Primeiras Impressões – Orange is the New Black


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Confesso que sempre tive um certo preconceito em relação a assistir séries originais da Netflix. Não sei nem dizer onde isso começou, mas eu acabei definitivamente com esse sentimento logo após de terminar de ver o primeiro episódio de Orange is the New Black.

A nova série é a quarta das produzidas pelo “canal” e tem tudo para ser a mais bem sucedida de todas. Logo que vi o trailer da série, eu sabia que seria algo realmente agradável de assistir, só não imagina o quanto. Dizer que Orange is the New Black foge totalmente dos padrões é quase eufemismo. De todas as série da Netflix ela é a única criada por uma mulher (a mesma que criou a série Weeds) e isso reflete muito bem no elenco e no clima na prisão. Nada é convencional.

O drama-comédia vai narrar a história de uma mulher que no alto dos seus 32 anos se vê diante de cumprir pena de 15 meses por um delito que cometeu a 10 anos atrás: Serviu de ajuda para uma ex-namorada traficante internacional.

O apelo sexual da série é enorme, e os primeiros minutos da série são um pouco chocantes pra quem está acostumado com séries com pequeno índice de nudez. Mas foi quase que como um aviso, e depois de um tempo até me acostumei com as cenas cada vez mais apelativas.

Durante os 50 minutos de episódio são inúmeros os flashbacks e insights da personagem principal, Piper (ou Chapman, seu sobrenome e como vai ser chamada durante o seu período na prisão). É legal observar como o ambiente aparentemente muda quando ela está na prisão e quando está lá fora, com seu noivo Larry. Larry que, aliás, é ninguém menos que Jason Biggs de American Pie. É um pouco difícil desprende-lo do personagem até porque os dois são bem parecidos e o show gosta de brincar com isso citando incidentes que aconteceram no filme.

A experiência de Chapman em seus primeiros dias de prisão não é nada boa, como é de se esperar. Mas pelo menos agora sei, se algum dia acabar presa, o que dizer e o que não dizer junto à minhas “colegas”. Preciso dizer que passei o tempo todo esperando o inevitável “a prisão é horrível” que logo nos vem a mente quando assistimos um seriado policial. Mas no caso, souberam muito bem camuflar isso com o momento em que Chapman faz um comentário sobre algo que não devia na frente de quem não devia e o clima de fofoca toma foco.

Eu perdoei Jason Biggs, mas quando vi Natasha Lyonne por ali, quase achei que o Netflix tinha dado erro e eu estava assistindo American Pie e não o seriado em questão. Apesar disso, Lyonne se dá tão bem quanto Biggs e pra mim, levando em conta sua aparência e vida pessoal, é quase normal imagina-la numa prisão.

Taylor Schilling foi uma surpresa pra mim. Confesso que o único papel de referência que tinha dela antes de assistir a série era do filme Um Homem de Sorte, que ela fez ao lado de Zac Efron, mas eu não esperava tanto. Com a carinha de anjo e boazinha que tem, aposto que ela consegue muito mais do que mostrou nesse começo da série que assisti.

A primeira temporada da série já se encontra na íntegra no Netflix e vale a pena ser assistida. Além do elenco incrível (Laura Prepon está linda e lésbica na série), Orange is the New Black não é nada do que estamos acostumados a ver por aí.

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  1. Carol Cadinelli Mauler - 17/07/2013

    Caramba, Ju. Conseguiu. Fiquei curiosa, haha.
    Matutando aqui: será que o sobrenome da principal (Chapman) é a toa? Digo, um dos assassinos mais famosos do mundo tem esse sobrenome…

  2. Claudia - 17/07/2013

    Ótimo texto, deu vontade ver a série!!

  3. pedroluiz02 - 17/07/2013

    Mark Chapman matou john lennon; sem spoilear, achei a serie de conteudo bem raso , com mutos personagens que começam a desenvolver suas estorias e simplesmente são deixados de lado. Espero que na 2a temporada retomem os destinos ou os motivos de estarem desfrutando essa bela colonia de ferias chamada prisão; tudo lá parece muito facil.

  4. Maria Clara Lima - 17/07/2013

    Estou adorando a série. Já estou no quinto episódio!

  5. Bia Bandeira - 19/07/2013

    Assisti todos os episódios em um dia! Uma das melhores séries que já assisti e com certeza, foge dos padrões, o que é fodastico! segunda tempora por favor!

  6. Tiago Nery - 19/07/2013

    A serie e tem um clima diferente, as vezes voçê acha que esta assitindo um filme porno, como na cena de sexo na capela.

  7. larissa - 20/07/2013

    A série é maravilhosa. Vale muito a pena assistir! terminei rapidinho e já to assistindo de novo! ansiosa para a segunda temporada!!

  8. Karoline Oliva - 07/08/2013

    Amei cada segundo dessa série. Claro que traz referências de outras grandes produções que já assisti. Mas essa… bem essa série é diferente de tudo oq já vi. Te prende não só pela história da protagonista em questão, mas tbm pelos enredos dos outros personagens. E que personagens! O elenco todo é muito bom, não muito pelo Jason Biggs que continua o mesmo cara do American Pie. Mas enfim, Laura Prepon dando um banho de charme com essa lésbica. Apaixonei! Super indico!

  9. Cristiana Menezes - 08/08/2013

    Essa Taylor Schilling estraga a série, atriz muito ruim… Vale a pena assistir pelas outras personagens

  10. Gabriel - 06/09/2013

    Julia, Se voce gosta da Taylor, confira a série Mercy!
    embora só tenha uma temporada, é uma série incrivel , e a Taylor é a protagonista
    =)

  11. [RETROSPECTIVA 2013] – Os maiores babados de 2013 (Parte 2) - 30/12/2013

    […] rainha da televisão a cabo e de produções originais realmente “originais”. A série Orange Is the New Black é uma das mais comentadas da atualidade e campeã de visualizações da Netflix. House of Cards, […]

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