Nashville – Hanky Panky Woman

Data/Hora 26/11/2013, 14:41. Autor
Categorias Reviews
Tags


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/single.php on line 28
thumb image

O episódio de Nashville desta semana começa exatamente onde o último terminou: Olivia agarrando Juliette, numa tentativa de provar para a cantora que seria muito melhor como amante do que o seu marido. Mas… espera aí! Não foi bem isso o que aconteceu, foi? Como se a situação em si já não fosse bizarra o suficiente, Juliette, ainda atônita pela reação da “mulher traída”, mal tem tempo de se recuperar antes de levar outro soco na boca do estômago: Olivia propõe à ela um ménage à trois, aparentemente com a bênção de Charlie. Whaaat?

Pelo menos essa bizarrice toda serviu para aproximá-la de Avery novamente. Na verdade, não deu para entender muito bem como essa reaproximação aconteceu, já que na última vez em que os vimos, Avery estava muito magoado com Juliette – com razão – por ser “apenas mais um funcionário na folha de pagamento”. Fiquei um pouco surpresa ao vê-los juntos na casa de Juliette compondo como se nada tivesse acontecido, mas foi uma surpresa muito positiva. Gosto dos dois, e acho que a amizade (amor?) entre eles funciona muito bem na série. Uma prova disso é que Avery não levou nem dois minutos para perceber que algo estava errado com a amiga – pobre iPhone! – e não hesitou em oferecer seu ombro e seus conselhos para ela.

Juliette confia nele e conta toda a novela envolvendo “Charlivia”, e de como se sente “o prato do mês” no meio desta confusão. Avery, por sua vez, conta sobre quando foi seduzido por sua empresária, que acabou arruinando a sua carreira (mas vamos combinar que a culpa não foi só dela, né Avery?).

“Você não é descartável. E você não precisa deixar os ‘Wentworths’ do mundo te tratarem como lixo. Precisa parar de dar poder para essas pessoas.” – Avery

Mais uma vez, gostei muito de ver Juliette lutando suas próprias batalhas. Ela vai à Dallas atrás de “Charlivia” – afinal, ela também tem um jatinho particular! – e joga as cartas na mesa, sem quaisquer papas na língua. Vê-la dando uma bela lição de moral em quem quer que seja é bastante estranho – afinal, estamos falando de Juliette! – mas, no fim das contas, ela estava coberta de razão quando disse que de nada adianta ter sangue azul se você é uma “cadela bilionária” e fútil.

“Minha educação de pobre deixou a desejar, porque eu não fui esperta o suficiente para perceber o quão vazios vocês são.” – Juliette

Enquanto Juliette sente que tirou um peso enorme de seus ombros e termina seu dia com uma taça de vinho, agradecendo a Avery pela “sessão de terapia musical” e relembrando como eles se conheceram, Charlie fica inconformado com a situação. Tão inconformado que vai para Nashville confrontá-la:

“Acho que estou me apaixonando por você.” – Charlie

E agora, Juliette? Charlie já havia demonstrado ser um cara bacana e mais pé no chão do que uma primeira impressão poderia sugerir, e agora ele abriu seu coração à ela dizendo que não quer mais ser a pessoa vazia em que se tornou. Mas será que ele é realmente tão bom, tão perfeito assim? Confesso que gostaria de ver Juliette e Avery juntos, mas não sei se esse ainda seria o momento para desenvolver esse arco. Além disso, acredito que ela realmente sinta algo por Charlie. O que a vida amorosa de Juliette aguarda daqui para frente? Uma caixinha de surpresas, com certeza…

Rayna, por sua vez, também tem sua porção de problemas para resolver. Enquanto arruma suas malas – repletas de lingerie sexy, diga-se de passagem – para ir ao primeiro show de Scarlett na turnê de Luke em Tampa, Florida, ela é surpreendida com uma ordem judicial para que entregue as matrizes de seu novo álbum, já que estaria de posse ilegal de propriedade da Edgehill Records. Ah, como não amar esse Jeff Fordham? Rayna se vê sem saída e entrega todo o material para a polícia.

Depois de sabotar a Highway 65, roubando Will e intimidando Scarlett, Jeff quer capitalizar com o acidente que quase tirou a vida de Rayna. O problema é que quanto mais o novo álbum demorar para sair, menor será o lucro. Afinal, “tempo é dinheiro”, “os fins justificam os meios” e mais um monte de outros clichês do gênero, certo? Aquela arte para a capa do álbum foi nada menos que medonha, assim como todo o conceito de “Renascendo das Cinzas”. Buck tenta argumentar que Jeff está sob enorme pressão para entregar um bom primeiro trimestre, mas Rayna está irredutível – para o bem de sua própria carreira!

Como se não bastasse, Jeff ainda intimida Scarlett logo antes de seu primeiro show, dizendo que como Rayna não conseguiu comprar a Highway 65 ela deve responder à ele e à Edgehill Records.

Scarlett ganhou enorme destaque neste episódio, e, enfim, pôde dar o pontapé inicial em sua carreira como cantora. Como já havia comentado em uma review anterior, tenho uma única certeza: independente da intimidação de Jeff, ela terá enorme dificuldade em se adaptar a esta nova vida de estrela da música country justamente por ser tão meiga, tão ingênua, tão… Scarlett. Todo cuidado é pouco para que ela não seja engolida pela “selvageria” da indústria fonográfica.

“Eles estão aqui para ver o Luke.” – Scarlett

Visivelmente nervosa e desconfortável, ela se apavora quando percebe que não consegue ouvir o retorno nos vocais e interrompe a apresentação várias vezes. Diante das vaias, foge do palco como um cachorro escorraçado, mas Rayna a obriga a voltar para retomar a apresentação. Mais do que isso: Rayna vai ao palco com ela, e dá uma pequena lição de moral nos 41.807 fãs de Luke, hostis e pouco receptivos. Como foi difícil assistir isso! Scarlett continua deslocada e nervosa na segunda tentativa, mas consegue levar a apresentação até o final. Só não consegue se livrar da sensação aterrorizante de que decepcionou Rayna. A cena entre mestre e pupila foi muito bonita, e a veterana tratou de resgatar um pouco da auto-estima de Scarlett ao reafirmar o seu talento e o quanto acredita nela como artista.

Quem ficou contrariado com essa situação foi Deacon, que expressou toda a sua preocupação em uma conversa com Rayna, que discordou dele: “O aço é forjado em fogo”. Ao contrário de Deacon, que acha que esta hostilidade pode ser prejudicial à uma jovem artista, Rayna acredita que Scarlett deve enfrentar seu medo do palco, pois essa é a única maneira de ela conseguir realizar seu sonho.

“Nem todos são durões como você.” – Deacon

No segundo show de Luke, vemos uma Scarlett completamente diferente. Confiante, comandando o palco, dona de seus escassos 25 minutos de apresentação.  Deacon admite para Rayna que estava errado a respeito de Scarlett. O que ninguém viu – e eu não esperava! – foi vê-la falando ao telefone com sua mãe, largada na cama em posição fetal, completamente entregue à tristeza, chorando ao fim do episódio. Preocupante, para dizer o mínimo. Gosto muito da Scarlett e espero vê-la dando a volta por cima, pois talento não lhe falta. Espero também que Deacon perceba que sua sobrinha não está tão bem quanto parece. Mas, no fim das contas, acho que quem vai ajudá-la mesmo é Gunnar.

Depois daquele primeiro encontro meio constrangedor no ônibus da turnê, fiquei bastante feliz ao ver os dois se reaproximando. Quando Gunnar encontra dificuldades em escrever um novo hit para Luke Wheeler – com seus 30 milhões de discos vendidos e seu conselho de que “nem todos ficam famosos. Como cantores ou compositores” – é ela quem corre para socorrê-lo. O resultado é “Ball and Chain”, um dueto que Luke gostou tanto que cantou ao lado de Rayna em seu show. Arrisco dizer que a mágica de Gunnar e Scarlett como artistas acontece quando eles estão juntos, não necessariamente como um casal, mas como meros parceiros musicais. Arrisco ainda dizer que a solução para toda a insegurança de Scarlett no palco será ter Gunnar ao seu lado. Estou adorando esse arco e ansiosa para ver o que nos aguarda. Nashville só tem a ganhar com os dois juntos. Impressão minha ou aquele “quadrado amoroso” nonsense não fez a menor falta? Zoey who? (Aliás, Will e Layla também não deram as caras e não fizeram falta.)

E eis que Rayna – com a valiosa ajuda de Luke – encontra uma solução para seu impasse com Jeff e a Edgehill Records, ao propor que ele lance o novo dueto como música digital para aumentar as vendas trimestrais, desde que ele devolva as matrizes de seu novo álbum (e esqueça aquela ideia horrorosa de “Renascendo das Cinzas”!).

nashville - hanky panky woman

“Nada me daria tanto prazer quanto uma parceria de sucesso com você, Rayna!” – Jeff

Eu continuo sem saber muito bem o que achar do casal Rayna & Luke, mas parece que a nossa protagonista já caiu nas graças dele e está cada vez mais envolvida. Luke, inclusive, parece ser o exato oposto de Deacon em certos momentos, sempre sereno, seguro, compreensivo e dono dos melhores conselhos, mostrando a Rayna que ela pode contar com ele.

Teddy e Peggy… Ah, o que dizer desses dois? Apenas que cansei. A mentira de Peggy começa a cair por terra quando Teddy diz que quer ir com ela ao médico ver o bebê. Aí Nashville se transforma na mais canastrona das novelas mexicanas quando Peggy “passa mal” e usa o sangue de porco (???) que comprou para forjar um aborto. Really? Zzzzzz… O mais assustador é ver o quão genuína é a tristeza dela pela “perda” do bebê. Ou ela é uma excelente atriz, ou é apenas insana e psicótica mesmo. Não acredito nem por um segundo que aquilo tudo seja apenas insegurança em relação ao amor do marido. De qualquer forma, zzzzzzzzzzz… Teddy, meu querido: até quando?

E, para terminar: alguém mais ficou com a pulga atrás da orelha com Deacon? Primeiro, aquele diálogo misterioso com Luke, onde ele insinua que ambos deveriam estar dividindo o palco – “É uma pena o que aconteceu com a sua mão”. E depois, aquele diálogo com Scarlett:

“Eu arruinei todas as chances que tive de ser um artista solo.” – Deacon

“Você não morreu ainda.” – Scarlett

“Não morri, e não desisti.” – Deacon

Aí tem! E eu mal posso esperar para ver o retorno de Deacon! Como vocês acham que ele vai acontecer?

Essa semana não teremos episódio inédito, mas estarei de volta na semana que vem com mais uma review. Até lá!

PS: Mais uma semana sem Lamar. Quando teremos a oportunidade de vê-lo na cadeia? E o seu julgamento? Tantas perguntas ainda sem resposta…

Dê a sua opinião »

Trackback |
Deprecated: Function comments_rss_link is deprecated since version 2.5.0! Use post_comments_feed_link() instead. in /home1/telese04/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
RSS 2.0

  1. Paullo Kidmann - 14/12/2013

    Estou adorando ver Avery e Juliette juntos espero que isso dê em algo, como já comentei anteriormente ele a torna uma pessoa melhor…
    Esse Jeff é um nojento, está conseguindo ser muito mais nojento que o Marshell na temporada passada.
    Odeio a Scarlett, na primeira temporada tive alguns problemas com ela, mas nessa desde o inicio ela está me tirando do sério, ela tem tudo que alguém pode querer mas nunca é suficiente para ela, com o Avery era pq ela não a apoiava, com o Gunnar era pq ela estava cansada de algo que eu nem lembro, aí queria, cantar, agora não quer mais, aff oh pessoa mais detestável e eu não quero o Gunnar com ela, eu acho que o personagem do Gunnar está entrando em uma trajetória legal e todo mundo que entra em algum arco com a Scarlett fica chato então prefiro que ela fique só rsrsrsrsrs
    Concordo contigo sobre Rayna e Luke mas foi bem legal ver todo aquele flert no palco. Agora eu sou meio pé atrás com o Luke não acho ele confiável, prefiro o Liam.

  2. O TeleSéries nasceu em 2002 e fechou as portas em 2015. Temos nos esforçado para manter este conteúdo no ar ao longo dos anos. Infelizmente, por motivo de segurança, os comentários nos posts estão fechados. Obrigado pela compreensão!