TeleSéries
Os problemas de ‘Lucifer’, a nova série da Fox baseada nos quadrinhos da DC Comics
20/08/2015, 09:30. 
Paulo Serpa Antunes
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Constantine, Lucifer
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Antes de virar porta-voz do antipetismo, o Lobão escreveu uma música bem bacana chamada “O diabo é Deus de folga”. Fiquei com a música na cabeça após ver o piloto de Lucifer. Não, Deus não tirou folga não. Quem tirou foi o Diabo, que cansou do inferno e decidiu virar pianista de boate na Terra.
Lucifer é uma das apostas da Fox para a próxima fall season, com estreia marcada para 2016 mas cujo piloto já está circulando na internet. A série é a 666ª adaptação de uma história em quadrinhos para a televisão nos últimos anos (tá, tá, exagerei!). Esta aqui não é nem Marvel, nem DC de raiz, é mais uma adaptação da Vertigo, o selo adulto da DC Comics. No ano passado duas séries da Vertigo viraram série: Constantine e iZombie.
Pois Lucifer vive no mesmo universo de Constantine (e ambos, curiosamente, são atormentados de tempos em tempos por um anjo afro-americano – o desta série aqui vivido por D. B. Woodside). Falando em Constantine, Lucifer possui alguns problemas em comum com a cancelada série da NBC: ainda que tenha um demônio charmosão e safadão como protagonista (o galês Tom Ellis, o Robin Hood de Once Upon a Time), a série se autocensura demais para caber na TV aberta. Lucifer é pra ser adulta, sexy e imoral, mas na verdade acaba sendo ingênua demais.
Isto obviamente não é programa para muita gente, certo? Afinal tem muito marmanjo aí que assiste Supernatural há mais de dez anos. O problema é que Lucifer tem outros problemas. Os diálogos são fracos. E o plot é forçado: o demônio acaba presenciando uma amiga sendo assassinada e decide ir atrás de vingança. Na jornada, ele acaba fazendo dupla com uma detetive desacreditada. Lucifer parece uma série policial destas dos anos 80, que inventa uma premissa esquisita para colocar dois personagens antagonistas agindo lado a lado.
Só que Lucifer não é um personagem qualquer. Ele é Satanás, o anti-herói mais fodido do universo da DC. É meio complicado você colocar alguém imortal e com a habilidade de revelar os segredos de qualquer pessoa com um simples sugestão mental, entre outros poderes, a combater o crime. Não faz lá muito sentido. O crime seria resolvido em 5 minutos, não em 40 minutos de um episódio normal! Pra contornar isto, a série vai ampliando suas mão de alguns truques: um deles é o fato de que Lucifer, misteriosamente, não consegue “ler” a mente da detetive Chloe Dancer (que nome, hein?), a personagem da bela Lauren German (ex-Chicago Fire). Outro truque, este que vem dos quadrinhos, é que Lucifer é um fanfarrão e prefere resolver os desafios fazendo uso de jogo mentais do que usando outras habilidades. E assim a série se revela no piloto e promete se desenrolar ao longo dos próximos episódios, usando alguns recursos que funcionam bem, e outros que não funcionam.
Lucifer, no fim das contas parece que terá menos de Constantine e mais de The Mysteries of Laura. Será mais policial do que sobrenatural, e muito mais cômica e leve do que dramática. É uma aposta arriscada. Mas como esta é a 666ª adaptação de uma história em quadrinhos para a televisão nos últimos anos, e quase tudo que é da Marvel e da DC está dando certo, vai que cola, não?
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Belo texto, Paulo! Quanto a série eu achei divertida e gostei dos personagens, hehe, espero que vingue e tenha mais estória, mais “sustância” como se diz aqui no nordeste.
É bobinho mesmo. Vou assistir a mais um; se continuar assim, mando a série pro diabo que a carregue, rs.
Interessante a sua análise sobre o seriado, mas discordo em alguns pontos:
1-) Devido a necessidade de classificação, realmente a série não pode abusar do lado sombrio e sexual que deveria ter;
2-) Se você reparar , tanto no quadrinhos quanto na série televisiva, a opção por estar na Terra é dele mesmo. Ele abriu mão do inferno dentre outras coisas. Acredito que assim como nas HQ´s, ele não vá ter vontade e necessidade de mostrar todos os seus poderes (importante ressaltar que ele está entre os 3 seres mais fortes do Universo DC Comics);
Parabéns pela análise e pelo tema escolhido também. Você escreve bem e a leitura não se torna monótona!
Porque razão Lúcifer não consegue entrar na mente de Chloe?
Será que ela é um plano feito por Ele, para o seu filho Lúcifer?
Essa série ficou uma merda, o Lucifer da TV em nada se assemelha com o dos quadrinhos, extremamente idiota, ignorante como uma porta, sem intelecto e sabedoria nenhuma, completamente retardado, sua arrogância e prepotência não tem absolutamente nem um pingo se quer de charme, se comparado com a versão dos quadrinhos que possui uma excentricidade cativante.
Nos quadrinhos Lucifer é poderoso, o segundo ser mais poderoso de todo o universo DC, não se limitando a apenas assoprar umas palavras em forma de pergunta sobre seus “deep and dark desires”. Ele nos quadrinhos não precisa realizar pergunta nenhuma, ele é onipresente e onisciente e consegue dobrar a própria realidade e materializar até mesmo estruturas do próprio universo, como o tempo.
Não só isso o mais interessante nos quadrinhos de Lucifer era o universo, diferentes entidades em distintas hierarquias funcionais de poderes “políticos” e “não-políticos” relacionando-se entre si, barganhas, conversas, conhecimentos, itens, histórias da criação, histórias da humanidade e etc…
TUDO QUE LUCIFER DA TV PECOU… E MUITO!!!
A série de TV foi uma tremenda decepção, até uma Mazikeen decepcionante, completamente decepcionante, não passa de uma vadia de personalidade adolescente gótica que a única coisa que tem a oferecer a série é o alívio cômico pelas piadinhas relacionadas à sexo fora de tempo e desnecessárias. Não entendam mal, nada contra vadias, mas Mazikeen não tinha essa coisa de “vadia que fala muito e pouco que faz”, que fala demais só pra parecer ser vadia. Tudo ela ser vadia, na verdade seria super interessante se fosse uma vadia com personalidade, bem resolvida, uma vadia de verdade que fosse útil para a série e que não tivesse como único propósito falas de sexo fora de tempo.
Essa série é definitivamente uma merda.
O nome da detetive não seria Chloe DECKER?
Estou acompanhando a série e concordo com o seu texto. Achei bem forçado algumas partes, a atriz policial é chata e vive de cara fechada, tornando-a feia…..acho que o que se salva é o Lucifer, pq ele é lindo demais….e muito charmoso. É fácil cair nos encantos dele kkkkkkk mas acredito que essa é a única parte boa…de resto acho muito fraco, tanto as histórias como os personagens….
A única coisa que me convence a acompanhá-la é ver aquele ator lindo e maravilhoso e suas sacadas geniais.
Só passei aqui pra dizer da grande precipitação de quem escreveu esse texto, baseado em alguns capítulos da primeira temporada. Acabei de assistir o início da Terceira Temporada, e a coisa está cada vez mais densa, e ad questões infantis propostas no texto, respondidas.
Au revoir!
nossa, pra falar assim, alem de nao conhecer nada da dc comics, ainda tem problemas para aceitar o sucesso dos outros, criticar é uma coisa falar mentira é outra, ficou muito bem adaptada a serie, faz bastante sucesso e é claro que se gosta da hq, entao vá ler hq horas… mas como diz o ditado:quem desdenha quer comprar. quem tiver duvida assista, preste atençao à estoria.
tempo perdido essa série, a dupla de atores não acontece …só bobagem
Olhe quando o artigo foi postado, a série melhorou muito com o tempo esse artigo se refere a 1o temporada. Comparado com os quadrinhos a sérié deve ser bem inferior( infelizmente ainda na li os quadrinhos). A série é bem boba, porém admito que divertida de assistir por causa da personalidade de Lúcifer. Ele tilha potencial. Gostaria de ver uma adaptação dessa feita pela Netflix. Ainda tenho esperançasim de Hellblazer virar série pela Netflix.
Mitologia fraquíssima. O diabo ainda não foi lançado ao inferno, isso só ocorrerá no último dia. Pouca gente sabe disso. Ou seja, já começou errado.