TeleSéries
Primeiras Impressões – Under the Dome
27/06/2013, 11:37. Matheus Odorisi
Preview
Under the Dome
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Antes de começar a falar do seriado em si, preciso anunciar que eu não sou um leitor do livro homônimo de Stephen King, que inspirou a série. E faço esse esclarecimento porque sinto que se formarão dois grupos de fãs de Under the Dome, assim como em Game of Thrones: os que leem o livro (os quais você não precisa descobrir quem são, porque eles vão te contar) e os que não leem. Então as impressões aqui serão bem cruas, de quem não conhece a história literal. Mesmo porque, segundo os produtores da CBS, a série não seguirá exatamente toda a história escrita por King, inclusive o final. Agora, se é só papo pra não parecer previsível a gente não sabe.
Under the Dome se passa em uma pequena cidade americana, Chester’s Mill. Lembra o que acontece com Springfield no filme dos Simpsons? Bom, é isso que acontece em Chester’s Mill. A cidade é isolada por uma redoma (eu falaria parede, aquário, vidro, mas os habitantes logo falam “Uma redoma!”) invisível, aparentemente intransponível, que dá choques que parecem prazerosos a quem encosta, já que todo mundo fica botando a mão. O campo de força corta sinais de telefone, celular e TV, deixando a cidade apenas com a transmissão da rádio local, encabeçada por dois jovens que tem referências de Björk.
A repentina aparição da redoma é um mistério. Surge do nada, causando acidentes, e partindo casa e vacas ao meio. O primeiro personagem a presenciar e experimentar o choquezinho do campo de força é Barbie (sim, esse é o nome, e ele é um homem) um ex-militar que aparentemente agora é um assassino. Barbie aparece já no início do episódio enterrando o corpo do marido de Julia, uma jornalista que deveria ir ao Superbonita do GNT explicar como faz para ter aquele cabelo de propaganda de shampoo. A coitada acha que o marido está sumido por conta de um caso, e nem desconfia que ao invés de chifruda, é viúva, e aproxima-se de Barbie , oferecendo sua própria casa para hospedá-lo. Duplamente coitada: viúva e enganada. É um dos plots mais interessantes da série.
Outra história que renderá é a de Linda, policial noiva de um bombeiro que fica preso do outro lado da redoma. Contagem regressiva para chifres?
Quem fica do outro lado também é o prefeito e a maioria dos vereadores, deixando o poder político nas mãos do vereador Big Jim. Claramente o vilão da série, parece querer reverter o misterioso acontecimento em poder, tendo intenções de formar uma milícia. Governador de The Walking Dead manda lembranças. O cara ainda possui um negócio escuso com o xerife Perkins, que, a ponto de revelar detalhes do negócio que tem com Jim, tem seu coração explodido dentro do peito. Aliás, parece que é algo recorrente dentro da redoma: quando o adolescente Joe apresenta uma teoria que parece ter sentido sobre o acontecimento, tem um ataque epilético. O mesmo acontece com Norrie, filha de um casal lésbico de passagem pela cidade, que acabam também presos.
Falando em adolescente, o filho de Jim (parentesco escondido até o final do episódio), Junior, é tão bonitinho quanto psicopata. Após dizer que ama Angie desde a quarta série, e que largaria a faculdade pra namorar com ela, quase a mata com um empurrão e ainda a tranca num bunker depois da rejeição. Tenso. The OC encontra Law & Order SVU nesse núcleo.
Ao assistir Under the Dome, lembrei muito de Lost. Primeiramente pela presença de Jeff Fahey, que interpreta o xerife, mas é nosso conhecido por ter sido o piloto do emblemático voo 815. Mas não é só o ator (que explode) que remete à série de Jack e Locke. A abordagem dos mistérios parece seguir o mesmo caminho, explorando mais o lado psicológico dos personagens. Depois ,ao checar a ficha técnica do programa, vi a presença do produtor Briam K. Vaughan, que também produziu Lost. Tá explicado, tem mão dele aí. O que podemos esperar então é um mistério crescente, aliado a relações intensas entre os personagens. Stephen King, nessa história, explora uma máxima que já visitou em obras como The Mist, de que precisamos de uma ordem clara. Qualquer caos instaurado, seja de procedência sobrenatural ou não, faz com que as pessoas percam a cabeça. Angie já adianta o que poderemos ver em Chester’s Mill ao contar a história sobre seus peixinhos dourados: quando um ficou doente, o colega o devorou. Agora basta acompanhar pra sabermos que peixinhos serão devorados na redoma, porque sou só eu ou vocês também têm a impressão que essa série matará tantos personagens quanto Game of Thrones?
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Adorei a sua review e seu humor refinado: “assim como em Game of Thrones: os que leem o livro (os quais você não precisa descobrir quem são, porque eles vão te contar)”. Hahahahahahaha, e se não fosse tão indelicado, eu, que não tenho um humor tão refinado, acrescentaria: são uns pentelhos!
É, a série é bem promissora: I’m in!
Já estragaram a série com um hiper-mega-super spoiler (não, não vou contar que foram os … que criaram a redoma por causa de …) e agora que descobri que tem dedo de produtor de LOST na jogada acabei de riscar a série da minha lista.
Tambem pensei no filme dos Simpsons, depois lembrei de Storybrooke.
Gostei da review, e apesar de ter o dedo do produtor de Lost eu vou ver essa série porque o lado masoquista fala mais alto!
Fiquem tranquilos, haters de Lost, pois Brian K. Vaughan só trabalhou na série da terceira até a quinta temporada. E quem leu as excelente HQs dele como Y: O Último Homem, Ex Machina e Fugitivos sabe que ele tem a manha de conduzir uma trama cheia de mistérios e surpresas sem deixar a qualidade cair até o final.
Só o que me preocupa é que o showrunner da série não é Vaughan, e sim Neal Baer, que praticamente só tem experiência com “procedurals”. O última seriado que ele comandou foi A Gifted Man, que teve um piloto interessante (e que também não foi escrito por ele) mas acabou se transformando num House de segunda.
Este é justamente meu medo, afinal, Lost ficou uma bosta justamente depois da terceira temporada…
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