TeleSéries
Primeiras Impressões – Revolution
09/09/2012, 17:23. Aline Ben
Preview
Revolution
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Revolution é uma das séries estreantes mais badaladas desta temporada e o motivo tem nome e atende por Jeffrey Jacob Abrams, ou simplesmente J. J. Abrams. Para quem não lembra, o produtor executivo é responsável pelas séries Lost, Alcatraz e Fringe, e por filmes como Super 8 e Missão Impossível – Protocolo Fantasma. Apesar das grandes produções J. J. vem sofrendo descrédito depois que o encerramento de Lost decepcionou muitos fãs e Alcatraz, apesar da ótima premissa, não conseguiu emplacar e foi cancelada pela Fox na primeira temporada.
Para quem se decepcionou com os últimos trabalhos de J. J., a nova série da NBC pode ser uma nova chance de acompanhar o trabalho do produtor, escritor, diretor e ______ (complete com mais uma função de sua preferência). Revolution é de criação de Eric Kripke (Supernatural) e é dirigida por Jon Favreau (Homem de Ferro 1, 2 e 3).
A badalação da série já foi grande na Comic-Con deste ano em San Diego. Revolution teve painel, montou réplicas do set e apresentou algumas cenas do episódio piloto. A nova série de ficção científica da NBC tem premiere agendada apenas para o dia 17 de setembro, mas o canal liberou o piloto na internet no dia 4 de setembro. A série ainda tem um bom suporte online com muitas informações e fotos no site oficial, conta no Twitter e na página no Facebook.
Aqui no TeleSéries vamos te ajudar a descobrir se a série merece ser acompanhada.
A premissa de Revolution trata de um apagão que ocorre de repente no mundo todo e desliga tudo que funciona através de energia elétrica e baterias. A história continua 15 anos após o incidente, em um mundo onde os governos caíram e as pessoas que sobreviveram vivem com medo das milícias que surgiram. A grande dúvida do mundo é o motivo do apagão.
O ambiente é quase medieval. A história acompanha um pequeno vilarejo de sobreviventes onde as pessoas trabalham na agricultura, educam suas crianças e fazer seus próprios remédios. Ben Matheson (Tim Guinee, de The Good Wife e Homem de Ferro 1 e 2) atualmente é um pai de família. No entanto ele pode ser uma das únicas pessoas vivas que sabe alguma coisa sobre o motivo do apagão. Antes da energia desaparecer Ben salvou informações em um pen drive, ao ser abordado pela milícia entregou o objeto para Aaron.
Ben morre logo nos primeiros 15 minutos do episódio piloto, mas pelo que acompanhei através do Twitter do ator Tim Guinee o personagem deve continuar aparecendo em cenas de flashback, provavelmente para nos ajudar a entender os motivos do apagão. A atriz Elizabeth Michell (Lost) que faz a esposa de Ben, Rachel Matheson, também foi confirmada no elenco regular da série. Sua personagem já morreu na época em que se passa a história, mas ela deve aparecer junto com Ben nas cenas de flashback.
A família Matheson se completa com os filhos Charlie (Tracy Spiridarkos, a Blue de Mortal Kombat Legacy), Danny (Graham Rogers) e o tio parada dura Miles Matheson (Billy Burke, o pai da Bella na saga Crepúsculo). O núcleo da milícia da República Monroe tem o capitão Tom Neville, interpretado por Giancarlo Esposito (Once Upon a Time e Breaking Bad), o ator David Lyons (E.R. e The Cape) como General Sebastian Monroe e JD Pardo (A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2) como Nate.
No grupo que parte em busca de Danny temos ainda os personagens Maggie (Anna Lise Phillips) e o gordinho do Google Aaron (Zak Orth, de Vicky Cristina Barcelona), que promete ser um personagem que dará um toque mais engraçado na série. A atriz Maria Howell (O Que Esperar Quando Você Está Esperando) interpreta a misteriosa Grace, que ajuda Danny em sua fuga. Revolution também já confirmou as participações das atrizes Daniella Alonso (One Tree Hill e Friday Night Lights), como a rebelde Nora e Kim Raver (Grey’s Anatomy).
O elenco de Revolution conta com muitas caras novas e desconhecidas. Apesar da maioria ter deixado a desejar na estreia da série eu prestaria mais atenção em Tracy Spiridarkos como Charlie, ela fez um bom trabalho como a paciente de uma clínica psiquiátrica em Mortal Kombat Legacy. Tim Guinee tem tantas participações especiais em seriados que certamente você deve ter visto ele em alguma série. Guinee é um ótimo ator e espero que mesmo em flashbacks ele possa ter uma boa continuidade no seriado, assim como seu par na trama, a atriz Elizabeth Michell. Billy Burke está muito bem como o durão Miles e as cenas de luta, coreografadas por Jeff Wolf (Piratas do Caribe, Capitão América), estão entre as melhores coisas do episódio piloto. Giancarlo Esposito é nome forte no elenco e acho que podemos esperar um bom trabalho de Zak Orth e David Lyons.
Como a maioria dos trabalhos de J. J., Revolution tem um grande segredo que deve nos corroer pela temporada inteira, ou por temporadas inteiras: o motivo do apagão. O uso de flashbacks como recurso para explicar a história também foi usado em Alcatraz e Lost. O piloto não explica muito, ou quase nada. O objetivo mais alcançado nos primeiros 43 minutos da série é a diversão sem consequências. As cenas de luta, os cenários, o desempenho de Guinee e Esposito e as cenas do apagão foram o que de melhor o seriado apresentou até agora. O clima de Revolution lembrou um pouco o de Terra Nova, só que sem os dinossauros.
Minhas expectativas com a série caíram um pouco depois do piloto. Tenho medo do seriado seguir uma linha de revelar pouquíssima coisa sobre o mistério principal, assim como foi feito em Lost e muito mal feito em Alcatraz. Além disso, a série foi um tanto óbvia em alguns momentos. Quem não achou que Ben morreria logo no início do confronto do filho com a milícia? Aliás, a morte dele não teve nenhum sentido. Se Ben era tão importante a ponto de terem procurado ele por tanto tempo foi muito estúpido a milícia não ter baixado as armas. Afinal, até onde o general Monroe sabe, somente Ben tem informações sobre o motivo do apagão.
O encontro de Charlie e Miles também não trouxe nada de novo. O tio ignora a sobrinha, Charlie tem uma crise emocional e Miles manda todo mundo embora. Com a chegada da milícia Miles é atacado e Charlie, Maggie e Aaron voltam para ajudá-lo e sem outra opção ele resolve seguir com a sobrinha. Nate foi o que de mais intrigante aconteceu durante a viagem até Chicago, mas o que empolgou mesmo foram as habilidades de Miles, afinal “ele é bom em matar”, é praticamente o Chuck Norris de Revolution e é uma das poucas pessoas com estoque de uísque no mundo.
Revolution promete boas cenas de ação, o elenco tem gás para melhorar e impressionar durante a série. Acredito até que se o mistério for bem desenvolvido na trama, o seriado pode render uma boa temporada. Assistir a versão de um mundo vivendo sem energia é muito interessante e já rendeu situações cômicas como a história do personagem Aaron, que antes do apagão trabalhava numa “tal empresa de informática” chamada Google.
O que a série revelou de importante no episódio piloto foi que o pen drive de Ben não é o único. A misteriosa Grace também possui um e ele tem o poder de reativar a energia, pelo que pudemos ver na última cena. Além disso, Miles era do exército e colega do atual general Monroe. Este último já tinha naquela época o símbolo usado por todos os membros da milícia tatuado no braço, e o símbolo já era reconhecido por outros membros do exército.
A questão é: vale apostar novamente em J. J. Abrams? Tanto mistério em Revolution infelizmente me lembrou muito Alcatraz, mas espero que a série siga outro rumo. Mistério é bom, mas demais cansa e o seriado perde ritmo. Se a nova série da NBC conseguir vencer esse carma de Abrams, tem chances de se tornar um bom programa que alia cenas de ação, aventura e o clima de ficção científica que me lembra um pouco Steven Spielberg. Vou seguir com as reviews de Revolution aqui no TeleSéries, algum corajoso vem comigo?
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se eu acompanhei Flashforward / The Event / Terra Nova / Alcatraz / Lost e continuo apostando em Falling Skies e quero mais de The Walking Dead ….
que venha Revolution o/
Dessas só não vi “The Event” ainda Cleide. 🙂
Eu acho que se a série seguir mais a linha distópica, que é “modinha” hoje em dia, e focar mais no confronto entre a milícia e o grupo do pai da Bella, tem mais chances de sobreviver!
ótima review 🙂
PS: Só eu fiquei com vontade de ver Jogos Vorazes depois de assistir ao piloto?
Lógico que vou acompanhar a série com você, Aline!
Ao contrário de você, para mim quanto mais mistério, melhor (nem preciso dizer que Lost figura no meu panteon das Séries-Deusas, rs), mas acho que não haverá muitos mistérios além daquele do por que, quem está por trás, e como a energia sumiu.
Eu gostei bastante do piloto. Aquela madrasta cool (uau, veneno no wisky, quem pensaria nisso?) ainda vai mostrar seu valor à enteada ciumenta da mammy. Também adorei a personagem do tio, pra lá de suicida – pura alma de kamikazi.
Olha, acho que vai dar para nos divertir bastante – além do que, como eu disse em outro lugar, mexe com o nosso maior pesadelo: ficar sem internet, sem séries? Oh horror dos horrores!
Na realidade eu até gosto de mistério Bianca, mas depois de Alcatraz fiquei ressabiada… hehehehe. Acho que o mistério precisa ser conduzido de um jeito que não deixe o espectador angustiado demais. Eu gostei bastante de Lost, mas às vezes me irritava com o fechamento de algumas coisas, já Alcatraz acabou com a minha paciência. Que bom que tu vai acompanhar Revolution, passamos do mundo pós-apocalíptico dos aliens ao mundo pós-apocalíptico sem energia… hehehe.
Flash Foward, The Event, V, Terra Nova, The Walking Dead, Falling Skies,
e agora…. Revolution. A série é totalmente óbvia, tudo que ocorre ali
nao surpreende. Me espanta por que insistem em séries tao parecidas,
toda fall season tem uma dessas que muito prometem e pouco cumprem. Eu
caio em todas e sempre abandono pois acho que uma série tipo apocalipse
so seria interessante e original com um texto tambem interessante e
original, porem sempre apresentam o contrario, assim nao tem como. A
trama de Revolution é muito corrida, nada convincente, os atores e os
personagens sao desinteressantes. Talvez Lost foi uma das unicas que
soube criar personagens carismaticos e conciliar com a trama nesse
estilo de série.
Não sou lunática por esse tipo de série, como a Cleide, mas tenho um fraco por JJ Abrams, gostei de Lost até se perder um pouco, The Event começou fraco e quando terminou eu queria mais, e tinha uma, que quem viu comigo foi a Simone, de uma cidade no meio da nada Show também. Gostei de Revolution, vou assistir sim, ate enquanto der
O problema dessas séries é que podem resolver cancelar de uma hora pra outra e a gente fica com a estória pela metade. Estou engasgada até hoje com o cancelamento de flash foward.
Tens razão Kelly. Alcatraz também acabou cancelada e sem desvendar o mistério. Apesar da série ser ruim acho pior ainda ficar com a história pela metade.
Aline, seu artigo está excelente, gostei muito de Revolution, e vou seguir com ela, adoro temáticas apocalípticas, e o JJ, já gosta de um computador que não diz nada, quem não lembra de 4 8 15 16 23 42, de Lost.
Obrigada Simone! Também adoro essa temática, tomara que a série se desenvolva bem. Abraços!
Aline, concordo com Simone Silva: seu texto está excelente; gostei mais dele que do episódio. Verei o segundo, com certeza. Se continuarei, só Deus.
Hahahaha. Obrigada pelo elogio Ângela, mas tive que rir. Tomara que Revolution consiga ser melhor do que as reviews… hehehe. Oremos. 😉
Achei Revolution uma copia de Jericho.
Bah, infelizmente não vi Jericho Wellington!
Têm disponível na Netflix, foi cancelada a 4 anos, não gostei do 1° episódio de e Revolution pois foi muito parecido.
Vai pra minha lista de próximas Wellington, valeu pela dica. 🙂
Se você gostou de Revolution veja o original é muito melhor! 🙂 🙂
[…] de estrear como um dos pilotos mais esperados desta fall season e ser a melhor premiere de drama dos últimos três anos Revolution precisou mostrar que tem cacife […]
Achei a idéia de Revolution super interessante. Mas também achei a idéia de Alcatraz boa e ela não foi pra frente. Bom saber que a produção de Maquiagem continuou durante os 15 anos sem energia eletrica, a Tracy Spiridarkos sempre parecendo uma barbie de tanto pó na cara, super artificial. Mas é uma série que me deixou curioso e quero acompanhar até onde for. Mas… a Elizabeth Michell tá viva eim?