Leverage – The White Rabbit Job

Data/Hora 10/12/2012, 13:28. Autor
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Logo após voltar do hiato com o episódio The Low Low Price Job, o produtor executivo de Leverage, Dean Devlin, deu uma declaração em que afirma que não está contando com a renovação da série para uma sexta temporada e por isso esses últimos episódios do quinto ano de Leverage estão sendo produzidos para serem os últimos da série. Devlin ainda prometeu fazer uma series/season finale digna para o seriado. No entanto, enquanto o cancelamento não se confirma ou uma renovação milagrosa não acontece, a equipe de Leverage continua resolvendo os possíveis últimos casos do grupo.

Em The White Rabbit Job, a equipe de Nate se depara com um caso bem diferente do que é acostumado a lidar. Dessa vez eles não precisam destruir alguém e sim tentar modificar essa pessoa, transformá-la em quem ela era anos antes. O personagem do caso é Charles Dodgson, dono da Dodgson Energetics (DE), empresa de Oxford que fazia baterias para aviões militares, híbridos e laptops, mas que nos últimos anos vem fechando setores e demitindo pessoas sem causa conhecida. Quem vai em busca da ajuda da equipe de Leverage é um dos funcionários de Charles, Alex.

Nate aceita o serviço, mas deixa Hardison enlouquecido com a ideia. A equipe de Leverage precisa nada mais, nada menos, que roubar um sonho. Para ter sucesso no job eles precisam aplicar o golpe conhecido como White Rabbit: entrar na mente de uma pessoa e mudá-la. A história toda lembra um pouco do filme A Origem, de Christopher Nolan. Todos embarcam no job liderados por Sophie, que segundo Nate, já havia tido sucesso realizando um golpe desse tipo.

Com a ajuda de psicotrópicos que Eliot trouxe uma vez de Bogotá, Deus sabe o que ele estava fazendo lá, não foi difícil levar Charles para um mundo de sonhos. Ainda mais que Hardison descobriu que o dono da DE não dirige, sofre de ataques de pânico e faz terapia ocupacional. A partir daí não foi difícil colocar Eliot como seu motorista e substituir seu terapeuta por Sophie. A equipe de Leverage consegue levar Charles para uma viagem nos próprios sonhos, só que tudo foi criado virtualmente por Hardison.

No entanto, nesta quinta temporada o que mais acontece com a equipe de Leverage é o primeiro tiro sair pela culatra e eles terem que refazer todo o plano inicial. A primeira ideia era fazer Charles reabrir a porta do setor de Pesquisa e Desenvolvimento e com isso reviver as memórias de seus antigos projetos e assim despertar a vontade de voltar a crescer com a empresa. Achei graça quando foi Parker quem percebeu que só isso não resolveria o problema, mas Nate não notou a intervenção sutil de Parker e continuou com a ideia inicial. Mesmo não sendo a especialista em pessoas a ladra percebeu que o modo como estavam lidando com Charles não funcionava e chegou a se irritar, o que no final acabou levando à solução do caso. Parker é fantástica, sempre tem uma cena triunfal e nesse episódio foi o passeio dela com a bateria: “Vou levar a bateria para caminhar, ela precisa dar uma saída”. Ri muito.

Como Parker vinha percebendo as coisas começam a sair do controle e Sophie admite nunca ter conseguido concluir o White Rabbit, pois golpistas veteranos começaram a cometer erros infantis e a equipe passou a discutir. Então Nate tem uma daquelas luzes que iluminam sua mente e percebe que o verdadeiro problema de Charles era a culpa que sentia pela morte de uma prima que fora muito próxima, chamada Paciente, e que da altura da sua drogadição ele estava confundindo com Parker.

The White Rabbit Job acompanhou o ritmo de Charles e foi um pouco sonolento. Valeu a cena de luta de Eliot quase no final do episódio, eu estava com saudades dele socando uma meia dúzia de homens maus em poucos minutos. Também não podemos esquecer da memorável participação do guardinha da DE apontando a arma para o Eliot. Engraçadíssimo.

Quem solucionou o caso foi a personagem mais improvável em um caso tão emocional e pessoal como esse: Parker. Mas quem acompanha a série precisa concordar que apesar da sua especialidade não ser lidar com pessoas, Parker cresceu muito nesses anos com a equipe de Nate, teve aulas com Sophie e enfrentou situações muito mais complexas que as encontradas em The White Rabbit Job.

Apesar do episódio dessa semana não ser dos melhores, o nível tende a subir muito no final dessa temporada (ou da série?). Nós sabemos que Leverage pode atingir um alto nível de excelência, a Summer Finale deste ano foi genial e agora o produtor executivo já prometeu um encerramento em alto estilo. Para aqueles que ainda querem ter a esperança de que Leverage possa ser renovada é só lembrar  que no final da primeira temporada a equipe se separou, como se fosse finalizar a série caso ela não fosse renovada. Nate reuniu a equipe no retorno, na premiere da segunda temporada. Esperança ainda existe, afinal, Nate, Parker, Eliot, Sophie e Hardison nos ensinaram que com união e superação nada é impossível.

Um grande PS

Na review do episódio anterior os leitores comentaram como o cabelo de Eliot tinha crescido em relação ao episódio que foi ao ar na Summer Finale do seriado. Eu realmente me perdi no cabelo dele e não prestei atenção nesse detalhe, mas agora prestei muita atenção em cabelos e queria lembrar como o Nate com cabelo mais curto fica muito melhor. Voltando ao batedor, Eliot segue com o cabelo comprido neste episódio e achei engraçado que os dois jobs não se passam em Portland. Me pareceu que os episódios foram feitos para serem “avulsos” e encaixados em qualquer momento da temporada, ou foram mudados de ordem depois de gravados. Pode ser esse o motivo da falha de continuidade no corte de cabelo. Enfim, são só suposições, mas que valem a reflexão.

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  1. coelho rebelde - 20/12/2012

    Gostei do episodio engraçado e emotivo, tbm gostei do protagonista desse job a cena do telhado ele fez muito bem na minha modesta opinião.

    OBS:

    1- Amo ver o Eliot batendo nos caras maus,ele faz parecer muito facil.

    2-Amo as discusões do Eliot com o Hardison,coisa de irmãos 🙂

    3-Amo kuando o passado TOP SECRET do Eliot aparece,mesmo k só por uns segundos.

    4-Amo o Eliot,acho k isso já deu pra perceber né kkk…

    5-Amo o Hardison ser um super genio e a Parker ñ saber lidar muito bem com as pessoas fora do seu grupo.

    6-Amo o casal Hardison/Parker.

    7-Se Leverage fosse Matrix e o Eliot fosse o Morpheu sera k o Neil teria coragem pra encarar os psicotrópicos do Eliot?

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