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Homeland – Uh… Oh… Ah…
12/10/2013, 13:20. Mayra Gonçalves
Reviews
Homeland
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Apenas em dois episódios, aparentemente a terceira temporada estará seguindo três caminhos principais. O primeiro é o da CIA, que agora é liderada pela testa franzida e relutância de Saul; o segundo é o das provações e tribulações de Carrie como o bode expiatório, se encaixando perfeitamente em tudo o que está acontecendo na CIA; e o último é o da família Brody. E quando eu digo família Brody, eu realmente quero dizer Dana.
Não tive qualquer problema com o atrito familiar de Dana e Jessica. Sinceramente, mães e filhas, especialmente quando estas atingem a adolescência, vão bater de frente. Além disso, o desejo obstinado de Dana de ser diferente da Momma Brody – a mulher que a criou sozinha, durante oito anos – lhe permitiu ser mais observadora e apegada a seu pai, criando alguns desenvolvimentos importantes e significativos em ambas as temporadas anteriores.
A família Brody é vítima dos atos de seu patriarca. Como Dana bem apontou, eles sempre estarão à sombra da infâmia de Brody. Infelizmente sua trama é bem limitada. E qualquer tentativa de atraí-los para a narrativa da CIA, e/ou dos terroristas, parecerá artificial e contorcida. Até que os escritores sejam capazes de misturar a trama dos Brody às outras – de preferência de maneira inteligente – somos obrigados a subsistir com um melodrama adolescente: Dana tentou se matar e está namorando um cara louco (e aprendiz de Dexter, impossível esperar qualquer coisa boa), e ela construiu toda a sua existência e felicidade em torno deste rapaz que acabou de conhecer. Alguém quer apostar que as fotos vazarão na Internet? Lembro-me bem (até porque ainda é recente) da capacidade de Homeland de permanecer imprevisível de Season Premiere a Season Finale. Se realmente for previsível a esse ponto, a subtrama de Homeland se mostra apenas como um peso morto para a série.
A parte da CIA, por sua vez, agradou. Saul encontrou sua nova analista e aprendiz, a jovem Fara Sherazi. É um tanto intrigante ver (historicamente falando) Saul, judeu, ser o primeiro a apontar o incômodo com hijab (lenço) que a novata usava. Claramente alegando ser um “insulto” à memória dos 200 colegas de trabalho que ela teria conhecido se eles não tivessem sido explodidos há dois meses. É surpreendentemente racista, mas de alguma forma realista, já que o mundo foi programado pelo medo quando as Torres Gêmeas caíram. Já usado em seriados como Castle e no terceiro filme do Homem de Ferro, talvez essa seja a maneira do seriado mostrar que enquanto se preocupa com o “inimigo óbvio”, a verdadeira ameaça pode ser compatriota.
Seja para eliminar um inimigo político ou desvendar plots terroristas, Peter Quinn é o primeiro nome vem à cabeça. Um personagem que teve origem duvidosa, mas a cada episódio mostra que realmente é alguém em quem se pode confiar. Essa semana o garoto de ouro da CIA teve papel fundamental ao questionar Saul e sua consciência sobre o que ele e a CIA estão fazendo para Carrie. E mesmo que Saul continue afirmando que tudo é para o bem de Carrie, nem Peter, nem os telespectadores, são capazes de acreditar nas palavras do novo chefe da CIA.
Falando em Carrie, ela cometeu alguns de seus erros esta semana, e está completamente fora de controle novamente. É perfeitamente compreensível que ela esteja abalada depois dos acontecimentos da temporada passada. E ainda mais após descobrir sua família está tomando o conselho de Saul sobre seus problemas, uma vez que ela não está tomando os remédios novamente. Essa sequência serviu como uma forma de mostrar quão frio e maquiavélico Saul pode ser. Não há nenhuma maneira de imaginar que ele não sabia que informar à família de Carrie sobre seus remédios causaria uma cena que proporcionou uma estadia mais longa.
Neste momento, o conflito central para terceira temporada reside em Carrie contra Saul. Isso nos leva à cena de Carrie e Saul na sala de TV, na qual Carrie reuniu cada grama de energia e consciência que lhe restava para soltar um “F*ck you, Saul”, dando ao episódio, em seus segundos finais, um novo ar. A mistura totalmente humana de raiva, traição e falta de esperança no rosto de Carrie torna muito mais doloroso de aceitar as razões de Saul para colocá-la no inferno que agora ela vivencia. Imaginar uma reconciliação é difícil.
É tempo também de jogar mais confetes em Claire Danes, que continua transmitindo perfeitamente as nuances de Carrie Mathison. Porém, se os produtores continuarem a apelar sempre a essa mesma artimanha, um dos grandes trunfos da série pode se tornar maçante.
Apesar de alguns pontos que podem propiciar uma boa trama para a temporada, esta ainda continua meio perdida. Ainda falta o fôlego das duas primeiras temporadas. E vale ressaltar que a trama é promissora, só resta esperar que Howard Gordon e Alex Gansa continuem dirigir a terceira temporada com a destreza de suas antecessoras.
P.S.: Onde está Brody?
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Essa imagem zerou a internet. Sem mais =P