Matt Smith se despediu de ‘Doctor Who’ neste Natal. Confira os melhores momentos dele como o “Doctor”!

Data/Hora 25/12/2013, 20:40. Autor
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“And now it’s time for one last bow, like all your other selves. Eleven’s hour is over now. The clock’s striking twelves.”

E, mais uma vez, chega um dos momentos mais difíceis para os Whovians, como são conhecidos os fiéis e apaixonados espectadores de Doctor Who: a regeneração. É que, de tempos em tempos, temos que nos preparar para dizer adeus a uma encarnação do Doctor e dar “Olá” para a próxima. Isso já faz parte do cotidiano dos fãs. O problema é quando o Doctor em questão, que está indo embora, é o seu Doctor preferido, o que é o caso de muitos Whovians que precisam dizer adeus ao magnífico 11th Doctor, interpretado brilhantemente por Matt Smith.

Ele estava na série desde 2010 e se despediu hoje, no tradicional episódio natalino do programa, intitulado The Time of the Doctor (Peter Capaldi, de 55 anos, é seu sucessor).

Para homenagear esse ator estupendamente talentoso, preparamos um especial com os seus melhores momentos como o Raggedy Doctor, dono da Bowtie e do Fez. Uma pequena homenagem aos 4 maravilhosos anos em que ele nos presenteou com sua performance memorável na série. Separamos 10 momentos, alguns muito engraçados, outros muito tristes, mas todos, sem dúvida nenhuma, brilhantes. Confiram abaixo os melhores momentos de Matt Smith como o Doctor. GERONIMOOO!!!

 

“Legs! I still got legs! Good!” (The End of Time Part II)

Matt entrou para o elenco de Doctor Who como o “azarão”. Além de ser o ator mais jovem a interpretar o famoso Time Lord (26 anos na época), ele ainda tinha a difícil tarefa de substituir ninguém menos do que David Tennant e seu 10th Doctor, considerado ainda hoje, o melhor Doctor de todos os tempos. Era muita responsabilidade para um ator tão jovem; mas não é qualquer ator de que estamos falando e, sim, Matt Smith, um achado britânico. Logo em sua primeira cena, quando ainda estávamos em prantos pelo adeus do 10th, somos bombardeados com sua sagacidade e seu talento, e ele ainda consegue lançar de primeira uma das catch phrases mais amadas de toda a série: Geronimo!

“I have lost things you will never understand!” (The Rings of Akhaten)

Um dos melhores episódios da nova série, The Rings of Akhaten mostra uma batalha de vontades quando o Doctor de Matt Smith deve enfrentar uma entidade-do-tamanho-e-forma-de-um-planeta tida como deus que se alimenta de memórias. Bem, quem tem mais memórias do que o nosso Time Lord milenar favorito? E é com suas memórias, suas perdas, suas lágrimas e seus risos, acumulados em seus dois corações por tanto tempo que o Doctor, em um monólogo de arrepiar, alimenta o parasita até que ele morra. Só vendo o vídeo para entender o por que de Matt Smith ser um ator tão incrível.

“I know what I need. I need, I need, I need… Fish Fingers and Custard!” (The Eleventh Hour)

Em seu episódio oficial de estréia, The Eleventh Hour (o preferido de Steven Moffat, showrunner da série), o 11th Doctor encontra a pequena Amelia Pond ainda se adaptando ao seu novo corpo, e como ele mesmo disse: “New mouth, new rules”. O apetite do Raggedy Man é, no mínimo, peculiar. Segundo sua boca excêntrica, iogurte é apenas uma coisa com pedaços dentro, bacon é veneno, feijões são do mal (“Bad bad beans”) e pães com manteiga devem ficar fora da casa. Mas tem um prato que ele simplesmente ama: Fish Fingers & Custard (empanados de peixe com creme de baunilha. Sim, baunilha). Um aperetivo louco para um Doctor ainda mais louco. Uma cena digna de aplausos.

“Come along, Pond, please!” (The Angels Take Manhattan)

O último adeus de Amelia Pond foi cruel para muitos, mas para o Doctor… bem, para ele foi especialmente amargo. Depois de um episódio onde nos sentimos – quase o tempo todo – como numa montanha-russa (eles vão viver! Eles vão morrer!), o ending do episódio foi de partir o coração. Não bastasse o Rory (que cresceu tanto em meu conceito depois do Arco de Pandorica) ter ficado, para sempre, inacessível para o Raggedy Man, Amy tem de sacrificar também sua amizade para ficar com seu marido… Suficiente para fazer você chorar? Não? Bem, ela também precisa se despedir de sua filha, Melody Pond (a.k.a. River Song) para sempre.

 

“Bowties are cool.” “Fezzes are cool.” “Stetsons are cool.” (Vários episódios)

Uma das marcas registradas de Matt Smith e seu Doctor com certeza é o vestuário. Com um figurino único, o 11th Doctor transformou vários acessórios considerados “bregas” e “ultrapassados” peças essenciais no guarda-roupa de qualquer Whovian, e os três principais items dessa lista são a Bowtie (gravata-borboleta), o Fez (barrete árabe) e o Stetson (um tipo de chapéu de cowboy). Matt usou esses acessórios com um estilo incomparável, e fez deles os acessórios mais “cool” do mundo. Ou seja: Matt Smith is cool!

“Alive isn’t sad…” (The Doctor’s Wife)

O Doctor encontra o verdadeiro e eterno amor de suas vidas. Rose? Nah. Time and Relative Dimensions in Space. T.A.R.D.I.S, para os íntimos. Ao longo do episódio, a única companion que nunca é substituída recebe uma nova embalagem, uma humana. Idris, a mulher que recebe a matrix da Máquina, se torna completamente irresistível e um dos principais personagens criados na nova série. Obviamente, como um episódio escrito por Gaiman, The Doctor’s Wife teve aquele quê de “Wow, isso não faz muito sentido, mas é incrível!” e, com alguns toques de Moffat, Idris morre. E é com o resto de energia do corpo de Idris que a T.A.R.D.I.S. consegue dar seu último olá ao homem que a roubou (ou foi roubado por ela).

“Hello, Stonehenge!” (The Pandorica Opens)

Stonehenge nunca mais foi a mesma depois desse que é um dos discursos mais épicos de Matt Smith como Doctor. Com todos os seus inimigos famosos rodeando o monumento histórico em busca da Pandorica (uma caixa gigante que continha o ser mais perigoso do universo), o 11th Doctor dá as caras para defendê-la e deixa bem claro com quem eles vão estar se metendo se tentarem tirar a Pandorica dele, e coloca todos para correr. Um dos momentos mas badass de Matt Smith de todos os tempos.

“We’re all stories in the end… Just make it a good one, eh? (The Big Bang)

O último episódio da quinta temporada nos deixou com medo de perder os Ponds cedo demais. Depois de consertada a rachadura no espaço-tempo, o Doctor retorna à pequena Amelia, que o espera voltar de seus “cinco minutos fora”, dormindo, sozinha, de noite, do lado de fora de sua casa e a resgata, colocando-a na cama. É nesse momento que, em um monólogo de quatro minutos, Matt Smith mostra que ele não só é capaz de ser um bom Doctor, como também que ele cresceu enormemente no papel. É a despedida dele, arriscando-se apagar para sempre da história do universo, disposto a tudo para arrumar as coisas, somado à atuação impecável de Smith, que faz esse momento tão singelo, cheio de alegria e tristeza, ser memorável para todos que acompanharam de perto essa história se desenrolar.

“Doctor Song, you’ve got that face on again…” (The Impossible Astrounaut, The Day of The Moon e The Wedding of River Song)

Como fazer uma lista com os melhores momentos de Matt Smith sem incluir os flertes com sua esposa, River Song? Desde a primeira vez em que se encontraram os dois tiveram aquele sex appeal no ar, e nestes episódios (especialmente em seu casamento), o sex appeal foi à loucura! A química entre os dois é quase palpável de tão nítida. E o mais interessante é que Alex Kingston (intérprete de River) tem 20 anos a mais que Matt, mas na série ele é séculos mais velho que ela, o que gera um contraste simplesmente épico. Sem dúvida nenhuma, todos sentirão muita falta de ver esses dois pombinhos in love.

“I know where I’m going…” (The Day of The Doctor)

O especial de Cinquenta Anos (com letras maiúsculas, sim, porque não é qualquer seriado que completa meio século de vida com toda essa energia) não podia faltar nesse especial. O Doctor descobre que a pintura na qual o episódio gira em torno não se chama “No More” ou “Gallifrey Falls” e sim “Gallifrey Falls No More”. Seu planeta está vivo, preso em um universo de bolso. E isso dá um novo gás à série. Ele não mais viajará apenas sem rumo. Ele tem um objetivo. Encontrar sua casa.

 

É claro que faltaram muitos outros momentos fantásticos do nosso querido Matt, mas listas sempre ficam com alguma coisa faltando. Se sentiram falta de algum momento específico comentem, para que possamos relembrar essa época tão linda que foi a era de Matt Smith em Doctor Who.

É muito difícil dizer adeus a esse personagem que tanto nos encantou e nos alegrou, mas como ele mesmo disse na série: “Everything’s got to end sometime, otherwise nothing would ever get started” (“Tudo tem que terminar alguma hora, caso contrário, nada nunca começaria”, na tradução literal), e é com esse pensamento animador e otimista que dizemos: Goodbye, Raggedy Man. And Thank you for being so cool. We love you. Geronimo!!!

 

# Agradecimentos especiais ao hiper cool colaborador do Teleséries Vinicius De Freitas Santos, que me ajudou a montar essa listinha (you’re awesome man).

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  1. biancavani - 26/12/2013

    Bela escolha dos momentos altíssimos de Matt, e haveria ainda tantos outros… Foi uma Era maravilhosa, com histórias fantásticas. E agora temos outra de mesma magnitude pela frente – como é bom ser whovian!

    Foi lindo a cena em que Amy aparece, e, de resto, toda a fala de despedida. Nós também, quando virmos todos os ulteriores Doctors, nunca nos esqueceremos de que Matt foi um deles.

  2. Denise - 26/12/2013

    Fantastico artigo, me emocionei novamente.

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