Primeiras Impressões – Banshee

Data/Hora 19/01/2013, 12:38. Autor
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Banshee: A série mais hétero de Alan Ball.

Banshee é a nova série que traz Alan Ball (o criador e showrunner de True Blood e Six Feet Under) como produtor executivo, e mesmo que ele não tenha participado de forma direta no episódio (ele não escreveu e não dirigiu o episódio), dá para ver claramente características de uma produção do Titio Bolão.

Cheia de sexo, violência gratuita e explosão de hormônio, Banshee é uma das únicas produções da Cinemax que é realmente original e seriada. Pode não ter sido um dos melhores pilotos, que muitas vezes parecia um episódio arrastado, preenchendo o tempo com alguns personagens superficiais e construção de segmentos de mistérios previsíveis, mas conta a sua história com certa energia que inflama a cada momento violento, e estabelece a base para uma história que pode ser algo bem divertido.

Banshee conta a história de um ex-presidiário que ficou na cadeia por 15 anos depois de ser pego em fragrante em um roubo (provavelmente algo sobre os diamantes que a ex dele não tem mais) e agora quer vingança, descobrir onde está a ex e conseguir o dinheiro. Por isso, ele descobre que sua amada, que agora se chama Carrie, está vivendo em uma cidade chamada Banshee e por motivos do destino, nosso presidiário assume a identidade de Lucas Hood, um xerife recém-chegado na cidade que acabou sendo morto em uma cena brutal. Ele irá continuar na cidade para proteger sua ex-amada e ao mesmo tendo tentar reconquistá-la.

Uma série que mostra em seus cinco primeiros minutos, uma ótima trilha sonora, com sexo nos dois primeiros minutos, drag queens e uma sequência de ação de tirar o fôlego com certeza merece ser vista. O principal, que possui o tipo macho alfa, com uma veia no meio da testa que é muito chamativa quando ele está muito nervoso ou fazendo alguma cena de ação, é um bom personagem principal, com uma boa atuação e um bom timing.

Por outro lado, a protagonista feminina, Carrie, é um problema. Por mais que tenha sido apresentada como uma mulher responsável, ela passou o episódio inteiro negando o fato de que o ex-amor está de volta, sendo completamente irritante e ainda foi falsa, falando que ama muito o marido, mas logo na primeira oportunidade se imagina fazendo sexo com o ex-detento. Uma personagem completamente superficial.

Ela estava envolvida na hora da prisão de ‘Lucas’, mas ele, como todo homem apaixonado, resolveu levar toda a culpa. Sem duvidas, 15 anos atrás, ela provavelmente estava envolvida com Rabbitt (o grande vilão da série e a vítima do roubo) e foi por causa disso que ela também estava envolvida em um relacionamento com Lucas que acabou se tornando um plano de roubo. Sem contar que, previsivelmente, a filha mais velha de Carrie possivelmente é a filha de Lucas.

Ainda em New York, temos Job, o drag Queen que sabe tudo de tecnologia e que possui um colar bomba instantânea, que passou o episódio inteiro sendo intimidado, também precisa ser melhor apresentado, mesmo que tenha sido extremamente louvável a cena em que ele explode o lugar todo.

Por mais que a cidade de New York é basicamente uma personagem em si, Banshee já se mostrou bem atrativa. Logo de cara, quando Lucas apareceu no bar, já esperava que ele fizesse sexo com o bartender, mas como era um homem, não rolou. Ele e o dono do bar viram amigos pelo fato de serem detentos, mas mais do que isso: Sugar é seu único amigo.

Em um clima de faroeste nas épocas atuais, Lucas também deverá lidar com Kai Proctor, que era um amish, mas que agora é o grande chefão dos crimes da cidade. Mais do que isso, Kai deixa claro que é uma pessoa violenta e que não mediará esforços para fazer o que quer e conseguir o que quer. E é ainda o vilão de Banshee, com todo mundo, incluindo o prefeito bebê, querendo colocar um fim nos seus contatos ilegais.

O piloto é um turbilhão, e realmente há muito para introduzir nesse primeiro episódio, sendo algo que é feito muito bem – graças ao uso inteligente de ação sobre as palavras, deixando a maior parte das motivações dos personagens serem preenchidas com um diálogo mínimo (por exemplo, a série não nos traz o diálogo de que Lucas precisa “proteger a mulher que ele ama”, sendo que é algo que já está bem claro). Porém, outros personagens ainda precisam ser polidos de forma mais concreta. Se a série continuar com a boa qualidade de cenas de ação, violência e aprofundar seus personagens, Banshee com certeza estará na minha watchlist por um bom tempo.

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  1. Alex Sandro Alves - 20/01/2013

    Juro que não consigo entender essas cobranças de desenvolvimentos de personagens em pleno episódio “Piloto”. Esse é o tipo de crítica que se faz com o passar do desenvolvimento da trama e não na apresentação geral dos personagens! Outra coisa que não consigo entender é uma série ser vendida/apresentada como do Alan Ball quando na verdade ele é apenas um dos produtores executivos dentre tantos outros que Banshee possui! Tem influência?, óbvio que sim, mas os verdadeiros criadores ficam como em toda essa história?

  2. Luis Carlos - 11/03/2014

    Acho que ele quis dizer “introdução” do personagem.

  3. Paullo Kidmann - 20/01/2013

    Gostei do episódio, e pretendo continuar assistindo a série mas não acredito que ela vá muito longe a julgar pelo piloto….mas é uma série que eu espero que melhore….

  4. Roger Tidra Ritter - 10/04/2013

    Muito bom acabei de assistir toda a série, é um clichê, mais muito bem feito, cenas bem construídas, diálogos fortes (as vezes forçado), atuações boas (personagens carismático), mais acho que não terá mais que 3 temporadas, mesmo tendo somente 10 episódios a estória é limitada, chegando ao ponto de não ter mais o que acontecer de interessante, mais também não quer dizer que a série é ruim por quê não vai muito longe, um filme tem apenas 90 min em média e adoramos. Vale a pena!!!

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