Person of Interest – Mors Praematura


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Parece que a série, depois de um início de temporada conturbado, está reencontrando seu caminho. E se Mors Praematura ainda – em minha opinião – não atingiu o nível da primeira ou segunda temporadas, chegou bem próximo de fazê-lo.

Na construção do roteiro, dois detalhes que marcaram a série até aqui foram novamente explorados. O primeiro resume-se ao ponto de virada no próprio episódio, aquele momento inesperado em que o rumo da história sofre um tremendo desvio. No início parecia que a ação iria se desenvolver em dois espaços distintos: Reese investigando o sumiço de Shaw e Finch às voltas com um novo CPF. Mas, em uma convergência inesperada, ambos os casos passam a fazer parte de um mesmo problema.

Surpresas plantadas no meio do caminho são a marca dos irmãos Nolan, o que me leva a crer que Jonathan deve estar dando, novamente, uma certa atenção ao filho primogênito. Amém por isso!

Outro detalhe é a existência de uma informação fundamental para o desenvolvimento da temporada, apresentada em forma de migalha jogada ao acaso em um determinado episódio, para a qual não damos muita atenção e que posteriormente é recuperada e trazida para o centro da trama. É o que aconteceu com Elias ou com Root.  Nesta terceira temporada parece ser o caso dos Vigilantes, que Finch já havia citado en passant no segundo episódio.

Outro ponto positivo foi a distribuição espacial e temporal dada aos personagens: todos couberam confortavelmente no episódio. Mesmo não fazendo parte da ação principal, Carter continuou a fazer suas investigações sobre a HR e a relação com Laskey pode atingir outro nível, já que ele parece estar começando a entender o significado da lealdade cobrada pela organização criminosa. Até Fusco deu o ar da graça!; ainda acho que é um personagem subaproveitado, mesmo nessa profusão deles que se tornou Person of Interest.

Mas outro aspecto que fez deste um quase ótimo episódio, foi a participação de Root e as possibilidades que se apresentaram, para a história, a partir da forma como o personagem foi utilizado: uma ponte com a Máquina para interferir, de forma positiva, em um novo aspecto da realidade a ser abordado a partir dos dados gerados por ela. E essa possibilidade traz uma nova percepção da própria Máquina.

Se a Máquina articulou toda essa ação, independente da percepção dos envolvidos, qual a sua verdadeira dimensão? Ela tornou-se um ser onisciente? Se sim, em que momento? Porque me parece, através da relação que ela estabeleceu com Root, que a equipe cada vez mais existe em função dela e não ela como suporte da equipe para encontrar os CPFs descartados pelo governo. Por outro lado qual o uso que ela está se permitindo ter para aquilo que foi criada, isto é, identificar possíveis ameaças terroristas?

E, juntamente com todas essas interrogações, restam ainda as que o próprio personagem levantou: a Máquina a quer presa ou membro do time? Ou teremos duas equipes? A Máquina é uma aliada incondicional ou pode se tornar uma ameaça?

Entre todas essas perguntas resta, talvez, uma certeza, a Máquina, cada vez mais, deixa de ser um instrumento para tornar-se o centro da trama. E como ser onisciente ela prefere que a vejam com os olhos de Root ou com os de Finch?

Finalmente a terceira temporada de Person of Interest começou!

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