Nashville – Don’t Open That Door

Data/Hora 29/10/2013, 10:28. Autor
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“Acho que está na hora do Jeff Fordham conhecer o lado Wyatt da Rayna James” – Rayna.

É exatamente neste clima de guerra que começa o quinto episódio desta segunda temporada de Nashville. Episódio fantástico, diga-se de passagem, e que merece a nota máxima, na minha humilde opinião.

Rayna, insatisfeita com o novo chefe da Edgehill Records e sua maneira um tanto escusa de lidar com os negócios, resolve arregaçar as mangas e correr atrás de sua independência. Acho que é seguro dizer que todos nós gritamos de pura frustração com a tela da TV quando vimos a nossa protagonista pedir socorro justo à seu pai para que ela possa pagar a multa de rescisão com a Edgehill e se tornar dona da própria carreira, da Highway 65, e de tudo mais que vem com esta nova responsabilidade. O preço a pagar? Vinte milhões de dólares, e Lamar como o principal investidor de seu novo selo. Essa é uma péssima ideia, sim ou com certeza? E nem precisamos esperar por outros episódios para falar “eu te avisei, Rayna”, não é mesmo?

“(…) o silêncio é a melhor proteção para você e sua família” – Procurador de Justiça.

Em seguida, vimos Tandy seguindo a orientação de seu advogado – mesmo sob seus tímidos protestos – e aceitando o pacto de silêncio proposto pelo Procurador de Justiça em troca de sua completa imunidade na investigação federal contra seu pai. Vimos também o quanto foi doloroso para ela manter esse segredo da Rayna quando esta lhe confidencia sobre seus planos de rescindir o contrato com a Edgehill com a ajuda financeira – essencial – do pai. Ela sabia que nada daquilo iria se concretizar, e foi bastante angustiante assistir o silêncio da personagem. Isso para não mencionar o envolvimento de Lamar na morte da mãe de ambas! Acho que este arco, apesar de nunca ter sido o de maior destaque da série, tem bastante potencial e, se bem desenvolvido, pode render ótimos momentos para Nashville.

 “Dói estar perto da música e não poder e não poder tocar” – Deacon.

“Nunca diga que a música acabou para você” – Rayna.

Deacon, ao que parece, está finalmente seguindo em frente, fazendo planos de ser sócio em uma loja de violões, e isso foi muito bacana de ver! Apesar de todos os erros e defeitos do personagem, acho impossível não torcer por ele. A cena com Rayna foi bastante tensa – e intensa! – e foi um alívio para os fãs do casal perceber o quanto eles ainda se importam um com o outro, mesmo apesar de tudo. Rayna falando para ele que esta é uma ótima oportunidade para que ele descubra realmente quem é sem um violão foi emocionante. Emocionante também vê-lo “flertando” com o piano de Scarlett, dando-se uma segunda chance.

A cena com Juliette também teve seu valor, e mais uma vez mostrou o lado humano da nossa antagonista. Ela se preocupa com Deacon, e foi reconfortante para ele vê-la tentando ajudá-lo a se reerguer, de uma forma ou de outra. Será que teremos um novo pianista ou um novo diretor musical na série?

E, já que o assunto é emoção, como não mencionar a linda música cantada por Scarlett e Deacon ao final do episódio? Acho que todos nós podemos ficar tranquilos, pois, ainda que a produção musical de Nashville tenha mudado nesta temporada, a qualidade dos números musicais continua excelente. Com quanto talento somos presenteados a cada episódio!

E, por falar na parte propriamente musical do episódio, vimos uma improvável porém deliciosa parceria entre Gunnar e Avery. Quem diria? Os dois, sentindo falta de um vocal feminino em sua nova composição, tem a ideia de chamar Zoey – a melhor amiga de Scarlett – para desempenhar este papel. E aqui devo confessar: a música é linda e Zoey tem uma bela voz, mas… Não dei a mínima para este novo casal Gunnar & Zoey. E vocês? Acham que Scarlett ficará magoada ao ver a melhor amiga com seu ex-namorado? E o que acham desta parceria entre Gunnar e Avery?

“Eu só quero ser eu mesma” – Scarlett.

Confesso que eu sempre achei que Scarlett seria mesmo engolida pela indústria da música – ela é muito doce, muito ingênua, e, como ficou claro, não sabe lidar com o glamour e todo o resto que inevitavelmente virá com uma carreira musical de sucesso. Eu não esperava nada diferente dela. Por isso achei bastante corajoso de sua parte decidir, contra os conselhos da Edgehill, e para a fúria do inescrupuloso Jeff Fordham, “ser ela mesma” em seu primeiro tapete vermelho. O resultado foi desastroso, claro, mas serviu para nos mostrar que Layla, ao contrário de Scarlett, não é nada ingênua e sabe muito bem a que veio, mesmo que isso signifique que ela tenha que passar por cima de Scarlett e de quem mais cruzar o seu caminho. Será que temos uma nova Juliette em formação? Will, por outro lado, já percebeu as segundas intenções da nova estrela da música country e não mediu palavras ao tirar satisfação com a moça.

“Um fato sobre os erros de novato, Will, é que quanto mais você os comete, por mais tempo permanece novato” – Jeff Fordham.

Will precisa se provar para Jeff novamente, após o fiasco com a música de Gunnar. E a chantagem de Juliette – sempre ela! – veio bem a calhar e agiu em seu favor. Will, batizado pelo próprio como o “novo Luke Wheeler”, sairá em turnê com Juliette e Layla, e eu mal posso esperar para ver o que vai sair da união destas três personalidades geniosas! Ainda mais se considerarmos que, a partir de agora, para todos os efeitos, ele e Layla são um casal.

Entretanto, o auge do episódio foi ver Rayna nos palcos e cantando como nunca novamente. Após anunciar a indicação da Juliette ao Grand Ole Opry – e a Ms. Barnes pareceu genuinamente comovida, quem diria? –, Rayna é surpreendida com um pedido para cantar. Visivelmente apavorada com a possibilidade, ela fica sem escolha: começa a entoar Best Songs assim, insegura, deixando o público levar a canção, e quando menos se esperou, soltou sua linda voz… e foi como se ela nunca tivesse parado de cantar! Aplausos para a Connie Britton, porque a sua atuação foi impecável e muito emocionante. Sentimos a emoção da Rayna ao perceber que sua voz ainda estava ali, e sentimos seu alívio através de suas lágrimas.

Menção honrosa para a Juliette, claro, dizendo que Rayna estava “acabando com o seu momento”. Como não dar uma boa risada com esta criatura?

Foi o Teddy!” – Lamar.

Lamar, antes de seu mundo cair, vai até a prefeitura para uma reunião com Teddy, e propõe patrocinar um evento cultural numa tentativa frustrada de restabelecer o laço das Indústrias Wyatt com a cidade. A atitude hostil de Teddy, como vimos no fim do episódio, ainda vai lhe trazer muitos problemas, já que Lamar acredita piamente que foi ele quem o denunciou.


“Eu não poderia estar mais orgulhoso de fazer parte do próximo capítulo da carreira dela” – Lamar.

E é exatamente neste momento que Lamar é merecidamente preso por incríveis 22 acusações de todo o tipo de crime do colarinho branco – com a preciosa ajuda de Tandy –, e teve todos os seus bens congelados até o seu julgamento. E agora, Rayna?

“Estou cheia” – Rayna.

Depois da acirrada discussão que teve com Jeff e a sua ameaça de rescindir o contrato com a Edgehill, como Rayna lidará com essa nova situação? Papai certamente não poderá mais ajudá-la de dentro de sua cela, então só podemos presumir que ela terá de engolir o seu orgulho e trabalhar com Jeff e seu caráter duvidoso por mais algum tempo.

Eu gostei muito deste episódio – assim como o da semana passada – e acho que, a partir de agora, Nashville tem tudo para ter uma excelente segunda temporada, apesar de seu início um tanto quanto lento. Espero também que, com isso, a série aumente sua audiência que vem em franca queda já há algum tempo. Tudo depende de como os roteiristas trabalharão estes arcos, mas eles tem um enorme potencial.

Senti falta apenas da presença de Maddie e da continuidade à sua história, mas, dado o destaque que teve no último episódio, isso é perfeitamente perdoável. Aliás, vale dizer que eu sempre sinto falta das “Stella sisters” (Lennon Stella e Maisy Stella, Maddie e Daphne na série, respectivamente) quando elas não aparecem, pois acho que as duas são absurdamente talentosas. Espero ansiosamente pelo dia em que as meninas poderão explorar mais o seu lado musical na série. Por outro lado, a quase ausência de Teddy e Peggy (com sua falsa gravidez) não fizeram falta nenhuma, concordam?

Pra terminar, gostaria apenas de dizer que, a partir de agora, eu sou a responsável pelas reviews de Nashville, já que a Gabriela Assmann teve de se afastar momentaneamente do posto por motivos pessoais. Espero fazer jus às suas reviews, minha xará!

Até a semana que vem!

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  1. Gabi Assmann - 30/10/2013

    Gabi, adorei a review e concordo contigo sobre ter sido um episódio ótimo! Eu que estava desanimada com Nashville acho que os dois últimos episódios voltaram a repetir os melhores momentos da primeira temporada.
    O melhor momento do episódio foi sem dúvida a Rayna voltando a cantar e a plateia indo com ela. Chorei! E volto a reivindicar um Emmy pra Connie.
    Tava feliz com a possibilidade dela se libertar da Edgehill 🙁
    Tenho certeza que ‘minha série’ tá em boas mãos :))

  2. Maria Clara Lima - 31/10/2013

    Cooooooooooonniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiie

  3. Paullo Kidmann - 14/12/2013

    Adorei a Review e concordamos em quase tudo, Nashville só está melhorando…
    Com a parte da produção musical, realmente continua boa, mas temporada passada foi muito melhor na minha opinião, sem falar que também tinha muito mais música…
    Quando a Rayna tava no palco fiquei aflito, foi uma cena angustiante e linda ao mesmo tempo, foi perfeito ver a Rayna se superando e que atuação da Connie <3
    Nashville é perfeita gente o problema é que não tem uma audiência paciente, pois na primeira temporada foi a mesma coisa, teve um piloto que prometeu e os episódios que sucederam foram fracos até o ponto que começou a melhorar e nos deu uma season finale emocionante e chocante e essa temporada vai ser do mesmo jeito…Isso é FATO!

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