TeleSéries
Parenthood – The Talk
04/10/2012, 13:02. Tiago Oliva
Reviews
Parenthood
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Depois de uma sequência acima da média, Parenthood trouxe um quarto episódio apenas morno. O principal motivo desta esfriada foi o fato de que a série precisa dar um pouco de atenção aos outros núcleos, para que não se torne uma produção exclusivamente sobre Kristina e Adam. O problema disso é que, se comparados os dramas de cada irmão, nenhum vai despertar mais interesse que o casal com um filho com asperger, recém separados de sua filha mais velha e que acabam de descobrir um câncer.
A amizade entre Sarah e Rank até consegue despertar alguma simpatia. Mais uma vez a série evidenciou que o futuro romance será endossado pela necessidade de tornarem o relacionamento de ambos com seus respectivos filhos mais fácil. Dessa vez foi a Sarah que conseguiu quebrar o gelo com a filha do fotógrafo, mostrando pra ele que ela pode ser de extrema serventia na criação de uma pré-adolescente. A aspirante à assistente de fotografia já havia sentido algo muito parecido, quando o seu filho se mostrou bastante confortável com o novo chefe dela. É possível enxergar nesse horizonte até um relacionamento entre os dois jovens, já que Drew está passando por um momento complicado após ser dispensado por sua ex-namorada. Mas que fique claro que isso é uma péssima ideia.
Outra trama que contribuiu para tornar o episódio um pouco menos interessante foi a tentativa do Zeek em ocupar seu tempo ocioso. Ficou claro que a principal intenção do plot foi introduzir o personagem Ryan, veterano de guerra que após voltar aos EUA está perdido em relação ao que fazer da vida. Não é difícil supor que o novo amigo do patriarca dos Braverman, interpretado por Matt Lauria, que trabalhou com o showrunner nas duas temporadas finais de Friday Night Lights, entra na trama pra fazer par romântico com Amber, que anda um pouco apagada nesse início de temporada. A história soa um pouco repetitiva quando comparada com o affair entre Haddie e Alex (coincidentemente interpretado por outro ator que veio de Friday Night Lights), quando ela entra em um programa de voluntariado também indicado pela avó.
A trama que intitulou o episódio (The Talk – A Conversa, em português) trouxe a Jasmine, o Crosby e o Jabbar fazendo uma análise do racimo nos dias de hoje, onde as crianças precisam ser avisadas que tal preconceito existe. De certa forma interessante, mas longe de despertar um interesse maior, a tal conversa mostrou que apesar de uma importante evolução, o tema ainda incomoda ao ser tratado, e que precisa de muito tato para ser trazido à tona. Na outra ponta, a trama da adoção mostrou dessa vez a dificuldade da relação entre o pai e o filho. O desenvolvimento não foi nada mais que okay, e deixou claro que o personagem Joel e seu intérprete não conseguem segurar as pontas de um plot sozinhos.
Apensar de não ter empolgado, o episódio está longe de ser ruim. Os pontos altos novamente se concentram na Kristina, que descobriu que terá que abrir mão de tudo que lhe é mais importante para cuidar da sua doença. Em uma temporada que deve chegar aos 20 episódios, não se pode cobrar que toda semana seja apresentada uma obra de arte. Parenthood está conseguindo manter um bom nível já há algum tempo, inclusive consolidando seus números de audiência satisfatórios. Nada mais justo. A série merece.
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Ô se merece. Coração até baste mais forte quando vejo que a audiência da série tem melhorado.
Também
não achei o episódio tudo aquilo, mas teve diversos momentos
interessantes (engraçados e tocantes). Crosby fazendo referências à
Voldemort em um momento tenso; Sarah com a decepcionante, porém hilária,
revelação de que é TeamGale (Hunger Games); a silenciosa lamentação de
Jasmine e Crosby, sentados no chão, ao perceberem que Jabbar está
crescendo e não será possível sempre privá-lo das crueldades do mundo;
tudo relacionado a Kristina.
Aliás, tem como não se emocionar com a
felicidade de Kristina ao ver o entusiasmo do filho com a campanha? É
tão emocionante quanto assistir à sua fúria e pânico ao se dar conta que
o filho continua sendo alvo de bullying na escola. E diante de todos
esses problemas, ela ainda insiste em deixa a vida de seus familiares em
primeiro lugar. E tudo isso sem parecer piegas, clichê ou forçado.
Muito bom saber que, mesmo com episódios apenas okay como esse, o coração ainda bate forte com o dia-a-dia dos Braverman.
Sou obrigada a discordar em alguns pontos. Gostei muito e acho que foi no mesmo nível que os anteriores. É incrível, mas nenhuma série me faz sentir como Parenthood. Cada episódio parece uma facada no peito de tão real e triste.
Primeiro, o sorriso da Kristina ao ouvir que Max já havia conseguido as assinaturas. Aquilo foi tão lindo, e só deixou mais triste a cena quando ela olha o papel. Realmente, o núcleo de kristina e adam é o melhor da série atualmente.
Sobre Zeek, que eu nem gosto muito, achei bom ver o personagem perdido com a idade e a falta do que fazer se encontrando em alguém mais jovem. Claro, o filho mais velho não dá bola para os seus dramas (o que é compreensível visto os problemas que ele passa, mas que zeek desconhece). Assim, achei bonito ele encontrar uma identificação com alguém mais jovem, mas que passou por coisas como ele.
Também gostei da trama de Joel e o garoto. E feliz pq, assim como você mesmo criticou em outro episódio, as coisas não foram resolvidas só com um abraço. Mas foi legal ver Joel no lugar da Julia tentando e sofrendo. E a cena da Julia chegando e encontrando os dois jogando foi emocionante e linda.
Mesmo sendo um pouco mais previsível, achei a maneira com que a o problema do núcleo do Crosby foi trabalhando excelente. Primeiro pq eu já imaginava uma Jasmine chata brigando e gritando com ele. Segundo que, quando ela disse que ela ia resolver sozinha, pensei: ok, o mesmo drama de novo. Mas não, a conversa com foi excelente, coerente e real. E a cara do Jabar, tão ingênuo, perguntando pq alguém pensaria algo assim dos negros? Pqp, Parenthood.
Enfim, concordo sobre suas observações sobre Matt Lauria, Sarah e o resto das coisas. e sobre parenthood estar mantendo um ótimo nível – na minha opinião, o melhor drama da tv aberta atualmente.
Belíssimo texto!