TeleSéries
O que vou assistir hoje na TV – sexta, 7/5/2010
07/05/2010, 01:19.
Paulo Serpa Antunes
Opinião, TV Brasil
Raising the Bar
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O meu colega Bruno Carvalho, do Ligado em Série, é um polemista. Aprendi a curtir as polêmicas dele. Mas ele também me tira do sério. Especialmente no dia que foi anunciado o cancelamento de Raising the Bar. Escreveu no Twiter que a série já ia tarde. Sério, quando ele disse isto o sangue subiu.
Dei o desconto ao fato de que o Bruno pulou fora de Raising the Bar lá atrás, no início da primeira temporada. E a série mudou como da água para o vinho de lá para cá. O Bruno também é fã de Boston Legal. E é covardia esperar de qualquer outra série de tribunal o discurso liberal, a crítica política e o bom humor das séries do David E. Kelley.
O que o Bruno não sabe é que Raising the Bar foi aos pouquinhos se tornando uma bela série. Também faltou sensibilidade para ver que a proposta era outra (bem diferente do modelo Kelley e do modelo Law & Order) e o objetivo era revitalizar um gênero que está em crise (reparem, nunca tivemos tão poucas série de advogados na TV).
Raising the Bar veio para ser algo como uma ER da advocacia. Mostar como o sistema judiciário toma conta da vida daquelas pessoas, de forma que não sabemos mais o que é pessoal e o que é profissional. Descobrimos ainda como é difícil manter as relações de amizade (e amor) quando os amigos (e amantes) estão em lados opostos do tribunal.
A série cresceu muito na sua segunda temporada. O elenco se entrosou e a discussão jurídica passou a fluir com mais naturalidade na tela. Os casos se tornaram mais emocionantes e pelo menos dois arcos foram de tirar o fôlego (o fim trágico do casamento de Bobby e as aparições do policial corrupto Tim Porter). Os personagens foram ganhando tridimensionalidade – minha favorita é a juíza Kessler de Jane Kaczmarek, uma mulher poderosíssima, mas incapaz de encontrar um namorado. E, claro, quem não viu, perdeu: Jerry e Bobbi enfim juntos, na cena de sexo mais caliente da temporada.
(E a série, é preciso admitir, tenteu ainda dar uma aproximada de leve no estilo de David E. Kelley: o excêntrico juiz Farnsworth, novidade na temporada, é o típico personagem que cairia como uma luva em Ally McBeal).
Raising the Bar tem seu problemas, claro. Como todo drama do Steven Bochco pós-Nova York Contra o Crime, ela não soube se tornar relevante (e isto, para um seriado de TV por assinatura, é brutal – a série pode dar traço de audiência, mas se tiver prêmios ou o carinho da crítica, ela se mantém no ar). Apesar da proposta bacana de confrontar promotoria e defensoria, a série acabava caindo no maniqueísmo – a trama é conduzida de forma a nos fazemos gostar mais do Jerry do que do Marcus, mais da Bobbi do que da Michelle, mais da Whitman do que do Balco.
Apesar dos problemas, eu não creio que tenha sido por estes motivos acima que o show chegou ao fim. O problema foi Jerry Kellerman. Simples assim: infelizmente não há lugar na TV para um protagonista como ele. Um homem virtuoso, idealista, apaixonado.
Esta noite, às 22h, no AXN, vai ao ar o episódio Oh! Say Can You Pee?. Falta só uma semana para o episódio final. Meu colega disse que vai tarde. Eu digo: que pena.
Outra séries:
• Ainda no AXN, a fantástica season 7 de NCIS prossegue com o episódio Masquerade às 21h.
• No Universal, inédito de Greek às 23h.
• Na Sony, Ghost Whisperer e Medium serão reprises.
• Também é reprise, mas pra mim é novidade: Judging Amy, às 22h, no Liv!
• No Multishow, às 23h, terceiro episódio de Ser Humano (Being Human).
E ainda:
No Animax, estreia nova temporada do programa musical Rock Road.
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Tem canal novo na Sky, o TrueTv com direito a Cops. Adorei!! É o canal 56.
O problema de Raising the bar é que os advogados de defesa eram os mocinhos e os promotores os malvados. Os atores novos tb eram muito ruins.
No Universal Channel tem Greek às 23:00 horas.
Resposta do Paulo: Esqueci!
Hoje é dia da “fantástica season 7 de NCIS” (adorei a colocação),que é sem dúvida imperdível….(Só mesmo NCIS para fazer eu “esquecer” a eliminação do Coringão na Libertadores…buuuuáááááá!!!!)
Concordo com tudo, tudinho, que foi escrito, acima, sobre “RAISING THE BAR”. Excelente ainda é um adjetivo pequeno demais para se falar dessa grande série. Uma pena, mesmo. Sorte de quem, como eu, não perdeu nenhum episódio e soube apreciar esta pequena jóia. Adorei.
Tru TV: um Datena 24×7.
Paulo, eu só comecei a assistir a Raising the Bar recentemente (ainda estou na primeira temporada) e estou gostando bastante. Que pena que vai acabar. Você sabe se série foi cancelada a tempo de darem a ela um final digno ou vai ser uma coisa tipo Eastwick? Torço pela primeira opção.
Resposta do Paulo: Mônica, eu realmente não sei como termina. E prefiro não saber. Vamos nos surpreender!
Sou suspeito em mencionar algo de Raising… abandonei também no meio da 1 temp, não tive paciencia (e estava abarrotado de séries no dvd-rec para assistir). Talvez em alguma reprise posterior eu volte. Isso acontece com Royal Pains, a qual não consegui engolir, sorry!!!
Agora, de sexta, NCIS impera e ponto final. longa vida a esta série…
Concordo, mas com mais uma coisinha, eu sou do tempo que as coisas começavam devagar, a serie sempre tinha pelo menos uma temporada completa, nao tinha esse negocio de acabar antes e as mais ou menos tinham chance de uma segunda temporada para crescer. essa rapidez de determinar o que vai dar certo ou o que vai dar errado em 4 ou 5 episodios, me irrita um pouco. por que isso?
Raising bar foi crescendo e eu tambem ja tava me irritando um pouco com o fato da defensoria sempre ganhar a minha simpatia, ate que veio o episodio da semana passada ou retrasada, nao lembro (o da drogada gravida), concordei em genero, numero e grau com a michelle e marcou um dos melhores episodios do raising bar. fica a minha pergunda, sera que dando uma temporada a mais nao teriamos maiores dilemas, questoes eticas, de torcer para lado opostos a cada episódio, intensificar um pouco mais os dramas pessoais, por que o jerry eh assim? e a história da roz? (diga-se de passagem, uma personagem excelente, eu diria uma canalha do lado certo da historia. ela joga tao sujo quanto o promotor chefe, so que em lado oposto), tantas perguntas ainda a serem respondidas…
Resposta do Paulo: Bia, você sabe que mesmo neste caso, da mulher grávida, eu ainda fiquei do lado do Jerry. O personagem é meio que um trator, mesmo quando a lógica dele não é a da sociedade, eu ainda fico do lado dele.
Será que alguma vez esses advogados de defesa da Raising the Bar defenderão um inocente?
Tru TV… Podia trocar o “Tr” por “C”!!! Para quem gosta de ver porcaria é um prato cheio!!!
Gostei muito do último episódio de Raising the bar, exatamente pelo que falou a Bia Mafra. Pela primeira vez torci pela promotoria.
Sempre me incomodava o maniqueísmo nos outros episódios quando já na primeira cena eu começava a torcer – sempre – pela defesa.
É triste ver o fim de uma série tão boa quanto Raising the Bar.
Enfim as considerações do Paulo sobre Rainsing the Bar …\o/
e tudo que foi dito por ele tem todo meu apoio e somando o comentário da bia mafra ficou ainda mais rico e válido, valeu gente
continuo vendo Band of Brothers pela Band e lembro que hoje é a estréia de “Família Soprana” pela Band as 23:15h
deixo gravando a fantástica season 7 de NCIS e Raisind the Bar para ver quando melhorar da minha conjuntivite 🙁
Hoje vou de NCIS com a esperança de um episódio tão bom como tem sido a temporada, e não como o último, tão fraco que matei o “mistério” com 30 minutos passados.
Léo Silva pelo o que eu sei, ontem foi o 100o. episódio de Supernatural o 5×18-Point of No Return
lu valeu pelo retorno sobre The Mentalist mas a Warner está pisando na bola nas reprises pois no domingo reprisou outro episódio o 2×13-Redline
O Steven Bochco pode “copiar” o estilo David E. Kelley. Afinal, o Kelley começou como roteirista da equipe de LA Law, série criada e produzida pelo Bochco… hehe
Resposta do Paulo: Realmente, podia ter dito isto no texto. Eles foram parceiros – Bochco criou e Kelley se tornou rapidamente o showrunner de LA Law. Ali começava a era Kelley de domínio do gênero série de tribunal. Outra coisa que não comentei é que o John Michael Higgins, o juiz Farnsworth, trabalhou em Ally McBeal, ele foi o psiquiatra da Ally em uma temporada.
Concordo com o Bruno. Raising the Bar já vai tarde. Muito chato! Ainda bem que NCIS passa antes.
O que é esta TruTv? pensar que há toda uma equipe que monta esta grade(?) de programação, faz o lançamento do canal(?), é tudo muito frustrante.
O Problema do Bruno é que ele tem essa de desistir da série logo no começo e sair criticando..
Eu assisti apenas ao piloto de Raising the Bar e achei de fato muito maniqueísta, os defensores públicos eram mostrados como bonzinhos e os promotores e juízes eram apresentados como pessoas muito malignas.Nem parecia ser uma série do Steven Bochco, responsável por NYPD Blue e Deadwood, séries que sabiam fugir do maniqueísmo.
Se Raising mudou ao longo desses dois anos, então deve ter mudado tarde demais para conquistar publico e crítica.
Hoje, ás 21 tem without a trace, no canal
SPACE. Trata-se da sétima e última temporada.
Essa série me lembra outra que gostei bastante: Close to Home. Dois dramas de tribunal, que estavam em ótimos momentos mas acabaram canceladas de forma um tanto injusta.
Espero que o Mark Paul consiga mais papéis, porque ele se revelou um grande ator. Até então minha única referência era Galera do Barulho… rsrs
Enfim as considerações do Paulo sobre Raising the Bar …\o/ (2)
Eu gostei de Raising the Bar… Embora ela às vezes tenha sido um pouco maniqueísta, eu gostava pelo fato de ela mostrar como as pessoas têm que lidar com o fato de serem amigas e, ao mesmo tempo, estarem de lado diferente nas causas. Quem é da área e já passou por isso sabe que nem sempre é fácil. Ainda mais aqui no Brasil, onde as pessoas tendem a levar tudo para o pessoal.
Embora o Jerry fosse meio exagerado, e aí precisasse de alguém na promotoria para contrabalançar, eu acho que eles souberam dosar bem mostrando outros como Marcus, que estava da promotoria mas agia porque acreditava naquilo que estava fazendo. Tem um episódio de um menino negro que mostra bem isso. Ele queria dar uma pena pesada porque achava que o menino não poderia ter falhado, ele até reflete sobre isso e termina por atenuar um pouco o rigor.
Mas ouso discordar apenas no motivo do cancelamento. Não acho que tenha sido o excesso de idealismo. Pelo contrário, vejo isto demais em outras séries com tribunais. Como dizia um professor meu do primeiro período da Faculdade, as pessoas fazem direito achando que direito é uma luta entre Batman e Curinga, e que atuar na área é entregar a Batman o bem, em detrimento do Curinga, o mal (analogia dele).
Mas o charme da série era mostrar os três lados, inclusive os juízes, mostrar que há questões em que o bem e o mal não estão tão claro, que há situações complicadas, como a guarda de uma criança (exemplo do professor), ou mesmo o caso da drograda grávida da série.
Acho que a proposta era essa, mas terminou ficando meio sem rumo, quando se apoiou demais no idealismo de Jerry. Ao mesmo tempo, quantas pessoas estão querendo refletir sobre o fato de quem nem toda história de Tribunal tem um bem e um mal perfeitamente delimitado? Acho que a minoria.
Eu, particularmente, acho que este tenha sido o maior motivo de a série não ter durado…
Pena, porque apesar das falhas, adorei a série…
Resposta do Paulo: Eu sigo sustentando a minha tese que o fato que a América não está interessada em personagens virtuosos. Mas amei o teu insight sobre a série ter este lado complicado, de que a justiça não é preto no branco. Por este lado ela consegue até ser mais sofisticada que uma Boston Legal, né?
Tinha esquecido. Hoje tem being Human. Yeah! Eu tenho uma queda por vampiros e o Mitchell é…UAU!
É fácil gostar mais da Bobbi do que da Michelle, mais da Whitman do que do Balco. Michelle e Balco não são personagens simpáticos. Mas quanto ao Jerry e o Marcus, acho a comparação complicada… Porque o Marcus é um cara que angaria simpatia facilmente. Só que o Jerry, como o Paulo disse, é um rolo compressor, não dá para torcer contra ele nunca. Ele é o protagonista, é o cara.
Não gostei do piloto de Raising the Bar. Mas acabei insistindo e não me arrependi. Por isso, sexta é um dia tão bom: NCIS, Raising the Bar e, para relaxar, Greek!
Eu abandonei Raisibg the Bar na primeira temporada. Quando eu soube que tinha sido cancelada. Não tinha me conquistado – achava o Jerry um chato de galocha – e eu não queria me apegar porque a série não ia durar.
Eu vou de NCIS e Being Human. ^^
Fernando, vc se engana nesse ponto, no início estava tendo uma boa audiencia, mas gosto de dizer que americano eh maluco, eles preferem ver american idol do que criminal minds??? infelizmente eh a audiencia de la que conta. foi caindo depois que o jerry cortou o cabelo, ficou menos charmoso. eh a unica explicação que eu vejo, determinadas séries só fazem sucesso pelo ator que as leva.
corrigindo, porque ficou pesado em cima. eh que a série melhorou e a audiencia caiu, por isso atribuido, de forma ironica ao corte de cabelo do jerry. (eu odeio nao poder editar)
Bom, Bia, aí depende do gosto, porque eu sou mais o Jerry de cabelo curto… :o)
Hoje não perco O Estranho Mundo de Zé Do Caixão que recebe o Padre Quevedo , um duelo entre o bem e o mal, só não sei quem é quem..oohs no Canal Brasil