TeleSéries
Nashville – Just For What I Am
31/01/2014, 09:52. Gabi Guimarães
Reviews
Nashville
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Depois da tempestade, a bonança. Após apresentar dois episódios tensos e cheios de emoção nas últimas semanas, Just For What I Am vem apaziguar os nossos pobres coraçõezinhos. Mas nem tanto.
Muito se tem falado sobre os rumos de Nashville, e mais que isso, sobre um excesso de drama, uma “novelização” excessiva da série. Um show que, a princípio, deveria retratar os bastidores da indústria da música country em seu berço, foi, aos poucos, cedendo lugar aos dramas pessoais de personagens periféricos, aos lugares-comuns, ao mesmo tempo em que se afastava dos conflitos entre Rayna e Juliette – foco de toda a primeira temporada. O resultado? Uma sensível queda na audiência e a ameaça constante de um cancelamento iminente.
Confesso que não sei muito bem o que pensar sobre esta polêmica, mas o fato é que Nashville parece estar voltando às origens. Pouco a pouco, estamos vendo o roteiro da série retornar aos trilhos e voltar seu foco novamente à música country e ao seu trio de protagonistas: Rayna, Juliette e Deacon. E isso muito me agrada.
Para quem estava sentindo falta de Jeff Fordham, eis que o crápula – em toda a glória de seu espírito suíno – retornou à Nashville dando um belo chacoalhão em Juliette. A cantora parece ser incapaz de se livrar de seus próprios demônios e controvérsias – sejam eles verdadeiros ou não. O público da cantora parece ter deixado de lado por um momento toda a história dela ter sido pivô da separação de Charlivia, mas agora a crucifica por um “crime” ainda mais grave: ser uma “Godless bitch”. Os esforços de Layla – cheia de segundas intenções, é verdade – não ajudaram em nada a causa da nossa antagonista, e agora ela vê sua carreira correndo sério risco. Seus shows foram cancelados, um a um, e ela é obrigada a enfrentar a ira do executivo, repreendido pela má repercussão de sua artista.
“Você acha que é talentosa? Hein? Você acha que merece esta casa? Porque eu acho que você está só de visita, que é uma sem valor escondida sob lantejoulas. Você devia agradecer por sua boa sorte, e não negar que Deus existe. (…) Você é uma mentira. Uma mentira sem educação, com o mínimo de talento, e você sabe disso.” – Jeff Fordham
Eis que Juliette leva mais uma porrada da vida ao ouvir as duras – e injustas! – palavras de Jeff. Há quem concorde com ele, eu aposto, mas ao longo desta temporada e meia, eu aprendi a respeitá-la e a entendê-la melhor. Juliette não é apenas uma garota mimada que deu sorte na vida e ficou famosa. Quem acompanhou a sua trajetória até aqui, foi testemunha da tremenda evolução da personagem. E vou além: ainda que cheia de defeitos e falhas de caráter graves, impossível não ter um mínimo de empatia por ela. Impossível, também, concordar com Jeff. Mas ainda bem que temos Avery – sempre ele – para salvar o dia!
Para mim, mais uma vez ele foi o responsável pelo ápice do episódio. Já venho batendo nesta mesma tecla há algumas reviews, mas é incrível como ele consegue ser o contraponto perfeito para a difícil e muitas vezes destrutiva personalidade de Juliette. A cena em que ele prova para ela que Jeff não tem a mínima ideia do que está falando é simplesmente linda. Tocante. Assim como tem sido todos os momentos envolvendo os dois, nessa eterna dança, nesse eterno flerte. Anseio pelo momento que eles serão um casal: na companhia de Avery, estejam certos de o melhor de Juliette ainda está por vir. E aliás, mesmo com o sucesso de seu show anônimo, Jules ainda está receosa pelo que o futuro lhe reserva. Será que ela realmente sempre terá a música e o sucesso na sua vida? Talento, no fim das contas, não é tudo neste meio.
Enquanto isso, no outro lado do que um dia foi aquele incômodo “quadrado” amoroso, temos Gunnar e Zoey… Em crise. Não tenho palavras para dizer o quanto me incomodou o momentâneo – porém inesquecível – “lapso” de Gunnar ao comparar Scarlett e Zoey. Provando que não entende absolutamente nada sobre as mulheres, será que ele realmente achou que sua namorada encararia uma crítica tão “sutil” numa boa? C’mon!
Mas é no âmbito profissional que sua vida vai de vento em popa. Reconhecido pelo seu belo trabalho como compositor, sua carreira deslancha com uma velocidade assustadora. Passa a colaborar com artistas renomados como Jay DeMarcus (Rascal Flatts), e é o protagonista de uma festa patrocinada pela Edgehill para celebrar o sucesso de seu primeiro hit para Luke Wheeler. Apesar de alguns deslizes, fico satisfeita ao ver o sucesso do personagem e o julgo merecedor de todos os louros que estão por vir.
Entretanto, sinto que, apesar de ter tido seu próprio arco, mais uma vez ele foi ofuscado pelos intermináveis chiliques de Scarlett. Apesar de tê-lo prejudicado quando a oportunidade de compor para Kelly Clarkson apareceu, a moça parece não estar satisfeita. Aquela que era a minha personagem favorita na primeira temporada conseguiu se transformar em alguém que eu simplesmente não reconheço. Entendo um pouco a reação dela diante da descoberta de Gunnar e Zoey, afinal, nunca é fácil ver um ex (por quem ela claramente ainda tem sentimentos!) declarando amor eterno à sua melhor amiga. Ok, é compreensível. Mas o injustificável é ela não conseguir seguir em frente, não conseguir evoluir, seguir com a sua vida. A amizade com Zoey já não existe mais, e ela faz questão de arruinar sua relação com Gunnar sempre que tem uma chance de fazê-lo. Ela parece estar completamente imobilizada por sua própria vida, e isso inclui também a sua carreira. E aqui, a verdade é que consigo entender melhor suas atitudes e reações. Sua personalidade, seus valores e seu caráter parecem incompatíveis com uma carreira na música. Sua solidão, sua exaustão e toda a sua tristeza são compreensíveis. Mais do que isso: são legítimos. Scarlett está lutando para se estabelecer na música country, mas ninguém disse que o caminho até lá seria fácil.
“Não tenho controle sobre a minha vida. Nem queria vir à esta festa. Você pode ter relacionamentos estranhos e dependentes com seus ex-namorados, mas eu não. (…) Se você disser a ele para pular, ele sempre perguntará de qual altura. Não aguento mais isso.” – Scarlett
Mas, se por um lado, ela pareceu bastante confortável no palco com a Zac Brown Band, por outro, nem toda a empatia do mundo poderia servir como justificativa para algumas de suas ações. A personagem ainda patina em sua própria confusão e parece meter os pés pelas mãos com mais frequência do que deveria. Aquela agressão gratuita à Rayna – embora em meio a algumas verdades – foi no mínimo constrangedora. A sorte de Scarlett é que Rayna entende como ninguém as dificuldades de se fazer uma carreira na música, e está disposta a ser mais do que sua empresária e passar toda a sua experiência à sua pupila. Mas… Até quando? Se Scarlett não mudar sua postura em um futuro próximo, todos começarão a desistir dela, inclusive eu.
O motivo da birra de Scarlett com Rayna, como não poderia deixar de ser, atende pelo nome de Deacon. Em busca pelo single perfeito, a cantora sente que seu novo álbum precisa de um pouquinho daquela “Deacon magic”. Gostei muito da reaproximação dos dois, pois sou uma shipper confessa do casal, e há muito sentia falta desta interação bacana entre eles. Maddie, claro, contribuiu muito para um bom relacionamento entre os dois, mas é quando eles estão juntos também na música – compondo ou dividindo o palco – que o casal funciona melhor.
Apesar de tudo isso, sabemos que Scarlett tinha um pouco de razão ao esbravejar com Rayna, afinal, sempre que ela chamar, Deacon estará lá. Mesmo que, para isso, ele tenha que abrir mão de si mesmo. E acho que foi exatamente por isso que eu fiquei tão feliz quando ele decidiu se colocar em primeiro lugar – talvez pela primeira vez na vida – aceitando o tão sonhado contrato com a gravadora e dando o pontapé inicial à sua carreira solo. Também fiquei feliz por Rayna entender a sua decisão: ela também sabe, no fundo, que Scarlett tinha razão. Apesar de torcer pelo casal, sinto que essa separação é necessária; necessária para que Deacon possa descobrir quem ele é sem a sombra de Rayna. E olha, serei obrigada a dar o braço a torcer: Megan está fazendo um bem enorme à ele.
Não posso dizer o mesmo sobre Ruke (ou Layna?). Depois de dar a impressão de que o romance havia esfriado sem motivo aparente, eis que Mr. Wheeler retorna à Nashville já assumindo seu romance com Rayna (após uma breve hesitação da cantora). Confesso que fiquei surpresa e não sei bem o que achar sobre isso, mas ainda não o vejo como um romance duradouro.
E eis que, no final do episódio, fomos gentilmente lembrados pelos roteiristas que Megan não é apenas a namorada de Deacon em Nashville. Em um plot twist genial, descobrimos – junto com Teddy – que a competente Megan é a nova advogada da família de Donald Stoffel, o assassino de Peggy. Whaaat?
E mais do que isso: foi ela que revelou a um Teddy visivelmente transtornado que o atirador trabalhava para a Hollander Enterprises – uma subsidiária “não oficial” das Indústrias Wyatt – permitindo, enfim, que o prefeito ligasse Lamar de uma vez por todas ao crime. Além disso, está claro que o atirador não se matou, como acredita a polícia de Nashville.
Que Lamar estaria envolvido na morte de Peggy eu não tinha dúvida nenhuma, mas foi uma bela sacada do roteiro colocar Megan como peça fundamental no desenvolvimento do caso. Isso significará ainda mais conflitos entre Teddy e Deacon? I can’t wait!
A audiência de Nashville continua patinando, e a série se manteve na casa dos 5 milhões de telespectadores nesta semana, marcando 1.4 na demo. Números um pouco melhores que os da semana passada, mas ainda preocupantes. Continuemos na torcida!
Até a semana que vem!
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Mais um episódio emocionante de Nashville, simplesmente não entendo o por que dessa audiência a série merecia muito mais, pois os episódios só melhoram!
Não me incomodei com “excesso” de drama não tiver essa percepção, talvez por eu realmente gostar das series dramáticas, mas para mim o drama até agora não me incomodou e realmente espero que a séria consiga contornara as críticas, pois não consigo me imaginar sem minha dose semanal de Nashville!
Os momentos de Avery e Juliette só sempre muito bonitos e eles cantando juntos é sempre emocionante estou querendo muito que eles fiquem juntos!
Aff,tem como não ter raiva de Jeff? Que dura que ele deu na Juliette tive vontade de atravessar a tv e defendê-la, que cara mas grosso, é impressão minha ou toda as vezes que ele aparece são para dizer grosserias e colocar as pessoas para baixo, não vejo a hora desse cara se ferrar!
As coisas que Scarlett disse para Rayna não deixam de ser um pouco verdadeiras e como vc disse Rayna pareceu saber disso, por isso, ela foi uma verdadeira diva ao aceitar a crítica e ainda dar conselho a Scarlett, não sei se eu conseguiria ser tão frio ao ouvir aquelas palavras.
Falando em Scarlett,nossa mas ela tá chata mesmo, estou igual a vc, quase desistindo da personagem.Acho que ela na verdade se culpa por ter deixado Gunnar e ao ver que ele sobe seguir em frente e mergulhado em outro relacionamento, ela tenta pagar de vítima e colocar a culpa nos terceiros sendo que afinal foi ela que rejeito o seu pedido de casamento! Mulheres, vai entender!
Também adorei o plot de Megan ser advogada da família Donald Stoffel, achei atencioso os roteirista derem uma função mais ousada a personagem, espero que ela continue escondendo o caso de Deacon, pois ele esta em um ótimo momento agora e não sei como ele reagiria ao fato, mas acredito que isso ainda vai acabar afetando o relacionamento dos dois ou até mesmo no relacionamento de Rayna com Deacon. Estou curioso para ver esse embate Teddy e Lamar e as consequências que essa história pode trazer aos demais personagens da série!
Senti falta do Will nesse episódio, gostaria de saber mais a fundo a história dele com o Brent, em contrapartida, eu não senti nem um pouco a falta de Layla,rsrs.
Onde será que está Tandy?
Parabéns pela review, estou aguardando o próximo episódio!
-Gosto do AVERY sempre foi meu personagem
preferido com SCARLETT ou JULIETTE , o k me preocupa é k ele se transforme em um novo DEACON deixando sua carreira em segundo plano pra fixar a sombra do sucesso
e problemas dos outros.
-SCARLETT ‘ Viva e deixe viver’ fica a dica .
-DEACON já tava mais do k na hora dele cortar o cordão com a RAYNA , e não tenho certeza se kero ele juntos no futuro.
– Nem tudo oque JEFF disse pra SCARLETT deve ser descartado , ela realmente deveria ser maia grata por tudo oque ela tem .Na verdade acho k foi mais pra ela ficar com raiva e encontrar um jeito de consertar as coisas , alguma pessoas só reagem no grito.