Last Resort – Another Fine Navy


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A única maneira que consigo encontrar para descrever esse episódio de Last Resort é que foi bom, porém não fez muito sentido. Another Fine Navy parece ter vindo do nada. Agora resta saber se irá para o nada ou se fará algum sentido daqui pra frente.

Comecei achando que a série tinha sido cancelada e como eu tava meio por fora do mundo não tava sabendo. Era a única maneira de explicar toda aquela mortandade. E como só Sam aparecia, eu achei que ele ia contar o fim da história. Mas para minha felicidade eu estava equivocada.

Embora eles tenham tido a preocupação de explicar a droga usada e a maneira como ela age – para que não ficasse surreal demais – eu achei aquilo tudo um tanto quanto bizarro. Mas mesclando com essa bizarrice tivemos alguns momentos interessantes e até bem bonitos. Foi muito emocionante a cena do Capitão Chaplin tendo alucinações com seu pequeno filho. Confesso que fiquei emocionada e angustiada. Eu estava com a clara sensação de que ele morreria, até ser resgatado por alguém que não pode ser muito bem classificado como bondoso. A pessoa salvou a vida do capitão, mas roubou a chave que permite com que o submarino lance mísseis. Quem será que está por trás disso? Por que a pessoa não se interessou em matar todos de uma vez? Será que são as mesmas pessoas que estão por trás do envenenamento da água? Eu senti que o assistente da Sophie tá fazendo jogo duplo. Acho que o espião – já descoberto pelo Chaplin – é ele.

Já as alucinações do Sam achei meio sem noção. Senti que foi só um motivo que os roteiristas arrumaram para ele dar o primeiro beijo em Sophie. Além do que, o fato de as câmeras terem gravado é só pra ela ter a certeza do que ocorreu e ficar atucanada pensando nisso. Acho os dois fofos e já to shippando.

Porém, o que mais me incomodou em Another Fine Navy, disparado, foi o fato de nada parecer fazer sentido. Parece que tudo que aconteceu não significa nada para a trama. Quem são aqueles caras que apareceram do nada para envenenar a água? Eles vieram a mando de quem? A única coisa que se sabe é que eles, aparentemente, tem ligação com os SEALS, mas nada além disso.

Um dos maiores méritos que Last Resort vinha tendo até aqui era conseguir articular brilhantemente as tramas diversas. Então, nesse episódio fiquei incomodada com o fato de não haver nenhuma menção ao que estava ocorrendo em Washington – exceto a foto de Christine abraçada no espião. Justamente em Washington que as coisas poderiam se desenrolar e fazer a trama andar, mas agora a trama fica estagnada pelo menos até o próximo episódio.

Espero que semana que vem a trama volte a ter o ritmo que vinha tendo e que as coisas voltem a se articular para resolver as dúvidas acerca de tantas conspirações. Uma série que ainda nem garantiu uma temporada completa não pode se dar ao luxo de fazer um episódio sem sentido, ainda que ele tenha sido bom.

PS: James tendo um papel cada vez mais importante na trama, como apostei desde o começo. Ele ainda vai render.

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  1. biancavani - 13/11/2012

    Quanto a mim, amei o episódio. Assisti no chão, para não ficar caindo do sofá, santo Deus, como foi tenso!

    Bem, Gabriela, eu entendi que aqueles malditos que envenenaram a água fizeram isso para criar toda aquela desgraceira e roubar a chave de ligar os misseis. E, uau, tem um traidor entre eles! Também agora consegui entender melhor onde é que se encaixam os Seals na história do Paquistão.

    Sim, foram alucinações demais, tanto as do Sam quanto as do Chaplin, mas vá lá, conseguiram o efeito desejado: deixar a gente maximamente aflita (todos morrendo asfixiados e Chaplin parando para contar historinha para o garoto – fiquei sem unhas) e sem saber direito montar o quebra-cabeça, pois a história não foi contada linearmente.

    Adorei o “dono” da ilha perder a prepotência, e próximo epi vamos nos deleitar vendo aquele outro maldito ser torturado!

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