Homeland – Good Night

Data/Hora 05/12/2013, 13:12. Autor
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Em uma das primeiras cenas do episódio Brody e os militares barbudos sentam em torno de uma fogueira apreciando a carne de uma cabra, enquanto discutem a melhor maneira de conduzir o animal ao abate. Um de seus camaradas lembra que é preciso deixar o animal relaxado antes de cortar sua garganta, caso contrário sua carne pode ficar ruim ou até perder sua utilidade. Essa cena pareceu um simbolismo, se de fato esses forem os episódios finais de Brody. E Good Night não foi uma caminhada tranquila até o carrasco. Ao contrário, o diretor Keith Gordon e os escritores Alexander Cary e Charlotte Stoudt resolveram enfiar a faca (de mesa) com um episódio tenso no melhor estilo de Zero Dark Thirty, mas também um ótimo episódio que, talvez, seja o melhor episódio de missão da série.

Acredito que esse episódio, bem como os últimos três ou quatro, foi bem sucedido porque teve foco. O começo da temporada provou que Homeland pode ter algum (muito) trabalho para manter mais de uma storyline correndo ao mesmo tempo. Quando um episódio se passa no meio do deserto e em alguns momentos na base da missão, ele se desenrola melhor que quando ele trata de agentes duplas, momentos de quase loucura, romances adolescentes, casamentos problemáticos… enfim, tudo ao mesmo tempo.

Pois bem, o episódio coloca em prática a fase 2 do plano de Saul, que deve ter recorrido até a cueca da sorte para tudo ocorrer conforme o planejado pelo o caminho do Iraque até a fronteira do Irã. Mas é claro que no momento que Saul começa a mastigar seu “chiclete da sorte” as coisas começam ir ladeira a baixo, e em velocidade máxima. A conexão com base cai, e enquanto aguarda novas instruções o time de Brody esbarra com um grupo de policiais iraquianos. Então seus companheiros são obrigados a dizer Good Night, numa ordem para matar os curdos e salvar Brody e, como consequência, a missão. Assim, o que era para ter sido a parte mais simples da missão se estragou, e Brody desmorona junto com ela, ao ver que ele foi responsável, mais uma vez, pela morte de mais pessoas inocentes.

Para dar continuidade à missão, Brody e o líder do grupo que faz sua escolta são obrigados a tomar uma rota alternativa. Isso até o momento em que o carro em que estavam é explodido por algo que provavelmente era uma mina terrestre. Depois de algum tempo de mistério, nos é revelado que ambos sobreviveram e Brody, menos ferido, toma as rédeas da situação em contraste do seu eu de poucos minutos atrás. E mesmo depois de ter tido ordem de abortar a missão ele decide tentar a sorte e correr até a fronteira do Irã, sem reforços e sem um “plano B”. Com a ilusão, talvez, que Carrie vai encontrar uma maneira de levar-lo pra casa – até mesmo ela acha surreal. Parece que o homem ressurgiu das cinzas depois dessa última bomba, com vontade e fé renovadas. O plano “funcionou” e Brody finalmente está sob a guarda de Javadi.

Homeland realmente me conquistou novamente nos episódios finais dessa temporada. Embora ela tenha tido uma falta de momentos de “grande risco”, icônicas no seriado, este foi sucedido nesse episódio ao criar perguntas complicadas sobre amor, patriotismo, enquanto entregava cenas extremamente tensas. Acredito que isso tenha sido porque finalmente há foco na história, e não quinhentas storylines (desnecessárias) ao mesmo tempo. Muito bem, Homeland, continue assim, que nós continuaremos ansiosos a cada semana por episódio novo.

– A cena com a silueta de Brody rezando foi muito bonita.

– Achei interessante a maneira em que “encaixaram” Fara na história novamente.

Homeland: fazendo você ter simpatia por um personagem e depois dando um tiro na cabeça dele.

– Alguém pode fazer uma compilação com todas as vezes que a Carrie fala f*ck?

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