Primeiras Impressões – Happily Divorced – Pilot e Pillow Talk


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Série: Happily Divorced
Episódio: Live and Dream e The Armory
Temporada:
Número do Episódio: 1×01 e 1×02
Data de Exibição nos EUA: 15/06/2011 e 22/06/2011

Se alguém aprendeu a dar risada da própria vida, esse alguém chama-se Fran Drescher. A comediante de voz anasalada e sotaque do Queens-NY não se cansa de tirar sarro das situações que vive em seu dia-a-dia. E com Happily Divorced não foi diferente, a história não pode usar aquela advertência de que “não foi baseado em fatos reais”, porque nada ali é mera coincidência. Após mais de duas décadas casada com o produtor de TV Peter Marc Jacobson (com quem ela criou Happily Divorced e The Nanny), os dois se separaram quando Peter revelou-se ser homossexual. Entenderam? Fran e Peter são inspirados em Fran e Peter. Até aí tudo bem, já que em The Nanny os dois também usaram e abusaram das experiências pessoas e fizeram um seriado que marcou época e muitos devem sentir saudades do produtor viúvo e da babá desvairada. Anos depois, os dois resolveram criar uma comédia de situação que para muitos pode ser uma situação para poucos risos. Quando assisti ao piloto, resolvi que não iria comentar a série até a saída do segundo episódio, pois nesse caso, a primeira impressão não foi a mais favorável.

A série é cheia de esteriótipos, e se você não sabe ficar na linha tênue que separa o cômico do ridículo, essa fórmula pode ser extremamente perigosa. A mulher divorciada, a amiga solteirona, os país judeus, o empregado mexicano e o homem gay é um turma e tanto para gerenciar. Acho que no piloto, me senti constrangida. Me peguei pensando várias vezes. “Isso é sério? Eu deveria rir disso?” Confesso que o desconforto me pegou de surpresa. Como acompanhante da carreira de Fran Drescher, sei que a comediante não é muito versátil, e ela faz bem- e muito bem- o que lhe cabe fazer, por isso resolvi dar uma chance. No episódio piloto a história é apresentada. O casal feliz há 18 anos, se separa após o marido corretor contar a esposa florista que é gay. 6 meses depois, eles ainda moram na mesma casa em um subúrbio de Los Angeles. Diante da situação, os devem aprender a conviver como um casal de amigos, e dispostos a aceitar a vida de “solteiro” de cada um.

O episódio não vai mais além do que isso. Há algumas falas engraçadas, outras nem tanto. O elenco de apoio também não surpreende, os tipos engraçados caem na mesmice. Foi só eu, ou o episódio parecia uma continuação de The Nanny? Val, Niles, Max, todos estavam ali.

Ficou difícil não comparar as duas séries. Até porque de florista californiana a fã não tem nada. Mas não reclamo, adoro aquele jeitão “novaióóóquino” dela.

Outra coisa que não pude deixar de notar foram as plásticas. Eu acho a Fran tão bonita, mas ela me assustou com a cara puxada.

O segundo episódio foi a razão pela qual eu deixei para escrever essa resenha somente depois do segundo episódio. A série estava bem mais agradável e foi até prazeroso assistir. A aparência da Fran estava bem mais normal do que antes, e consegui dar sinceras risadas sem me sentir culpada.

Destaque para os pais da Fran, eles são uma figura. Acho que por fim, irei gostar de acompanhar a série. Se eles conseguirem manter o nível e não cair no besteirol.

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  1. Tati Leite - 27/06/2011

    Tipo de série que assistirei para aliviar os problemas diários. Não tive problemas com as piadas mas entendo o seu ponto de vista. Várias séries me incomodam. Esse tipo de reação é pra lá de pessoal. O 2º episódio melhorou muito em relação ao primeiro, isso é fato.
    Vale lembrar que a atriz que faz a mãe da Fran é a Rita Moreno. A menção a peça West Side Story (Amor Sublime Amor) não aconteceu por acaso. Rita ganhou um Oscar de atriz coadjuvante em 1962 (fui catar o ano no IMDB) pela a sua atuação no filme que foi baseado em uma peça da Broadway.

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