Primeiras Impressões – Two Swords: o que esperar da 4ª temporada de ‘Game of Thrones’


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Sangue, diálogos tensos, brigas, traições e sexo, é claro. Adicione-se à isso um ímpeto renovado de vingança e voilà: eis a 4ª temporada de Game of Thrones.

À convite da HBO, eu assisti Two Swords, o primeiro episódio da nova temporada da série, no último dia 3. E gostei bastante do que eu vi. E para não tirar o gostinho dos telespectadores que verão o episódio amanhã, na estreia da temporada, esse texto vai se limitar às linhas gerais do episódio, sem entregar muito do enredo. Amanhã, logo após a exibição do episódio, publicaremos a review do mesmo, essa sim mais detalhada.

O episódio é caracterizado pelo destaque de alguns personagens, como de costume. Mas nem tudo está igual nos Sete Reinos. Para mim, as maiores mudanças se refletiram em Jaime e Jon Snow. Daenerys e Arya seguem sua jornada, e a primeira parece ter encontrado o seu lugar no mundo, enquanto que a segunda está cada vez mais próxima de tornar-se quase que uma matadora impiedosa. De outro lado, Tyrion está cada vez mais sozinho e ameaçado.

Daenerys segue como Rainha e Khaleesi, cada vez mais admirada por seus comandados e cortejada pelos seus “assessores”. E se a loira dá mostras de que talvez seu coração penda para um dos lados da balança, Two Swords indica que nem tudo devem ser flores (literalmente) em seu caminho. Instabilidade e fogo a cercam, e essa combinação não é das mais promissoras.

Arya, muito diferente de Sansa (que talvez tenha arrumado uns 3 “aliados” em Porto Real), transforma o pranto em ira. E o amadurecimento da garota é notório. A parceria dela com o Cão de Caça é uma das melhores coisas do seriado, atualmente, e esse episódio deixou bem claro que ela deve continuar, ainda mais bacana. Arya está cada vez mais perto de riscar alguns nomes de sua listinha de mortes, e isso é extremamente excitante.

Já Tyrion, o “segundo filho”, está cada vez mais envolto em problemas. E o temor cresce em relação à vida do anão, já que seu coração mole e íntegro – para um Lannister – pode colocá-lo em maus lençóis. Literalmente. Assim, é impossível não ficar na expectativa por mais informações sobre a sua tortuosa jornada, que deve ser bem explorada nessa temporada.

Jaime, o filho de ouro de Tywin, parece estar bastante mudado depois do cativeiro e da perda da mão. E isso reflete na sua relação com a família. São pelo menos 3 os embates do “príncipe charming” nesse primeiro episódio, e cada um deles mostra, de forma diferente, um novo Jaime. Uma versão melhorada do leão loiro, talvez. E que deve causar uma modificação na dinâmica da família Lannister. Além das ameaças externas, que se multiplicam, os leões dourados terão que lidar com uma família desestruturada, que ameaça ruir. E será bem interessante acompanhar essa história.

Jon Snow  também é um personagem diferente. O tempo que ele passou além da muralha, entre os selvagens, deixou marcas indeléveis. E isso deve trazer bastante problemas à Snow. Nada de muito novo, se considerarmos que a jornada dele junto à Patrulha da Noite é cheia de percalços desde sempre. A novidade é a postura de Jon, que mostra que aprendeu muita coisa e, talvez, resolveu herdar algumas das características de Robb. Isso vai gerar ótimas cenas, sem dúvida, no cenário com um dos plots mais promissores da temporada: o ataque dos selvagens contra o Castelo Negro. Caso a mudança de postura do personagem se confirme ao longo da temporada, ele tem tudo para ser o nome da série nesse ano.

Mas o ponto alto do episódio é a introdução da família Martell. Fomos apresentados à um novo personagem: Oberyn, a Víbora Vermelha. E muita da ação da temporada – com e sem roupas – deve passar pelo personagem, movido por um dos combustíveis mais explosivos de todos: a vingança. Não vou falar mais para não estragar a surpresa. Mas Pedro Pascal nos contou, na coletiva de imprensa, que Oberyn é um homem decidido e que não demora a conseguir o que almeja. Ou seja: nossa tela não deve demorar para ser pintada de vermelho. E não será sangue de Stark, só para variar.

Two Swords é um bom episódio, que introduz a temporada que promete ser uma das mais devastadoras de Game of Thrones. E o faz com competência, encerrando o episódio com um reencontro delicioso de se assistir. Um prenúncio de novos tempos em Westeros, talvez. Com certeza, um prenúncio de uma grande temporada, que deve fazer jus ao seu slogan All Men Must Die.

P.S.: todos amam Brienne, então vou acalmar seus corações. Apesar de estar em Porto Real, parece que ela terá serventia. A brava Brienne já começou a fazer conexões. E nem imagino para onde elas a levarão.

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  1. Cleidepp - 06/04/2014

    Marilinda fiquei com medo de ler esta matéria mas cá estou eu me deliciando e ficando mais ainda ansiosa por esta estreia depois que li suas motivadas palavras

  2. Mônica Almeida - 06/04/2014

    Ansiosíssima pela nova temporada! Mais ainda depois de ler esse post.

  3. Maria Inez Nêssarte - 06/04/2014

    Ficou ótimo sem spoliar demais!!!! Deu mais vontade ainda de assistir e ver esse episodio tão aguardado…Mas eu já estava até pensando na Cleide preocupadissima!!! ainda bem que ela gostou….

  4. Raquel Perez - 07/04/2014

    Acabei de assistir o episódio que a-m-e-i, e seu texto está absolutamente no ponto, sem spoiler nenhum. Muuuito bom!!

  5. Raquel Perez - 07/04/2014

    Acabei de assistir o episódio que a-m-e-i, e seu texto está absolutamente no ponto, sem spoiler nenhum. Muuuito bom!!

  6. Raquel Perez - 07/04/2014

    Acabei de assistir o episódio que a-m-e-i, e seu texto está absolutamente no ponto, sem spoiler nenhum. Muuuito bom!!

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