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Nashville – It Must Be You
07/11/2013, 10:30. Gabi Guimarães
Reviews
Nashville
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Ah, Juliette…
Se na review passada a nossa revolta foi para a Rayna e sua péssima decisão de pedir dinheiro à Lamar para rescindir seu contrato com a Edgehill, neste último episódio toda a nossa frustração certamente foi dirigida à Juliette.
O sexto episódio desta temporada reuniu grande parte de seus personagens no Belle Meade Polo Match, uma partida de polo realizada pelo country club da cidade com toda a pompa e circunstância, e que, como tal, reúne toda a nata da sociedade de Nashville. Deacon e sua namorada Megan, Rayna e Tandy, Luke Wheeler e até mesmo Juliette estavam lá, cada um com sua própria “agenda pessoal”, por assim dizer.
No início do episódio, vemos a Ms. Barnes ser surpreendida por um convite anônimo para a partida de polo. Ela recebe o convite com estranheza, já que, em suas próprias palavras, ela “não pertence àquele lugar”, e muito menos “àquelas pessoas”. Chegando lá, Juliette não demora a entender por que – ou melhor, por quem – foi convidada: Charlie Wentworth. Sim, o ricaço que há alguns episódios contratou a cantora para o aniversário de sua esposa Olivia, tudo para depois terminar na cama… de Juliette (e quem mais seria?)! Receita certa para o desastre.
Não esperava que esse arco simplesmente desaparecesse, mas fiquei surpresa ao constatar que Charlie, aparentemente, não é o vilão nessa história. Ok, trair a esposa continua sendo péssimo e reprovável, mas… como aguentar uma Olivia na vida? Tarefa para poucos, já que a moça mostrou quão fútil e mesquinha é na briga com Charlie. Juliette, claro, estava lá para ouvir tudo e tirar suas próprias conclusões. E Charlie se encanta pela nossa antagonista justamente porque ela devolveu o carro que ele lhe deu de presente, provando, assim, que ela não tem qualquer interesse na sua fortuna. Mas, espera aí… tem certeza de que estamos falando da mesma Juliette?
Ela já nos provou que tem inúmeras qualidades (e defeitos), mas essa personalidade altruísta não combina nada com a Juliette que conhecemos. Ela sabe usar suas máscaras com a experiência de uma veterana e interpretar o personagem perfeito toda vez que sobe ao palco ou aparece em público, além de saber como ninguém manipular quem quer que seja para conseguir o que quer. Os fins justificam os meios, certo? Ela é audaciosa, destemida, mas, sempre na defensiva, também pode ser desnecessariamente cruel e egoísta. Por outro lado, falha miseravelmente em todos os aspectos de sua vida pessoal. Apesar de termos visto em vários momentos da série o quanto a vida dela foi difícil e sofrida, não consigo sentir empatia (quase) nenhuma pela personagem. Fim da digressão.
Sendo assim, é claro que não me surpreendi com as atitudes dela em relação à Charlie. O moço, exemplo clássico do “pobre-menino-rico-preso-num-casamento-sem-amor”, amoleceu seu coração ao mostrar que sim, é uma pessoa simples ao preferir ficar no estábulo com seus empregados entoando canções country e cuidando pessoalmente de seus cavalos (e gente, aqui vale a observação: até o pessoal do estábulo é ridiculamente talentoso nessa série! Ponto para a produção musical!). Juliette sucumbiu ao seu charme e às suas investidas, e mais uma vez foi para a cama com ele. Com o flagra de Olivia, podemos esperar fortes emoções adiante. “Charlivia” acabou (será?), mas alguém duvida que lá vem um “slut shaming” muito público por aí? Além disso, fica claro que este arco está longe de acabar, já que Charlie fez um acordo com Teddy para patrocinar o festival da prefeitura, e pediu que Juliette fosse a garota propaganda do evento. É, Juliette, você realmente deveria ter ouvido o sábio conselho de Rayna!
“Eu sou daqui, mas este não é bem o meu mundo, se é que me entende” – Rayna
Falando nela e em conselhos, vimos uma Rayna incomodada e desconfortável acatar o de Tandy e ir ao Belle Meade para tentar atrair investidores para a Highway 65. Com todos os bens de seu pai bloqueados pela justiça, só resta à nossa protagonista apelar para um evento como este para tentar conseguir a tão desejada ajuda financeira daqueles que, nas palavras de Tandy, tem dinheiro suficiente para investir em arte.
A presença de Tandy, claro, foi vista com maus olhos, e atrapalhou muito mais do que ajudou, já que ela foi o braço direito – e CFO – do pai por mais de quinze anos nas indústrias Wyatt, e muitos dos milionários presentes foram prejudicados ou vítimas das falcatruas de Lamar. Péssima ideia, Rayna. Aliás, se tem uma personagem na série que eu desprezo com todas as minhas forças é a Tandy. Falsa, hipócrita, ela com certeza herdou o mau caráter do pai. Denunciou-o muito mais por uma vingança pessoal do que por estar “fazendo a coisa certa”, e também tem muita culpa no cartório (ou alguém acredita na inocência dela?). A cena em que ela questiona Rayna se ela se sente aliviada por não ter pego o dinheiro do pai é uma prova de seu cinismo. Vê-la tão na defensiva, ofendidíssima por uma suposta “desconfiança” de Rayna – que na verdade só estava agradecendo por sua ajuda – foi a gota d’água.
Por outro lado, tivemos Luke Wheeler. Alguém aí esperava que ele fosse um novo possível interesse amoroso de Rayna? Eu confesso que fui pega de surpresa, mas gostei do que vi. Estou ansiosa para ver o que será desse love affair. Será que tem futuro? Sorte da Scarlett, que saiu no lucro, e, depois da negativa – e chilique! – de Juliette, vai abrir os shows de Luke (só eu pensei que a turnê da Juliette já estava superlotada com shows de abertura de Will e Layla – que, aliás, como Jeff, sumiram nesse episódio?).
E eis que chega a vez de Scarlett brilhar, e Rayna está investindo pesado na carreira da única artista de sua gravadora, buscando construir para ela uma base de fãs sólida antes mesmo do lançamento de seu primeiro álbum. Pensando nisso, a veterana marca uma apresentação da menina no Bluebird, onde ela será assistida pela primeira vez por importantes críticos de música. Passo importante para ela, que, tenho certeza, encantou todos com sua voz delicada! Além disso, vimos Rayna trabalhar duro e suar a camisa tentando encontrar um grande artista que topasse dar uma oportunidade à talentosa novata em sua turnê, mas essa história a gente já sabe como termina (uma dica: não foi com a ajuda de Juliette!). Thank you, Luke!
E aqui, chegamos à parte que eu menos gostei do episódio: o “quadrado” amoroso entre Scarlett, Avery, Gunnar e Zoey. Mas que grande confusão! Não tenho palavras para expressar o quanto eu odiei Avery e Scarlett juntos novamente. Essa coisa deles estarem “orgulhosos” um do outro me soou tão forçada que eu não consegui acreditar. Depois de tudo o que o Avery fez, Scarlett? Really? Acho que o rock-star em formação evoluiu muito desde a primeira temporada, mas ainda precisa comer muito arroz e feijão para alcançar a redenção e o perdão de Scarlett. Trabalhar com a Juliette com certeza foi um passo na direção certa e o ensinou a ser um pouco mais humilde, mas como ele mesmo disse, “prefiro fazer minha própria música a usar algemas de ouro”. Não sei que direção este arco tomará, mas não estou muito ansiosa para ver o que nos aguarda, ainda mais quando Scarlett pede um tempo para “entender o que aconteceu”.
O mesmo vale para Gunnar e Zoey. Toda aquela culpa, o papo de “prezar pela amizade de Scarlett” apenas para soltar um “esqueça tudo o que eu disse” cinco minutos depois, foi extremamente cansativo e, na minha opinião, não funcionou. Melhor mesmo seria se esses quatro se concentrassem apenas na música, não? De Gunnar e Avery só me interessa a inesperada e bem-sucedida parceria musical – e aqui, Zoey também é bem-vinda. Saudade do Gunnar da primeira temporada!
Deacon e Megan também compareceram à partida de polo, mas eu confesso que apesar de estar feliz em vê-lo sair daquele poço de autopiedade e seguir em frente, não me importo muito com o casal. Nosso anti-herói foi ao Belle Meade contra a sua vontade apenas para agradar Megan, e o resultado foi um encontro completamente estranho e cheio de dedos com Rayna e o que parece ser o fortalecimento da relação dele com a namorada, que enfim compreendeu que a cantora faz parte da vida do amado (afinal, ela é uma das únicas que sabem a verdade sobre Maddie!) e que isso não deve ser necessariamente um obstáculo para esta nova relação (mas nós sabemos que será, não é mesmo?). Menção honrosa para o piano de Scarlett, que mais uma vez foi o personagem principal nesta tentativa de Deacon de voltar à música ao compor uma linda nova canção.
Apesar de não ter mantido o ritmo de seus dois antecessores, gostei bastante do episódio e espero que Nashville mantenha a qualidade de seu roteiro daqui pra frente. Nota 4!
Essa semana não teremos Nashville nos EUA em virtude da transmissão do CMA. Mas semana que vem estarei de volta com mais uma review! Até lá!
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Nashville tá cada vez melhor, concordo e gostei muito da Review…
Ah sei lá a Tandi pode ser tudo isso que vc falou mas eu até gosto dela sei lá talvez seja pela amizade dela com a Rayna, ela pode ser tudo isso, mas a amizade dela pela irmã é verdadeira, pelo menos eu acho.
Layla e Jeff não fizeram falta alguma, na verdade por mim podiam nem aparecer mais heheheh
Estou adorando o Avery nessa temporada, e olhe que eu já cheguei a odiar, é isso que eu adoro em Nashville os personagens são tão humanos, e Avery só prova que podemos mudar, e concordo com vc esse quadrado amoroso está sendo um tédio. Eu queria Avery com a Juliette, ele a faz uma pessoa melhor, não gostei dele com Scarlett, para falar a verdade eu prefiro ela só pq ela é um saco, Oh menininha chata!