TeleSéries
Lá Fora: o especial de Natal de Doctor Who e as finales de The Closer, Misfits e Spooks
28/12/2009, 11:54. Redação TeleSéries
Spoilers
Doctor Who, Men of a Certain Age, Misfits, Scrubs, Spooks, The Closer
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Estamos naquela época do ano em que o melhor a se fazer, até por falta de opção, é colocar em dia séries atrasadas ou ainda ir atrás de uma série nova ou trocar os torrents pelos DVDs que por ventura vieram parar embaixo da árvore de Natal. As coisas estão paradas, sim, mas a gente encontrou algumas boas atrações inéditas para comentar com vocês.
Por exemplo, já está virando tradição na Inglaterra, desde 2005, assistir ao especial de Natal de Doctor Who na BBC – assim como já está virando tradição aqui entre nós ler os comentários da Mica sobre estes episódios. E, ainda do Reino Unido, trazemos resenhas da season finales de Misfits e Spooks (Dupla Identidade).
Da América do Norte, chega o último episódio da quinta temporada de The Closer. E ainda textos sobre a criticada temporada de Scrubs e da elogiada Men of a Certain Age. Confira a seguir, deixe seu comment e… nos vemos em 2010!
Doctor Who: The End of Time: Part One (Especial de Natal)
Exibição: 25/12/2009
MVP: David Tennant e John Simm
Este ano miraculosamente consegui assistir o especial de Natal exatamente no Natal. O prazer não tem preço. E o episódio valeu a pena, apesar de todas as doidices do roteiro de Russell T. Davies e graças a sempre confiável direção de Euros Lyn.
Gallifrey e os Time Lords (Timothy Dalton, quem diria!) estão de volta. Como? Por que? (não que eu esteja reclamando…) E o Mestre? Se ele pretendia voltar à vida, por que o infeliz não regenerou quando o Doutor pediu? Só para contrariar o arquiinimigo? E por falar em sua volta à vida, fiquei decepcionada com o papel da Lucy. Eu esperava um retorno triunfante do casal. Achava muito legal o Mestre e sua companheira, mas do jeito que as coisas ficaram, a coitada da Lucy só conseguiu piorar ainda mais as coisas. Não apenas trouxe de volta à vida um Mestre incompleto, mas acabou sendo o motivo do Time Lord precisar do acesso ao tal portal e assim se completar, e mais, ‘curar’ toda a humanidade transformando-a nele mesmo (meio que me fez lembrar de Empy Child, episódio em que a nave enfermeira acabou transformando os seres humanos em meninos de máscara em busca da mãe).
Seja como for, as coisas não vão bem para o nosso Doutor. Ele sabe que vai morrer, Wilfred é provavelmente o único humano da Terra (se é que ele é realmente humano) que permaneceu como ele mesmo (bom, imagino que tenha a Torchwood, Sarah Jane e Mickey, mas nada sei sobre eles ainda), e mais importante de tudo, Donna recobrou sua memória (o que para ela é desastroso, mas para mim é fantástico, porque eu amo a Donna e é sempre uma lufada de ar fresco vê-la nos episódios).
E cá entre nós, chorei durante a conversa do Doutor e de Wilfred na cafeteria. Agora estou contando os dias para o especial de Ano Novo, o último de David Tennant. Não sei o que é mais forte dentro de mim: a tristeza de ver o Décimo Doutor partir, ou a emoção e ansiedade de ver as aventuras do Décimo Primeiro. (Mica)
Spooks: Episódio 8 (8×08)
Exibição: 23/12/2009
MVP: Peter Firth e Nicola Walker
O episódio começa com um submarino indiano adentrando o mar territorial paquistanês e sendo capturado. A tensão cresce entre os dois países, uma vez que o governo indiano exige a libertação da tripulação sob pena de apelar para ações mais drásticas. Harry não vê esse evento como algo aleatório e já desconfia da ação do grupo Nightingale. O embate Índia/Paquistão, a possibilidade de estourar uma guerra nuclear, a conspiração dentro dos serviços de inteligência: ingredientes para um bom finale, mas não foi o que aconteceu. O desfecho foi morno, o que infelizmente não destoou da temporada como um todo. Confesso que esperava muito mais.
Se por um lado a trama principal e suas subtramas tiveram seus desfechos, por outro nenhum deles foi, a meu ver, satisfatório. Nightingale foi uma versão requentada da trama da Yalta. Todo o “affair” Sarah/Lucas não me convenceu; talvez porque nunca tenha acreditado nos dois como um casal. Seria muito mais interessante se Sarah fosse um personagem com algum carisma e cuja traição causasse um impacto maior – algo comparado com a revelação de Nina Myers como traidora em 24 Horas. Sarah entrou e saiu da série sem causar grande impressão. Até sua morte foi banal. Valeu só pela cena em que Ros sai no braço com ela. Outro evento curioso foi ver Ruth indo a campo – definitivamente Harry precisa recrutar novos agentes. Apesar do susto ela escapou ilesa. E foi legal vê-la tentando tranqüilizar Tariq, que tem parentes na Índia, ao vê-lo apreensivo frente à possibilidade de uma guerra. E, a melhor de todas, que deu a Peter Firth e Nicola Walker o destaque desta semana: a conversa de Harry e Ruth no telhado da Thames House. Nessa breve troca de palavras deu para ver que Ruth fez muita falta ao Grid e que Harry é, sem dúvida, o coração da série.
A temporada termina e deixa no ar o destino de Ros, que ainda estava dentro do prédio quando a bomba explodiu. Ainda não há confirmação oficial de que haverá uma nova temporada – apesar das informações que circulam pela internet nas comunidades de fãs da série e de entrevistas concedidas por alguns integrantes do elenco. Só resta esperar. (Patricia Emy)
The Closer: Dead Man’s Hand (5×15)
Data de Exibição: 21/12/2009
MVP: Kyra Sedgwick, Mary McDonnell e J. K. Simmons
Esses três últimos episódios dessa quinta temporada mostraram o porquê de The Closer ser a melhor série policial no ar atualmente. Nada de roteiros mirabolantes, efeitos especiais ou uma obsessão pelo realismo, apenas a sinceridade com a qual a série é levada.
A maioria dos casos termina com Brenda conseguindo uma confissão, mas claro, isso só acontece quando ela tem certeza (com provas físicas) de que a pessoa realmente é a culpada, então foi realmente interessante ela desde o começo não acreditar na vítima e usar o que tinha em mãos.
A cena com Brenda e Sharon interrogando o policial e a vítima está entre uma das melhores da série, e com certeza da TV no geral, pois Mary McDonnell e Kyra Sedgwick juntas, não tem como ficar melhor que isso.
Por fim, é sempre bom perceber que os roteiristas não têm a necessidade de arrastar certas histórias para outras temporadas, principalmente com casos, a única coisa que fica é a vida pessoal de Brenda, que ao contrário dos casos, é sempre desenvolvida e pode ser trabalhada por episódios e temporadas, o que faz muito sentido.
Então, o grande problema é ter que esperar até o segundo semestre de 2010 para a sexta temporada. (Lucas Bonini)
Misfits: Episódio 6 (1×06)
Data de Exibição: 17/12/2009
MVP: n/a
Com um episódio mais do que espetacular, Misfits encerra sua curta temporada de forma digna, deixando até os mais desacreditados com vontade de conferir o episódio. Depois do supervisor possuído alguns poderiam pensar que seria difícil aparecer algo mas ameaçador; mas o que me dizem de um mundo infectado pelo vírus da pureza e das boas intenções, transformando boa parte da cidade em zumbis em busca de salvação?
Como já vem se tornando comum quando o assunto é Misfits, o tema do episódio parecia ser tão bizarro que ficou até difícil acreditar como toda a trama conseguiu se desenvolver de forma tão estável e surpreendente. Tenho achado brilhante essa sacada dos roteiristas em sempre nos enganar com as inferências que fazemos ao vermos aos promos.
Enfim, surpreendentemente afiado é a forma com que Misfits se despede nesta temporada: houve a revelação do poder do Nathan, Simon mantendo segredo quanto ao assassinato da Sally e o surgimento de um personagem misterioso (que acredito ser o garoto morto no Piloto). Com uma crítica bastante positiva, a série conseguiu garantir uma segunda temporada, mais do que bem vinda e merecida diga-se de passagem. (Henry Akashi)
Scrubs: Our Mysteries (9×05)
Exibição: 22/12/2009
MVP: John C. McGinley e Zach Braff
Em seu último dia como professor (isso chegou a ser mencionado antes?!), J.D. faz de tudo pra ser o mais bem avaliado da universidade, mas um dos alunos o avaliou como inseguro e carente de aprovação. Irritado, começa com Turk uma investigação pra saber quem o “traiu”, até Dr. Cox admitir que ele mesmo escreveu a crítica como uma última lição ensinada à Dorian: eles não estão lá pra fazer amigos, mas pra formar médicos.
Enquanto isso, Denise confirma pra Drew que estão num relacionamento e Lucy teme não passar na prova prática de retirada de sangue. Ehr… Blá, blá, blá!
Gostei de um ou outro momento, Cox continua funcionando e algumas das frases de J.D. ainda me fazem rir alto, mas não dá mais pra seguir assim. Os novos médicos não são tão cativantes quanto os originais (exceção da australiana… aliás, cadê essa beldade hoje?), sinto muita falta de quem saiu e tirando J.D. e Cox, quem ficou não é mais o mesmo. Turk, por exemplo, infelizmente não tem mais relevância pra nada!
Só ligaram pro dinheiro na criação dessa temporada e em nenhum momento se pensou no legado da série, que depois de tanto sofrimento, nem sei se existe mais. E olha que o final da 8ª temporada quase resgatou isso… Agora é esperar pelo cancelamento de uma série que, contra reprises, consegue 3,5 milhões de telespectadores. (Thiago Sampaio)
Men of a Certain Age: Mind’s Eye (1×03)
Exibição: 21/12/2009
MVP: Andre Braugher, Scott Bakula e Braeden Lemasters
Mind’s Eye não tocou a fundo meu coração, não como os dois primeiros de Men of a Certain Age, mas a série ainda me encanta e ainda me dá aquela gostosa sensação de que tenho um tesouro secreto – aquele sentimento de que só eu estou assistindo e, quando o pessoal da nossa turma, como o Paulo Fiaes, descobrir a série, eu vou dizer “sim, e eu já sabia”.
O melhor de Mind’s Eye foi ver Terry posando de marido na open house do chefe e se deixando levar pelo sonho de ter uma família (na melhor performance de Scott Bakula até aqui). A trama de Owen, que para encontrar prazer no trabalho se torna o vendedor amigo, foi boa também, mas angustiante – minha vontade é de nunca mais entrar em uma revenda de automóvel na vida! Eu esperava mais era da trama da relação entre Joe e do filho. O garoto foi muito bem, mas a história foi fraca. Ainda assim, rendeu grandes diálogos, como a conversa de Joe com DaShaun, o funcionário garotão:
Como T.I. diz “quando você se torna um homem, você deixa de lado as coisas de criança”.
Joe:
É, é verdade – isto é da Bíblia.
Marcus:
Não, é T.I. – T.I. é um rapper. Você não conhece este tipo de coisa.
Pérolas de Men of a Certain Age. (Paulo Serpa Antunes)
Legenda:
MVP é a sigla Most Valuable Player, termo usado pela imprensa americana para indicar o melhor atleta em um evento esportivo. Foi adotada pelos fãs de seriados para indicar os atores que tiveram a melhor performance em um determinado episódio.
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O que eu mais gostei, Paty, é que esse ano conseguimos cobrir TODOS os episódios de Spooks ^_^.
Ainda não vi o último…só depois de voltar da viagem de ano novo, mas estou ansiosa.
De resto, bom, de resto aqui eu só assisti Doctor Who mesmo, então sem maiores comentários.
Mica,
Adorei sua review de Doctor Who, não tive tempo de assistir inteiro mas dei uma olhada, estava super curiosa….eu também chorei assistindo, como este seriado é maravilhoso!!! obrigada por comentar ele aqui:)
Patricia,
Obrigada pelas informações de Spooks, eu baixei mas não deu tempo de ver também….e fantástico comentarem sempre sobre Spooks por aqui:)
Misfits me surpreendeu, não é A série, mas gostei mto.
adorei Misfits uma das melhores series que estreou em 2009.
simplesmente espetacular pois nao se leva so para os efeitos especiais, mas o que me surpreendeu foi a maneira como fazem comedia utilizando a linguagem dos jovens com temas como o sexo drogas e por ai adiante. aconselho toda a gente a ver.
Ah, meu Deus, como esperar por uma nova temporada de “THE CLOSER”????? Não vai ser fácil, nem um pouquinho; o jeito é ficar revendo tudo, desde o começo. Foi uma temporada exemplar, mais que perfeita, redonda, redondinha. Concordo com tudo o que o Lucas escreveu, acima. Sem falar que a temporada ofereceu um bônus especial: a participação da filha da Kyra Sedgwick (com o Kevin Bacon), fazendo o papel de sua sobrinha. Momentos inesquecíveis, ternos e eternos…
Mica, eu estava contando os dias para End of the Times, mas, por um monte de imprevistos, acabei não vendo ainda. Vou assistir hoje – agora! – aconteça o que acontecer.
Então a Donna reaparece?! E com a memória recuperada?! Que legal. Minha companion preferida é a Rose, mas a Donna também deixou saudade.
(Vou assistir sozinha, porque, mesmo que não tenha nadinha triste, vou chorar como uma tonta. Ah, como me é difícil dizer adeus ao décimo Doctor…)
Então, boas férias!
Sendo bem, mas bem, beeem sincera, esse episódio de Doctor Who deixou a desejar. Quero dizer, eu adorei a coisa toda, teve momentos fantásticos, mas eu tenho a sensação de que o Russell T. Davies pirou.
Tudo o que eu peço no momento é que ele encerre a participação do David Tennant (e de todos os acompanhantes e personagens secundários que ele introduziu desde 2005) com qualidade. Tenho grandes esperanças para o The End of Time Part II.
E @Bianca, Donna reaparece sim. E ela está mais Donna que nunca, hehehe.
Eu sou fã nº1 da Rose, mas confesso que adorei a Donna desde o primeiro momento, apesar de toda insanidade dela XD.
Achei Doctor Who fraco. Muita enrolação, infelizmente. Espero que a segunda parte seja melhor.
Eu preciso urgente começar a assistir Dr Who. Acho q devo ser o único q não assisti.
Assisti Misfits numa tacada só. O que posso dizer é que foi surpreendente, divertida e não vejo a hora de ver a segunda temporada.
E o rapaz que faz o Nathan é um show a parte na série.
Misfits é o que Heroes gostaria muito de ser.
Henry começa mesmo vc não vai se arrepender…
Adoreiiiiii a Donna estar de volta, ela é a minha acompanhante favorita. A Rose também é ótima, mas a Marta nunca gostei…rs
Sobre o episódio, o John Simm arrasou ein? Que ator fantástico!!!
Buá, ninguém comenta minhas reviews de Men of a Certain Age, buá.
Paulão… relaa.. vou tentar assistir MCA assim que possível. Daí venho comentar mu amigo.
Spooks-agradeço por mais essa temporada de reviews e se a renovação acontecer, espero que a série volte mais inspirada.
Men of a certain age: anotado! Vou começar a ver.
Pois eh Paulo, eu to querendo ver Men of a certain age, mas sem legenda não dá.
Paulo eu não conheço esta série, vou conferir….
Mica e pessoal que já assistiu ao The end of the times (Doctor Who):
Noooosa! O Russell estava bem pirado mesmo, quando escreveu a história! O Metre (humm, ficou bem gato de cabelo loiro e despenteado, e com a barba por fazer!)está superlativamente maligno e insano. Gente, ele acabou com a humanidade! Entretanto, há uma outra história por cima dessa história, ainda mais aterradora, que é o fim do tempo. O fim do universo?
Adorei ter aparecido aquela assembleia de Time Lords: eu sempre quis saber mais coisas sobre eles, sobre seu modo de vida, seu planeta…
Enfim, a meu ver foi uma ótima primeira parte, estou superansiosa para ver a continuação desta que parece ser a pior situação que o Doctor já enfrentou. Sem contar que tem outra sub-história: a morte iminente do Doctor…
Mica, passado um pouco o impacto, consegui entender uma coisa: não é que o nosso bom Russell tenha pirado, é que ele tinha umas idéias de roteiro guardadas, para fazer ao longo do tempo. Então ele resolveu se demitir, mas quis usar as ideias – todas de uma vez -, para não as deixar inacabadas…
Sobre Misfits: o ciclista misterioso não é o carinha morto no primeiro epi não, acesse o site dele no facebook q tem fotos com um certo destaque para seus olhos. Não deixem de ir na página do Simon no youtube, tm videos bm legais.