Person of Interest – Last Call


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Ainda estamos em stand by.

Tal como no episódio anterior, a Máquina apresentou um CPF e toda a equipe – Finch, Reese, Shaw e Fusco – participaram da ação. Verdade que já está virando praxe a ligação entre dois casos que, aparentemente, nada têm em comum. No caso de Last Call, a investigação, liderada por Fusco, de um caso de homicídio e o trabalho do restante da equipe em torno da pessoa indicada pela Máquina. E nisso houve coerência, porque a promessa do final do episódio anterior se cumpriu: todos participaram da ação e, finalmente, parece que Fusco será melhor aproveitado.

No entanto, a trama – aparentemente um pouco mais do mesmo – trouxe a marca de seu criador: uma migalha a ser explorada posteriormente. Uma migalha que poderá assumir grandes proporções. Finch foi o centro de Last Call: ele não somente coordenou a equipe a partir de sua parafernália eletrônica-virtual, mas participou efetivamente da ação. Dessa forma, ganhou um inimigo pessoal. Não uma organização interessada em sua criação, mas uma única pessoa, interessada em vingança. Um inimigo quase tão eficaz quanto ele próprio. E, neste ponto, Finch está em desvantagem: o inimigo conhece o seu rosto. Finch, pela primeira vez, foi intimidado por quem é, e não pelo que criou. Isso adiciona um certo grau de instabilidade à trama.  Como consolo, nos resta saber que a Máquina conhece a todos, inclusive a face por trás da voz que ameaçou Finch.

Last Call marcou também pelo silêncio em torno de toda a expectativa criada em Aletheia. Expectativa em torno dos próximos passos a serem dados pela Máquina, sobre quais as próximas ações de Root, e de como o Samaritano deverá ser utilizado em contraposição à criação de Finch. As promessas de Aletheia insinuavam uma outra direção para a história, pois, uma vez que a Máquina esteja no controle total da ação, o grau de ficção científica a ser incorporado à trama deveria ser maior do que a premissa da série comporta. Neste sentido, 4C, Provenance e Last Call podem ser tanto um anticlímax como uma correção de rumo.

De qualquer forma, restam algumas perguntas: por que a Máquina voltou à sua posição anterior de simples intermediária na ação da equipe? Por que abdicou do protagonismo da história? Onde Root está e como estarão se desenvolvendo os eventos sobre os quais ela alertou Finch tão enfaticamente?

Certamente, a migalha, jogada tão displicentemente neste episódio, poderá render uma boa história posteriormente. Mas é certo também que continuamos na expectativa da realização das promessas insinuadas até agora.

Somente não existe dúvida de que, episódio após episódio ficamos mais enredados pela criação de Jonathan Nolan.

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