Primeiras Impressões – The Lying Game


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Série: The Lying Game
Episódio: Pilot
Temporada:
Número do Episódio: 1×01
Data de Exibição nos EUA: 15/08/2011

Me parece que diante da falta de criatividade dos últimos anos da TV não há nada pior do que apresentar uma série cuja premissa seja exatamente a mesma de outra emissora. É uma aposta arriscada, ainda que as séries tenham um público alvo diferente. Na verdade nem tão diferente assim, o perfil do espectador da ABC Family não deve variar muito da CW, muito embora esta queira atrair mais os jovens na faixa etária 16-18 anos e mulheres.

Pra quem não entendeu ainda, estou falando de Ringer (CW) e The Lying Game (ABC Family). Ambas as séries abordam gêmeas que trocaram de lugar: uma fugindo e outra querendo fugir.

The Lying Game é baseada nos livros de Sara Shepard, que também é autora dos livros que deram origem à Pretty Little Liars, e conta a história de Emma e Sutton, irmãs gêmeas separadas no nascimento que tiveram destinos completamente diferentes. Enquanto Emma foi criada em orfanato, sofrendo com o irmão pervertido e a mãe negligente, Sutton teve a vida de princesa criada por Kristen e Ted, que não podendo ter filhos, a adotaram. Dez meses depois Kristen engravidou e teve Laurel.

Emma é a boa irmã. Honesta e sonhadora, tudo o que ela quer é ter uma família. Quem sabe talvez encontrar os pais verdadeiros e descobrir porque foi dada à adoção. Sutton, por sua vez, é a egoísta, egocêntrica e patricinha que enjoou da vida de princesa e quer novas aventuras.

O propósito do piloto é apresentar a trama e seus personagens – e é o que deve ser e pode-se dizer que The Lying Game o fez com competência, mas o grande problema deste episódio foi a rapidez com que nos foi apresentado a história. Logo nas primeiras cenas vemos as duas irmãs conversando por skype e bem amigas; algumas cenas depois elas trocam de lugar e Emma está aproveitando (e estranhando) a vida da irmã, enquanto Sutton está em LA em busca de seus pais verdadeiros.

Não deu tempo da gente conhecer cada uma delas e suas vidas, quando e como elas se conheceram e já cortaram para a troca de “casas”. Achei um pouco estranho elas terem ficado tão amigas em pouco tempo e, principalmente, que bastou uma troca de roupa do vestiário para uma trocar de lugar uma com a outra. Impossível Emma se passar por Sutton sem aprender o mínimo sobre a irmã.

Sutton contou do namorado Luke, do GPS do carro e do computador. Só. Agora Emma (no lugar de Sutton) tem de aprender sobre as amigas (será que Sutton teve um caso com o irmão de Mads?), Ethan, seu verdadeiro namorado, e a relação conflituosa com a mãe Kristen (Helen Slater). Aliás, essa relação não ficou clara, as vezes parecia que as duas nunca se deram bem e em outras que era uma fase devido a desconfiança da filha sobre seus pais verdadeiros.

Como regra, a escalação do elenco de séries ‘teens’ implica em atores velhos, para viverem adolescentes, mas bonitos e atléticos. Ao contrário de Pretty little Liars, as atrizes que vivem Char, Mads e Sutton/Emma não parecem ter tanta sintonia, e sem dúvida nenhuma a escolha dos rapazes não foi feliz. A protagonista Alexandra Chando (25 anos) me lembra um pouco a Nina Dobrev fisicamente (a boca e a voz), mas está a anos luz de apresentar o mesmo trabalho. Blair Redford é o mais velho, com 28 anos, e vive Ethan, que, a princípio, é o namorado que Sutton realmente gosta. O restante do elenco é composto por Allie Gonino (10 Things I Hate About You) – é a irmã Laurel; Alice Greczyn (Priveleged) – vive a amiga Mads e Kristen Prout (Kyle XY) – é a Char.

Não foi um piloto ruim, fiquei no mínimo curiosa pra ver mais da série, até porque os livros da Sara Shepard são bem interessantes, mas não basta tocar música pop o tempo inteiro (nem mesmo Teenage Dream) pra conseguir fisgar o público. Embora seja uma série adolescente e de um canal “familiar” a série só vai crescer se aprofundar a protagonista, que é o carro chefe deste tipo de história. Ademais, um show ‘a.k.a’ A Ursupadora, ‘guilty pleasure’ total, não vai muito longe se a protagonista for comum e normal. Torcemos pra que não seja o caso.

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