Notas rápidas sobre TV e sobre o Projeto de Lei 29/2007


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• O polêmico Projeto de Lei 29/2007, aquele criado pelo deputado Jorge Bittar que impõe cotas de programação nacional aos canais de TV paga e obriga as operadoras a oferecer mais canais de conteúdo nacional, deveria ter sido votado esta manhã na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. De acordo com a Agência Estado, o tema só foi discutido e foi acertada uma nova reunião envolvendo emissoras de televisão, empresas de telefonia e produtoras. A votação acabou adiada para a próxima quarta-feira.

• A coluna Outro Canal, do jornal Folha de São Paulo, já minimiza os efeitos do PL 29/2007. Em texto publicado nesta quarta-feira, o jornal usa dados da ONG Intervozes, que diz que canais estrangeiros como a Sony e a HBO só teriam que exibir três horas e meia de conteúdo nacional por semana – e parte do período inclusive poderia ser usado com reprises.

• A rede Record divulgou nota comemorando o crescimento em audiência de House – o canal exibe a série à 0h de sexta-feira. O drama médico registrou média de 8 pontos de audiência – um a mais que no mês anterior. House é vice-líder isolado em audiência na TV aberta em seu horário desde novembro de 2007.

• A Warner Channel possui um novo Gerente Geral para a América Latina. É Alfredo Duran, com passagens pelo E! Entertainment Television Latin America e pela MGM Networks Latin America. Ele chega com a missão de transformar a Warner também em um distribuidor de video on demand.

• O canal Nat Geo terá programação especial a partir do dia 18 de maio. O canal exibirá o “Top 20”, uma seleção dos 20 programas favoritos do telespectadores do canal. Os programas serão escolhidos pelo voto popular. Até o dia 17, é possível votar através do site: www.natgeo.com.br/top20

• O canal Sony prorrogou o prazo para inscrições no reality show Brazil’s Next Top Model. As inscrições serão aceitas até o dia 31 de maio no site www.canalsony.com.br/brntm

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  1. Márcia Braga - 07/05/2008

    bom, eu particularmente pago TV assinatura entre outras razões para me livrar do chamado conteúdo nacional de “baixa qualidade” veiculado pela TV aberta. Acredito no respeito pelo gosto de cada um, mas preocupa-me que tipo de material as tvs irão ser obrigadas a apresentar e se realmente é fácil assim os canais internacionais arrumarem espaço na sua programação? Outra coisa, isso também não vai aumentar o número de comerciais?(eu já acho muito hoje). Vi outro dia na MTV uma representante de ONG(defendendo o projeto) dizer que na europa o conteúdo independente produzido por lá é obrigatório e muito bem aceito. Pergunto novamente e nosso conteúdo qual vai ser? globo, rede tv, band, record, SBT….!!!!

  2. João da Silva - 07/05/2008

    Considerando a qualidade dos roteiristas brasileiros, acho péssimo negócio colocar lixo nacional na TV por assinatura. Se eu quisesse ver TV aberta eu veria Globo.

  3. Hanna - 07/05/2008

    Sinceeeeeeeramente…. OBRIGAR a audiência a assistir determinado conteúdo não me parece nem um pouco democrático. Nem precisa dizer mais, precisa?

  4. Mica - 07/05/2008

    Se o conteúdo fosse de séries (para os canais de séries), filmes (para os canais de filmes), eu até acharia legal, pois daria a oportunidade do mercado brasileiro crescer nesse sentido. Há muita gente com capacidade de ser roteirista e que não ganha espaço pq a tv aberta não comporta esse tipo de coisa. Além do que proporcionaria um crescimento aos atores que ficariam desvinculados da obrigatoriedade das eternas novelas.
    Enfim, o que eu quero dizer é que se a programação obrigatória for de acordo com a proposta de cada canal, não seria assim tão ruim. Desde que, é claro, os fulanos se preocupassem em fazer algo de qualidade (e quando eles querem eles conseguem). Isso acabaria trazendo um público que não costuma assistir os canais fechados (mesmo tendo TV a Cabo) e não espantaria o público já existente.
    Tudo depende da qualidade dos programas exibidos.
    O que não dá para aceitar é programação brasileira pura e simples, sem critérios e sem a especificidade que o canal exige, simplesmente por ser programa nacional.

  5. André L. - 07/05/2008

    Nem acreditei quando vi esse texto! Vim, antes mesmo de ler, parabenizar pela ideia de publicar informaçoes sobre esse assunto. É algo que pelo menos eu nao vejo se abordar muito na internet. Bom, agora vou ler 🙂

  6. Fernando dos Santos - 08/05/2008

    Concordo com o comentário da Mica.

  7. Lucas "Gandalf" Leal - 08/05/2008

    Mica uma boa saida talvez fosse dar um incentivo financeiro (unico jeito q os caras dão espaço hoje pro cinema nacional…quem dira séries) acho que funcionaria BEM melhor que essa imposição

  8. eliane moura - 08/05/2008

    Eu NÃO quero ver programa nacional, PAGO pra não ver e nem vejo qualquer porcaria feita na América Latina. Quem quiser ver programa nacional que vá ver a Globo, que é de graça. Esse deputado deve estar a mando de alguém interessado em acabar com a TV por assinatura.

  9. Gisele Melo - 08/05/2008

    Eu concordo com a Márcia Braga, eu pago tv por assinatura pq não quero assistir o conteúdo da tv aberta. Acho que o Governo não deveria impor nada disso… Se nós quisessemos assistir programas nacionais não teríamos tv por assiantura!!

  10. Rô Floripa - 08/05/2008

    * A produção da TV brasileira é boa sim. Algumas das miniséries da Globo estão entre as melhores coiss que eu já vi nesta área, independente do país de origem: Grande Sertão Veredas, Meu Primo Basílio, O Auto da Compadecida, Agosto, O Santo que Não Acreditava em Deus, O Inspetor Geral, só para citar algumas.
    * Não acredito que esta imposição seja o caminho para estimular a produção nacional de qualidade.
    * Se os canais de TV por assinatura se preocupassem realmente com os direitos dos assinantes (como dizem na peça em que nos estimulam a protestar contra este projeto de lei), não nos tratariam com o descaso de sempre.
    * Mesmo antes deste projeto de lei já temos uma produção nacional de qualidade nos canais de TV paga: Mandrake, Mothern, etc
    * É quanto a incentivo financeiro: na década de 70 tinha a Embrafilme mantida pelo governo federal para incentivar a produção de filmes: foi o auge da pornochanchada e a morte do cinema no Brasil.

  11. Denise - 08/05/2008

    Como foi dito em um episódio de The West Wing: “Se o povo não sabe o significado de uma palavra, que procure no dicionário”. Infelizmente no Brasil é diferente. A tv aberta, os representantes eleitos e todo o governo preferem descer ao nível do povão para que ele continue burro. Por esse motivo é que insistem nesse projeto de lei absurdo.

  12. João Nilson - 08/05/2008

    Será que o “Brazil’s Next Top Model” pode ser considerado um programa brasileiro? Se sim, então acredito que a sony já cumpriu com sua cota =P

  13. Luciano Cavalcante - 08/05/2008

    Assisti a um debate na TV Câmara entre o Jorge Bittar, um representante da ABTA e outro dessa ONG: Intervozes e ficou claro para mim o seguinte:

    1 – A Intervozes não é uma organização isenta que está dando sua opinião sobre o Projeto, na verdade ela acha que o mesmo é TÍMIDO (!)e nós deveriamos ter mais programação brasileira…

    2 – O Jorge Bittar coloca que o Governo irá dispor cerca de R$ 500.000.000,00 para essa produção que seremos obrigados a assistir e que todos os projetos terão o selo ANCINE de qualidade;

    3 – A ANCINE – Agencia Nacional de Cinema, em minha humilde opinião, é pior do que a antiga Embrafilme, basta uma olhada no que vem aparecendo em nossos cinemas: “polícia corrupta x bandidos heróis”; “favelas-paraíso”; “”comédias” ao estilo Rede Globo”; “documentários-chatos-longos-pretensiosos-ilógicos-panfletários”

    4 – O representante da ABTA e o Presidente da mesma colocaram que, na França, que é o país que o Bittar e a Intervozes usam como exemplo, após projeto semelhante, os preços foram às alturas e, após um tempo, houve uma enorme debandada de assinantes, deixando os sobreviventes pagando “os olhos da cara” para assistirem uma programação nada divertida.

    Em suma, com a aprovação desse projeto o território sobre que conversamos aqui todos os dias se tornara “terra arrasada”, e pagaremos por isso.
    Para os que pensam: “vou para a Internet”, pergunto, é legal assistir em tela de computador? E após horas ou dias de downloads?

  14. Márcia Braga - 08/05/2008

    Entendo o posicionamento da Mica e dos outros que dizem se o conteúdo for de qualidade tudo bem, mas é justamente isto que não temos garantia; iremos cair no velho discurso ” quando a pessoa não gosta simplesmente tem o direito de mudar de canal”… no caso da tv paga entra outras questões a principal pra mim o valor pago para tentar ter algo diferenciado. Por último simplesmente odeio quando a coisa é atrelada “conteúdo obrigatório”,cotas, imposição, sem outro critério. Sei que as tvs não nos tratam bem (sou vítima da compra da direct tv pela sky)mas nesse caso acho que nós é que sairemos perdendo novamente.

  15. Lucas "Gandalf" Leal - 08/05/2008

    Luciano, até concordo com você em partes…
    só discordo quando você diz “3 – A ANCINE – Agencia Nacional de Cinema, em minha humilde opinião, é pior do que a antiga Embrafilme, basta uma olhada no que vem aparecendo em nossos cinemas: “polícia corrupta x bandidos heróis”; “favelas-paraíso”; “”comédias” ao estilo Rede Globo”; “documentários-chatos-longos-pretensiosos-ilógicos-panfletários””

    acho que você tá generalizando, vários filmes fogem desse padrão…cito um que eu vi recentemente que foi o Céu de Suelly; o problema é que esses não tem investimento algum em publicidade e passam desapercebido pelos cinemas e dvds da vida…
    mas graças a certos investimentos e também a esses filmes que você mesmo rotulou o cinema nacional foi revitalizando saindo do lixo que se encontrava no entre boa parte da década de 80 e começo da de 90…

    acho q tem formas sim de você incentivar e fazer produções diferenciadas…é só você saber a quem dar o dinheiro e saber usar uma comissão que seja pra avaliar se é válido o investimento ou se a produção em questão tem qualidade que o faça por merecer…por mais que seja totalmente subjetivo, acredito que profissionais gabaritados poderiamos começar a fazer sem nenhum problema séries e filmes, agora IMPOR isso na grade dos canais sou totalmente contra…acho q se vc tem algum canal disposto a montar uma produção e vc da um incentivo, legal…senão sou contrario

  16. Emanuel - 08/05/2008

    Sou contrário a qualquer forma de imposição.
    Já é o fim da picada sermos obrigados a ouvir a “hora do Brasil”.
    Se as pessoas procuram outros canais ( os pagos) é porque não estão satisfeitas com o usual.
    Sim , deve haver incentivo para produção de mini-séries , filmes , etc. A questão é : estamos com tanta bala na agulha para bancar isso? O dinheiro sairá de onde ? O congresso esses dias está preocupadíssimo em votar um plano funerário para os membros atuais e passados…é talvez estejamos mesmo nadando em dinheiro…
    Sou contrário a qualquer imposição!
    Sou contrário a qualquer imposição!
    Sou contrário a qualquer imposição!

  17. Paulinha - 08/05/2008

    Pra quem não sabe alguns canais já incluem programação brasileira em suas grades.
    O NatGeo, History Channel, Discovery , Home & Health, Civilization já possuem programas específicos sobre história, natureza do Brasil e da América Latina.
    Um dos objetivos da tv a cabo é a diversificação, ou seja, ver programas e culturas que não posso ou não tenho acesso em outras mídias.
    O deputado deveria se informar e ver que o Canal Brasil e tv Ratimbum só estão disponíveis nos pacotes mais caros da Net digital (pelo menos aqui no Rio).
    Já que é pra democratizar coloquem os canais brasileiros nos planos mais baratos!

  18. Fernando dos Santos - 08/05/2008

    Eu acho que a verba para produção do conteudo nacional virá através de incentivos fiscais como já ocorre com a produção cinematográfica brasileira.

    Espero que com todo esse debate que vem ocorrendo no Congresso em torno da tv paga, os parlamentares se mobilizem para combater o monopólio que ocorre no setor.

  19. Nanda - 09/05/2008

    Fernando, acho que eles deveriam se preocupar mais com essa questão do monopólio e esquecer essa história de cotas. Para mim isso é mais preocupante do que ter conteúdo nacional na tv fechada. Essa imposição é ridícula.

  20. Luciano Cavalcante - 09/05/2008

    Lucas,
    O grande problema do investimento estatal na produção de arte é que, quem segue a agenda política do partido que está no poder ganha “competência imediata”, seja, pessoas com competência zero recebem uma grande quantidade de dinheiro e distribuição facil e suficiente da porcaria que fazem para torrarem a minha, a sua, a nossa paciência. Esse é o perigo que vamos correr quando – já nem digo se o projeto for aprovado, ele vai, já que poucas vozes se levantam contra – as novas regras estiverem estabelecidas. Como serão, fico curioso, as matérias nesse site quando a coisa tiver acontecido?

  21. Darth Cesar - 09/05/2008

    Concordo que programação obrigatório vai contra o bom censo e programas de qualidade são sempre bem vindos, mas acredito que a pergunta que deveríamos fazer é: a tv por assinatura hoje esta boa? Somos respeitados? Temos realmente algum direito de escolha? Porque a Globo depois de quase 20 anos de Globosat, só tem 4 canais a cabo? Porque a Record News faz um jornalismo mais atuante que a Globo News (que eu pago pra ver)? Porque o futebol só é exibido no sportv e além de pagar a tv a cabo, o sujeito tem que pagar os olhos da cara pra ter um pacote e assistir ao seu time do seu coração jogar, enfim… não custa nada arriscar, pior que esta duvido que fique, além do mais os programas brasileiros exigidos, os canais podem usar a grade para equilibrar a programação.

  22. Louise - 09/05/2008

    Deveriam se preocupar em acabar com os programas de vendas que sao exibidos em quase todos os canais a manhã inteira e pressionar os canais para melhorarem as legendas.

  23. andré william jardim da costa - 18/05/2008

    Sou pagante da Tv por assinatura a quase dez anos, particularmente para oferecer à minha família uma programação mais deversificada, melhor que os enlados nacionais. Não corroboro com imposições mas, venhamos e convenhamos, não é impositiva a programação dos canais da TV paga? nõs, assinantes, pagantes, não escolhemos os conteúdos e, pior, ainda temos que aguentar as muitas horas de propogandas e “vendas”. É de matar. É insuportável assistir programas sobre lêmures, suricatos, viajantes do gelo (esse é muito ruim). Não bastasse isso, canais como o Sony apresentam seriados de péssima qualidade e “todos” em Inglês. EU NÃO SOU AMERICANO E NÃO QUERO SER. Assustei-me no dia em que minha filha, de apenas 6 anos, deu-me o valor de um objeto em “dólares” (aí doeu). Causa-me estranheza as pessoas não pereceberem que, em sua grande maioria, os enlatados nacionais são, na verdade, cópias de enlatados estrangeiros, principalmente americanos. American idol ( fama), JôSoares ( david leterman, é isso?), etc. Se não fossem os canais nacionais e alguns raríssimos programas estrangeiros, já teria encerrado minha assinatura. Estou apenas esperando o desfecho do projeto de lei, torcendo para que a variadíssima produção brasileira de boa qualidade possa ter seu espaço e respeito merecido para continuar ou não com a assinatura. Uma coisa é certa a programação dos canais estrangeiros, como está, não pode continuar.

  24. Diogo Andrade - 25/05/2008

    Se eue assino um pacote de protudo com programação de outros paises isso quer dizer que tento fugir dos programas nacionais. Se essa lei fosse aprovada estaria eu jogando meu dinehiro noi lixo uma vez que fosse reduzido a grade internacional dos canais. Tnata coisa pra fazer de bom, mas não, eles gostam de caçar chifre em cabeça de cavalo.

  25. Renato Mordenti Filho - 17/12/2009

    O Sr. Jorge Bittar quer transformar o país nos antigos e ultrapassados modelos comunistas e socialistas, onde tudo que se podia ver, ouvir e ler era ditado pelo Estado.
    Estamos numa sociedade democrática onde o cidadão tem no mínimo o direito de escolher o que quer ver e pagar por isso. Não temos culpa se a TV brasileira é de péssima qualidade, não dá para viver de Faustão, Gugu, Silvio Santos, Hebe, Luciana Gimenes, Adriane Galisteu e os terríveis Big-Brother, Fazenda e outros que só servem para causar retardo mental na população.
    Prezado Jorge Bittar, não sei como você chegou ao posto em que está mas por favor vá procurar sua turma e aproveite leve o PT junto.

  26. Larissa - 05/06/2010

    Um absurdo. Se essa lei for aprovada, cancelarei minha TV por assinatura (para ver porcaria, vejo só na TV aberta) e simplesmente pararei se assistir TV!

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