TeleSéries
Once Upon A Time – Snow Drifts e There’s No Place Like Home
13/05/2014, 19:35. Júnior Melo
Reviews
Once Upon a Time
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E eles voltaram no tempo, porém fizeram de uma ótima forma. A season finale de Once Upon A Time levou a série a outro nível, com toda a certeza. Esse episódio, não só pela sua duração, me fez pensar que estava assistindo a um filme, um desses filmes de Sessão da Tarde, mas isso não foi ruim, foi ótimo. De longe o melhor episódio dessa temporada (acho que duela com a Winter Finale).
Logo após a morte de Zelena, o portal foi reaberto pelo seu pingente. A população de Storybrooke agora vive feliz, pois não há mais maldição e não há mais bruxas ou qualquer outra coisa que planeje destruir eles. Foram tantas cenas fofas nesse início da primeira parte que, não nego, queria que o episódio fosse todo assim. É tão difícil as coisas estarem calmas, sempre estão todos correndo de um lado para o outro tentando resolver algo que está acontecendo. Uma pausa para respirar não faz mal. Regina está mais feliz do que nunca com Robin Hood, Snow e Charming se preparam para divulgar o nome do seu filho em uma “cerimônia de coroação”, todos estão felizes… Menos Emma. Ela ainda pensa em voltar para Nova York e continuar a viver a sua vida de mentira. Mesmo entendendo as razões da Emma de não querer continuar em Storybrooke sinto que foi errado, ou um pouco tardio, pois depois de tudo o que ela passou com seus pais ela ainda não aprendeu que os ama e que eles também a amam? Ela não consegue perceber que da mesma forma que ela não consegue ficar longe do Henry, os seus pais não querem e não podem ficar longe dela? Emma, às vezes tão inteligente, às vezes tão estúpida.
E falando em estupidez, Emma acabou se mostrando Emma. Depois de fugir das perguntas sobre sua permanência em Storybrooke, ela e Hook acabam indo investigar o que é o tal portal de Zelena e como fechá-lo, porém acabam sendo sugados para dentro dele. Neste momento fiquei preocupado. Como disse na review passada, voltar no tempo é algo sério. Seria como abandonar tudo e começar do zero… Mas eu disse isso pensando em todos da cidade irem para o passado e não só Emma e Hook. Os dois retornam para o exato momento em que Snow está sendo caçada por Regina, um pouco antes de conhecer David. Sem poderem interferir no passado, Emma e Hook se mantêm escondidos de tudo e todos, mas nada funciona tão bem com Emma – não é querendo ser o chato com ela, mas a Emma se superou nesse episódio. Ela acaba impedindo que Snow e Charming se conheçam e consequentemente impede o seu nascimento, o que leva a milhares de outras coisas. A missão agora, antes de retornar para casa, é fazer com que os dois se reencontrem e se apaixonem.
Tendo que juntar os seus pais, Emma e Hook – com a ajuda do Rumpelstilskin e do Hook do passado – montam um plano que Snow vá ao baile de noivado de Charming e Abigail para roubar o anel da mãe do príncipe. Ver a Emma em trajes de baile foi estranho, mas uma estranheza boa, como se só ali – junto com ela – percebêssemos como ela pertence àquilo tudo, como ela também faz parte daquele mundo sem nunca ter feito parte de verdade. O plano acaba dando errado e Emma é presa pela Evil Queen e, pior, acaba ficando com o anel que deveria estar com Snow.
Isso nunca vai se resolver se depender da Emma, pensei comigo. Na segunda parte, com ela presa, as coisas começaram a andar na direção correta. Hook convence Snow e Charming a ajudá-lo a resgatar a princesa Leia – as referências à cultura pop desse episódio foram mais do que hilárias. Emma, presa no castelo de Regina, acaba conhecendo uma mulher que seria morta por Regina por proteger Snow. Era óbvio que essa mulher teria um papel importante e era óbvio que Emma iria querer salvá-la, bem, falemos dessa mulher depois. Os nossos heróis conseguem salvar Emma – que meio que já tinha se salvado e à sua companheira de prisão com os dotes malandros aprendidos com Neal –, mas infelizmente não conseguem salvar Snow. Ela é presa e queimada por Regina. Passei alguns segundos de boca aberta olhando para a tela sem entender o que acontecia. Emma chorando e sentindo a falta da mãe foi doloroso de se ver, porém, mais doloroso ainda, foi quando ela descobriu que Snow estava viva e nem ao menos se importou com a felicidade dela – pois não a conhecia.
Transcorrido toda essa epopeia, Snow e Charming começam a se entender, ou quase isso. Emma e Hook decidem levar a mulher que Emma salvou para o futuro, pois ela deveria ter morrido e a “não-morte” dela pode causar coisas ruins no passado. Antes que tudo pudesse se resolver, Snow foge com o anel da mãe de Charming e com o cantil de água dele. Os dois vão para a ponte dos Trolls, onde eles começaram a se apaixonar, o problema é que as coisas não se resolveram com o pó de fada das Trevas que Snow acabou usando para se salvar de Regina. Emma mais uma vez tenta salvar o dia… Ainda bem que dessa vez ela não conseguiu. Snow resolveu tudo sozinha e, finalmente, as coisas ocorreram como deviam acontecer.
Geralmente, em um episódio com tantas reviravoltas, os roteiristas da série acabam se perdendo, mas nesse episódio tudo se manteve muito conexo ao que já tinha acontecido. A volta ao tempo foi benéfica para a série. Com o problema do amor de Snow e Charming resolvido, Emma, Hook e a companheira nova deles vão até Rumple e tentam voltar para casa, porém há – sempre – um problema: a varinha que os levaria para casa só pode recriar o portal se a pessoa que o transpôs a utilizar… e Emma está sem magia. Rumple acaba trancando-os no cofre secreto dele, no qual tudo o que é de pior está guardado lá. Essa foi a melhor cena do episódio, o diálogo entre Emma e Hook emocionou e muito, depois disso ainda houve Rumple querendo saber o que acontecia com Bae. Rumple como sempre se mostrou uma personagem cheia de facetas, ele liberando Emma e bebendo a poção mesmo sabendo que o seu filho morria foi algo que não pensei que ele faria. Não faça mais isso, Once Upon A Time, ou faça, porque foi muito perto da perfeição. Os três voltam para Storybrooke e é como se nada tivesse acontecido. Esperei algo mais preocupante no retorno deles, mas na verdade foi como se eles nunca tivessem sumido.
O grand finale tinha chegado. Emma e Hook voltaram ao Granny’s e descobriram que o nome do filho de Snow e Charming, em uma homenagem, era Neal. Quem não tinha chorado até agora, chorou aqui. Mesmo não gostando do Neal, não tinha como não se envolver. O final foi quase um final de novela, casamento de Rumple e Belle – ainda não acredito que Rumple se safou da morte de Zelena, sério que não terão consequências? Teve Regina e Robin curtindo a vida de amor, Snow e Charming… sendo Snow e Charming. E quando se pensou que tudo estava bem, a surpresa apareceu: a mulher que Emma salvara era a esposa morta de Robin Hood. Climão. Não sei qual o problema dos roteiristas com Regina, quando ela finalmente consegue ser feliz, eles vão lá e acabam com a felicidade dela. Qual o problema, gente? Só não entendi uma coisa, lembro de ver Robin Hood e sua esposa grávida – quase morrendo – em um episódio de flashback com Rumple… Em que momento depois disso ela foi presa por Regina? Esses flashbacks e conexões ainda vão acabar com a minha cabeça.
Let it go, let it go! Não tinha maneira melhor de acabar com um episódio do que com a Elsa. Ela acabou indo parar em Storybrooke quando o portal se abriu no cofre de Rumple. Ela estava presa em uma espécie de jarra mágica. O que nos leva a pensar: Elsa é muito, muito poderosa para ser mantida presa pelo próprio Rumple – se ele a prendeu, significa que ele tem medo dela e do que ela pode fazer –; além disso, alguém mais tem a impressão de que ela vai ser a grande vilã da próxima temporada? Ah, e a grande pergunta que fica: de quem ela vai ser parente? E mais uma temporada acabou, obrigado a todos que acompanharam as resenhas. Até a próxima temporada!
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