Person of Interest – RAM


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Momento explicitamente deslumbrada: é por episódios como este que Person of Interest é uma das melhores séries no ar atualmente. Fantástico. Hipnótico. Fascinante. Então por que a nota 4.5? Para não equipará-lo a outros episódios que são melhores ainda! Academia, dê logo um Emmy para o Christopher Nolan e um para o Michael Emerson, pelo amor…

RAM começa com a clássica perseguição a uma mulher que se encontra em perigo e, óbvio, Finch a estava monitorando. Óbvio também que logo John ou Shaw iriam aparecer para salvar a situação. Mas, como em Person of Interest o óbvio pode ser uma armadilha, eis que surge alguém completamente estranho e eu fico me perguntando de onde é que essa figura havia saído! A explicação vem logo a seguir. O ano não é 2014, é 2010, e a figura, um antecessor de Reese, Rick Dillinger. Mesmo terno, outro tempo, moral duvidosa.

Mas essa sequência foi apenas uma introdução para as surpresas restantes. Desta vez é Daniel Casey que está com problemas e Dillinger é enviado para ajudá-lo. E nos dez minutos seguintes foi difícil perceber qual o propósito daquilo, já que parecia uma repetição do mesmo, apenas situado em outro tempo. No entanto, logo a mágica do senhor Nolan se fez presente. Não é somente Dillinger que está interessado em Casey, há também um casal vigiando a entrada do hotel: nada menos que Reese e Kara. A esta altura era, agora sim, óbvio que nada era fortuito. E que o propósito do episódio era maior que explorar a proteção a um técnico de programação que havia roubado segredos de Estado, em um tempo anterior à formação da equipe atual.

E, no jogo de gato e rato para saber quem chegaria a Casey primeiro, velhos conhecidos vão surgindo. As pessoas que contrataram Nathan para construir o programa que levou à existência da Máquina – os mesmos que contrataram Shaw para chegar a Dillinger. Greer e a organização paralela que tenta, no presente, encontrar a Máquina e que, num golpe de sorte, ficou com a posse do Samaritano. A CIA, Reese e Kara.

Em meio a esse encontro de novos/velhos conhecidos, Harold descobre que o segredo de Daniel é o dele também: a existência da Máquina. E que ela já, naquele momento, adquirira consciência de si mesma. A esta altura não é somente Daniel Casey quem está em perigo, mas a sua criação também. E, em um golpe inesperado, Dillinger rouba o hardware onde Casey havia guardado as informações e, sem imaginar, sela seu destino e desencadeia os eventos que, no futuro, levariam Harold a conhecer Reese, após ele e Kara serem enviados para a China, a fim de resgatar essas informações. Que levariam, também, Shaw a fazer parte da equipe e o Samaritano a perder-se.

Nesse hiato de quatro anos ou um pouco menos, a única peça que falta é saber como e quando Root tangenciou a história de Finch e de sua criação. Mas essa é uma história para o futuro. Por enquanto ficamos com a surpresa de vê-la adentrando, no presente, a cabana onde Casey estava instalado para enviá-lo, sob orientação da Máquina, a uma missão na Colômbia.

E eis que, aparentemente, no próximo episódio, a Máquina não se limitará a enviar outro número de CPF a ser rastreado e que, finalmente, Root irá voltar à cena.

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  1. Thiago FLS - 08/03/2014

    Tenho que admirar como os roteiristas amarraram vários mistérios de episódios anteriores, ao mesmo tempo em que contaram uma história bem envolvente invertendo alguns elementos da fórmula da série. Nem lembro mais qual foi a última vez que eu vi um episódio fraco de Person of Interest.

  2. Regina Monteiro - 12/03/2014

    O período em que menos gostei da série foi o início desta temporada. Parecia que a coisa ia desandar. Ainda bem que tudo voltou ao normal.

  3. tati - 09/03/2014

    A explicação para o surgimento de Root está em The Root Cause, episódio da primeira temporada.

  4. Regina Monteiro - 12/03/2014

    tati, não me lembro de referências à Root neste episódio. vou rever.

  5. Berguinho Freitas - 11/03/2014

    Sabe Regina, Person é sem dúvida uma das melhores séries da atualidade, mas na minha humilde opinião desde a permanência fixa da personagem Shaw as coisas caíram um pouco, era inevitável alguém morrer, (no caso a Carter, mas logo ela??!!) a arrogância do personagem Shaw é de me tirar do sério, nesse episódio mesmo no momento que ela surge no final… sei não viu… e o pior que um dos principais e talvez mais completo personagem, o Fusco (sim lembram dele?!) tá sendo esquecido; por mais nesse episódio o aparecimento da Root é fantástico, e sim C. Nolan e M. Emerson já merecem um Emmy. Mas enquanto tiver a Shaw figurando com tanto destaque na série ando perdendo cada vez mais o interesse pela série.

  6. Regina Monteiro - 12/03/2014

    primeiro concordo com você integralmente: “e o pior que um dos principais e talvez mais completo personagem, o Fusco (sim lembram dele?!) tá sendo esquecido”.
    Já fui mais implicante com a Shaw, acho que agora eu a aceito melhor, apesar de achar que às vezes ela sobra no episódio. Mas tenho que confessar também (e aí estou preparada para os chicotes) que nunca gostei da Carter. Mas o que me faz amar Person é a dinâmica dos episódios. Acho que a pior fase da série foi o início desta temporada. Depois voltou a ser a série que eu amo ver.

  7. Marcelo Galvão - 19/03/2014

    Não acho que Shaw seja arrogante. Ela é psicopata, alguém completamente sem empatia, daí passar a imagem de arrogância. Acredito, entretanto, que a série deu uma ligeira caída e que pode voltar a desenvolver ótimos episódios como este número 16

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