Once Upon A Time – The Snow Queen


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Série: Once Upon A Time
Episódio: The Snow Queen
Número do episódio: 4×07
Exibição nos EUA: 09/11/2014
Nota do episódio: 7

Quando você pensa que Once Upon A Time deu um grande salto em questão de qualidade de roteiro e de tramas, a série te surpreende (irônico, para uma série que sempre nos surpreende) e dá cinco, dez, quinze passos para trás. Os roteiristas parecem já não saber mais o que inventar e resolvem voltar dez casas para um ponto da história que já deu o que tinha que dar.

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A trama da Rainha de Neve, como disse na resenha anterior, não é tão chamativa e interessante quanto a de Pan e Zelena, começo a achar difícil que a série consiga fazer vilões tão bons quantos os citados (além de Regina e Rumple). A personagem é muito sem atitudes, muito blasé e o que poderia se tornar uma ótima característica dela, acaba caindo num marasmo. O episódio desta semana, como o nome já diz, focou na história da personagem e aí acertou. Por mais que ela seja sem graça e sem atitude de vilã, foi uma boa construção da personagem. Além de que, pela primeira vez, Once Upon A Time  “destruiu” um conto de fadas, mas sim acrescentou bastante à história. Pequenos detalhes de Frozen fazem mais sentido com a série, mesmo que a versão da série nada tenha a ver com o filme.

É compreensível a dor e o sofrimento da rainha, mas é sério que os planos dela são destruir todos e salvar apenas Emma e Elsa para ter a família perfeita? Espero que não, que isso seja apenas um desencontro, pois se for isso, vai ser a vilã mais boba da série. A tendência era crescer, evoluir com os problemas e não regredir.

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Falando em regredir, como não falar da história de Emma. Emma, a salvadora, a mulher que já passou por tantas e tantas e tantas coisas. Já não acreditou em mágica, depois acreditou, foi para a Enchanted Forest com sua mãe, depois para a Ilha dos Meninos Perdidos, enfrentou o Peter Pan, a Bruxa Má do Oeste e sobreviveu a tudo isso, muitas vezes, graças à sua mágica, ao seu dom. Depois de tudo isso, agora, neste momento da vida dela, ela está passando por uma fase de aceitação, a fase que Elsa passou na sua adolescência. Depois de tudo isto, colocar a Emma no ponto do “meus amigos e familiares não entendem o que sou” é muito errado. A história de Frozen não se encaixa nesta parte da série, uma péssima escolha dos roteiristas, péssima.

Porém nem tudo foi ruim, os pontos positivos do episódio ficam com a participação do Duque que, assim como a Anna, ficou extremamente parecido com o do filme e mais engraçado ainda, por conta da sua obsessão com os poderes das mulheres de Arendelle. Outro ponto positivo, Regina e Hood, por enquanto o drama dos dois ainda é interessante, ainda tem sentido e ainda me faz torcer para que o casal consiga logo ficar junto, sem nenhum empecilho.

Caminhamos para o oitavo episódio da temporada e muita coisa ainda está enrolada, a agilidade que tanto foi elogiada parece que foi deixada de lado, o ritmo agora é quase que congelado para fazer jus à história. É uma pena ver uma temporada com tanto potencial se perder assim, confesso que já não quero mais saber de Frozen nesta série, espero logo que Cruela e Malévola apareçam e que a série volte a ser o que era, mas ainda resta saber qual é o acordo da Rainha com Rumple. Por favor, que seja algo para mexer com as estruturas da história. Espero na próxima review estar voltando a elogiar a série. Até semana que vem, pessoal.

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