Primeiras Impressões – The 100


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Mais um drama teen da CW. Acho que isso poderia definir The 100 se esse texto tivesse que ser resumido em apenas uma frase. Como em toda série da CW, logo no piloto podemos identificar claramente o triângulo amoroso principal, os mocinhos, os vilões, os coadjuvantes (que vão morrer antes do episódio cinco) e alguns dos plots mais óbvios. Um pouquinho de West Side Story, um pouquinho de Lost, um pouquinho de Hunger Games, um elenco absurdamente bonito (marca registrada da CW), trilha sonora adequada (eu fui a única que pensou em Radioactive antes da música começar?) e um pouquinho de clichê. Mas isso não é de todo ruim. Afinal, quem não gosta de um clichê?

É isso que você deve ter em mente se pretende começar a assistir The 100. É a CW por trás dela. Mas se você, mesmo assim, gosta desse estilo, pode mergulhar de cabeça. Mas vá devagar. Não pule de um lugar muito alto. A premissa é boa, mas como em tantas outras boas premissas, qualquer deslize vai fazer ela a série sair de controle e ser cancelada. Vide Terra Nova.

97 anos depois de um apocalipse nuclear, é hora de começarem os testes para que os humanos exilados no espaço possam voltar para casa. Só que quem iria se voluntariar para correr o risco de chegar em solo firme e se desintegrar por causa da radiação (ou de ficar com duas cabeças, tipo aquele veado)? Ninguém. É por isso que as autoridades da Arca (“casa” dos humanos no espaço) decidiram mandar na missão suicida 100 jovens que estavam presos por delitos que cometeram por lá. Acontece que o oxigênio na Arca está acabando, eles precisam poupar e qualquer tipo de crime ali é punido da forma mais severa possível: a morte. E já que eles iam morrer mesmo…

Acredito que mandar mini marginais (uns muito mais que outros) para se encarregar de uma missão tão importante não foi uma boa opção. Tudo o que eles queriam na Arca era liberdade. E agora eles a tem em um planeta só deles. Pelo menos é o que boa parte deles acha. Clarke Griffin não vai ter uma vida fácil por ali, ainda mais se quiser convencer a todos de que não estão sozinhos no nosso planeta, o que vai fazê-la suar a camisa, mesmo falando da morte de Jasper, simplesmente porque é assim que uma história clichê faria.

Dessa vez, acredito que eu tenha ido com a cara do elenco quase todo. Digo quase porque Clarke tem tudo para ser equivalente a Elena Gilbert em Vampire Diaries: se morresse em determinados momentos, faria com que a série fosse muito mais interessante só com os coadjuvantes. Octavia Blake é a personificação da ousadia e eu gostei disso. Uma pessoa que passa dezesseis anos presa numa nave e é a primeira a pisar na Terra e gritar: “We’re back, bitches!”, merece, no mínimo, meu respeito. Bellamy, irmão de Octavia, mostrou a que veio nas primeiras cenas. É o vilão que tem coração e vai se apaixonar por alguém (provavelmente Clarke), que vai fazer com que ele repense as atitudes. Finn é o mocinho que também sabe fazer algumas besteirinhas. É óbvio o interesse dele em Clarke, coisa que Octavia, com certeza, não vai gostar muito quando perceber. E aí vai estar a graça da série: o triângulo (ou seria quarteto?) amoroso. Ah, CW…

E sim, também tem adultos nessa série. Mas eles estão brigando pela liderança da Arca enquanto os jovens estão sendo mortos com lanças na Terra. No final da temporada, provavelmente, eles vão se colocar numa nave e ajudar os filhos a viver aqui embaixo outra vez. Enquanto isso, o oxigênio acaba lá em cima.

No fim das contas, a impressão deixada foi a de quase todas as séries da CW deixam quando começam: mais do mesmo drama chiché e teen com meninas incrivelmente bonitas e meninos de tirar o fôlego, com tanquinhos especialmente feitos para isso. Mais do mesmo, em uma roupagem nova. Resta saber se The 100 está para The Secret Circle, que nadou, nadou, nadou e morreu na praia, ou para The Vampire Diaries, que mesmo com muitos problemas está no ar há cinco anos com fãs fieis e uma audiência constante. Ainda não sei para qual lado eu torço.

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  1. Paullo Kidmann - 25/03/2014

    Gostei muito do texto, com exceção da parte que você gostou da Octávia, não curti ela não, achei muito idiota, até compartilho um pouco da sua opinião de que ela esteve presa e tal, mas vale lembrar que a terra está inabitada por quase sem anos devido a Radiação então toda cautela é pouca neste caso…Vou acompanhar e ver no que dá, se não sempre faço como fiz com The vampire diaries, deixo de assistir heheheheh

  2. Paullo Kidmann - 25/03/2014

    Gostei muito do texto, com exceção da parte que você gostou da Octávia, não curti ela não, achei muito idiota, até compartilho um pouco da sua opinião de que ela esteve presa e tal, mas vale lembrar que a terra está inabitada por quase sem anos devido a Radiação então toda cautela é pouca neste caso…Vou acompanhar e ver no que dá, se não sempre faço como fiz com The vampire diaries, deixo de assistir heheheheh

  3. biancavani - 26/03/2014

    Gostei do piloto, acho que vai render boas histórias (tomara,rs).

  4. Igor - 29/03/2014

    Eu gostei muito do piloto e do segundo episódio. Tem todo esse clichêzinho sim, mas também tem partes que eu, particulamente, não tinha visto em nada. Também pensei em Terra Nova quando vi, mas algo me diz que The 100 não vai pecar tão cedo, o livro acaba dando uma base que Terra Nova não teve. Posso não saber do que estou falando, mas pretendo sim continuar vendo.

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