e Caite: Nada mais que desprezíveis! Cometeram um grande erro estratégico hoje, ao retornar as lésbicas por motivos pessoais. Eles deveriam ter retornado os caubóis, time muito mais forte que elas. Torço muito para eles eliminarem Brent e Caite agora.

3 – Jet e Cord: Mesmo tendo dificuldades no Desvio, conseguiram terminar em terceiro. São um excelente time: também gostaria dos dois na final.

4 – Michael e Louie: Hoje foram extremamente lentos, já que as lésbicas quase os alcançaram. Devem ser o último time a deixar a corrida, o que é péssimo, pois isso significaria o “casal QI” na final. Mas até que seria merecido, pois eles também queriam as lésbicas retornadas em vez dos caubóis.

5 – Carol e Brandy: Fizeram o possível hoje, mas lógico que não daria devido à etapa mal projetada. Porque as etapas com Retorno não são mais longas e difíceis para dar ao time azarado uma chance de continuar? É por essas e outras que essa temporada do The Amazing Race está boazinha… nada mais. Só me resta dizer que sentirei falta de Carol e Brandy… (Bruno Piola)

Eliminadas:
The Amazing Race 16  - Dumb Did Us In

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  1. eric - 18/04/2010

    Não acho que o JT foi burro,para vencer survivor o participante tem que fazer grandes jogadas ele arriscou,não é tão óbvio para os heróis que não estão vendo o que acontece na outra tribo como os telespectadores assistem e principalmente o fato dele não saber como o russell é perigoso (hvv foi gravada antes da exibição de samoa).

  2. robfarah - 19/04/2010

    Peço para que os reviews não contem o que é mostrado nos previews, porque muita gente, como eu, não assiste pra não ter nenhuma revelação antecipada.

    Os comentários do preview de Survivor contam praticamente tudo que vai acontecer no próximo episódio.

  3. Luciana - 19/04/2010

    JT deixou o ego falar mais alto, querendo ser *O* memorável na história do programa. Bem, isso ele conseguiu, só que não pelo mérito que pretendia. De qq forma, ainda é entretenimento da melhor qualidade assistir Russell comandar o teatro de bonecos e esperar o bote de Parvati. Ela se mostrou muito melhor jogadora do que imaginava e provavelmente será responsável por outros grandes episódios que se seguirem.

    Talvez seja essa a melhor temporada de Survivor que já acompanhei.

  4. aristóteles - 19/04/2010

    Se o JT NÃO FOI BURRO, eu não sei então o q é ser burro.
    Vc pode se arriscar sim… Mas o q ele fez foi estúpido!!!..
    Eles não viram survivor samoa e nem como foi a eliminação do Tyson pra saber como ele joga!!!
    Justamente por isso ele não deveria ter dado o ídolo.

    Quero só ver o próximo episódio qd JT olhar pra Parvati..

  5. Bruno Piola - 19/04/2010

    Eric, mas o risco do JT foi baseado numa suposição das mais cretinas. Além disso, todo mundo sabe que o Ídolo te dá poder. Não era mais fácil ter aguardado a Fusão e usar o Ídolo nesta etapa, dando uma vantagem de 1 pessoa para os Heróis? É claro que eles precisariam descobrir em quem os Vilões estavam votando, mas é um risco bem menor do que dar o Ídolo de mão beijada para um vilão. Eles podem não ter visto Samoa, mas se ele foi classificado como vilão numa temporada que nem o público havia assistido ainda, é porque o cara é perigoso mesmo! Outra possibilidade: chamar a Sandra, que tá fora de qualquer aliança. Ficam 6 a 4, os Vilões saem um a um. Muito mais garantido, não?

    Robfarah, me desculpe, não farei de novo. Mas fique calmo, pois os previews não significam muita coisa…geralmente é pra despistar o telespectador.

  6. robfarah - 19/04/2010

    POr qualquer ângulo que se olhe a decisão foi estúpida.
    Não se entrega um ídolo pra ninguém a menos que se tenha certeza do que se está fazendo.

    Bruno, sem problemas, foi apenas uma sugestão.
    Sei que muitas vezes não mostram nada de mais, mas sempre estragam alguma surpresa.
    Por exemplo, o promo passado (que eu vi depois de ver o último episódio) já mostrava que o JT decidiu entregar o ídolo ao Russel, e quando isso aconteceu no episódio foi totalmente inesperado e sensacional.
    Do mesmo modo seria a reunião das tribos, que ao que parece o preview já adiantou.

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