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Parenthood – How Did We Get Here?
18/01/2015, 09:00. Gabi Guimarães
Reviews
Parenthood
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Série: Parenthood
Episódio: How Did We Get Here?
Número do Episódio: 6×10 [100º episódio]
Exibição nos EUA: 08/01/2015
Nota do Episódio: 10
Parenthood em sua melhor forma.
Quando olho para trás e penso no início da jornada da família Braverman, não consigo acreditar que seis anos já se passaram… Como o próprio título do maravilhoso episódio desta semana parece sugerir, a pergunta que não quer calar é: como chegamos até aqui? Difícil acreditar, mas How Did We Get Here? foi nada menos do que o centésimo episódio desta série que nos faz sorrir e chorar (quase na mesma medida) como nenhuma outra. E, para celebrar este marco importante em grande estilo, nada melhor do que um episódio irretocável… Cortesia da família Braverman à nós, seus fãs, nesta dolorida e melancólica reta final. E foi um lindo presente, não? Que episódio, gente! Que episódio…
Também é difícil acreditar que estamos a singelos três episódios do ato derradeiro da família Braverman. A tarefa de dizer adeus à todos estes personagens humanos, perfeitamente imperfeitos, não é nada fácil, claro, mas o episódio desta semana deixou a nossa missão ainda mais difícil e… triste.
Qual será o destino de Zeek? A cada semana, posso sentir de maneira quase palpável o nosso maior receio se concretizando: o nosso querido patriarca, ao que parece, perderá a batalha contra a doença cardíaca que o atormenta. Verdade é que o roteiro vem preparando o terreno para a partida de Zeek desde o fim da temporada passada, mas isto não significa que a coisa toda doa menos…
Apresentando uma temporada um tanto irregular até agora, com um irritante rodízio de personagens e plots completamente aleatórios (Hank, estou olhando para você!), acho que é seguro dizer que Parenthood guardou mesmo o melhor para o final. Poupou suas estrelas maiores para que agora, nesta reta final, não faltasse ninguém – e não faltou. Não é coincidência alguma que TODOS os personagens tiveram sua importância e tempo de tela neste que, na minha opinião, foi o melhor episódio da temporada (pelo menos por enquanto).
“Foi horrível, Adam! Eu não sei se ele vai ficar bem. Eu não sei se ele vai sair dessa.” – Camille
Enquanto Zeek sofre uma série de ataques cardíacos que agravam ainda mais seu delicado estado de saúde, vimos confessá-lo à Camille que ele não deseja envolver seus filhos na decisão mais importante de sua vida. Quando o momento chegar, a decisão pertencerá apenas aos dois, marido e mulher. E gente… O que dizer da atuação de Bonnie Bedelia? Apenas, talvez, que o episódio foi todinho dela. Choramos e sentimos todo o sofrimento de Camille na pele, de coração partido, como se fôssemos nós mesmos, de alguma forma, membros da família.
Vimos Adam e Kristina, Joel e Julia, Crosby e Jasmine, Sarah e Hank, Amber e Drew às voltas naquela fria sala de espera, cheios de incertezas… Nenhum plot foi esquecido ou mesmo relegado à segundo plano, e isso apenas enriqueceu o episódio como um todo. Nem mesmo Hank foi capaz de me irritar desta vez, e isso é fato quase inédito.
Quando até mesmo o arco do personagem mais dispensável e insosso da série dá certo, você sabe que está diante de um bom episódio. O arco de Hank com Drew funcionou maravilhosamente bem, com padrasto e enteado tentando se entender em meio àquele caos emocional. E Hank está tentando. Loucamente. Desesperadamente. Tentando conectar-se com a família de Sarah. Com seus enteados. Sendo prestativo num momento delicado e difícil. Buscando Drew na faculdade. Pela primeira vez (ou segunda, vai?), consegui enxergá-lo como uma pessoa amável.
Sim, o pedido de casamento aconteceu num momento completamente inapropriado, mas foi impossível não sentir um mínimo de empatia por ele. Não neste episódio. Sarah está distante, receosa – com toda a razão! –, mas sabem o que eu não entendo? Essa incoerência toda do personagem de Ray Romano, e que nenhuma síndrome é capaz de justificar. Não faz muito tempo, tivemos um episódio quase totalmente centrado em Hank, Sandy e sua insuportável filha Ruby que nos levou a acreditar que não existiria um final feliz para o casal. Sarah havia facilmente sido relegada à coadjuvante de sua própria história, completamente esquecida por aquele que, talvez, deveria colocá-la sempre em primeiro lugar – ou pelo menos não tratá-la com tanta falta de consideração. A própria atitude dela, ao sair de casa sem ao menos acordar Hank para avisá-lo sobre o que aconteceu, mostra que Sarah entendeu o recado e se distanciou da situação… e de seu amado. Quem pode culpá-la? No fundo, ainda não acredito que exista um final feliz possível para estes dois…
“Eu te amo, vovô.” – Drew
“Eu também te amo, Drew.” – Zeek
E quem não se emocionou com o desespero de Drew, achando que a última lembrança que teria do avô seria a daquela briga? Vê-lo partir decepcionado com ele é algo que Drew jamais poderia suportar. As cenas com Hank – ainda que com um certo tom cômico, com toda aquela história dos “losers que a minha mãe traz para casa” – mostraram que seus nervos estavam à flor da pele, e chorei mesmo, de soluçar, ao vê-lo abraçar Zeek naquele quarto de hospital.
E o que dizer de Joel, o “cunhado perfeito”? (confesso, eu ri muito com a comparação de Hank!)
Não dá para discordar. Joel está fazendo absolutamente tudo para reconquistar o amor e a confiança de Julia. Como, na verdade, acho que Julia nunca deixou de amá-lo, a tarefa mais árdua para ele tem sido se provar digno de sua confiança. Fica a minha – a nossa – enorme torcida para que a reconciliação aconteça logo, para acabar com todo este sofrimento. Ao contrário de Hank e Sarah, acredito – e muito! – num final feliz para a família Braverman-Graham.
O ponto negativo do episódio, por outro lado, ficou por conta do arco da Luncheonette. Eis que um roubo, no meio da madrugada, providenciou a saída perfeita para Adam, Crosby, e seus incontáveis problemas financeiros. Saída um tanto apressada e preguiçosa, é verdade, mas, a esta altura, o roteiro não pode se dar ao luxo de perder tempo. Missão cumprida? Ainda não. Adam quer se livrar do problema que a Luncheonette se transformou, Crosby não. E eu sempre amo como Jasmine o conhece tão bem e o incentiva a seguir seus sonhos; ela sabe melhor do que ninguém que ele não seria feliz de outra forma. Alguém arrisca um palpite sobre como essa história vai terminar? A única certeza que eu tenho é a de que Amber ficará do lado de Crosby… Certo?
Mas o que tornou este episódio ainda mais especial foi o seu final. Aquele final. Depois de toda aquela tensão, nervosismo e apreensão sobre o estado de saúde de Zeek, uma brisa de ar fresco. Um momento de alívio temporário. O chá-de-bebê de Amber.
Tudo meio improvisado, meio arranjado de última hora, ali na cantina do hospital mesmo, mas… Quanta emoção, quanto carinho, quanto amor! O momento mais tocante do episódio, e que me fez chorar muito com os conselhos que cada uma das mulheres da família Braverman deram à Amber sobre a maternidade. Pedacinhos preciosos de sabedoria para uma mamãe tão jovem e de primeira viagem – e uma viagem solitária, diga-se de passagem –, além da certeza de que, independente de qualquer coisa, ela não está sozinha, nunca estará. Mamãe e bebê de sorte. Mal posso esperar para conhecê-lo, baby Braverman!
Faltam três episódios… (ou dois, se contarmos o que foi exibido ontem nos EUA. Review em breve, prometo!)
Vocês estão preparados para a despedida? Eu, definitivamente, não estou.
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