Orphan Black – Variable and Full of Perturbation


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Demorei para escrever essa review porque, confesso, não sabia o que pensar sobre Variable and Full of Perturbation. E quanto mais eu pensava sobre o que escrever e sobre o episódio, mais bagunçadas minhas conclusões ficavam. Mas como o próximo sábado e Things Which Have Never Yet Been Done já estão logo aí, não posso mais protelar a review. Então, mãos à obra.

O maior problema de Variable foi Tony. Não que o plot não seja bacana, pois ele é. E tem um potencial enorme. E não que o personagem não seja carismático. Tony foi uma grata surpresa, e sua interação com Sarah e, especialmente, com Felix, foi interessante de se assistir. E vocês podem estar se perguntando “qual o problema do plot, então, Mariela?”. O problema é que agora não era o momento de inserir essa história na trama.

Tony apareceu com uma história completamente desconectada do enredo da temporada quando faltavam apenas 3 episódios para o fim dela. E depois dessa passadinha para dar um alô, pegou um ônibus e partiu rumo ao afastamento das suas “irmãs”. Poderia se dizer que sua história se justifica em razão da informação que ele trouxe, sobre Paul ser um “fantasma”. Mas eu tenho certeza que essa informação poderia ter sido incluída de outra forma, os roteiristas de Orphan Black são geniais o bastante para fazer isso sem “perder” tanto tempo de episódio.

Orphan Black - Variable and Full of Perturbation

Sendo assim, o transclone poderia ter aparecido, tranquilamente, na terceira temporada. Não enquanto Alison e Donnie lidam com a morte do Leekie, enquanto Helena está “sumida” e Cosima morrendo. Assim, a história dele seria melhor desenvolvida. De qualquer forma, há que se elogiar a audácia de Orphan Black de inserir um clone transgênero na série. Poucas séries – das que eu assisto/assisti, apenas Orange is the New Black e The L Word – tem personagens transgêneros em suas tramas, e eu realmente espero que possamos conhecer Tony melhor e, consequentemente, aprender mais sobre esse assunto que embora tão em voga, é tão desconhecido da sociedade. Mais um passo de Orphan Black rumo a conscientização da audiência e a diminuição do preconceito. Palmas lentas.

Enquanto Fee e Art se ocupavam com Tony, Alison e Donnie faziam uma espécie de terapia de casal. Depois de ser mais Alison do que nunca e enquadrar o marido que bebeu justo no dia que ela voltou da reabilitação, Ali resolveu por em prática os conselhos de Vic the Dick e compartilhou com Donnie a história da morte de Aynslee. O que ela não esperava é que ele tivesse algo do gênero para confessar em retorno.

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Mas como casal que comete crimes acidentais unido permanece unido, o mais grave a se encarar é um porta-malas sujo de sangue e uma arma registrada utilizada para um homicídio. Só eu achei a reação da Alison a cara dela?

Aparentemente essa história serviu para unir Donnie e Alison, que devem voltar a viver um período mais tranquilo, conjugalmente falando. Ou não, já que o corpo do Leekie ainda está na garagem. É esperar para descobrir.

Por falar em descobrir, Delphine teve um grande papel nesse episódio. Depois de descobrir sobre o ataque cardíaco que vitimou Aldous, a francesa passou a trabalhar sobre ordens diretas da clone vadia Rachel. E depois de um rápido arranjo, Ethan foi de bom grado trabalhar sua sequência sintética na Dyad, já que além de Kira, essa é a única esperança de que Cos sobreviva.

Há tempos a audiência pedia um episódio com mais destaque em Cosima. E bem, nós ganhamos um. Apenas não foi bem do jeito que esperávamos.

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Quão legal foi ver Cosima jogando RPG com os meninos e mostrando quem é que manda no laboratório? Quão desconfortável e chateante foi ver Cosima chutando Delphine para fora do seu espaço? Quão fofo foi ver Cosima contando para Scott que é um clone, e vê-lo responder que é uma honra trabalhar com ela? Quão animador foi vê-la recepcionando seu… Ethan? E quão devastador foi vê-la convulsionando? MUITO! Por favor, Cosima, não morra. Não é só a Sarah que precisa de sua Geek Monkey.

O episódio também foi bacana para os shippers Cophine. Elas esbanjaram fofura e alegria, e até mesmo quando Cosima respondeu o je t’aime de Delphine com um “tenho informações suficientes pra destruir sua carreira” foi possível soltar um aaaawwn. Informação adicional: o hélio parece ser bem mais divertido que o polônio.

Eu espero que a presença de Ethan – que é uma pessoinha excêntrica e esquisita, eim? – na Dyad sirva para mais coisas além de deixar Rachel louca da vida. Confesso que senti uma certa pena dela (novamente, seria um indício de amor?) quando o professor Duncan respondeu, friamente, que Sarah é um erro, que as clones foram projetadas para não procriarem mesmo. Toda a esperança dela de que a cura pudesse significar também fertilidade se foi e a quebradeira no escritório foi bem justificada.

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Aliás, a clone de cabelo chanel não tá numa fase boa, definitivamente. Seu segurança modelo, aka Paul, virou fantasma e sumiu. E olha que ela ainda nem tem certeza de que o Leekie, praticamente seu pai, está mesmo morto. Dias difíceis esperam Rachel Duncan. Acho melhor nos preparamos para amá-la e confortá-la. Pois como bem disse Cosima, é preciso amar todas elas.

E pra finalizar essa review, preciso falar sobre a interação entre Ethan e Kira, e sobre seu presente para a garotinha: A Ilha o Dr. Moreau. Acho que todos nós concordamos com mamãe Sarah de que o livro é inadequado para a criança, mesmo que ela seja um prodígio. Mas Kira não achou, e até acordou na calada da noite para dar uma conferida na trama de ficção científica. O fato é que o que captou o interessa da little monkey não foi a história em si, mas sim as anotações doidonas do Professor Duncan. Eu, eim? Será que Kira viu lógica naquilo tudo ou apenas ficou fascinada com a ciência por trás das anotações?

O fato é que embora as clones não sejam monstros, poderíamos comparar Ethan com o Dr. Moreau. E cada vez mais eu acho que o professor não é tão coitadinho quanto parece. MEDO!

Nunca quis tanto dois episódios como quero os próximos de Orphan Black. E nunca quis tanto que dois episódios demorassem para passar. É esse o efeito que a série tem sobre mim.

P.S.1: o mobile construído por Kira e Sarah denuncia que sim, elas precisam da Auntie Alison. Logo.

P.S.2: nós também esperamos que Helena esteja bem, Sarah. Nós também.

P.S. Eterno: Tatiana Maslany RAINHA.

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  1. pedroluiz02 - 13/06/2014

    e, Hit&Miss é um exemplo

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