TeleSéries
Orphan Black – Nature Under Constraint and Vexed
22/04/2014, 17:22. Mariela Assmann
Reviews
Orphan Black
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Confesso que eu demorei a vida pra ver Orphan Black, apesar de todo o burburinho nas redes sociais. Mas quando vi, por influência (e insistência) de uma amiga, foi BEM rapidinho. E foi bom não ter assistido na época que a primeira temporada foi ao ar. Depois do final da primeira temporada, COMO VOCÊS CONSEGUIRAM SOBREVIVER À TANTA ESPERA? Mas o importante é que O Clube das Clones está de volta. E em graaaaaaaaaaaaaande estilo.
Durante os meses desse interminável hiato, muitas questões mantiveram nossas mentes fervilhando. Ficamos nos perguntando se Rachel Duncan é uma vilã ou outra clone que acabaremos, inevitavelmente, amando. Também ficamos nos questionando se seria a Mrs. S a raptora de Kira. Isso sem falar das indagações sobre a ligação dela com a pesquisa que originou os clones – seria ela a cientista da foto apresentada pela mãe biológica de Helena e Sarah? E Sarah, teria um monitor? Cosima estaria fadada a seguir o triste destino de Katja? E, por fim, onde estaria Kira – e quem teria levado ela?
Muitas perguntas, várias teorias, muito tempo para teorizar. Mas respostas, mesmo, não tivemos nenhuma. Pelo contrário: os vários vídeos promocionais apenas nos fizeram surtar mais e mais, nos dando novas coisas para teorizar. E o episódio de retorno de Orphan Black seguiu essa mesma linha. Foram poucas as respostas que tivemos. Mas foi ótimo rever nossas clones queridas, rir e chorar com elas, e acrescentar novas perguntas à nossa já considerável lista. Então, vamos aos reencontros.
Sarah passou o episódio inteiro sendo… Sarah. Exceto quando ela foi Cosima. Mas ainda assim ela foi Sarah, se é que vocês me entendem. Da correria do início do episódio, passando pela captura dela por Art e pela Deangelis e pelo embate épico com Rachel, e chegando à visitinha dela à Art, foram poucos os momentos nos quais não ficamos roendo as unhas, com os olhos arregalados em direção à tela. Não é à toa que ela é a clone favorita de muita gente por aí: ela é uma diva badass. Ponto.
Cosima, além de ajudar Sarah, também passou o episódio às voltas com aquele que deve ser o seu plot condutor da temporada: a tentativa de descobrir mais sobre sua genética (“minha genética, minha decisão” foi a cara de Cos, <3) e evitar, assim, sua morte prematura. E é claro que a outra metade do ship, Delphine, está ajudando ela. E achei que sua decisão de entregar o sangue de Cos à Leekie, embora controversa, foi correta. Afinal de contas, Cosima precisa de ajuda para se salvar, e ninguém melhor do que a Dyad, a agência “criadora”, para dar essa mão.
Alison está tentando reestruturar sua família. Mas nem por isso deixou de ajudar Sarah a conseguir uma arma. Me faz infeliz saber que ela acha que está livre de “sua monitora” Aynsley (e que ainda não consegue lidar direito com o fato de ter “matado” sua bff [e ainda “roubar seu papel no teatro]), enquanto que o verdadeiro monitor Donnye está por ali. ME DEPRIME. Sorte que, apesar de ter limpado a casa de armas, sua pistola de cola quente está por ali. E ela não hesitará em utilizá-la.
Rachel, que mal vimos na temporada passada, teve um tempo maior de tela. Ela é chique e poderosa, e sabe muito bem o que quer: Sarah ao seu lado (muito provavelmente por saber que ela é uma espécie de “líder” do trio de clones, e acabaria trazendo todas para a sua causa cooptando Sarah). E talvez ela não seja a vilã que todos acreditávamos (ainda assim, WELL DONE, SARAH! A surra que ela deu em Rachel foi merecida, pela empáfia da clone executiva).
Rachel, provavelmente, não quer o mal para suas “irmãs”. Os métodos da Dyad são errados, claro, mas acho que a questão toda de monitorar as clones visava preservar a vida delas. E, claro, avaliar as “melhorias” genéticas, visando mercantilizar a clonagem humana, muito provavelmente. Por isso acho que a Cos acabará se juntando à organização: ela não é tão ruim quanto aparenta, e acaba sendo quem melhor conhece a genética das clones. Aguardemos as cenas dos próximos episódios.
E já que falamos sobre vilões, eles são, sem sombra de dúvida, os fanáticos religiosos. Os caras “do peixe”, responsáveis pelo primeiro susto do episódio já na cena inicial do bar. E pela frustração do final do episódio. Afinal de contas, Helena ESTÁ VIVA (e segue sendo educada: excuse me, my sistrree shot me. COMO NÃO AMAR?), mas os caras do peixe sabem onde ela está. E muito provavelmente, além de Helena, eles também tem Kira nas mãos. PERIGO!
Preferia que a garotinha estivesse com Rachel, que aparentemente só quer reunir todas as clones (e tirar vantagem financeira disso), do que na mão dos bandidos fanáticos. Tá certo que não ficou claro que eles estão com Kira, mas aposto nisso. Espero que eles não façam com ela (aberração que é, na visão deles, em razão de ser filha de clone) o que fizeram com Heleninha.
E, claro, que a Sarah descubra onde a mais descabelada das clones está e evite sua (re)captura. Porque uma garota pode sonhar em ouvir as lines mais adoráveis da Helena pra Sarah novamente.
Dito tudo isso, é possível afirmar que Orphan Black voltou com tudo. Continua apostando na dubiedade do caráter de alguns personagens (Paul consegue me fazer odiá-lo e amá-lo como ninguém, e ainda não tenho certeza da lealdade dele à Sarah, especialmente com Rachel tão perto. Também tenho dúvidas quanto à confiar cegamente no Art), na interação de Fee com as clones (especialmente com Alison, com quem ele funciona divinamente bem), em um ship adorável (Cophine <3) e em bundinhas aparecendo, ocasionalmente (a do Felix já é personagem).
No próximo episódio, as coisas devem ficar ainda mais intensas, já que a maluca da Helena está de volta, e que devemos descobrir mais sobre a Mrs. S e sobre os fanáticos religiosos (e se eles tem, afinal de contas, alguma ligação). E ainda tem uma pá de novos personagens pra aparecer. JÁ É SÁBADO?
P.S.1: Sarah sendo Cosima foi impagável. O lance de não enxergar por causa do grau dos óculos, o beijo em Delphine, a tentativa de ser uma nerd sexy, tudo foi bem bacana. Mas por mais que eu diga pra mim mesma que era Sarah sendo Cosima, o lance do machucado na boca ter desaparecido e depois reaparecido (na cena em que ela procura o Art) de forma tão evidente me faz pensar que talvez não era Sarah ali. Apesar de todo o badass way of life.
P.S.2: que Alison é uma grande psycho ninguém duvida. Mas ela é uma psicopata amável demais. As cenas dela comprando a arma no estacionamento do supermercado, dançando e cantando no teatro e se defendendo do ataque dos capangas de Rachel foram DEMAIS! Só por elas a espera já teria valido à pena.
P.S.3: Nature Under Constraint and Vexed, o nome do episódio, é na verdade uma quote da obra de Francis Bacon, The Plan of The Work. Parece que todos os episódios da segunda temporada terão como título quotes do autor. Bem apropriado quotar o “criador” do empirismo, não? Talvez uma dica de que o que vale são as experiências sensoriais e socioambientais, e não tanto a genética, já que temos clones completamente iguais e … diferentes. Enfim, apenas uma teoria.
P.S. Eterno: Tatiana Maslany RAINHA!
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Eu simplesmente amei a cena da Allyson sendo ‘sequestrada’. Ela se defendendo foi tudibão.
Machuca meu coração quando vc chama a Alison de psicopata! Ela é doidinha e paranoica, mas não é psicopata, po! Não há palavras que descrevam como fiquei feliz com o retorno da Helena! Quero muito ver o reencontro dela e da Sarah! Seestras forever!
Psycho soa melhor. Mas vou tentar ser mais cool com a Alison.