Lá Fora: a finale de Breaking Bad e outras 6 séries


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Breaking Bad - Full Measure

A coluna Lá Fora atrasou, mas chega nesta quarta-feira trazendo resenhas de sete séries que estão arrancando aplausos e críticas na meia estação.

Abrimos com o elogiado season finale de Breaking Bad, passamos pelos penúltimos episódios emocionantes de Treme e Doctor Who e pela sempre estável Burn Notice. E das séries que dividem opiniões, trazemos críticas de Pretty Little Liars, Happy Town e 100 Questions.

Breaking Bad: Full Measure (3×13)
Data de Exibição: 13/6/2010
MVP: Bryan Cranston e Aaron Paul

Uau. Uau e uau. Foram os cinquenta minutos mais bem gastos na TV esse ano. Nada do que foi mostrado se mostrou inútil, desde o flashback do começo, com Walter e Skyler comprando o carro, e o desejo de um terceiro filho, até a intensa sequência final.

Não foi necessário um mistério que durasse a temporada inteira, para tornar essa tão boa, ou até melhor que a segunda. Tudo foi desenvolvido de maneira precisa, desde a entrada dos “primos”, até a volta de Walt e Jesse como uma dupla, e percebendo que os dois só funcionam.

Em episódios passados, Walter disse que eles não eram assassinos, mas como foi visto no penúltimo episódio da temporada, isso não é muito verdade, e com esse final, podemos ver que os dois já aceitaram esse rótulo. São assassinos, e ao que tudo indica, continuarão a agir como tal. Ainda mais se precisarem eliminar Gus na próxima temporada. (Lucas Bonini)

Treme: Wish Someone Would Care (1×09)
Data de Exibição: 13/6/2010
MVP: John Goodman

Davis:

Existem muitos momentos bonitos aqui.

Janette:

Eles são só momentos. Eles não são ‘uma vida’.

Esse penúltimo episódio da temporada foi um soco no estômago. Começou leve e foi ficando denso a cada história, a cada atuação e encerrou de uma maneira nada esperada e ao mesmo tempo muito bem ‘desenhada’ pelo roteiro.

A maior parte do episódio toda minha compaixão foi para Janette. Nada parece dar certo para a personagem. E mesmo assim apenas nos segundos finais ela resolveu – ao que parece – se dar por vencida e resolve que irá tentar uma nova oportunidade longe do lugar que ela ama.

David é um personagem que de início não me agradou mas a cada episódio – mesmo quando é ‘mala’ – mostra a sua importância. Ao lado de Albert Lambreaux, são através dos olhos dele que somos apresentados a importância da música na vida dos cidadãos de Nova Orleans.

No entanto o grande momento do episódio foi a despedida de Creighton Bernette. Quem acompanhou um pouco sobre as notícias pós-Katrina sabe que alguns de seus sobreviventes sofreram de depressão. E eu já tinha percebido que o personagem de John Goodman estava apresentando tal sintoma. Só não esperava o desfecho trágico.

Quando ele se despede da mulher e faz questão de dizer a filha o quanto ela é bonita eu respirei fundo e falei: ah, não. Eles não farão isso. Não com ele. Lendo sites gringos após o episódio descobri que os fãs de The Wire já esperavam por uma morte pela escolha do roteirista mas como – infelizmente – ainda não assisti a série, fui pega totalmente de surpresa e esperei que no último minuto que estivesse errada. E agora estou aqui, ansiosa pelo final dessa maravilhosa temporada. (Tati Leite)

Pretty Little Liars - The Jenna Thing

Pretty Little Liars: The Jenna Thing (1×02)
Data de Exibição: 14/6/2010
MVP: n/a

Eu não sei dizer porque ainda não larguei Pretty Little Liars. Eu tenho mesmo uma certa tendência a me apegar a séries ruins, mas a nova aposta teen da ABC Family me causa tanta vergonha alheia, que consegue ser pior que as séries da CW. Eu resolvi dar uma segunda chance mesmo depois de considerar o piloto ruim, mas acho que esse segundo episódio foi ainda pior.

Os segredos das protagonistas, quando não de fato bobos, são retratados de maneira tão artificial que tornam as tramas insuportáveis. O pouco de romance que já surgiu tem sido tratado de maneira bem cafona. E as protagonistas são totalmente inexpressivas, o que para mim é culpa da série. Pelo menos a Lucy Hale e a Ashley Benson eu já conhecia de trabalhos anteriores, e elas não se mostraram tão ruins quanto aqui.

Geralmente, meu maior apego com séries ruins se dá por causa de um ator ou atriz, e em Pretty Little Liars ainda está faltando isso. Aquela presença que me prenda mesmo quando tudo mais é um desastre. Eu gosto da Troian Avery Bellisario e storyline de Spencer por enquanto é a menos pior, mas falta carisma. Se a série vai durar na minha lista vai depender de muitas coisas, mas se continuar com essa qualidade, eu duvido muito que tenha dó em cortá-la. (Thais Afonso)

Happy Town: Questions and Antlers (1×06)
Data de exibição: 16/6/2010
MVP: Sam Neill e Frances Conroy

Happy Town não agradou muita gente, eu sei. Na verdade, não agradou quase ninguém, tanto que a ABC resolveu dar um tiro de misericórdia no seriado, suspendeu a exibição desta semana, despachando os dois últimos episódios produzidos para os domingos.

Eu gostei do seriado, posso ter reclamado um pouco dos dois últimos episódios exibidos e de alguns exageros nos anteriores, mas Questions and Antlers é delicioso. E os motivos atendem pelos nomes de Sam Neill e Frances Conroy.

Se os dois já estavam muito bem em suas pequenas aparições, quando aparecem quase que o episódio todo e juntos, bem, ajustes não se fazem necessários.
Engraçado é que, os dois são tão carregados de ironia e cinismo que eu realmente não consigo adivinhar quem está enganando quem, apesar de confessar minha torcida pelo Sr. Grieves de Neill.

Outro que teve bem mais tempo na tela foi o estranho e exagerado Dan Farmer, cuja atuação sempre atravessa a linha do ridículo, sorte dele é que o retorno é rápido.

Também tivemos a morte de Big Dave – Benrubi surpreendeu no papel – pelas mãos de Conroy, deixando a dúvida no ar se aquelas jaulas estavam ou não no meio da floresta, se o Mágico mudou ou não suas vítimas de lugar.

Que Nossa Senhora dos Seriados nos proteja de um final sem respostas. (Simone Miletic)

Doctor Who - The Pandorica Opens

Doctor Who: The Pandorica Opens (5×12)
Data de Exibição: 19/6/2010
MVP: Matt Smith, Arthur Darvill, Alex Kingston

The Pandorica Opens finalmente nos leva para o clímax desta história que se iniciou lá no primeiro episódio, com a pequena Amilia Pond. E aconteceu tanta coisa, mas tanta coisa que não sei nem por onde começar.

Quem diria que a tão falada Pandorica era na verdade uma prisão para o Doutor? E que todos os seus inimigos se uniram em uma aliança contra o destruidor do universo? Sim, porque as fendas são resultado da explosão da TARDIS e, como o único que pode pilotá-la é o Doutor (ou assim eles acreditam), prendendo-o estariam salvando os universos e as realidades. O que eles não esperavam é que alguém estivesse controlando a TARDIS (quem!??) e que é esse alguém que a explode (com River Song dentro, diga-se de passagem).

O que eu mais gostei em Pandorica foi rever Rory. Se tem um personagem nesta temporada que eu aprendi a amar foi o noivo de Amy e revê-lo me deixou imensamente feliz. Quando descobri que ele era um autômato meu coração se partiu. Mas vê-lo tentando com todas as suas forças lutar contra a sua natureza artificial para salvá-la foi uma das coisas mais bonitas da série. Eu sinceramente espero que as coisas se ajeitem. E muita coisa precisa se ajeitar. O Doutor está preso, River dentro da TARDIS explodindo (e com elas todo o universo), Amy morta e Rory desesperado por ter matado a mulher que ama. Mas o pior mesmo, é que não teve preview do último episódio. A curiosidade ainda me matará, pois não sei se agüento até o próximo sábado. (Mica)

Burn Notice: Made Man (4×03)
Data de exibição: 17/6/2010
MVP: Bruce Campbell e Sharon Gless

Eu ainda não consegui definir exatamente o que penso desse episódio. A história não foi das melhores, porém as atuações foram boas como sempre. A ação dessa vez mais centrada no Sam, o que foi ótimo, só que com uma história um tanto fraca. Ele merecia mais.

Desconfio que a entrada de Jesse para o grupo ainda me cause certo estranhamento. Sam, Fiona e Michael tem um entrosamento tão perfeito que a entrada de uma quarta pessoa não pareceu algo muito bom.

Outra coisa que desconfio é que mais para frente será criado um triângulo amoroso e isso pode ser péssimo para o andamento da série que sempre tratou os relacionamentos em segundo plano o que vem funcionando até aqui.

Madeline Westen rodou, rodou e descobriu o que o filho não contou. As cenas entre Donovan e Gless são sempre muito boas. E cada vez mais fico curiosa para saber sobre novas informações sobre o pai do Michael. Sobre ele estar mentindo para Jesse, analisando friamente eu concordo com o ponto de vista de Madeline mas como o novo personagem (ainda) não ganhou minha simpatia eu honestamente não me incomodo.

O grande barato de Burn Notice contudo é a facilidade com que eles mudam o rumo da história quando menos esperamos e de maneira surpreendente. Por isso tenho confiança que no final das contas a entrada de Jesse terá sido um bom trunfo para a série. (Tati Leite)

100 Questions - Have You Ever Dated a Bad Boy?

100 Questions: Have You Ever Dated a Bad Boy? (1×04)
Data de exibição: 17/6/2010
MVP: Sophie Winkleman

Eu definitivamente não entendo o quanto as pessoas reclamam de 100 Questions. Sim, o seriado é baseado em velhas fórmulas, a questão é que você ainda se diverte com elas – a despeito das malditas claques.

Dessa vez Charlotte conta sua história de amor com um bad boy, mas o destaque acaba ficando com Mike e Wayne: o primeiro se sente desprezado pelo grande amigo e acaba resolvendo preencher sua vida com o grupo de motoqueiros.

Como histórias de amizade quase nunca deixam de serem tão dramáticas quanto grandes histórias de amor, Mike arranca risadas ao comprar um Vespa para exercitar seu lado selvagem e depois quando chora ao ouvir o discurso de Wayne no memorial por sua morte – ideia da ótima Jill.

A melhor cena da noite fica por conta do grupo de motoqueiros mostrando suas românticas tatuagens do Little Mike em seus braços e falando da viagem a São Francisco para homenagear um amigo gay morto. (Simone Miletic)

Legenda:
MVP é a sigla Most Valuable Player, termo usado pela imprensa americana para indicar o melhor atleta em um evento esportivo. Foi adotada pelos fãs de seriados para indicar os atores que tiveram a melhor performance em um determinado episódio.

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  1. Maria Regina - 23/06/2010

    Eu estou gostando muito de 100 questions.
    A historia pode nao ser la muito original mas e muito divertida e capaz de arrancar algumas boas risadas.
    A cena da “morte” do Mike e a reacao dos motoqueiros, nesse episodio, foi hilaria.

  2. anderson - 23/06/2010

    Estou na primeira temporada de Breaking bad, não sei como deixei passar essa série incrível sem acompanha-la.

  3. Mica - 23/06/2010

    Pois é, eu estou aqui na maior curiosidade tentando saber se Breaking Bad é realmente boa ou não. De repente me deu uma curiosidade. Do que se trata, alguém pode me explicar? (não li o texto pq…bem,se eu for assistir,serão spoilers, então..)

  4. Bruno Costa - 23/06/2010

    Breaking Bad: nossa eu to acompanhando a primeira temporada pelo AXN e ja comecei a baixar a mesma junto com a segunda temporada pq a serie eh simplesmente espetacular!!

  5. CAZ - 24/06/2010

    Realmente, “BREAKING BAD” é A SÉRIE. Não há adjetivos a não ser: perfeita, PERFEITA, perfeita, PERFEITA. Meu Deus, que final!!! iNSUPERÁVEL. A temporada toda esteve acima de qualquer imperfeição, em tudo que se possa imaginar. Ah, e “100 QUESTIONS” é, sim, um grande barato: engraçada e apaixonante; espero que faça sucesso (apesar do povo americano ser tão…).

  6. anderson - 24/06/2010

    Bruno, também ja comecei a baixar a segunda e terceira temporada. Breaking Bad rules!

  7. Bruno Costa - 24/06/2010

    Opaaa! Parece que a terceira temporada eh a melhor da serie (pelos comentarios)… baixando… Breaking Bad… e downloads rules!!!

  8. Paullo kidmann - 24/06/2010

    Tipo eu gosto de PLL, gosto mesmo da séria, aquele clima de suspense a as chantagens…
    confesso q acho um segredo em particular meio bobo “The Jenna Thing”, e cafona p mim só o namoro da Aria com o professor tipo eles acabaram de se conheçer e ja estão nesse amor todo, é um pouco dificil de engolir, de resto discordo com a Review mais gosto eh gosto hehehe.
    ah a trama da Spencer realmete eh boa.
    xoxo

  9. Lara Lima - 24/06/2010

    A crítica de todo mundo é sobre Aria e Ezra já estarem apaixonados depois dos amassos no banheiro, mas como eu li o primeiro livro, não achei tão surreal assim, porque o que eles conversam no bar é um pouco mais do que foi na série. E como eu não vi nenhum deles fazendo juras de amor, não acho o romance tão cafona assim. Acho que rola muita química e os dois querem se conhecer mas por ele ser professor, não rola.
    Sobre o elenco, eu até comentei no Series Maniacos, pra mim que suportei por três anos Ed Westwick, Chace Crawford e Blake Lively (!!!!) – Pretty Litlles Liars é o céu!!

  10. Tina - 24/06/2010

    Eu nunca li nenhum das duas séries de livros, apenas vejo as séries da tv, e pode ser precipitado dizer isso, mas eu acho Pretty Little Liars melhor que Gossip Girl.

    Pretty Little Liars é o que Gossip Girl gostaria de ser. As duas tem histórias bobinhas, romances rápidos, atuações questionáveis e aquele sentimento de vergonha alheia, mas PLL se destaca por ser despretensiosa, divertida e até bate uma curiosidade pelos ‘mistérios” da série. Gossip Girl se leva muito a sério.

    Tirando a dolorosa The Secret Life, a ABC Family tem mais séries que vale a pena ver do que a CW.

  11. Reinaldo - 25/06/2010

    E os comentários sobre a série “Persons Unknown”, 2º e 3º episódios?

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