Primeiras Impressões – Alphas


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Cansei de ler as comparações de Alphas com Heroes, The 4400 e tantas outras do gênero sci-fi que tem como trama principal pessoas normais com poderes extraordinários. Acreditem, até comparação com No Ordinary Family este que vos escreve encarou durante as leituras de pesquisa para produzir este texto. E por encontrar inúmeros clichês por todos os sites de séries, resolvi fazer algo que fuja das habituais apresentações.

O episódio piloto de Alphas cumpriu, e muito bem, o propósito de todo primeiro episódio. Apresentou seus personagens, os poderes de cada um, os conflitos pessoais que os motivam, os elementos chave para entender esses personagens e o conflito principal da temporada. Em conjunto temos também diálogos inteligentes, rápidos e com base científica excepcional. Claro que também estão no roteiro alguns momentos idiotas e vergonha alheia, vide Nina salvando o dia com um beijo em seu colega de trabalho.

Os Alphas, nomenclatura dada aos superpoderosos com anomalias no cérebro, do time do ‘bem’ são Nina, Bill, Gary e Rachel. Seus poderes são, respectivamente, hiperindução, força maximizada, sinestesia e transdução ou capacidade de ver todas as ondas eletromagnéticas. Todos eles liderados pelo Dr. Lee Rosen, uma versão mais simples e interessante do Professor Xavier. Feitas as apresentações, na trama também temos o lado negro da força que defende ideias completamente opostas ao do grupo do Dr. Rosen e será o pilar dos conflitos na série. Como podem perceber, nada de muito original e que já não tenha sido visto em qualquer outra produção televisiva, cinematográfica e ou impressa. Entretanto, o diferencial da série são seus personagens e seus poderes “originais”. Gary e Rachel são os que mais têm a oferecer ao grupo e prometem bons momentos de puríssima abstração.

No meio do fogo cruzado entre os dois grupos de Alphas está Cameron, ex-militar com uma precisão invejável, seja arremessando moedas na máquina de refrigerantes, atirando ou mesmo jogando baseball.

Para felicidade dos que pretendem acompanhar a série, provavelmente não teremos personagens que possam alterar elementos da trama com poderes de cura, viagem no tempo e neutralização de poderes alheios e mais fortes. Lembrem-se de que este foi o grande erro de Heroes, impossível não comparar, principalmente ao manter Sylar vivo até a última temporada.

Outro aspecto importante da série é explorar os dramas e o passado dos personagens de forma mais sutil, sem muito drama, sabendo dosar os elementos de ação, ciência e memórias. É importante ter personagens com que o público se identifique, torça junto e acompanhe. Nisso Alphas acertou, ao contrário de Falling Skies, e se o nível de drama for mantido dá para garantir uma temporada equilibrada sem esgotar tramas e conflitos.

Por fim, é uma ótima recomendação para os amantes de sci-fi que procuram bom roteiro, minutos de diversão e uma mitologia levemente original. A série convence sem soar exagerada e deixa no ar uma sensação de que uma temporada satisfatória está por vir. Agora é esperar as próximas semanas para ter certeza.

P.S. Nem precisei dizer que o grupo do Dr. Rosen trabalha para o Departamento de Segurança dos EUA, porque isso é o ÓBVIO.

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  1. Guilherme Ferreira - 15/07/2011

    Qualquer semelhança com Xmen não é mera conicidencia.

  2. Cleide Pereira - 15/07/2011

    as séries que aparecerem de agora em diante sempre terá comparações e Alphas não iria fugir a regra
    fico feliz em saber que a série, a princípio, tem futuro, pois de sci-fi estamos sofrendo muito
    com essa sua review me animei em ver, só espero que exista a chance de que algum canal passe aqui no Brasil, o canal Syfy-Brasil está necessitado de novas séries pois Caprica e SGU não vingaram

    Isaque valeu pelo texto e por mostrar o diferençal da série 😀

  3. simone - 15/07/2011

    Isaque, quando vi lembrei logo de heroes e no ordinary family, não adianta, gostei do seu texto, pois acho a mesma coisa, e aquele beijo…sem comentários, os roteiristas no momento que estavam escrevendo esta cena, devem ter tido um branco coletivo ou já tinha acabado o expediente e eles escreveram na pressa, deu dor de barriga, qualquer desculpa deve ser melhor do que, foi a idéia que tivemos, e o ator que faz o Gary está excelente, mas ele é bom com personagens estranhos como em Bones.  

  4. Maria Clara Lima - 16/07/2011

    Mr. Nigel Murraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaayyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy!!

    Isaque, seu lindo. Vou ver só pelo o que você escreveu!! Parabéns!

  5. João Araújo ? - 16/07/2011

    Deu vontade de ver.

  6. Coelhorebelde - 17/07/2011

    Ainda ñ tenho uma opinião totalmente formada sobre a serie,mas gary  foi o personagem k + me chamou a atenção,e mesmo com alguns momentos meio bobos ou ñ convicentes espero o proximo episodio com alguma ansiedade.Comparações são necessarias pra k as pessoas tenham uma base,uma ideia do k esperar,ainda k + tarde essa base ñ seja + necessaria pk a serie ganha sua propria identidade.Uma serie precissa d personagens carismaticos o Dr Rosen e Gary fazem esse papel gostei deles logo d cara, Cameron é o galã atormentado Nina,Bill e Rachel ainda ñ ganharam meu coração , mas foi só o primeiro episodio, ainda tem tempo:)

  7. Mariela Assmann - 17/07/2011

    Estava na dúvida sobre assistir ou não. Bom, depois de ler teus comentários, darei uma chance à série! =]

  8. Isaque Criscuolo - 18/07/2011

    Obrigado pelos comentários, gente! Continuem assistindo e voltando por aqui para comentar a série, afinal continuarei com os reviews. 😉 

  9. Séries Virtuais, uma nova forma de vê TV. - 19/08/2011

    […] Aqui no Brasil, as séries virtuais já têm adeptos. Há mais de dez anos o gênero é produzido por roteiristas aspirantes, como Thales Brandi, administrador do Guia de Seriados.  ”Tinha 15 anos quando li minha primeira série virtual. Foi em um fórum de discussão de seriados onde havia um espaço “criativo”. Gostava de Destination Anywhere e Outsiders (exibidas pelas TVSN). Fiquei viciado”. Outsiders contava a história de um time de adolescentes com poderes especiais levados para um centro de treinamento na fictícia Naranda. A série foi escrita em 2005, mas bem que poderia ter inspirado histórias como Heroes e Alphas. […]

  10. Destaques da Semana – Brasil – 7 a 13/11 - 11/11/2011

    […] investigar crimes cometidos por outros mutantes. Parece X-Men, né? Para saber mais sobre a série, leia o nosso preview. Nos EUA, o piloto teve 90 minutos – mas aqui, possivelmente será exibido em duas […]

  11. Zé - 08/02/2012

    Eu compararia mais com Mutant X. Mas também nao é uma boa comparação. Alphas é melhor concebido.

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