TeleSéries
Nashville – On The Other Hand
02/06/2014, 21:22. Gabi Guimarães
Reviews
Nashville
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Novos rumos à vista.
On The Other Hand, season finale que veio coroar uma sólida e bela temporada para Nashville – muito superior à primeira, há que se dizer –, trouxe a promessa de novos rumos, novos arcos e novos dramas para a terceira temporada. Mais do que isso, trouxe algo pelo qual podemos esperar ansiosamente: uma reaproximação entre Rayna e Juliette. Considerando que (quase) todos os arcos desenvolvidos já haviam sido resolvidos (ou quase isso), não sabia muito bem o que esperar para o encerramento desta temporada. Fui positivamente surpreendida e termino a temporada feliz e satisfeita com a série.
A jornada teve alguns escorregões aqui e ali, é verdade, mas acho que o mais importante a frisar aqui foram justamente os esforços do roteiro em se livrar daquilo que obviamente não estava dando certo. Lamar, Peggy, e tudo o mais que envolvia o arco político da série foram, aos poucos, sendo eliminados para dar mais espaço ao que realmente interessa: os bastidores da música country, Rayna, Juliette e todo o drama que essa combinação não falha em nos proporcionar. Talvez este tenha sido justamente o maior mérito desta segunda temporada: trazer Nashville de volta à sua essência.
Com isso, vejo personagens como Teddy e Tandy cada vez mais avulsos e aleatórios na trama, sem função alguma. De que adianta ser o prefeito de Nashville se o arco político da série morreu junto com Lamar – e Maddie parece preferir Deacon cada vez mais?
Falando desta season finale mais especificamente, a minha única reclamação… adivinhem? Vai para ele, o inigualável Will Lexington.
A minha decepção ao perceber que o arco sofrível do personagem e sua imensa dificuldade de auto-aceitação irá se estender para a terceira temporada me deixou em pânico. Sério? Isso era mesmo necessário? Will passou os 22 episódios desta temporada num eterno ciclo vicioso de autorrejeição e autodesprezo que basicamente levou o nada a lugar nenhum. Até mesmo quando esboçou uma evolução, na já distante primeira metade da temporada, quando desistiu da covarde ideia de tirar sua própria vida, Will não demorou a nos decepcionar novamente. Pois bem, a merda será toda jogada no ventilador assim que a season premiere chegar, lá por meados de setembro. Eu avisei, você avisou, nós avisamos… Hell, até o Jeff Fordham avisou! A moral da história é a seguinte: TODOS nós sabemos o que vem por aí, e eu não acredito que exista uma única pessoa neste fandom que esteja genuinamente ansioso para acompanhar o desenrolar deste arco que não acrescentou absolutamente nada à série e inacreditavelmente ainda se estenderá pela próxima. Foi triste perceber quanto tempo desta finale foi desperdiçado com este arco tão pobre. Uma temporada inteira já era mais do que suficiente. #ficadica Layla, aparentemente, era a única que não havia percebido, e sua reação diante da confissão emocionada de Will disse tudo. Conhecendo a índole da moça, sabemos que Will não terá qualquer solidariedade ou apoio, muito pelo contrário. Humilhada, espero que a porrada tenha sido forte o suficiente para expulsá-la definitivamente da série. Outra personagem sem propósito, que sequer chegou a mostrar a que veio. Mas ah… Não esqueçamos: Ms. Grant não pode ir embora antes que Juju descubra que foi ela quem vazou para a imprensa o seu affair com Charlie Wentworth! Seria tão, mas tão legal, não? Pois é, quem nasceu para ser Layla jamais será Juliette Barnes…
Mas as minhas breves reclamações ficam por aqui. O restante do episódio me agradou muito, e até mesmo o plot do lançamento do álbum de Will serviu para impulsionar a história. Adorei ver Rayna tomar as rédeas da situação como a líder em que se transformou desde a fundação da Highway 65 e jogar o jogo sujo de Jeff Fordham, devolvendo-lhe as “gentilezas” na mesma moeda – e com a bênção de Deacon. Afinal, os fins justificam os meios? Creio que, nesta situação, a resposta é um sonoro “sim”. Talvez por isso mesmo o negócio com Sam Boone tenha sido tão pontual, deixando as picuinhas do passado para trás, e mostrando ao executivo da Edgehill Records que Rayna, definitivamente, não está para brincadeira. Mas o ponto alto do episódio – pedidos de casamento à parte, mas já chegaremos lá – foi todo o arco envolvendo Rayna e Juliette (tinha foto melhor para abrir esta review?). They’re back, baby!
Desesperada com a inevitável e iminente descoberta de sua traição por Avery, Juju perde a razão, o juízo e a noção e, sucumbindo diante das ameaças cretinas de Jeff, aparece no evento de Deacon para a Sober House completamente bêbada. Que papelão ridículo. Ainda bem que Mr. Claybourne estava lá para salvar o dia – e o seu evento! – e impedir que Juju invadisse o palco quando Avery cantava uma canção em sua homenagem. (Aliás, quando foi que a banda de Avery, Gunnar e Zoey se reuniu novamente? Adorei este retorno, claro. Mas fiquei um pouco confusa: eles não tinham decidido que a banda não era uma prioridade e tal? Talvez tenha sido apenas uma participação especial em um evento ainda mais especial. De qualquer forma, adorei – como sempre! Mais reuniões dessa banda linda na terceira temporada, por favor!).
Em poucos minutos, vimos uma Juliette completamente surtada tentando a todo custo sair de seu contrato com a Highway 65, insultando Rayna, e sendo a Juliette de sempre… Mas, por outro lado, também vimos que Rayna já a conhece melhor do que isso – afinal, Juju não é tão indecifrável assim –, e sabia que deveria haver algum motivo escuso por trás desse comportamento errático. Gostei de vê-la sendo sincera com Rayna para variar um pouco, e gostei mais ainda de ver a nossa rainha defendendo e protegendo Juju com unhas e dentes – com direito até a “segurada de cabelo” enquanto ela, transtornada, vomitava sem parar. A minha cena favorita desta finale, com toda a certeza, foi aquele confronto entre Rayna, Juliette e Jeff. Que cena, gente… QUE. CENA!
“Oi Jeff! Obrigada pelo pior minuto e meio da minha vida.” – Juliette
“Hey, Jeff! A saída é por aqui.” – Juliette
“Aproveite o show!” – Rayna
… tudo isso culminando com um high-five histórico entre as duas. Para lavar a alma! Melhor impossível.
Mentira. Melhor que isso só vendo as duas unidas no palco depois de tanto tempo e talvez mais unidas do que nunca. Decisão muito acertada do roteiro, ao meu ver, colocando ambas – a rainha e sua antagonista – do mesmo lado, para sacudir um tiquinho a ordem natural das coisas e nos deixar com aquele gostinho de “quero mais” para a próxima temporada. Mal posso esperar!
Mas o que deu o tom dessa finale foi mesmo os dramas românticos de ambas. O pedido de casamento de Luke – e Deacon –, e o derradeiro embate entre Juliette e Avery.
Foi difícil assistir. Foi difícil ouvir Avery dizer todas aquelas duras verdades (?) para ela. Será que Juliette realmente não sabe o que é o amor, como ele a acusou? Eu me recuso a acreditar nisso, apesar dos pesares. A Juliette da primeira temporada, talvez. Mas, mesmo com seus desprezíveis escorregões em momentos cruciais, será que ainda podemos dizer que Juliette não sabe amar e ser amada? É claro que ela não se transformou numa pessoa perfeita da noite para o dia, mas venho batendo na mesma tecla desde o início da temporada: sua evolução é inegável. Tão inegável que ela foi a primeira a reconhecer esse ciclo vicioso de autodestruição que já é tão inerente ao seu caráter que é difícil separá-lo de quem ela é.
“Acho que quando eu sinto que alguém vai me machucar, apenas garanto que eu me machuque primeiro. Ou pior. Incendiar a casa enquanto ainda estou dentro. E o Jeff apenas me viu pelo que eu realmente sou. Uma favelada coberta de brilhantes. Eu não mereço você. E, no final do dia, garantirei que eu tenha o que eu mereço. Nada e ninguém. Eu sei que preciso de ajuda. Mas, por favor… Por favor, não me obrigue a ficar sozinha de novo.” – Juliette
Uma das cenas mais comoventes de Nashville até hoje, capaz de emocionar até o mais duro e gelado dos corações. Juju sabe que precisa de ajuda. E isso só demonstra o quanto ela cresceu e amadureceu até aqui. Somente uma pessoa madura e consciente é capaz de enxergar a própria situação com tanta clareza, e eu acho que, no fim do dia, é isso o que transforma Juliette em uma personagem tão querida para tantos e tantos fãs da série. De longe, ela (junto com Deacon) é a personagem mais humana. Cheia de defeitos e graves falhas de caráter, com certeza, mas em constante mudança e evolução. Mas a pergunta que não quer calar é: Avery será capaz de perdoá-la? A mágoa pela traição foi muito grande, mas lembremos que ele fez o mesmo com Scarlett nos primórdios da série. O que será de Juvery? O que vocês acham?
E o que dizer de Rayna e seu triângulo amoroso?
Fiquei um pouco surpresa com o pedido de casamento de Luke, confesso. Até porque não faz nem cinco minutos que ele estava colocando o amor que Rayna sente por ele em cheque. Oi? Já falei que não sou muito fã do personagem, e também fiquei surpresa por Rayna ter aceitado se casar com ele sem pensar duas vezes (estar diante de milhares de fãs entusiasmados talvez tenha tido algum peso, não?). Alguém aí acha que Rayna genuinamente ama o Mr. Wheeler? Se é verdade que uma imagem vale mais do que mil palavras, as carinhas de Deacon e Maddie não precisam de legenda, não é mesmo?
A menina, aliás, parece estar preterindo Teddy por Deacon já há algum tempo, deixando seu pai adotivo ainda mais deslocado na trama. Observem, por exemplo, que o descontentamento dela pelo casamento da mãe é porque ela deseja ver Rayna e Deacon juntos, e não uma reconciliação dela com Teddy. E isso já diz muito, não? Além de espalhar rancor e ressentimento por toda a temporada, pra que mais serviu Teddy? Qual poderá ser a função do personagem daqui pra frente? Fica aí mais uma pergunta que não quer calar. Mas outro fato que também não dá pra calar é na armadilha da chatice em que Maddie está caindo. Toda essa coisa de “artista incompreendida” já se tornou bastante cansativa, e a personagem corre o risco de se tornar caricata caso continue repetindo como um disco quebrado o quanto a vida é injusta. Rayna, Deacon e Teddy – em um dos poucos, senão o único ponto em que concordam – tem toda a razão de querer poupá-la do brutal mundo da música por enquanto. A sua educação importa, Maddie. Um pouquinho mais de paciência e compreensão, por favor! (Mas não deixe de cantar, porque você é uma linda, ok? Grata.)
O inesperado pedido de casamento de Luke, entretanto, fez o imenso amor de Deacon por Rayna acordar de seu estado adormecido. Nós sempre soubemos que ele estava lá, em algum lugar, escondido, aguardando o momento apropriado para sair – e sempre estará –, mas talvez a urgência da situação tenha apressado um pouco as coisas.
“Essa nossa coisa… Eu sei o que eu fiz. Parti seu coração de mil jeitos diferentes, e eu sinto muito por isso. Mas algo mudou. Eu. Eu sei como te amar agora. Aquele homem que você sempre quis que eu fosse? Eu sou esse homem. E eu posso ser um marido agora, e eu posso ser pai. E eu posso te dar tudo o que sempre quisemos ter. E talvez seja tarde demais, e eu deva seguir em frente, mas eu não posso. Tentei muito, mas o que sempre acontece é que eu melhoro em mentir para mim mesmo. Eu não quero mais fazer isso. Você e eu, Ray. É assim que deveria ser. Você sabe disso. Maddie, Daphne, você… e eu.” – Deacon
Fica até difícil dizer alguma coisa depois desse lindo discurso do Deacon, não? Eu acredito nele, mas… Rayna também acreditará? Ela aceitará o pedido de Deacon, jogando Luke para escanteio? Nunca acreditei no amor dela por Luke, vocês já estão cansados de ouvir, e o que a história dela e Deacon representa certamente é muito maior, mas depois de tudo, de todo o sofrimento que sempre a acompanhou… será o suficiente para convencer Rayna? Eu quero acreditar que sim, mas não sei o que esperar… E vocês?
Para terminar, o que dizer sobre Gunnar e Scarlett? Ele teve uma temporada apagada, sem muita expressão; com ela foi justamente o contrário: a promessa de uma carreira de sucesso, o trabalho incansável, a solidão, as lágrimas, a derrocada… tudo para voltar ao começo. Mas estaria este recomeço longe de Nashville? Adoro ver esses dois juntos, musical e amorosamente, e a cena final ao som daquele lindo dueto nos deixou com uma promessa de reaproximação. Gunnar deixou claro que não quer que ela vá embora… Scarlett ficou muito emocionada com a linda canção em sua homenagem… Existe algo mal resolvido entre eles, nós sabemos, mas… O que isso significará para eles? Espero que Scarlett fique em Nashville, mas… E Zoey? Mal posso esperar, mal posso esperar!
Um anel no dedo, outro na palma da mão… E agora, Rayna?
Deixo aqui o meu muito obrigada pela companhia ao longo desta temporada… e até setembro!
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Terminou a temporada mas continuam os dramas.
– Gosto do will e entendo k ele não queira se assumir afinal ele tem esse direito, o que não gosto é dele ser tão descuidado e cabeça dura depois de ter tomado essa decisão e ainda arrastar a LAYLA (aprendiz de naja )
com ele,não gosto dela mas descobrir k o cara por quem tu é apaixonada, perdeu a virgindade e casou é gay …. melhor se preparar WILL ,pk a volta vem :-/
-Eu preferido o LUKE , gosto mais dele do k do DEACON k teve a vida inteira pra melhorar e merecer o amor da RAYNA, mas só agora k se sentiu ameaçado decidiu arriscar… não prefiro o Luke .
-MADDIE é muito chata e não gosto nada da maneira k ela vem tratando o PAI !! é isso mesmo MADDIE o TEDDY é seu PAI e não merece ser tratado assim.
– EVERY é um príncipe da Disney em todos os sentidos, da beleza física até a interior,
ele sim é um personagens k evoluiu e nada lembra o EVERY ( k eu tbm gostava) da 1° temp.Por isso e difícil pra mim olhar pra JULIETTE e sentir pena.
-Tinha k trair?
-Tinha k ser com JEFF?
-Tinha k ser o EVERY?
– Espero k a JULIETTE resolva seus problemas internos k interferem tanto no seu relacionamento com o EVERY quanto na sua carreira musical .
– SCARLLET e GUNNAR juntos não por favor.
– Quero muito ver o AVERY lançando um CD e fazendo sucesso solo sem GUNNAR e ZOE (apesar de cantaram muito bem juntos)
Concordo com você em partes, achei essa finale fraca, e pouco empolgante, até a atuação da Connie (E olhe que sou louco por ela) na hora que estava cantando no palco estava fraca, mas concordo com o que você disse sobre Rayna e Juliette “estarem juntas”!
Sobre o will por mim ele já tinha saído da série a muito tempo e a Layla vai ser muito burra se deixar ele, pois no momento ele é a galinha de ovos de ouro dela, o que ela deveria fazer é ficar caladinha e fazer a amiga!
Não gosto do Luke e nunca gostei, ele é metido e muito chato e ele só fez o pedido por se sentir ameaçado ou seja quer segurar a Ray a todo custo e sério?!
O Deacon teve toda a temporada para ficar com a Rayna e só depois do pedido ele resolver fazer isso…Não gente assim enfraquece a amizade hehehehe, mas ainda Amo Nashville e continuarei assistindo…E até a terceira temporada!