TeleSéries
Primeiras Impressões: Falling Skies – Live and Dream/The Armory
23/06/2011, 11:25. Mica
Opinião, Preview, Reviews
Falling Skies
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Série: Falling Skies
Episódio: Live and Dream e The Armory
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 1×01 e 1×02
Data de Exibição nos EUA: 19/06/2011
Depois de mais de um ano de espera, Falling Skies finalmente estreou. E embora tenha sido um bom começo, não foi tão fantástico quanto se esperava. Pelo menos, não quanto eu esperava.
Sou fã de alienígenas, adoro tudo quanto é coisa onde a Terra é invadida ou quando vamos ao espaço conquistarmos nosso lugar no Universo, mas tento ver cada obra como uma coisa singular. É claro que comparações são inevitáveis, mas minha ideia é assistir Falling Skies com a mente aberta e o coração pronto para receber o que me é dado e não criticar pelo simples prazer de criticar.
Durante essa semana o Teleséries fez uma cobertura bem interessante do seriado. A história – tanto da série quanto da produção que a envolveu – os personagens e mesmo o cenário tão característico e significativo. Por isso não ficarei me alongando nesses detalhes. Sinceramente vale mais gastar um minutinho e ler as matérias que estão muito boas.
Dito isso, falemos desses dois episódios de estréia. A Terra foi invadida e não foi bonito. Nós estamos perdendo massivamente e os que restaram são poucos. Mas como sabemos, cenários apocalípticos são perfeitos para unir a humanidade, então os sobreviventes armam uma resistência decidida não apenas a sobreviver, mas a aniquilar o inimigo.
As referências à revolução dos Estados Unidos contra a Grã-Bretanha estão escancaradas em inúmeras cenas, mas em especial na pele do protagonista, Tom Mason, um professor de história alçado a 2º em Comando nas tropas da Resistência da 2ª Massachussets. História não é o meu forte, mas se de fato os professores souberam tanto de estratégia de guerra por estudar as milhares que ocorreram na evolução da humanidade, acho que todo militar e governante deveria ter um diploma na matéria.
A história em si é bem simples. Os poucos humanos que sobreviveram naquela região se dividem em grupos de 300 (200 civis, 100 combatentes) para não despertarem a atenção dos sensores inimigos. E é o 2º batalhão que iremos seguir.
Se fosse só lutar, não teria problemas. O grande incômodo é a falta de alimentos disponíveis – a maioria dos mercados já foi saqueado e obviamente não tem mais pessoas produzindo – e armamento. Outro caso importante são os familiares capturados pelos alienígenas. Quando você sabe que um querido seu morreu, você chora, sofre, deprimi-se até, mas chega um momento que a tristeza arrefece e você continua com sua vida, pois sabe que não tem mais jeito. Se há uma coisa definitiva nesta vida é a morte. Mas como lidar com o desaparecimento puro e simples? Com a incerteza? Como seguir sem saber se a pessoa que você ama está viva ou morta? Talvez capturada, sofrendo, esperando e acreditando que você irá salvá-la? E é exatamente com esse tipo de sentimentos que os humanos sobreviventes precisam lidar.
Tom e seus dois filhos remanescentes – a esposa saiu para buscar comida e nunca mais voltou, o filho do meio também está desaparecido – têm se preocupado basicamente em sobreviver, até que Hal, o mais velho, avista o irmão que foi capturado pelos skitters (os alienígenas). Qual pai sossegaria enquanto não trouxesse o filho de volta, nem que para isso precisasse morrer tentando?
Esses foram os contornos básicos dos episódios iniciais. A organização da 2ª Massachussets, a busca por comida e armas, a decisão de libertar Ben e, é claro, pois não pode faltar, a altercação com um grupo de bandidos humanos que quase fazem mais estragos do que os próprios alienígenas, mas que ao final acrescentam dois novos personagens ao grupo revolucionário.
O draminha amoroso de Hal com a namorada e a assistente da médica não chegou a empolgar. Mas não dá para negar que onde há jovens envolvidos, há drama amoroso, então não vou reclamar. Só espero que desenvolvam suas histórias a contento.
Melhor foi a amizade (que talvez evolua para algo mais, talvez não) de Tom com Anne, a médica. A mulher tem personalidade, atitude e consegue ser simpática aos olhos do público. O estranho é vê-la como médica e Noah Wyle no papel de um professor de história. Depois de milhares de anos de ER, confesso que olhava para ele em tela e só conseguia pensar ‘precisam de um médico? Chamem o Carter que ele resolve!’. Mas não estou desmerecendo o ator não, muito pelo contrário. Carter está muito vivo em minha memória, mas Wyle desempenhou seu papel de professor-soldado muito bem. Verdade seja dita, bem melhor do que eu esperava quando vi que ele foi escalado para o papel. Não duvido que em poucos episódios eu já olharei para ele como professor e não mais como Carter.
E para finalizar preciso comentar quatro coisas:
1) Adorei rever Colin Cunningham. Eu gosto muito do ator e já estava cansada de vê-lo apenas em participações especiais. Mas é meio estranho ver o seu personagem matando pessoas da 2ª Mass e logo em seguida conversando com eles como se nada tivesse acontecido. A guerra é uma coisa louca mesmo.
2) Quando falam em Sarah Sanguin Carter (a Maggie) o povo deve lembrar de Shark e algumas outras participações especiais que fez aqui e ali, mas eu confesso que lembro da moça em Smallville, como Alicia, a garota que casou com Clark enquanto ele estava sob o domínio da kryptonita vermelha. É inevitável lembrar-me desse papel, pois eu gostava muito de Alicia com Clark. Mas gostei do seu papel em Falling Skies. Não sei qual será o desenvolvimento de sua personagem, mas ela tem muito mais presença em tela que a loura e morena disputando o coração de Hal.
3) Os finais felizes. Desculpem, mas depois de toda a tensão que vai se avolumando durante o episódio, encerrarem com cenas felizes e agradáveis é um banho de água fria. Desnecessário essa quebra do clima. É claro que precisamos de esperança para continuar prosseguindo, mas se isso se tornar um hábito (02 episódios seguidos em 10 já é muita coisa) não será uma coisa legal.
4) Se conseguirem resgatar Ben, será que darão um jeito de arrancarem aquele negócio de seu corpo? Ainda não decidi se quero que o garoto viva ou não.
Bom, dois episódios já se foram, restam oito. Vamos ver o que os revolucionários tem preparado para nós.
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Mica,
excelente texto… eu fiquei com a mesma impressão que a sua, ao mesmo tempo que gostei, ainda não me convenceu por completo…
dizem que a série é sobre personagens, e talvez isso que ainda falte, trabalhou pouco eles…
e falling skies acho que pode sofrer por causa de game of thrones, sim eu sei que as duas não tem nada haver, mas por GoT ser a grande sensação da temporada da ultima semana, Falling Skies pode ser cobrada por isso, o que digo logo, acho injusto…
o que mais gostei nos seus textos e lendo a opinião de algumas pessoas em outros lugares é que parece que todo mundo faz questão de assistir algo e sair correndo pra dizer “que é boa” “que é ruim” ao invés de tentar curtir o ep (se der) ou de desistir de assistir a série (se não der). e seu texto é isso, um relato de alguém que curte historias alienígenas (eu curto até os documentários do History Channel) e tenta relatar o que viu, sem parecer querer ser a dona da verdade, ou a grande conhecedora do universo das séries…. enfim, excelente texto.
=)
Eu assisti dois Falling Skies… o da estreia e o da crítica. Concordo com tudo o que você falou, Mica. Depois da empolgação da estreia, vi que FS estava mais para um draminha no estilo CW. Bom, não gostei nada daquele núcleo infantil, mas enfim…. vou dar uma chance.
Ps. Morro de medo de ets.
Eu vou acompanhar Falling Skies por amor ao Noah Wyle rsrs porque confesso não sou muito fã deste tipo de trama. Walking Dead, por exemplo, eu vi e acabei gostando, mas essas histórias envolvendo zumbi, ET, fim dos tempos, eventualmente acabam me cansando. Pode parecer idiota, mas eu fico pensando que sempre falta comida, água, remédios, roupas, mas nunca falta arma. É incrível isso. A pessoa morre de fome, mas não morre porque falta arma ou bala.
Mas gostei do piloto. Achei que podiam ter feito melhor com os efeitos, considerando que Spielberg está envolvido no projeto.
Gostei de Tom como professor de história e pai. Aliás, Noah tem cara de quem seria um excelente pai, e todas as cenas com Hal e Mat foram muito bacanas.
Achei Hal e namoradinha interessante. No início até pensei que eram amigos, já que ela não demonstrou ciúmes. Mas onde há et’s invadindo a terra, tem que ter um triangulo amoroso adolescente.
E eu assisti Shark, mas não lembro de Sarah lá =/
Bom, como disse, vou continuar assistindo por causa de Noah Wyle. Eu daria tudo para vê-lo num drama, um advogado quem sabe? (uma participação em The Good Wife seria tudooo de boom). Mas o que tem pra hoje é um professor tentando sobreviver depois que aliens invadiram a Terra, vai fazer o quê, né? =]
Oi Mica, saudades das tuas reviews! Pena que Falling Skies não é nenhum Terminator: Sarah Connor Chronicles, né?
O que mais achei weirdo nesta série é que, apesar do tema invasão alienígena ter inúmeros produtos na cultura pop, ou seja muita coisa a ser comparada, a única série que me vem na cabeça ao assistir Falling Skies é The Walking Dead. Pra mim este é o problema: um show é o espelho do outro, só trocando os zumbis por aliens. Então Falling Skies me parece oportunista, parece plágio, sabe?
Mas devo dar mais uma chance. E se a Lara vai assistir pelo Noah Wyle eu vou assistir pela Jessy Schram. Ela é muito fofa e linda e sempre adoro seus papeis (em Veronica Mars, como a Allison Dubois adolescente, em Life…). Sou muito mais a Jessy que a Sarah Carter!
Quanto ao Colin Cunningham, passei o episódio inteiro pensando – de onde eu conheço este ator? Terminei de ver o ep. fui correndo pro IMDB. Caramba, é o advogado de Living in Your Car! Tirando a expressão facial – o cabelo, a barba, o personagem, tudo diferente!
O interessante, Paulo, é que eu não simpatizei com a personagem da Jessy Schram. Logo de cara eu disse ‘não topo com esta garota’. Fiquei com birra dela o episódio todo. Vamos ver se a coisa muda no decorrer da temporada.
Todo mundo está comparando FS com TWD, falando que uma chupa da outra, etc e tal, mas elas foram concebidas mais ou menos na mesma época, não? Quero dizer, Falling Skies está sendo anunciada há um tempão, apesar de só ter saído agora. Lembro dos comentários há muito tempo.
Eu não poderei comparar tanto uma com a outra pq abandonei The Walking Dead no segundo episódio, então…sem bases.
Acho que não surgirá outra série que me faça ficar tão empolgada para resenhar quanto The Sarah Connor Chronicles. Aquela era pura paixão, o texto transpirava dos meus poros. Ele saía porque eu precisava escrever, caso contrário não conseguiria respirar direito, hehehe.
Eu gostei do que vi, só fico na dúvida se vai ter fôlego para mais temporadas, sei que alguns vão dizer mais ainda está no 1º episódio, mas digo, a primeira impressão é a que fica.
E como o Paulo também acha que falling é a personificação alienígena de The walking dead, para mim é igualzinho a Jericho, sendo que o motivo destes a gente não sabe até hoje se foi conspiração de paises orientais ou conspiração alienígena.
Vamos ver!!!
Posso ser bem sincera? Eu achava Jericho melhor, hehehe. Adorava aquele negócio.
O elenco era mil vezes melhor!
Ps: claro sem desmerecer o Noah, will Patton ou a moon bloodgood
Engraçado, eu gostei bem mais de Falling Skies do que de Jericho.
E eu amo o Noah Wyle, acho que ele deu uma certa profundidade ao personagem. O problema é que talvez só ele tenha dado essa profundidade, todos os outros me pareceram rasos. Mas ainda faltam oito episódios para isso ser resolvido. E acho que se desenvolverem melhor aquela tensão entre militares e civis, a série pode ficar bem bacana, não?
Estou com a Lara!! resolvi ver Falling Skies só pelo Noah Wyle (Amo) , mas até q gostei da série!!
mas o q o Paulo falou sobre o Doutor tem tudo a ver !! ainda não consigo ver o Noah como professor e quando ele aparece p mim ainda é o Carter de ER! ( q saudade ) . Enfim vamos continuar vendo e ver no q vai dar!
[…] em seu canal no Youtube, um vídeo com cenas da segunda temporada de Falling Skies. A série estreou cheia de expectativas em 2011 e atraiu curiosos que buscavam entender o porquê da batalha entre humanos e alienígenas. Com o […]